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PM de folga presencia assalto e mata homem na região da cracolândia, em SP

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PAULO EDUARDO DIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem morreu neste sábado (28) na região da cracolândia, no centro de São Paulo, baleado por um policial militar de folga que reagiu a uma tentativa de assalto.

De acordo com a Polícia Militar, o oficial passava pela avenida Duque de Caxias, no bairro de Campos Elíseos, por volta das 11h, quando viu dois homens assaltando uma pessoa. O PM teria dado voz de prisão aos suspeitos, que teriam reagido e então tece início uma troca de tiros, ainda segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar.

O homem baleado foi socorrido para a Santa Casa e morreu em seguida.

Fotos tiradas no local mostram o homem baleado sendo socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros. Ao seu lado é possível visualizar duas armas de brinquedo. O caso está sendo registrado no 77° (Santa Cecília).

Entre as medidas recém-anunciadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a cracolândia, está a maior presença de policiais militares para fazer o patrulhamento.

Até então, era mais frequente a presença de agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) no local. A mudança ocorreu após troca no comando da 1ª Delegacia Seccional do Centro, responsável pela cracolândia.

Desde o início do ano, houve ao menos duas ações da Polícia Militar em meio ao fluxo de usuários de drogas.

Uma delas ocorreu no último dia 11 após a Folha ter mostrado que usuários haviam pintado uma faixa na rua para demarcar o espaço ocupado por eles na cracolândia.

Em entrevista à Folha de S.Paulo na última segunda-feira (23), o secretário de Segurança Pública, o capitão Guilherme Derrite, ressaltou que deu ordem ao comando da Polícia Militar para não estimular o confronto. “Eu estive na Rota [a tropa de elite da PM] na semana passada conversando com os oficiais, e isso era uma coisa informal, que ninguém sabe, mas fui lá justamente para passar o recado: ‘Senhores, nosso compromisso é de não estimular o confronto”, disse em entrevista à Folha, nesta segunda (23).

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Desembargador manda Saúde recontratar 1,7 mil cubanos no Mais Médicos

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O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, decidiu que a União deve recontratar mais de 1,7 mil médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos.

O governo de Cuba decidiu deixar o programa social em 2018, citando declarações “depreciativas e ameaçadoras” do então presidente eleito Jair Bolsonaro (PL) sobre a presença dos médicos cubanos no Brasil.

Com o rompimento do acordo, os profissionais que faziam parte do 20º ciclo do programa precisaram voltar ao país de origem. O grupo é o único que não pode renovar o contrato com o governo brasileiro.

Brandão determinou que os médicos tenham o contrato de trabalho renovado por um ano. O desembargador deu dez dias para o Ministério da Saúde apresentar um plano de reincorporação dos profissionais.

A decisão cita a crise humanitária vivida pelo povo Yanomami. Na avaliação do desembargador, o programa vai ajudar a implementar ações de saúde pública urgentes nas comunidades indígenas. “Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, aponta a decisão.

O Mais Médicos foi criado em 2013, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), para atender regiões carentes sem cobertura médica. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia sinalizado interesse em retomar o programa.

A decisão judicial atendeu a um pedido da Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras e dos Profissionais Médicos Intercambistas do Projeto Mais Médicos para o Brasil (Aspromed).

Para o coordenador jurídico da entidade, Humberto Jorge Leitão de Brito, a decisão corrige uma “injustiça” e “observa o caráter humanitário do projeto”.

“Os profissionais intercambistas atuam, em sua grande maioria, em regiões de difícil acesso, onde a presença de um médico para prestar a assistência primária para a população se faz ainda mais necessário. É o caso das localidades onde vive o povo Yanomami que têm passado por uma crise sanitária gravíssima”, defende.

Deputado venezuelano diz que yanomamis desnutridos vieram de seu país para o Brasil

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FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Deputado na Assembleia Nacional da Venezuela, Romel Guzamana afirmou em postagem em uma rede social que indígenas da etnia yanomami com sinais de desnutrição no Brasil são refugiados da fome no país vizinho que cruzaram a fronteira.

A versão, sem respaldo entre autoridades brasileiras e especialistas, vem sendo difundida por opositores do regime do ditador Nicolás Maduro.

“Denuncio a grave desnutrição de nossos irmãos indígenas yanomamis do estado Bolivar. Cruzaram ao Brasil em busca de comida, outra violação aos direitos humanos indígenas por culpa do regime de Maduro”, escreveu ele, que é do partido Vontade Popular, o mesmo do líder oposicionista Juan Guaidó. Na postagem, ele incluiu a foto de uma idosa yanomami que morreu por desnutrição no último domingo (22).

Guaidó autoproclamou-se presidente do país e era reconhecido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), entre outros países, mas essa condição foi revogada pela Assembleia venezuelana no final de 2022.
Indígena da etnia baniva, Guzamana é um dos representantes da região amazônica na Assembleia e também integra o Parlamento Amazônico.

Ao Painel, ele disse que os yanomamis venezuelanos têm relações de parentesco com indígenas brasileiros.

“Os índios não têm fronteiras. Na Venezuela não têm sustento, alimentos, remédios. Muitos vieram ao Brasil em busca da sobrevivência”, diz ele, que afirma ter obtido relatos de indígenas na região amazônica para difundir esta versão.

Santa Maria terá memorial em homenagem às vítimas da Boate Kiss

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As obras do memorial em homenagem às vítimas do incêndio na Boate Kiss devem começar ainda neste ano, mas não há uma data definida. A promessa foi feita na noite dessa sexta-feira (28) pelo prefeito da cidade de Santa Maria (RS), Jorge Pozzobom. 

Ele assinou termo de compromisso com o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Gabriel Rovadoschi. O documento, no entanto, não estabelece uma data para começar a construção, mas Pozzobom reafirmou que haverá comprometimento na realização da obra.  

“Com todas as pessoas daqui de Santa Maria enquanto cidadãos e que merecem receber este espaço de memória, no tempo em que isso for possível, mas que também vai servir, a depender do tempo, como memorial da justiça ou memorial à impunidade”, disse Pozzobom.

O custo previsto da obra é de R$ 4 milhões. As fontes de financiamento devem vir do governo do estado e da prefeitura. O prefeito já se encontrou com o governador Eduardo Leite para apresentar o projeto.

O tempo de execução da obra deve ficar entre 12 e 18 meses, segundo o vice-prefeito, Rodrigo Décimo, que vai coordenar a construção. 

O presidente da Associação de familiares de Vítimas, Gabriel Rovadoschi, destacou a importância da entrega do memorial.

“O que é mais importante é o compromisso absoluto que nós vamos fazer um memorial. Isso está garantido. Esse termo que nós recebemos hoje é um simbolismo que nós vamos fazer esse memorial”, disse Gabriel. 

O projeto foi aprovado em 2017 num concurso e até hoje espera para se tornar realidade.
Em 2013, a Boate Kiss pegou fogo após uma banda que se apresentava no local usar um sinalizador de área externa.  O incêndio resultou na morte de 242 pessoas. Até hoje, o caso continua sem que ninguém tenha sido preso.

Cabo do Exército de 21 anos morre durante treino de jiu-jítsu na PB

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um cabo do Exército morreu durante um treino de jiu-jítsu, na noite desta quinta-feira (26), no bairro Funcionários I, em João Pessoa. Gil Anderson de Paiva Silva, 21, era lotado no 15º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cruz das Armas.

O rapaz esperava para treinar no Centro da Juventude e, pouco antes do início formal da aula com um professor, ele e um colega resolveram treinar movimentos da arte marcial até que ambos caíram no chão e o rapaz perdeu a consciência. À reportagem, o Batalhão informou que o cabo sofreu uma “lesão na região do pescoço”.

Em entrevista à TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo, o delegado da Polícia Civil Paulo Josafá explicou que o jovem teve broncoaspiração (quando saliva, líquido, comida ou vômito entram pelas vias respiratórias e sufocam a vítima) em razão do impacto da queda.

“Ele sofreu uma broncoaspiração no impacto que teve do golpe, com um inchaço no pescoço. Conversando com a médica, houve uma tentativa de entubação, mas dado o inchaço, não foi possível. A priori, vale ressaltar, não houve dolo por parte do companheiro [de treino] dele”, explicou Paulo Josafá.

Segundo a família, o militar foi socorrido por civis que estavam no centro esportivo e encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro de Cruz das Armas, onde foram adotados procedimentos médicos para a sua recuperação, mas sem sucesso.
A UPA de Cruz das Armas disse que o jovem deu entrada na unidade de saúde em estado grave, com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu as manobras de ressuscitação.

Familiares disseram que o rapaz treinava no local havia quatro meses. Ele era o caçula de quatro filhos. A reportagem tenta contato com a prefeitura de João Pessoa, responsável pelo Centro da Juventude, mas não teve retorno até o momento.

‘FATO ACIDENTAL’
De acordo com o delegado Josafá, as apurações iniciais apontam que a morte de Gil aparenta ser um “fato acidental”, mas a coleta de depoimentos das testemunhas, inclusive o colega de treino, seguiram durante esta sexta (27) para obter mais informações.

“Nos procedimentos investigativos iniciais, conversando com as pessoas do local de treino e com a equipe médica, aparenta que não houve dolo (intenção) do colega dele, foi um fato acidental, mas ainda vamos continuar a ouvir outras pessoas para prosseguir a investigação para saber se houve dolo ou não.”

À reportagem, o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado explicou que “vem prestando toda assistência à família do militar”.

“O Comando do 1º Grupamento de Engenharia disponibilizou o seu Capelão militar e uma equipe de Assistência Social, composta por psicóloga e assistente social do Hospital de Guarnição de João Pessoa.”
O corpo de Gil foi levado ao Gemol (Gerência de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa). O enterro dele ocorreu no Cemitério Parque das Acácias, na tarde desta sexta-feira.

Morre Vana Lopes, ativista e 1ª vítima a denunciar Abdelmassih

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A ativista Vana Lopes, primeira vítima a denunciar o médico Roger Abdelmassih, morreu neste sábado (28) em decorrência de complicações provocadas por um câncer de mama em estágio avançado.

Ao Universa, Lopes disse no ano passado que iria se despedir da vida sabendo que o homem pagou pelo que fez. “Ele é o que é: um nada.”

O ex-médico foi condenado a mais de 173 anos de prisão por ter estuprado pacientes e cumpre sua pena no presídio de Tremembé (SP). Em 2021, a CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos) decidiu julgar o Brasil por omissões praticadas no caso Abdelmassih, incluindo o sumiço de embriões, óvulos e sêmen de pacientes.

“Nossa MESTRA agora é uma estrela e vai ajudar a iluminar as mentes das autoridades para punir os criminosos e vai pedir ao ‘pai do céu´que dê conforto espiritual às vítimas. Nosso grupo comunica que Vana Lopes faleceu no dia de hoje.”, texto publicado em rede social pelo grupo de vítimas liderado por Vana Lopes.

Ainda não foram divulgados os detalhes sobre velório e enterro de Lopes.

Sem assistência, Yanomamis viram sem-teto em Boa Vista

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Longe da reserva no meio da Amazônia, onde a alta de casos de desnutrição e malária fez o governo federal decretar emergência em saúde, indígenas Yanomami que migram para Boa Vista sofrem com a falta de apoio. Uma parte deles vira morador de rua e se torna alvo de violência e preconceito. Sem falar português, eles têm dificuldade para conseguir trabalho e até para acessar auxílios do governo. Também é frequente o abuso de bebidas alcoólicas.

Um dos pontos de aglomeração é a área que fica sob o viaduto Peri Lago, no centro da capital roraimense, que já sofre a pressão de outro fluxo migratório ainda maior, o de venezuelanos que chegam em busca de vida melhor. “Morar na rua é ruim, mas não posso voltar para a comunidade, pois fui expulso”, diz Cauã Sanomã, de um dos subgrupos Yanomamis que vivem em Roraima. Segundo ele, muitas tribos diferentes foram viver em sua comunidade, a mais de 200 quilômetros da capital, o que provocou conflitos. Por trás desse processo, está ainda a invasão de garimpeiros na terra indígena. “Também não tem local para os Yanomamis em Boa Vista. Aqui nos trazem comida e trocamos por bebida”, contou ele na quinta, com a ajuda de um intérprete.

No dia anterior, outro grupo de três jovens, entre 20 e 25 anos, e um adolescente dormiam embrulhados em redes que foram transformadas em lençóis. Um deles, com o pouco que falava de Português, explicou que é do grupo Yauari da comunidade Xexena, um dos sub grupos Yanomami. Esse grupo chegou a ser levado de volta para o Território Yanomani, onde vivem 30,4 mil indígenas, mas voltou a pé, fugindo das condições precárias da reserva. “O acompanhamento desses indígenas é feito pela Hutukara (Associação Hutukara Yanomami) e pelo CIR (Conselho Indígena de Roraima). Mas não temos casa de apoio, nem abrigo, nem local para eles”, diz Nonato Cavalcante, voluntário que ajuda grupos indígenas em órgãos públicos. “Lá (na terra indígena) são vários povos e brigam entre si. Mas aqui na cidade tem muito preconceito e eles não estão seguros em nenhum lugar”, acrescenta Cavalcante.

Outro agravante é a presença crescente de garimpeiros na reserva – estima-se que haja 20 mil, uma invasão que ameaça a saúde dos indígenas, uma vez que o mercúrio usado contamina os rios e o barulho das máquinas afugenta a caça. Durante as entrevistas sob o viaduto, houve ameaças de índios à reportagem. A relação deles é tensa com comerciantes e feirantes. “Eles ingerem bebida alcoólica , brigam e andam despidos”, reclama o comerciante Frederico Barbosa.

Acidentes

Pouco habituados ao ambiente urbano, já foram vítimas de pelo menos dez acidentes no trecho que liga a área com a BR-174 (Manaus-Boa Vista), de acordo com a Hutukara. Em novembro, a jovem Ana Yanomami foi morta a tiros no local. Os atiradores não foram presos. A polícia diz investigar o crime.

A Prefeitura de Boa Vista informou que atende as crianças e que em 2022 foram 703 internações de indígenas Yanomami no Hospital da Criança Santo Antônio. Hoje, dos 62 indígenas internados, 46 são crianças. “Não é o Estado que é responsável. É muito difícil fazer o controle”, disse o governador Antonio Denarium (PP), que destacou a ajuda com 12 mil cestas básicas. O Ministério da Saúde disse ter enviado equipes médicas para Boa Vista e para a terra indígena, além de ter montado um hospital de campanha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marinha planeja afundar casco de porta-aviões barrado pela Turquia

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CATIA SEABRA E CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Sob protestos da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), a Marinha planeja afundar o casco do porta-aviões São Paulo no mar brasileiro.

O chamado afundamento controlado vai ser feito por uma série de explosões para abrir rasgos no casco, o que levaria ao oceano também as mais de nove toneladas de amianto presentes na embarcação.

A decisão ainda não foi formalizada, segundo relatos feitos à Folha. Mas integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam ser a alternativa viável diante do avançado grau de degradação da embarcação de 266 metros de comprimento.

No dia 13 de janeiro, quando foi submetido a uma inspeção técnica, o porta-aviões navegava, sob reboque, a 20 milhas náuticas do Porto de Suape, em Pernambuco.

A inspeção constatou um novo rasgo na embarcação, aumento do nível de alagamento e corrosão em comparação à vistoria realizada quatro meses antes.

“Pode ser constatado o aumento crítico da degradação da segurança do casco, quer seja pela perda das condições de flutuabilidade, quer seja pela perda irreversível da estabilidade mínima em avaria para navegação em mar aberto, além do aumento da extensão da avaria do casco”, alerta.

Militares envolvidos no caso afirmam que não há muitas opções para o descarte do porta-aviões, abandonado pela empresa responsável, e o naufrágio é a única alternativa para dar fim a uma controvérsia de proporções internacionais que se estende desde agosto.

A proposta de afundamento fez as discussões sobre o porta-aviões chegarem ao primeiro escalão do governo. A seus pares, Marina Silva tem manifestado preocupação com os danos ambientais.

O principal problema, segundo auxiliares da ministra, está na presença do amianto, produto tóxico que causa câncer e outras doenças graves. O inventário feito antes da partida do navio, em 2022, contabilizou o material a bordo.

Marina chegou a procurar o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para expor essa preocupação.

Mas a decisão cabe, exclusivamente, à Marinha. E o governo não estaria disposto a abrir um novo foco de tensão com as Forças Armadas em meio às investigações dos responsáveis pelas invasões das sedes dos Três Poderes, ocorridas no dia 8 de janeiro.
Na década de 1990, segundo a Marinha, 55 toneladas de amianto foram retiradas da embarcação. Mas o produto ainda está presente nas paredes do porta-aviões –a substância era usada como isolante térmico e acústico, para evitar que a tripulação convivesse com o barulho das decolagens das aeronaves.

O governo tem pressa para tomar uma decisão. Segundo relatório ao qual a Folha teve acesso, em setembro de 2022 já se observava uma degradação das condições de segurança da navegação.

Em janeiro, no entanto, foi observada “uma alteração do trim [alinhamento da embarcação em relação ao espelho d’água] e uma banda para bombordo, o que poderia aumentar os riscos de uma diminuição da reserva de flutuabilidade do navio”. A perícia aponta para o ritmo de entrada de água no porta-aviões e alerta para o risco de colapso estrutural em, no máximo, quatro semanas.

Segundo a perícia, de agosto de 2022 até agora, houve entrada de 2.787 litros de água. O limite para navegação em segurança é de 3.530,7 litros.

“É possível afirmar que se pode garantir a segurança da navegação até que se chegue ao limite ora estabelecido de embarque de mais 743 m³ de água, prevista para acontecer, nas melhores hipóteses, em, no máximo, quatro semanas”, adverte.

A perícia também destaca que, em outubro, dez compartimentos estavam comprometidos por algum tipo de alagamento. Hoje, são 23. O documento, por fim, conclui “a impossibilidade de salvamento do casco nesta situação”.
O porta-aviões São Paulo era o maior navio de guerra brasileiro, com 31 mil toneladas e capacidade para até 40 aeronaves. Seu armamento era composto por três lançadores duplos de mísseis e metralhadoras de grosso calibre.

Inutilizado há décadas, o navio passou por um desmanche na França. O casco voltou ao Brasil e foi colocado à venda pela Marinha Brasileira para um processo de reciclagem verde.

O porta-aviões foi vendido pela Marinha ao estaleiro turco Sök Denizcilik and Ticaret Limited, especializado em desmanche de navios. O veículo deixou o Brasil no dia 4 de agosto, em viagem que gerou protestos pelo mundo e foi monitorada em tempo real pelo Greenpeace.

A Marinha diz que, após a decisão de desmobilizar o porta-aviões, optou pela venda do casco para “desmanche verde”, um processo de reciclagem segura para o qual o estaleiro turco Sök é credenciado e certificado.

Mas, diante de denúncias sobre a exportação ilegal de amianto, o governo turco revogou autorização para entrada da embarcação no dia 26 de agosto, quando o navio se aproximava do Estreito de Gilbraltar, em viagem feita com o auxílio de um rebocador.

A decisão atendeu a denúncias de organizações como o Greenpeace e a ONG Shipbreaking Platform, que protestavam contra o recebimento do navio.

Análises feitas pela ONG Shipbreaking em um porta-aviões gêmeo ao São Paulo identificou 760 toneladas de amianto na embarcação. Diante disso, a organização passou a questionar se, de fato, o casco enviado pelo Brasil teria as 10 toneladas da substância tóxica como previsto no inventário.

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) suspendeu a licença de exportação e determinou o retorno do navio ao Brasil.

Zilan Costa e Silva, advogado da MSK (empresa aliada à turca na compra da embarcação), disse à Folha no sábado passado (21) que as compradoras decidiram renunciar do bem em favor da União, alegando que não têm mais condições financeiras de apoiar o navio, que deixou o Brasil no dia 4 de agosto de 2022 para uma viagem de 30 dias que se arrasta até hoje.

“Vivemos uma situação imprevisível”, disse. “A empresa tomou todos os cuidados, contratou o maior rebocador do mundo, fez previsão de viagem de 30 dias… E o rebocador ficou conectado ao navio todo esse tempo.”

Ele reclama que a empresa não obteve autorização nem para levar o navio para outro país nem para atracar no Brasil. “Isso é uma pena de morte”, compara, dizendo que as perdas financeiras nesse processo ainda estão sendo calculadas.

Desde setembro, com a volta do porta-aviões, diversos portos da costa brasileira conseguiram decisões judiciais para impedir que o casco pudesse se fundear em suas imediações.

A justificativa apresentada era que a embarcação tem dimensões enormes e poderia inviabilizar a rotina portuária. Por mais de quatro meses, o casco foi rebocado por navios turcos à procura de um destino, passando da costa carioca à pernambucana, sem sucesso.
O governo brasileiro planeja entrar na Justiça contra o estaleiro, alegando inclusive danos à imagem do Brasil no exterior.

Tiroteio na Califórnia deixa três mortos e quatro feridos, segundo Polícia

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Pelo menos três pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas em um tiroteio na área da Califórnia no início da manhã de sábado, 28, segundo o sargento Frank Preciado, do Departamento de Polícia de Los Angeles. Este é o quarto tiroteio em massa na região que acontece neste mês.

O sargento confirmou que o tiroteio aconteceu pouco depois das 2h30 (horário local) em Beverly Crest, um bairro nobre de Los Angeles.

Das sete pessoas baleadas, quatro estavam do lado de fora. Os três mortos estavam em um veículo. Suas identidades, no entanto, não foram divulgadas. Os feridos foram levados para um hospital e estão em estado crítico.

Preciado disse ainda não ter informações sobre o que motivou o disparo, nem se ocorreu em uma residência.

Comentário sobre homossexualidade ser pecado se referia a regras católicas, diz papa

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O papa Francisco tentou atenuar comentários recentes que reforçaram a posição doutrinária sobre homossexualidade ser considerada um pecado. O pontífice disse que se referia ao ensino moral católico oficial de que qualquer ato sexual fora do casamento é considerado sacrilégio.

Em nota divulgada nesta sexta (27), Francisco lembrou que mesmo esse ensino está sujeito a circunstâncias que podem eliminar o pecado. A manifestação ocorreu após o pontífice ser criticado por grupos que defendem os direitos LGBTQIA+ devido à declaração anterior.

Em entrevista à agência Associated Press publicada na quarta (25), o papa disse que a homossexualidade “não é crime, mas um pecado”. “Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir um pecado de um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo.”

O Catecismo da Igreja Católica se refere à homossexualidade como “atos de grave depravação”, descritos como “intrinsecamente desordenados”. A igreja defende, porém, que homossexuais devem ser “aceitos com respeito, compaixão e sensibilidade” e diz que “todo sinal de discriminação injusta deve ser evitado”.

Diante da repercussão da entrevista, o padre americano James Martin, que apoia a aceitação de comportamento homossexual pela Igreja, pediu nesta sexta (27) esclarecimentos a Francisco.

Em 2013, seu primeiro ano à frente da Igreja Católica, Francisco se declarou inapto a rejeitar homossexuais que buscassem o conforto de Deus. “Quem sou eu para julgar?”, disse à época. A fala encheu católicos LGBTQIA+ com a esperança de serem acolhidos sem ressalvas no seio da instituição.

Oito anos depois, ele deu sinal verde para o Vaticano divulgar a diretriz para que clérigos não abençoem uniões entre pessoas do mesmo sexo. “Deus não pode abençoar o pecado”, diz o documento da Congregação para a Doutrina da Fé, que formula normas para os fiéis da maior vertente cristã do mundo.

Na entrevista, Francisco reconheceu que lideranças católicas em algumas partes do mundo ainda apoiam leis que criminalizam a homossexualidade ou discriminam a comunidade LGBTQIA+. “Esses bispos precisam ter um processo de conversão”, afirmou o pontífice, acrescentando que tais lideranças devem agir com ternura –”por favor, como Deus tem por cada um de nós”.

China compartilha crise demográfica com vizinhos do Leste Asiático

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CLARA BALBI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O anúncio do início do declínio da população da China na semana passada pegou muitos de surpresa –a previsão oficial da data em que o número de mortes superaria o de nascimentos era 2025.

Mais do que precoce, para alguns a notícia soou como um obstáculo para a corrida do gigante asiático pelo topo da economia mundial.
O pico de desenvolvimento de uma nação costuma ocorrer quando a maior fatia de sua população é adulta. Em idade economicamente ativa, ela não só tem potencial de produzir mais riquezas como, em geral, gera menos encargos para o Estado.

Ao envelhecer sem ter quem substitua sua força de trabalho, porém, essa mesma população passa a representar, em partes, um fardo para os governos. E, na China, lar de quase um quinto da população mundial, esse peso é, no mínimo, considerável.

De certa forma, porém, o país só encontrou o mesmo destino que seus vizinhos no Leste Asiático –e, em último caso, de todas as nações em desenvolvimento. Consequências do crescimento econômico como o aumento do custo de vida, a pressão do mercado de trabalho, e mudanças no modo como as pessoas se relacionam são todos fatores que levam muitos a postergar ou mesmo desistir de ter filhos.

A diferença, no caso de Pequim, é que seu declínio populacional foi em grande parte definido por sua controversa política do filho único vigente entre 1979 a 2015 (hoje, cada família pode ter até três filhos).
Dados da ONU indicam que o Japão foi o primeiro país da região a finalizar sua transição demográfica, em 2010. Desde então, tem convivido com taxas de fecundidade de cerca de 1,3 filhos por mulher –o necessário para garantir o crescimento da população é de 2,1.

Um recorde negativo no ano retrasado levou o em geral discreto premiê Fumio Kishida a fazer um pronunciamento dramático no início desta semana, durante a abertura oficial do Parlamento. “É agora ou nunca”, disse. “Nossa nação está no limite de saber se consegue manter suas funções sociais.”

A Coreia do Sul seguiu pelo mesmo caminho a partir de 2020. Desde então, o país mantém o recorde negativo de fecundidade do mundo, de 0,87. Não está sozinha –taxas abaixo da marca de 2,1 se repetem em toda a Ásia Oriental, incluindo os dados disponibilizados pela Coreia do Norte (1,79). A exceção é a Mongólia, cujo número é de 2,8.

Apesar desse panorama, pesquisadores dizem que, seja para a China como para os demais países, a situação está longe de ser catastrófica como alguns descrevem. Stuart Gietel-Basten, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong e da Universidade de Khalifa, em Abu Dhabi, lembra que o contingente populacional de um país é um entre muitos fatores que influenciam a economia.

Mais do que isso, “ter mais bebês não vai consertar o sistema de aposentadoria se ele estiver quebrado”, argumenta o pesquisador. “Não me entenda mal: se a taxa de fecundidade no Japão, na Coreia ou na China fosse um pouco maior, seria mais simples para eles se adaptar aos desafios que virão pela frente. Mas não resolveria o problema.”

Mas, quando o assunto é só a demografia, esses países enfrentam sim grandes adversidades. Professor de relações internacionais da ESPM, Alexandre Uehara diz que essas nações não só são menos atrativas para estrangeiros em razão das barreiras da língua e da cultura, como os próprios governos da região são menos abertos à imigração.

O Japão, por exemplo, só recentemente começou a modificar suas leis para permitir mais imigrantes, embora registre taxas de fecundidade menores do que 2,1 desde 1975, segundo a ONU.

Outro problema é o fato de que estas são sociedades mais tradicionais em termos de papéis de gênero. Isso faz com que haja uma expectativa de que as mulheres assumam uma carga maior de trabalho doméstico do que seus parceiros –mesmo que tenham grau de escolaridade e inserção no mercado de trabalho semelhante ao deles. O resultado é que elas muitas vezes postergam ou desistem de engravidar.

As soluções apresentadas pelos governos locais, em geral centradas em incentivar a população a ter mais filhos, não parecem ter sido efetivas. Mesmo assim, eles seguem insistindo na via. No ano passado, o Japão anunciou que aumentaria a quantia que cada casal ganha ao ter seu primeiro filho de 420 mil ienes para 500 mil ienes.

A Coreia do Sul, por sua vez, prometeu uma mesada mensal de 700 mil wons a famílias com recém-nascidos e aumentar o período de licença-paternidade (válida para mães e pais) de 12 meses para 18 meses. Enquanto isso, a China tem realizado experimentos com pagamentos de subsídios mensais em âmbitos municipal e provincial.
“Acho que os dirigentes não entendem que maternidade não é uma coisa de seis meses, um ano”, diz Laura Wong, vice-presidente da União Internacional para Estudos Científicos da População e professora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Ela afirma que o que se nota em políticas de Estado como as propostas por Japão e Coreia é que eles podem até impulsionar mulheres que já planejavam engravidar a concretizar seus planos. Mas não interferem na quantidade de filhos desejados, nem impactam a decisão de engravidar.

A pesquisadora pondera que, ao mesmo tempo que a desigualdade de gênero pode provocar uma queda da taxa de fecundidade, também é verdade que políticas que incentivam a equidade entre homens e mulheres porem levar a população a considerar ter mais filhos, como foi o caso de alguns países escandinavos –que, no mais, seguem com taxas abaixo do ideal.

Wong diz que a exceção a esse cenário de infertilidade da Ásia talvez seja justamente a China. Por ter um regime autoritário, o país acabando exercendo mais controle sobre os rumos da população.

De todo modo, momentos como o da transição demográfica que o país vivee agora podem servir como uma oportunidade para pensar no futuro e investir nas novas gerações, que sustentarão as demais, segue a pesquisadora. Algo que, ela sublinha, o Brasil não fez quando devia.
Uehara é outro que traça paralelos entre a situação dos países da região e a realidade brasileira, que deve enfrentar um declínio populacional por volta de 2040. “Nós sabemos que estamos no mesmo caminho. Temos que olhar bastante para essas economias para tentar antecipar as nossas respostas.”

Brasileiro morre na França e família tenta trazer corpo até MG

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BEATRIZ GOMES
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A família de Eduardo Fialho Martins, 32, luta para trazer o corpo do ex-estudante de direito para o Brasil após a morte do rapaz na última segunda-feira (23), na França. As despesas para o translado podem ultrapassar R$ 100 mil, segundo a família.

Eduardo foi diagnosticado com um quadro grave de pneumonia e toxoplasmose, infecção causada por protozoário encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais.

À reportagem, o irmão mais velho do rapaz, o consultor de negócios Leandro Fialho, explicou que Eduardo tinha ido à Europa havia quase seis anos, em busca de uma vida melhor. Primeiro, o jovem ficou dois anos em Portugal e depois se mudou para a França.

Eduardo morava em Vénès, a 695 km de Paris, e trabalhava em um frigorífico, quando foi internado no dia 30 de dezembro, após relatos de estar debilitado de saúde. Os médicos identificaram um coágulo na cabeça do rapaz, mas apenas no dia 19 de janeiro saiu o diagnóstico de toxoplasmose.

Durante esse período no hospital, o homem foi acompanhado de amigos que moravam no país.

“O Eduardo falava que iria melhorar e queria vir embora para o Brasil. Hoje tem a opção de cremar e trazer as cinzas, mas pela situação de dor e saudade que meus pais sentem após quase seis anos sem vê-lo, queremos trazê-lo. Minha mãe está muito debilitada, triste, querendo fazer o enterro digno para ele. Ela quer muito o corpo dele aqui para enterrá-lo com uns parentes nossos no cemitério”, afirmou Leandro Fialho, irmão do falecido.

Segundo Leandro, amigos de Eduardo na França disseram que o rapaz teria entrado com um processo contra a empresa onde trabalhava, que não teve o nome divulgado, em razão das condições de trabalho. A família, porém, não tem mais informações e disse se preocupar apenas em trazer o corpo do rapaz a Minas Gerais.

APOIO
Leandro explicou que já conversou e tem contato com o consulado brasileiro na França, que auxilia nas burocracias para o envio do corpo, mas eles não arcam com a despesa da transferência. A cidade onde o rapaz estava internado já emitiu o atestado de óbito.

O consultor disse que a prefeitura de Tarumirim, onde mora a família de Eduardo, se colocou à disposição para ajudar a família e já contatou o Ministério das Relações Exteriores. A reportagem tenta contato com o órgão, mas não teve retorno até o momento.

Uma das preocupações da família é que o processo demore muito, inclusive pela falta de dinheiro para a transferência do corpo, e que o governo francês decida cremar Eduardo no país.

“Nós somos dois filhos, apenas. Então, eu fico aqui tendo que segurar o luto da gente para poder cuidar dos pais. É uma situação muito difícil.”
Os interessados em ajudar a família podem doar através do seguinte link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vaquinha-solidaria-leandro-fialho-martins

Após vistoria, Corpo de Bombeiros veta ensaios técnicos no sambódromo do Rio

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O Corpo de Bombeiros realizou uma vistoria no Sambódromo do Rio, visando os ensaios técnicos, e, após verificar defeitos nos hidrantes, vetou o uso da estrutura. De acordo com a corporação, “a pista não apresenta as condições mínimas de segurança”.

A vistoria foi realizada nesta sexta-feira (27) à noite, e o Corpo de Bombeiros emitiu uma notificação que não autoriza os ensaios. Em nota, a corporação detalhou que encontrou defeitos nos volantes de acionamento dos hidrantes dos setores 5, 6 e 9. Além disso, não foram encontrados conectores e mangueiras em nenhum dos setores.

A vistoria acontece após a Justiça do Rio determinar que o Sambódromo apresente, em 24 horas, toda a documentação necessária para funcionar. A decisão atende pedido de liminar, em ação popular, ajuizada na tarde de ontem por um advogado.

A Justiça determinou que a prefeitura do Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD) e a Riotur informem e comprovem, no prazo de 24 horas contados a partir de sua intimação, o cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para a realização dos ensaios técnicos das escolas de samba no local. Estão previstos ensaios neste sábado, 28, e domingo, 29.

Veja a seguir a nota da corporação:

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou, na noite desta sexta-feira (27/01), vistoria técnica nos equipamentos necessários para a liberação da pista do sambódromo para os ensaios técnicos. Após a inspeção, os Bombeiros emitiram notificação não autorizando a realização dos ensaios técnicos para o Carnaval 2023. O veto tem caráter imediato pois a pista não apresenta as condições mínimas de segurança.

Problemas encontrados na vistoria:

Defeitos nos volantes de acionamento dos hidrantes dos setores 5, 6 e 9;

Além disso, não foram encontrados conectores e mangueiras em nenhum dos setores..”

Mulher admite ter tentado envenenar Trump antes das eleições de 2020

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Uma mulher franco-canadense confessou, na quarta-feira (26), às autoridades norte-americanas que tentou envenenar e matar o antigo presidente norte-americano, Donald Trump, através do envio de cartas contendo ricina, uma substância mortífera.

A suspeita, Pascale Ferrier, uma cidadã com dupla nacionalidade francesa e canadense, está detida desde 2020, e assumiu a culpa pelo delito num acordo de redução de pena, anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Segundo admitiu Ferrier, a mulher colocou veneno em cartas endereçadas a Trump, quando este ainda era presidente, e a oito elementos das autoridades Texas com ligações a prisões onde já tinha estado detida, nomeadamente em 2019.

Segundo explica o The Guardian, a ricina é um veneno que pode ser feito através de resíduos tóxicos produzidos durante o processamento de uma planta com um nome semelhante. A substância é letal e pode ser usada em formato líquido ou sólido, sob a forma de pó.

Nas cartas, a mulher, de 55 anos e oriunda da região do Quebeque, ameaçou de morte o então líder norte-americano e mostrou-se furiosa pela possibilidade de Trump ser reeleito.

“Estragaste os Estados Unidos e levaste-os ao desastre. Tenho primos norte-americanos e não quero que sejas presidente nos próximos quatro anos. Desiste e retira a tua candidatura nesta eleição”, apelou.

As cartas acabaram por ser intercetadas pelas autoridades e, segundo explica o Departamento de Justiça, foram realizadas análises laboratoriais às substâncias, e a presença de ricina obrigou a medidas de segurança extremamente complexas. O presidente foi, na altura, avisado para os envelopes.

Pouco depois das cartas serem intercetadas, Pascale Ferrier foi detida enquanto atravessava a fronteira estatal em Buffalo, no estado de Nova Iorque. Numa operação de fiscalização, mulher confessou logo que era procurada pelas autoridades federais e, na viatura, a polícia encontrou uma arma de fogo carregada, centenas de munições, duas facas, uma arma de atordoamento, gás-pimenta e identificação falsa.

Graças ao acordo com a justiça, Ferrier irá cumprir agora 262 meses (quase 22 anos) de prisão. A audiência em que saberá a sua sentença está marcada para dia 26 de abril.

Trump acabaria por perder as eleições presidenciais de novembro de 2020, contra Joe Biden. O antigo presidente continua defendendo que a sua derrota foi fruto de fraude eleitoral – algo que continua a ser desmentido por todas as entidades oficiais – e a elevada polarização que protagonizou, além da disseminação de teorias da conspiração, acabaram por culminar com o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021.

Ataque a tiros deixa mais 2 feridos em Israel, e cresce temor de escalada de conflito

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas pessoas ficaram gravemente feridas na Cidade Velha de Jerusalém neste sábado (28) em um ataque a tiros, informou a polícia de Israel. Segundo informações iniciais, as vítimas seriam pai e filho.

O ataque ocorre menos de um dia após outro episódio semelhante em uma sinagoga de Jerusalém Oriental deixar ao menos sete mortos e outros três feridos na noite de sexta-feira (27). Até o momento, cerca de 42 pessoas foram detidas para ser interrogadas sobre o caso.

As vítimas do ataque deste sábado teriam 20 e 59 anos. O filho era voluntário do serviço de emergência médica Magen David Adom, mas não estava trabalhando no momento, informou o Times of Israel. Ele e o pai estão em estado grave, mas estável.

A polícia local identificou o atirador como um menino palestino de 13 anos. Ele foi localizado pelos agentes e ferido e agora recebe tratamento em um hospital da região. Ainda segundo o Times of Israel, ele teria sido ferido por dois transeuntes que caminhavam armados.

O país ativou o nível de alerta nacional mais alto e reforçou a presença de agentes de segurança em Israel e na Cisjordânia após a sequência de ataques. O comissário de polícia Kobi Shabtai disse que uma equipe da unidade de contraterrorismo de elite Yamam foi enviada a Jerusalém.

Os ataques se dão em um momento de crescente tensão em Israel. A morte de ao menos dez palestinos na última quinta-feira (26) em ações do Exército de Israel, liderado pela coalizão política mais à direita que o país já viu, exacerbou a crise com a Palestina.

O último ano foi o mais violento em Israel e nos territórios palestinos desde 2004, com cerca de 250 mortes de palestinos na Cisjordânia e 30 mortes de israelenses. Outros 49 palestinos morreram na Faixa de Gaza, em uma ação de três dias de bombardeios israelenses em agosto. Desde o início de janeiro, 31 palestinos foram mortos.

Fuvest divulga lista de aprovados; matrículas começam na terça (31)

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fuvest divulgou nesta sexta-feira (27) a lista dos estudantes aprovados em primeira chamada do vestibular. As matrículas começam na próxima terça-feira (31).

A divulgação do resultado estava marcada para a próxima segunda (30), mas foi antecipada, segundo a Fuvest, para que os aprovados tenham mais tempo para realizar a matrícula na USP (Universidade de São Paulo), que começa às 8h do dia 31 e vai até as 16h de 6 de fevereiro. O processo será virtual.

A lista com todos os aprovados também pode ser conferida no site da Fuvest. A divulgação dos aprovados em segunda chamada está marcada para o dia 10 de fevereiro. O gabarito oficial da segunda fase também já está disponível aos estudantes.

No total, mais de 114 mil pessoas se inscreveram para o vestibular de entrada na USP. A primeira fase aconteceu em dezembro e a segunda foi realizada no início de janeiro.

Para o vestibular 2023, a USP vai oferecer 11.147 vagas. Dessas, 8.230 são disponibilizadas pela Fuvest, sendo 4.961 para candidatos da chamada ampla concorrência (os que não se inscrevem por cotas); 2.173 para candidatos de escola pública e 1.096 para alunos pretos, pardos e indígenas de escolas públicas.
As outras 2.917 vagas serão oferecidas a partir da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Very best Offline Spots to Meet a Girl

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Duas mulheres ficam feridas após acidente entre carro e caminhão no Parque Califórnia

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Foto: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira (27) duas mulheres ficaram feridas após um grave acidente entre carro e caminhão na Avenida Alberto Lamego (pista sentido Centro), próximo a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), no Parque Califórnia, em Campos. Um segundo carro de passeio também se envolveu no acidente, colidindo e prensando o primeiro carro.

As vítimas que estavam no carro da empresa, modelo Fiat Uno ficaram presas nas ferragens e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM). De acordo com apuração da Redação ClickCampos, as vítimas estão sendo atendidas no politrauma do pronto socorro da unidade hospitalar. G.R.R de 36 anos teve uma lesão profunda na cabeça, fez tomografia e está sendo medicada. Já M.das.G.de.S.P de 46 anos teve escoriações pelo corpo e também fez exame de tomografia. Ambas estão estáveis, em observação.

Ainda não há informações de como ocorreu o acidente. O trânsito no local registra lentidão e congestionamento. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal estão no local orientando o tráfego. No segundo carro e no caminhão ninguém ficou ferido.