A Secretaria de Educação, Cultura e Tecnologia (SMECT) de São Francisco de Itabapoana está promovendo, nesta segunda-feira (14), o 4° Encontro Pedagógico do Setor Multidisciplinar, uma formação continuada voltada aos professores mediadores e agentes de apoio à educação especial. O encontro tem como tema central “Autismo na Escola”, trazendo reflexões importantes sobre a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente escolar.
O principal objetivo da formação é ampliar o conhecimento dos profissionais da educação sobre as características do autismo, promovendo estratégias práticas e humanizadas para lidar com comportamentos desafiadores, bem como prevenir situações de crise no contexto escolar. A proposta também busca fortalecer o papel dos mediadores, agentes de apoio e demais educadores na construção de um ambiente escolar mais acolhedor, respeitoso e funcional para os estudantes com TEA.
O evento conta também com a participação ativa de diretores escolares, coordenadores pedagógicos, professores da Apae e da Associação Arco-Íris de Luz, fortalecendo ainda mais o compromisso coletivo da rede municipal com uma educação inclusiva e acolhedora.
Pedagoga e coordenadora de Formação Continuada do Setor Multidisciplinar, Gisele Fernandes Pereira explicou que a formadora convidada, a neuropsicopedagoga Cíntia Arêas, compartilhou conhecimentos valiosos sobre os principais traços do espectro autista, além de abordar os comportamentos desafiadores, crises sensoriais, estratégias de manejo e prevenção.
No turno da manhã, o encontro recebeu aproximadamente 115 participantes. Ainda estão previstas as participações dos profissionais dos turnos da tarde e da noite, totalizando cerca de 270 pessoas envolvidas ao longo do dia.
— Formações como essa são fundamentais para garantir que a escola seja, de fato, um espaço de inclusão e respeito à diversidade. Ao capacitar os profissionais que atuam diretamente com os estudantes com deficiência, o município investe em uma educação mais justa, empática e eficaz. A participação de diferentes segmentos da comunidade escolar, incluindo diretores, coordenadores e professores de instituições parceiras, demonstra que a inclusão é uma construção coletiva, que exige diálogo, conhecimento e comprometimento de todos os envolvidos — explicou Gisele.