O Supremo Tribunal Federal (STF), a AgĂȘncia Nacional de TelecomunicaçÔes (Anatel) e a PolĂcia Federal foram alvos de ataques de hackers nos Ășltimos dias.
No caso da PF, o ataque ocorreu nesta terça-feira (3).
“A PolĂcia Federal investiga ataque cibernĂ©tico que gerou instabilidade em serviços prestados pela instituição nesta terça-feira. O acesso aos serviços jĂĄ foi restabelecido e nĂŁo foi detectado comprometimento aos sistemas e acessos a dados da instituição”, afirmou a PF em nota.
O STF diz que o ataque foi na quinta-feira (29), pouco antes de o ministro Alexandre de Moraes ordenar que a rede social X designasse um representante no Brasil e pagasse as multas que deve Ă Justiça, sob pena de ser proibida no paĂs.
Moraes escreveu na decisão que o X tem desobedecido decisÔes judiciais e insiste em manter no ar perfis com ataques antidemocråticos. Como o X não cumpriu as ordens, Moraes tirou a rede do ar na sexta (30).
O STF informou que o ataque hacker nĂŁo causou prejuĂzos ao sistema do tribunal.
“No Ășltimo dia 29/08, sistemas do STF foram alvo de um DDoS (ataque de negação de serviço), ou seja, milhares de acessos simultĂąneos com o intuito de desequilibrar a rede e inviabilizar os serviços. Os sistemas ficaram inoperantes por menos de 10 minutos. A equipe tĂ©cnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e nĂŁo houve nenhum prejuĂzo operacional ao tribunal”, informou o STF.
A decisĂŁo de Moraes, de tirar o X do ar, foi operada pela Anatel. Desde entĂŁo, a agĂȘncia tambĂ©m sofreu ataques hackers.
“A Anatel esclarece que, como uma organização pĂșblica de grande relevĂąncia, Ă© alvo frequente de ataques cibernĂ©ticos, especialmente em circunstĂąncias que envolvem temas sensĂveis. ApĂłs a decisĂŁo do STF de bloquear o “X”, a AgĂȘncia observou um aumento esperado nesses ataques, o que ocasionou instabilidades momentĂąneas em seus sistemas e redes”, afirmou a agĂȘncia em nota.