O terceiro alvo da Operação Ulysses da Polícia Federal (PF), que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília no último dia 8, já é considerado foragido. Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, estava na capital federal na tarde dos ataques e chegou a postar uma foto no meio da multidão.
CVC é assessor parlamentar do deputado Filippe Poubel (PL-RJ) desde 8 de junho do ano passado e recebe o salário líquido de R$ 5.588,37. Ele passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e disse que se apresentaria na noite desta segunda-feira (16).
Em nota, o gabinete do deputado diz tomou conhecimento pela imprensa do caso e que “Poubel sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos”.
“Sendo assim, o gabinete do parlamentar vai buscar informações sobre os fatos veiculados na imprensa, para que não ocorram antecipadamente condenações sem o devido processo administrativo e legal”, diz o texto.
Veja abaixo outros alvos da operação no Rio de Janeiro
Além de CVC, os outros dois procurados da operação eram Elizângela Cunha Pimentel Bragae o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior. Os dois já estão presos.
Jorge Luiz Machado Garcia foi alvo de busca e apreensão e chamado a depor na delegacia. Ele não foi preso.
Segundo a investigação, ele disputa com CVC a liderança dos atos em Campos e é suspeito de participar do bloqueio das rodovias pós-eleição e de estar no acampamento em frente ao quartel do Exército na cidade do norte-fluminense.
Fonte: g1