Começa nesta quarta atualização de dados cadastrais dos servidores
PF prende homem condenado por estupro de vulnerável
Na manhã desta segunda-feira (20/1), a Polícia Federal prendeu um homem que estava foragido e condenado pela Justiça a mais de 20 anos por praticar o crime de estupro de vulnerável.
Após os procedimentos de praxe decorrentes da prisão, o indivíduo foi encaminhado ao presídio em Campos dos Goytacazes/RJ, em que permanecerá à disposição da Justiça.
Dupla é presa por roubo e receptação de celular no Centro de Campos
Dois homens foram presos nesta segunda-feira (20) na área central de Campos dos Goytacazes, pelos crimes de roubo e receptação. A ação foi realizada por Policiais Civis da 146ª Delegacia de Guarus após receberem informações sobre o roubo de um celular.
A vítima relatou que teve o aparelho roubado próximo ao antigo campo do Americano e estava rastreando o dispositivo. Com base nas informações, os agentes iniciaram diligências no Centro da cidade e localizaram o celular com um funcionário de uma banca de consertos de celulares no Mercado Municipal, antigo Camelódromo. Ele foi preso por receptação.
Em sequência, os policiais realizaram buscas para encontrar o autor do roubo, que foi localizado na casa da namorada, na Rua Lacerda Sobrinho. Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que trabalha como tatuador, já possui diversas passagens por furto.
Ambos os envolvidos foram encaminhados à delegacia de polícia, onde o caso foi registrado.
Encerramento da Festa de São Sebastião em Barra de Itabapoana exalta fé e tradição
Barra de Itabapoana celebrou um domingo completo com o encerramento da Festa de São Sebastião, uma das mais tradicionais da região. O evento, que homenageia o padroeiro da comunidade, reuniu moradores e visitantes em momentos de fé, união e alegria.
Os festejos contaram com missas, procissões, apresentações culturais e atividades que agradaram pessoas de todas as idades.
O ponto alto da noite foi o show católico da dupla Ramon e Rafael, que encantou o público com canções de louvor e mensagens de esperança. A apresentação fechou com chave de ouro os dias de celebração, deixando um sentimento de gratidão e renovação espiritual nos presentes.
galleryperso/galleryPara o morador Paulo Giovanni, a Festa de São Sebastião é mais do que um evento religioso, é um símbolo de pertencimento e tradição. “É muito emocionante participar, esta é uma celebração tradicional em nossa comunidade que reúne não só os católicos, mas também aqueles que têm fé e esperança – comentou.
Maria Cleide participou pela primeira vez, ficou encantada com a organização e a beleza do evento. -Fiquei impressionada com a quantidade de pessoas, a organização da prefeitura, ornamentação da igreja e a beleza das celebrações. Com certeza, se Deus e São Sebastião permitirem, estarei aqui nos próximos anos – enfatizou.
Além do aspecto religioso, a Festa de São Sebastião é também um momento de união para Barra de Itabapoana e reafirma seu papel como um marco na vida da comunidade, celebrando não apenas a fé, mas também a força de um povo que preserva suas tradições com orgulho.
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Tarcísio cumpriu 21% de promessas ao chegar a metade do mandato em SP, enquanto 15% estão paradas
(FOLHAPRESS) – Recém-completados dois anos de mandato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cumpriu 21% das 124 promessas feitas durante a campanha de 2022 ao Governo de São Paulo e catalogadas pela reportagem.
Além disso, de acordo com o levantamento feito pela reportagem, 44% dos compromissos estão em andamento; 19%, em ritmo lento, e 15%, parados.
Nessa cadência, o governador conseguiu cumprir uma promessa a cada 28 dias de mandato, ligeiramente mais rápido que em 2023, quando foram 30 dias para cada item. Para findar os compromissos dentro dos quatro anos de administração, a hipotética média ideal seria concluir um a cada 12 dias.
Os objetivos do chefe do Executivo estadual classificados pela reportagem foram estabelecidos durante a campanha eleitoral de 2022, no plano de governo e em falas públicas -durante entrevistas à imprensa, por exemplo- no pleito em que ele venceu Fernando Haddad (PT) e encerrou 28 anos de hegemonia do PSDB em terras paulistas.
No total, são 26 promessas concluídas na primeira metade do mandato; 55 em andamento; 24 em ritmo lento e 19 promessas paradas.
Em nota, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Comunicação, afirmou que a gestão alcançou resultados expressivos em todas as áreas de atuação e que teria concluído 40% de todos os compromissos de campanha, com outros 58% em andamento e 2% pendentes.
Ressaltou ainda políticas públicas como a modernização da máquina pública, a redução do número de estatais, a informatização de serviços para a população e o fortalecimento de agências reguladoras estaduais, além do andamento de obras como o trecho norte do Rodoanel e a Linha 17-ouro do metrô.
A reportagem considerou finalizadas as propostas que tiveram andamento e foram completamente implementadas, como no caso da inauguração de 30 novos Bom Prato -foram abertas 37 unidades no mandato de Tarcísio. Por outro lado, estão parados os compromissos em que não houve anúncio nem tomada de medidas, direta ou indiretamente.
Para uma proposta ser considerada em andamento, ela precisa ter sido anunciada e implementada, ou seja, o projeto ter saído do papel. Um dos casos é a ampliação da acessibilidade nas escolas: o governo injetou R$ 1,75 bilhão para as escolas investirem no tema, sendo um passo efetivo para a implementação da política pública.
Por fim, são classificados como lentos compromissos em que alguma política pública foi anunciada, mas não está em vias de implementação.
Um exemplo é a avaliação de servidores públicos por desempenho, que Tarcísio prometeu em seu plano de governo. O Palácio dos Bandeirantes tomou ações indiretas sobre o tema, modernizando os sistemas de gestão dos funcionários estaduais, mas não tomou atitudes práticas para avaliá-los de acordo com seus resultados.
O status atual das promessas foi obtido a partir de informações dos órgãos do próprio governo estadual. Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), o percentual é classificado como “razoável”, já que os números de promessas cumpridas e em andamento somam mais de 60%.
“Raramente o prefeito, por exemplo, consegue entregar mais de 30% do que ele prometeu no começo do governo. Então, esse balanço é bastante favorável, considerando que tem mais dois anos e também que governadores e prefeitos que buscam a reeleição fazem muitas entregas nos dois últimos anos de governo”, afirma.
As áreas de economia (6) e governo digital (5) são as que mais tiveram promessas concluídas até o momento. Não foram finalizados nenhum dos objetivos das pastas de Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Transporte e ações relativas ao centro da cidade de São Paulo.
Apesar disso, grandes bandeiras do governador, como a privatização da Sabesp (empresa de saneamento básico) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) foram concluídas no ano passado.
O compromisso sobre a revisão da política de câmeras corporais usadas por policiais militares passou por reviravoltas e foi do status de em andamento em 2023 para parado em 2024.
Enquanto ainda era candidato, em aceno a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrariando especialistas em segurança pública, Tarcísio afirmou que retiraria as câmeras instaladas nos uniformes dos PMs caso fosse eleito. No ano passado, depois de circularem imagens de um agente jogando um homem de uma ponte durante abordagem, o governador voltou atrás.
“Eu admito, estava errado. Eu me enganei, e não tem nenhum problema eu chegar aqui e dizer para vocês que eu me enganei, que eu estava errado, que tinha uma visão equivocada sobre a importância das câmeras [corporais]”, disse o governador em dezembro.
Na mesma ocasião, o mandatário afirmou que as câmeras são importantes para proteger os policiais. “O discurso de segurança jurídica que a gente precisa dar para os profissionais de segurança pública para combater, de forma firme, o crime não pode ser confundido com salvo-conduto para fazer qualquer coisa, para descumprir regra.”
Em março de 2024, Tarcísio havia dito que não estava “nem aí” para as denúncias de abusos cometidos durante a Operação Verão da Polícia Militar, no litoral de São Paulo.
“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse o governador na época.
A analista política e pesquisadora Júlia Almeida avalia que é importante medir as promessas para além dos números absolutos, refletindo sobre dois pontos principais: o grau da dificuldade de implementação das propostas cumpridas e ainda a natureza das propostas com o impacto da sua gestão.
Para ela, é possível avaliar que a execução das propostas de segurança pública pode ser considerada eficiente do ponto de vista de aplicação da agenda de uma polícia “mais violenta”, em sintonia com a defesa de aliados do governador, mas não do ponto de vista de aumento da segurança pública da população.
“O cumprimento das propostas de campanha precisa levar em conta essas problematizáveis. Ele pode vir a cumprir a totalidade, na tentativa de fortalecer a construção da sua imagem de gestão eficiente. O objetivo é se tornar palatável para 2026. Os custos, como vimos, são altos para a população”, afirma a pesquisadora.
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Trump pressiona Putin a negociar acordo de paz com a Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recém-empossado como o 47º líder do país, fez sua primeira convocação oficial ao presidente russo, Vladimir Putin, pedindo um acordo de paz com a Ucrânia. Trump alertou que, sem negociações, a Rússia corre o risco de enfrentar uma crise ainda mais profunda.
Em seu discurso na Sala Oval, Trump reafirmou que está empenhado em organizar uma cúpula com Putin para encerrar o conflito que teve início com a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022. O presidente norte-americano declarou: “Zelensky quer um acordo. Não sei se Putin quer, mas ele deveria. Está destruindo a Rússia ao não buscar a paz”.
Durante sua campanha presidencial, Trump frequentemente criticou os gastos de sua antecessora, a administração Biden, que destinou bilhões de dólares em ajuda militar e econômica à Ucrânia. Agora, como presidente, Trump ressaltou que Moscou enfrenta sérios problemas econômicos e afirmou que a guerra “que deveria durar uma semana, já se arrasta por três anos”.
Por outro lado, Putin respondeu às declarações de Trump afirmando que está “aberto ao diálogo com a nova administração norte-americana” e que busca uma “paz duradoura” com Kiev, em oposição a meras tréguas temporárias.
Desde o início da invasão russa, o Kremlin tem mantido exigências rígidas, incluindo que a Ucrânia renuncie à adesão à OTAN e reconheça as anexações de territórios realizadas pela Rússia no leste ucraniano. Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reforçou seu compromisso com um acordo justo, ao felicitar Trump e sua “política de paz pela força”.
Um compromisso de campanha
Trump reiterou uma de suas principais promessas de campanha: acabar com o conflito em um curto período. Durante a corrida presidencial, o republicano afirmou que poderia encerrar a guerra “em 24 horas” e defendeu negociações imediatas. No entanto, em declarações mais recentes, reconheceu que o processo pode levar meses.
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Donald Trump assina ordem executiva para retirar Estados Unidos da OMS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta segunda-feira, poucas horas após sua posse, formalizando a saída do país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida ocorre após reiteradas críticas de Trump à entidade, que ele acusou de má gestão da pandemia e de ser excessivamente influenciada pela China.
“A OMS nos defraudou”, declarou o presidente ao assinar o decreto, justificando a decisão pela diferença nas contribuições financeiras entre os EUA e a China. No texto, Trump determinou que as agências federais “suspendam a futura transferência de quaisquer fundos, apoios ou recursos do governo dos EUA para a OMS” e procurem “parceiros norte-americanos e internacionais de confiança” para assumir as atividades anteriormente realizadas pela organização.
Os Estados Unidos são o maior contribuinte da OMS, financiando a organização com base no Produto Interno Bruto, além de contribuições voluntárias. A saída do país pode gerar uma reestruturação significativa na entidade e impactar negativamente os esforços globais de saúde pública, incluindo a vigilância e a resposta a surtos de doenças.
“A decisão enfraquece a influência dos Estados Unidos, aumenta o risco de pandemias mortais e nos torna mais vulneráveis”, afirmou Tom Frieden, ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) durante a administração Obama.
Especialistas também alertam que, sem acesso privilegiado aos dados da OMS, os EUA podem perder informações cruciais para a vigilância epidêmica global. Isso poderia prejudicar a capacidade do país de prevenir ameaças de saúde pública vindas do exterior.
“Agências de saúde e empresas farmacêuticas norte-americanas dependem da OMS para obter dados necessários ao desenvolvimento de vacinas e terapias”, explicou Lawrence Gostin, professor de Direito da Saúde Pública na Universidade de Georgetown. Gostin ainda enfatizou: “Essa decisão nos coloca no final da fila no acesso a vacinas e representa uma ameaça à segurança e inovação dos EUA.”
A retirada marca a segunda tentativa de Trump de abandonar a organização. Durante seu primeiro mandato, ele já havia anunciado a decisão, mas o processo foi revertido pelo então presidente Joe Biden antes de se tornar efetivo, devido à exigência de um período de um ano entre o anúncio e a saída formal.
Além disso, a medida ocorre em um momento crítico: os EUA enfrentam preocupações com a alta circulação do vírus da gripe aviária, que recentemente causou a primeira morte humana no país relacionada ao vírus H5N1. A saída da OMS pode prejudicar a capacidade de resposta dos Estados Unidos a surtos globais de doenças.
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Morre John Sykes, guitarrista do Whitesnake e Thin Lizzy, aos 65 anos
John Sykes, renomado guitarrista que marcou sua carreira nas bandas Whitesnake e Thin Lizzy, faleceu aos 65 anos após uma longa batalha contra o câncer. A notícia foi confirmada em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 20 de janeiro, na página oficial do artista.
“Com grande pesar, compartilhamos que John Sykes faleceu após enfrentar corajosamente o câncer. Ele será lembrado por muitos como um músico de talento excepcional, mas para aqueles que o conheceram de perto, era um homem atencioso, bondoso e carismático, cuja presença iluminava qualquer ambiente em que estivesse”, diz o comunicado.
O texto também destacou a gratidão de Sykes por seus fãs: “Nos seus últimos dias, John falou sobre o amor e a gratidão sinceros que sentia pelos fãs que o apoiaram ao longo de todos esses anos. Embora sua perda seja profundamente sentida, esperamos que a luz de sua memória brilhe mais forte do que a sombra de sua ausência.”
De acordo com a Forbes, John Sykes foi coautor de quase todas as músicas do icônico álbum homônimo do Whitesnake, lançado em 1987, que inclui sucessos como “Still of the Night” e “Is This Love”. Apesar do sucesso do disco, ele foi dispensado da banda logo após o lançamento.
Após deixar o Whitesnake, Sykes fundou a banda Blue Murder, onde permaneceu até a dissolução do grupo em 1994. Dois anos depois, ingressou nos Thin Lizzy, onde assumiu os vocais e a guitarra até 2009.
De Melania a Hillary; os looks que chamaram atenção na posse de Trump
Donald Trump assumiu oficialmente a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez nesta segunda-feira, 20 de janeiro, em uma cerimônia pública no Capitólio, em Washington. Trump sucede a Joe Biden, marcando seu retorno à Casa Branca após um primeiro mandato entre 2017 e 2021.
A posse também trouxe Melania Trump de volta ao papel de primeira-dama, com seu visual atraindo grande atenção. A ex-modelo usou um vestido-casaco azul escuro assinado por Adam Lippes, combinado com um chapéu de Eric Javits. O momento mais comentado foi a tentativa de beijo entre o casal, que rapidamente viralizou nas redes sociais
Entre os convidados ilustres, Ivanka Trump, filha do presidente, optou por um conjunto verde-esmeralda da Dior, composto por saia e casaco com assimetria. Já a ex-primeira-dama Jill Biden apostou em um look azul elétrico da Ralph Lauren, que incluía sobretudo, luvas e sapatos combinando.
Hillary Clinton, presente no evento, escolheu um traje azul-marinho desenhado pela estilista Stella McCartney.
A cerimônia reuniu líderes políticos, empresários e personalidades internacionais, sendo marcada também pelos estilos escolhidos pelos participantes.
Confira os visuais das personalidades presentes na galeria.
Lewis Hamilton visita a sede da Ferrari e realiza sonho de infância; veja
O piloto britânico Lewis Hamilton, que recentemente completou 40 anos e assinou contrato com a Ferrari, esteve nesta segunda-feira (21) em Maranello, sede da lendária equipe italiana de Fórmula 1. Foi a primeira visita de Hamilton à sua nova casa, onde ele conheceu as instalações e os profissionais que farão parte de sua equipe.
A Ferrari compartilhou imagens do piloto durante o dia, destacando o clima descontraído e a alegria de Hamilton. Sempre sorridente, ele não escondeu a emoção de realizar um sonho de infância. “Estar aqui é a realização de algo que sempre desejei. Um verdadeiro privilégio”, declarou o heptacampeão mundial em entrevista à equipe de comunicação da Ferrari.
O britânico, que passou a maior parte de sua carreira na Mercedes, inicia uma nova etapa ao vestir as cores da icônica equipe italiana, conhecida por sua tradição e prestígio no automobilismo.
Confira as imagens do dia especial de Hamilton no vídeo acima.
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Incêndio em resort de esqui na Turquia deixa pelo menos 10 mortos
Pelo menos dez pessoas morreram e 32 ficaram feridas após um incêndio atingir um resort de esqui em Kartalkaya, na província de Bolu, Turquia, durante a madrugada desta terça-feira (21). As informações foram divulgadas pela agência de notícias Associated Press (AP), com base em declarações das autoridades locais.
Segundo o ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya, o incêndio ocorreu no resort Kartalkaya, um destino turístico muito frequentado nas montanhas de Koroglu, localizado a cerca de 300 quilômetros de Istambul.
Entre as vítimas, duas pessoas morreram após pularem de uma janela em uma tentativa desesperada de escapar das chamas. Outras usaram lençóis para tentar sair dos quartos.
No momento do incidente, havia 234 hóspedes no hotel, informou Abdulaziz Aydin, governador da província. A operação de resgate envolveu 30 veículos dos bombeiros e 28 ambulâncias.
Embora a causa do incêndio ainda não tenha sido confirmada, as autoridades suspeitam que o revestimento de madeira no exterior do hotel tenha contribuído para a rápida propagação das chamas.
Kartalkaya é uma popular estação de esqui que atrai turistas especialmente durante as férias escolares, período em que os hotéis da região costumam operar com capacidade máxima.
As investigações sobre o incidente continuam, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer os fatores que levaram à tragédia.
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Trump concede perdão para 1.500 acusados por ataque ao Capitólio
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu sua promessa e emitiu nesta segunda-feira (20) um decreto presidencial em que perdoa uma série de pessoas acusadas de crimes relacionados à invasão do Capitólio. No total, cerca de 1.500 réus foram contemplados, segundo o jornal The New York Times.
Trump repetiu ao longo de toda a sua campanha presidencial que perdoaria os insurgentes, que em 6 de janeiro de 2021 irromperam na sede do poder americano para impedir a certificação da vitória de Joe Biden depois de o republicano acusar, sem evidências, as eleições presidenciais nas quais foi derrotado de terem sido fraudadas.
A última vez em que Trump tinha feito uma declaração nesse sentido foi na véspera da posse, em um comício na One Capital Arena -mesmo local de onde milhares de pessoas acompanharam a transmissão de seu juramento depois que a cerimônia de investidura, prevista para acontecer ao ar livre, foi transferida para o interior do Capitólio devido ao frio intenso.
“Vocês vão ficar muito felizes com a minha decisão sobre os reféns [como ele se refere aos invasores] do J6 [sigla para o 6 de janeiro]”, disse o republicano no evento no domingo (19).
Cerca de 1.500 pessoas foram acusadas de cometer crimes durante a invasão do Capitólio, incluindo invasão de propriedade, agressão a policiais e conspiração sediciosa. Ao menos 600 delas foram condenadas.
O decreto desta segunda corrobora o que pessoas com conhecimento sobre o tema tinham afirmado à ABC News mais cedo. Segundo elas, Trump planejava anular as condenações dos que não tinham cometido violência durante a invasão e atenuar as sentenças dos que foram julgados culpados por agredir policiais. A última medida, especificamente, poderia fazer com que alguns dos invasores atualmente presos fossem libertados.
Além do perdão, Trump ainda pretendia assinar uma série de ordens executivas assim que assumisse. Algumas delas foram citadas em seu discurso de posse.
Ele afirmou por exemplo, que declararia emergência nacional na fronteira com o México para combater a imigração ilegal; classificaria os cartéis de drogas do país vizinho de organizações terroristas internacionais; revogaria as medidas relacionadas ao estímulo à energia limpa implementadas por Biden; imporia tarifas a importações; restauraria o que chamou de eficácia governamental; e acabaria com a censura, referindo-se à desregulação das big techs.
Por fim, em um avanço contra a parte da esquerda que defende políticas identitárias, disse que só reconheceria só duas categorias de gênero, masculino e feminino.
Trump não foi o único a emitir indultos nesta segunda. Faltando menos de 20 minutos para o fim de seu mandato, o agora ex-presidente Joe Biden concedeu indultos para uma série de pessoas, incluindo funcionários públicos e familiares seus, que segundo ele poderiam ser alvo de retaliação de seu sucessor.
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Medicamento para distrofia de Duchene chega ao Brasil e pode custar até R$ 20 mi
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Medicamento disponível para tratamento da DMD (distrofia muscular de Duchenne), o Elevidys (delandistrogeno moxeparvoveque) chegou ao Brasil e poderá custar, a preço de fábrica, até R$ 20 milhões.
O valor do medicamento é variável e depende do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) de cada estado brasileiro. O Maranhão é o estado com o imposto mais alto, onde o produto poderia atingir os R$ 20 milhões. Em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o fármaco poderá custar, entre R$ 18 e R$ 19 milhões.
Para estados com alíquota em 17% do ICMS, como é o caso de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, o medicamento custa a partir de R$ 18 milhões.
O preço de fábrica, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é o valor máximo de venda que deve ser praticado por empresas produtoras, importadoras ou distribuidoras de medicamentos para farmácias, drogarias, hospitais, clínicas e para os governos.
O preço máximo ao consumidor ainda não foi definido pela agência.
A Anvisa concedeu o registro do Elevidys no Brasil no início de dezembro para a farmacêutica Roche.
O Elevidys é o primeiro medicamento de terapia gênica aprovado no Brasil para tratar crianças de 4 a 7 anos com DMD. Até então, o uso de alguns corticoides para retardar a progressão da fraqueza muscular era o único tratamento disponível no país.
Segundo a publicação no Diário Oficial da União, a concessão é em caráter excepcional e está sob condições de monitoramento a longo prazo dos pacientes tratados com o fármaco.
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Shakira é acusada de plágio por compositores brasileiros da música ‘Tu Tu Tu’
DAVI GALANTIER KRASILCHIK
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os compositores brasileiros Ruan Prado, Luana Matos, e Calixto Afiune acusaram a cantora Shakira e o DJ Bizarrap por plágio na canção “Bzrp Music Sessions vol. 53”, lançada pela colombiana e o argentino em 2023. Os dois teriam plagiado a música “Tu Tu Tu”, canção lançada em 2020 por Mariana Fagundes e Léo Santana e regravada pela dupla May e Karen.
Segundo documentos enviados por Fredímio Biasotto Trotta, advogado dos quatro compositores, Shakira, Bizarrap, a Sony Music Group, a Sony Music Brasil, a Dale Play Records e outros artistas envolvidos na criação de “Bzrp Music Sessions vol. 53” foram notificados extrajudicialmente sobre o caso em dezembro do ano passado.
Prado, Matos, Graue e Afiune requisitaram o reconhecimento de sua autoria sobre a canção e o recebimento de porcentagens sobre o lucro da música. A canção traria um refrão, ritmo e temática semelhantes aos de “Tu Tu Tu”.
Na notificação, o advogado dos compositores, Fredímio Biasotto Trotta, reuniu uma série de informações técnicas, como um comparativo entre as partituras e um clipe de sobreposição das duas músicas. “Agora fala com tu tu tu tu/ Foi me trair tomou no tu tu tu”, diz a música brasileira, enquanto Shakira canta, em espanhol: “Para tipos como tú, uh, uh, uh, uh”.
O vídeo abaixo compara as duas canções:
Segundo Trotta, o diretor jurídico da Sony Music Publishing Brasil, João Diamantino, afirmou que a empresa tinha interesse em tentar um acordo e evitar um processo semelhante ao que envolve a cantora Adele, acusada de plagiar a canção “Mulheres” pelo artista brasileiro Toninho Geraes. O escritório de Trotta também faz a defesa do brasileiro neste caso.
Diamantino teria participado de uma reunião com os agentes dos artistas acusados, onde teriam discutido um possível reconhecimento do plágio, a extensão para coautoria e um percentual sobre a receita da faixa em questão.
A Sony e o escritório Veirano Advogados -também responsável pela defesa de Adele-, porém, não responderam com uma contraproposta até a data estipulada de 15 de janeiro. Procuradas pela Folha de S.Paulo, a Sony Music e a Veirano, mas não se manifestaram até a publicação deste texto.
Os compositores e o advogado estudam seguir com uma ação judicial.
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Viih Tube decide colocar DIU para não engravidar; Eliezer comemora
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Eliezer compartilhou que a esposa Viih Tube colocou DIU para não engravidar mais, ao menos por enquanto. Influenciadora afirmou que procedimento foi tranquilo. Casal já é pai da Lua e do Ravi.
Quem falou sobre a escolha de Viih Tube foi Eliezer: “Cara de marido feliz porque a mulher vai colocar DIU. Gratidão kkkkk! Vamos ser feliz e sem novos filhos, pelo menos por enquanto”, escreveu sorridente no Instagram nesta segunda-feira (20).
A brincadeira durou pouco quando uma seguidora disse para Eliezer que ela foi uma “filha do diu”: “Misericórdia”, respondeu ele escrevendo que seu brilho sumiu ao saber da possibilidade.
DIU é o dispositivo intrauterino (DIU) e se caracteriza como um método contraceptivo, ou seja, que impede gravidez com uma taxa de segurança de mais de 99%.
Após o marido contar nos Stories do Instagram, foi a vez de Viih Tube falar da decisão: “Coloquei o DIU, nem avisei vocês porque nem sabia se ia sobreviver, não sabia se eu ia arregar no meio. Porque eu decidi colocar em consultório normal, não anestesiei”, contou.
“Muitas mulheres escolhem anestesiar no hospital, mas eu tô tão assim [com ambiente hospitalar], meu parto foi muito recente, o Ravi ficou 20 dias lá então eu não quis”, explicou.
Ela descreveu que o procedimento foi tranquilo: “Foi super tranquilo e vou dar esse depoimento, porque quando eu fui pesquisar sobre o procedimento eu só vi coisa negativa, coisas horríveis. Não sei se foi tranquilo porque eu tive a dilatação do parto normal [recente], mas acho que é de mulher para mulher, devido a sensibilidade do útero”.
“Eu tava com tanto medo que quase esganei a mão do Eliezer. Mas no final foi mais medo do que dor, doei super pouco e estou com uma cólica super leve, mas na hora foi zero”, relatou.
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José Mourinho lança sua própria marca de vinho: ‘The Special One’
O multivencedor técnico português José Mourinho decidiu se aventurar agora no universo dos vinhos. Atualmente no comando do Fenerbahçe, da Turquia, Mourinho anunciou em seu perfil do Instagram uma marca própria da bebida, que leva o nome do termo em inglês pelo qual ele ficou conhecido no futebol, ‘The Special One’ (o especial).
“Finais, eu venci. Ligas, eu conquistei. Eu nunca fui mais um na garrafa. Eu faço a garrafa. Prefiro não falar. As minhas conquistas, o meu sucesso, o meu trabalho, falam por si. Isto é o ‘The Special One'”, diz o treinador no vídeo publicado nas redes sociais. A bebida, produzida na região do Douro, em Portugal, está disponível para reserva por mais de R$ 700.
“Como alguém que valoriza a precisão, a qualidade e a excelência em todos os desafios, tenho o orgulho de apresentar o meu próprio vinho: ‘The Special One’. Escolhido a dedo de uma das minhas regiões favoritas em Portugal, este vinho reflete o espírito da minha terra natal e o meu desejo incansável de desfrutar de cada momento na vida. Criado com paixão e cuidado, é um presente de uma pessoa especial para outra”, diz ainda a publicação.
Mourinho assumiu o Fenerbahçe no meio de 2024, depois de ser dispensado do comando da Roma. Ele carrega no currículo dois títulos da Liga dos Campeões (um com o Porto e outro com a Inter de Milão), três títulos ingleses com o Chelsea, dois italianos com a Inter, um espanhol com o Real Madrid, entre outras conquistas.
‘Posso fugir agora, qualquer um pode’, diz Bolsonaro ao criticar Moraes por barrá-lo em posse de Trump
LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por ter barrado a sua participação na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorre nesta segunda-feira (20). A declaração foi dada ao canal AuriVerde Brasil no YouTube.
“Um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil. É o dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator. Ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o seu juiz para fazer paz de audiência de custódia, tudo ele! Tira teu passaporte. Ele pode fugir. Eu posso fugir agora. Qualquer um pode fugir”, afirmou Bolsonaro.
Na última quinta-feira (16), Moraes negou o pedido do ex-presidente para viajar aos Estados Unidos. Na decisão, o ministro do STF mencionou a existência de risco de fuga do ex-mandatário, indiciado em casos como o da trama golpista de 2022.
Bolsonaro reafirmou nesta segunda que havia sido formalmente convidado para o evento em Washington.
Moraes disse na semana passada que não foram apresentados documentos que comprovassem a veracidade do convite feito por Trump para participar da cerimônia de posse na capital americana.
“Eu fui convidado. Toda a imprensa do mundo todo divulgou isso aí. Como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu fui proibido de ir para lá por causa de uma decisão de um juiz”, afirmou Bolsonaro.
O magistrado, na semana passada, também justificou sua decisão com base no histórico de declarações públicas de Bolsonaro em favor da fuga de condenados.
Na entrevista, Bolsonaro questionou os motivos de sua inelegibilidade eleitoral e afirmou que, caso não seja candidato nas eleições de 2026, isso será um indicativo de que “não há democracia” no Brasil.
“Já tá difícil falar em democracia hoje em dia, né? Mas eleições, sem oposição, não é democracia. Deixa o povo decidir. Isso não é democracia? Alguns falam, ‘quem seria o seu reserva para 2026 se você não vier?’ Se eu não vier, é sinal que não tem democracia”, afirmou.
No último sábado (18), o ex-presidente afirmou que espera contar com o apoio de Donald Trump para reverter sua inelegibilidade. “Com toda certeza, se ele [Trump] me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive.”
No entanto, Bolsonaro não explicou de que forma essa situação poderia ser feita. “Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado.”
Durante a participação no canal no YouTube nesta segunda-feira, o ex-presidente afirmou que se emocionou ao se despedir da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília, no fim de semana, e expressou o desejo de estar com a esposa nos Estados Unidos.
“Logicamente queria estar do lado dela. Por isso a gente chora, né? Por que não chorar? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas. Eu queria estar com ela. Infelizmente não pude estar presente, mas ela foi para lá”, afirmou.
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Trump anuncia que EUA sairão do Acordo de Paris
GIULIANA MIRANDA
MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) – Horas após voltar oficialmente à Presidência dos EUA, Donald Trump anunciou que irá retirar seu país do Acordo de Paris, pacto assinado pela comunidade internacional em 2015 com o objetivo de reduzir as emissões de gases-estufa que agravam o aquecimento global.
A decisão, comunicada menos de uma semana depois de a ONU (Organização das Nações Unidas) confirmar que 2024 foi o ano mais quente já registrado, era uma promessa desde a campanha eleitoral do republicano, que tomou a mesma atitude em seu primeiro mandato.
Desta vez, contudo, a saída efetiva do entendimento será mais rápida: em um ano após a formalização do pedido pela via oficial.
Quando Trump anunciou a intenção de deixar o pacto pela primeira vez, em 2016, foi preciso esperar mais tempo, uma vez que uma regra impede que os pedidos de saída ocorram menos de três anos após a entrada em vigor do acordo.
Com isso, a decisão só entrou em vigor no em 4 de novembro de 2020, um dia após a eleição presidencial daquele ano. Ao assumir o cargo, Joe Biden anunciou a reintegração dos EUA ao Acordo de Paris ainda no dia da posse, em 20 de janeiro de 2021.
Especialistas consideram que a saída do maior emissor histórico de gases-estufa e vice-líder dos dias atuais, atrás apenas da China, trará consequências negativas para os esforços para controlar as mudanças climáticas, ainda que as dimensões dessas mudanças ainda não estejam claras.
“Com o retorno de Trump à Casa Branca, enfrentamos uma renovada incerteza e desafios significativos no enfrentamento da crise climática global. Seu mandato anterior resultou em uma pausa perigosa nos esforços para mitigar as mudanças climáticas. Outro atraso é algo que não podemos nos dar ao luxo de suportar”, diz Johan Rockström, diretor do PIK (Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático).
Para Ani Dasgupta, presidente do think thank WRI (World Resources Institute), a saída dos EUA do pacto acaba reduzindo o posicionamento dos EUA no mundo.
“Todos os anos, muitas comunidades americanas são bombardeadas por incêndios florestais, inundações e furacões que não conhecem fronteiras. Ao mesmo tempo, a transição para uma economia de baixo carbono já está em curso. Abandonar o Acordo de Paris não protegerá os americanos dos impactos climáticos, mas dará à China e à União Europeia uma vantagem competitiva na florescente economia da energia limpa e resultará em menos oportunidades para os trabalhadores americanos”, avaliou.
Com a decisão, os EUA voltarão a ser o único país que já saiu do acordo. Ambientalistas temem, porém, que o posicionamento americano possa incentivar outras nações com lideranças de ultradireita, como a Argentina e a Turquia, a replicarem a manobra.
Trump também anunciou a intenção de declarar uma situação de “emergência energética”. O objetivo é acelerar a extração de petróleo e gás nos EUA, o que contribuiria para a redução dos preços da energia para os consumidores.
Em seu discurso de posse, Trump voltou a exaltar os combustíveis fósseis, que são responsáveis pela maior parte dos gases acumulados na atmosfera que, nas condições atuais, colocam o planeta em uma trajetória de aquecimento superior a 2,4°C.
“Temos algo que nenhuma outra nação manufatureira jamais terá: a maior quantidade de petróleo e gás de qualquer país na Terra, e nós vamos usá-los,” afirmou. “Nós vamos perfurar, baby, perfurar”, completou, repetindo um dos slogans usados em seus comícios.
Fatores econômicos tornam improvável, contudo, que Trump consiga reverter inteiramente a trajetória de descarbonização da matriz energética do país. Há muitos americanos, incluindo em Estados comandados por republicanos, faturando alto com a transição.
Por isso, é possível que o novo presidente encontre resistências, inclusive dentro de seu partido, para esvaziar a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês), sancionada por Biden em 2022 e responsável por injetar US$ 400 bilhões em projetos de energia limpa nos EUA.
No primeiro mandato de Trump na Casa Branca, Estados progressivas se uniram para manter viva as ambições climáticas dos EUA, além de sua presença no cenário do multilateralismo climático global.
O mesmo aconteceu com representantes do Congresso, que organizaram delegações paralelas para as COPs, as conferências mundiais do clima, da ONU.
Realizada daqui a menos de um ano, a próxima cúpula, a COP30, que acontece em novembro em Belém (PA), ainda contará com a presença dos EUA como membros formais do Acordo de Paris.
Os palpites sobre a possível conduta dos negociadores climáticos norte-americanos, contudo, vão da indiferença à obstrução total.
Apesar do cenário pouco otimista, o governador do Pará, Helder Barbalho, usou as redes sociais saudar Donald Trump e “reforçar o convite” para que ele compareça à conferência em Belém. “Esperamos contar com sua presença na COP30 para discutir o futuro do planeta.”
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Fora da Globo, Sergio Chapelin surge com visual barbudão e choca internautas
ANAHI MARTINHO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aposentado desde 2019, Sergio Chapelin abandonou o visual “certinho” que marcou sua imagem durante os 50 anos que trabalhou na Globo.
Em recente aparição nas redes sociais, o jornalista foi visto com um look mais tranquilo, de cabelo longo, preso em um rabinho para trás, e barba cheia.
Chapelin, 83, gravou um vídeo lamentando a morte do colega Léo Batista, no último domingo (19).
O novo visual do jornalista rendeu elogios nas redes. “Achei estilosaço”, escreveu um seguidor. “Gente, que sorte dele envelhecer de forma natural”, comentou outra.
“O nome disso é liberdade”, elogiou outra. “Décadas tendo que ficar impecável e agora aproveitando a aposentadoria e relaxando. Em todo o tempo, um grande jornalista”, acrescentou outro.
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