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SP lança concessão de 460 km com 18 novos pedágios

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O governo de São Paulo publicou edital para a concessão de 460 quilômetros de rodovias na chamada Rota Sorocabana com 18 novos pedágios, além dos cinco já existentes. O leilão acontece no dia 30 de outubro e as propostas podem ser apresentadas até o dia 25 daquele mês. Serão concedidas, e vão ganhar pedágios, rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), como a SP-79, que liga a região de Sorocaba à Régis Bittencourt (BR-116), cortando vasta área de Mata Atlântica, na Serra do Mar.

 

Conforme o governo, estão previstos investimentos de R$ 8,7 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. Os recursos serão aplicados em duplicações, faixas adicionais, marginais, construção de acesso e obras de infraestrutura viária em 17 cidades atingidas pela concessão, que se estende do km 34 da Raposo, em Cotia, até São Miguel Arcanjo. A nova concessão incorpora trechos atualmente concedidos à CCR Viaoeste, cuja concessão se encerra em março de 2025, e outros administrados pelo DER que hoje não têm pedágios.

O critério de seleção do vencedor será a maior outorga fixa paga ao Estado. Uma das obras previstas na concessão, a duplicação da Rodovia Bunjiro Nakao entre Vargem Grande Paulista e Ibiúna, foi objeto de licitação recente pelo DER, no valor de R$ 152,5 milhões. O trecho duplicado deve se estender até Piedade. A Rodovia João Leme dos Santos, já duplicada entre Sorocaba e Salto de Pirapora, terá mais um trecho duplicado na passagem por esta cidade.

O projeto prevê intervenções na Rodovia Antunes Soares (SP-79), entre Salto e Juquiá. Conforme o governo, o objetivo é deixar o trecho da Serra do Mar, entre Tapiraí e Juquiá, mais seguro. A rodovia liga a região de Sorocaba Régis Bittencourt (BR-116), dando acesso também às praias do litoral sul de São Paulo.

No trecho de serra, a estrada é sinuosa, com curvas fechadas e tráfego proibido para veículos de carga articulados. A concessão vai permitir a construção de faixas adicionais na subida, acostamentos e rampas de escape, além de melhorias na sinalização. As intervenções dependerão de licenciamento ambiental, por se tratar de bioma protegido por lei federal e considerado Reserva da Biosfera pela Unesco.

NOVOS PEDÁGIOS. Os novos pontos de cobrança terão pórticos que operam o sistema de tarifação automática, conhecido como free flow (fluxo livre). Ao longo da extensão, os valores vão variar de R$ 0,86 a R$ 12,20, a depender do trecho, com cobrança nos dois sentidos.

Nova Raposo também terá cobrança automática

Um decreto publicado pelo governo estadual no último dia 12 autorizou a abertura de licitação para conceder à iniciativa privada o lote Nova Raposo, que prevê grandes intervenções na Rodovia Raposo Tavares, entre a capital paulista e a cidade de Cotia. Ambientalistas e associações de moradores continuam a criticar impactos ambientais e sociais das obras previstas, como a construção de túneis e viadutos na região do Butantã, em São Paulo, além de desapropriações e interferências em parques e áreas verdes.

O governo diz que o lote vai trazer cerca de R$ 7,1 bilhões em investimentos para melhorar o fluxo de veículos na via e trazer mais segurança. Atualmente, o trecho é administrado pelo DER e não tem pedágios. Com a concessão, serão instalados seis pórticos com cobrança eletrônica pelo sistema free flow. Ao todo, serão 93 quilômetros em dez cidades da região metropolitana de São Paulo.

O projeto original sofreu modificações, mas manteve as obras de maior impacto, como a construção de marginais na Raposo. Em nota, a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), informou que o edital final deve sair nos próximos dias.

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Ator de ‘Turma da Mônica’ chora e diz estar tomando antidepressivos após polêmica com fetiche

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(FOLHAPRESS) – O ator Fernando Mais, que interpreta Zecão no live-action da “Turma da Mônica – Lições”, publicou um vídeo em seu perfil no X relatando estar “desesperado” com a situação de sua carreira. O jovem relatou estar tomando medicamentos antidepressivos.

 

Mais é alvo de “hate” na internet há um ano, desde que passou a divulgar seu livro “Quero Scat – O Sexo com Cocô, Mijo e Peidos”, que trata de um fetiche escatológico ao qual é adepto. À época, o ator chegou a entrar nos assuntos mais comentados da plataforma e relatou chateação com a reação do público. Um dos críticos foi o Youtuber Felipe Neto, que mudou de opinião após conversar com Mais.

No perfil “Gustavo Scat, sem o scat”, mantido pelo artista, Fernando desabafou. “Eu juro por Deus que não queria estar fazendo isso. Eu preciso muito de ajuda. Estou há um ano nessa situação de Gustavo Scat, não tenho advogado, não tenho assessora. Estava contratado em uma agência de atores que me demitiu, estou desempregado há seis meses e recebi muita promessa de gente famosa”.

“Estou há um ano recebendo hate, minha mãe está me mandando dinheiro. Não estou passando fome, mas a situação é desesperadora”, complementou o intérprete de Zecão.

Na época em que passou a ser alvo de críticas (e ataques), Mais disse que um dos maiores medos de sua vida havia se concretizado: a reação adversa ao seu livro e consequências à carreira. “Eu não fiz nada de errado, nada ilegal, eu só tenho um gosto diferente, assim como você, lá no fundo, deve ter também”, afirmou.

“Eu tinha toda uma carreira antes disso acontecer. Não sei mais o que fazer, estou há um ano fingindo que estou bem, fazendo piada com a situação, mas juro por Deus que não aguento mais. Sou um ser humano”, concluiu Fernando, pedindo desculpas pelo desabafo.

Na mesma thread, Fernando pediu ajuda a Felipe Neto. “Vou voltar a me humilhar, odeio fazer isso, mas você pode me ajudar de alguma forma, mano? Está muito dificíl conseguir trampo… até trampo relacionado a comida tá foda de conseguir e eu tô mto apertado de grana”, publicou, recebendo mensagens de apoio de seguidores em seguida.

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Em busca do 3º ouro olímpico seguido, Martine Grael e Kahena Kunze chegam à França

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As atuais bicampeãs olímpicas na classe 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze, chegaram neste sábado a Marselha, onde acontecem as competições da modalidade nos Jogos de Paris-2024.

 

Além delas, outros 10 atletas da equipe brasileira da vela desembarcaram na França: Gabriela Kidd (Ilca6), Isabel Swan e Henrique Haddad (470), Marina Arndt e João Siemsen (Nacra), Bruno Fontes (Ilca7), Bruno Lobo (Fórmula Kite), Marco Grael e Gabriel Simões (49er) e Mateus Isaac (IQFoil).

 

Medalhista de bronze em Pequim-2008, com Fernanda Oliveira na classe 470, Isabel Swan parte para sua terceira Olimpíada e pode conquistar a primeira medalha olímpica mista da história do Brasil. Aos 30 anos, ela compete ao lado de Henrique Haddad na 470, que antes era dividida em competições entre homens e mulheres e pela primeira vez aparece no programa olímpico como mista.

 

A vela é um dos esportes que mais rendeu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, com 19 conquistas, e o que deu mais ouros: 8. Entre as edições de Montreal em 1976 e Tóquio em 2020, os brasileiros só ficaram fora do pódio nos Jogos de Barcelona-1992. As regatas da vela começam na marina de Marselha a partir do dia 28 de julho e vão até 8 de agosto.

Entenda a crise dos shows no rastro dos cancelamentos de Ivete Sangalo e Ludmilla

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(FOLHAPRESS) – Depois de tanta festa, é difícil evitar a ressaca. Ivete Sangalo e Ludmilla ainda se recuperam do desgaste causado pelo cancelamento das megaturnês que prometeram fazer por arenas Brasil afora, quando apresentações em grandíssima escala pareciam uma aposta certa de sucesso. Mas elas não são as únicas. Dois anos após a retomada de uma programação cultural intensa, no rastro do frenesi causado pelo fim da pandemia, o mercado de shows e festivais entrou em crise.

 

No entanto, mais do que indicar a alta ou a baixa de um artista ou uma produtora, com seus fãs e detratores que rivalizam nas redes sociais, a recessão reflete uma série de fatores sobre a indústria da música ao vivo, inclusive a crise de imagem gerada para os shows depois da morte de uma jovem numa apresentação de Taylor Swift, no ano passado, e a de um rapaz no festival I Wanna Be Tour, neste ano, ambas no Rio de Janeiro.

O declínio se traduz em números. Segundo o Mapa dos Festivais, estudo feito pela empresa de curadoria musical Bananas Music, a quantidade de eventos aumentou 138% no ano passado, com a criação de 71 festivais. Mas só neste ano nove foram adiados e outros nove foram cancelados, enquanto empresas importantes do ramo perderam o seu valor.

É o caso da Time for Fun, a T4F, que teve uma queda de cerca de 65% no valor de suas ações. Em março de 2022, quando a produtora voltou a realizar o Lollapalooza depois da paralisação pandêmica, elas eram vendidas a R$ 4,72. Hoje, custam R$ 1,62.

A produtora, responsável pela turnê de Taylor Swift, vai na contramão do índice Ibovespa, que reúne as principais empresas do mercado brasileiro e teve alta de 7,6% no mesmo período. Até a publicação deste texto, a T4F não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.

Os maiores festivais do país também são atingidos, ainda que o impacto sobre eles seja menor, devido a fatores como a presença de estrelas internacionais e o investimento milionário de patrocinadores e da mídia.

O público do Lollapalooza, por exemplo, diminuiu 20% neste ano, enquanto o Rock in Rio, a menos de dois meses de seu início, ainda tem ingressos à venda para três de seus sete dias. Em comparação, as entradas da edição anterior se esgotaram com quatro meses de antecedência.

A Festa do Peão de Barretos, considerada o templo do sertanejo, enfrenta uma situação parecida. Ainda tem ingressos disponíveis para todos os seus dias, a partir de R$ 40, a menos de um mês do início do evento, que acontece no interior paulista.

A disponibilidade de entradas demonstra uma queda de interesse do público, ainda que festivais como o Rock in Rio, por exemplo, tenha preparado um line-up com mais novidades para este ano, como a contratação de artistas do sertanejo, o gênero musical mais ouvido do país, em razão das festividades de seus 40 anos.

A produtora 30e, que realizaria as turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla, embora negue que o mercado passe por uma baixa, diz que vivemos um período de acomodação. “O público não vive mais a ânsia de estar em todos os eventos”, diz, em nota por email. “Muitos eventos não conseguiram se manter porque são necessários anos até se consolidar, gerar lucro e ter seu espaço garantido.”

Segundo o economista Fábio Rodrigues, do Insper, a crise do setor está mais ligada à mudança no comportamento do público do que à conjuntura econômica do Brasil -o índice de desemprego, por exemplo, está em queda em relação aos anos anteriores, quando os shows e festivais estavam em alta.

“As pessoas estavam desesperadas para sair de casa e viver, então se criou um mercado que não se sustenta. O público ainda quer entretenimento, mas não a qualquer custo e a todo momento”, ele afirma. “Ninguém tem dinheiro para tudo.”

O preço dos ingressos desses eventos é uma reclamação constante do público. Ainda segundo o levantamento da Bananas Music, o valor médio da entrada de um festival é R$ 329. Mas não é raro encontrar cifras mais altas. O Rock in Rio está cobrando R$ 795 para a entrada de um dia, e o Lollapalooza cobrou R$ 850, além da taxa de serviço de 20% para a compra pela internet.

Todos os valores estão acima dos R$ 300 que a maior parte do público diz considerar aceitável por um ingresso, de acordo com uma pesquisa feita pelo Serasa em parceria com o instituto Opinion Box.

E os preços só aumentam. Em dez anos, o valor do ingresso diário do Lollapalooza subiu 193%, e o do Rock in Rio, 148%. São altas maiores do que a inflação acumulada no período, de cerca de 80%, segundo o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

As maiores altas são recentes. Neste ano, a entrada do Lollapalooza ficou 43% mais cara, e a do Rock in Rio, 27,2%. São aumentos que também estão acima da inflação, de 4,66% para o período de realização do evento paulistano e de 8,65% para o carioca.

As turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla tinham ingressos a partir de R$ 100, mas havia discrepâncias entre as cidades. Para assistir ao show de Ludmilla em Manaus, seria preciso desembolsar no mínimo R$ 190, quase o dobro do que em São Paulo.

Entre as cidades por onde a cantora passaria, porém, a capital amazonense é a que tem a menor renda média por habitante, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas a partir de dados do Imposto de Renda.

Dessa forma, a entrada da apresentação representaria quase 20% dos R$ 1.000 que, em média, um manauara ganha por mês. Isso sem contar os gastos com deslocamento e alimentação. Segundo o Serasa, o valor empenhado em comida e bebida, vendidas a preços inflacionados nos eventos, gira em torno de R$ 200, o que poderia comprometer mais 20% da renda de um fã de Manaus.

As cantoras atribuíram o cancelamento de suas turnês a uma suposta falta de condição logística da produtora 30e para realizar os eventos, sem detalhes ou explicações. Elas não quiseram dar entrevistas. Já a 30e afirmou que teve “boas vendas em algumas cidades e não tão boas em outras”, mas que estava disposta a contornar a situação adotando estratégias como o adiamento de alguns shows, o cancelamento de outros e o reforço na divulgação de todos, mas as artistas não aceitaram um acordo e “optaram por um cancelamento unilateral”.

Inevitavelmente, os cancelamentos geraram uma crise de imagem para os envolvidos, ante o espanto do público. Como artistas com números superlativos no streaming não conseguiram vender ingressos suficientes para uma turnê? O caso ilustra outra crise da indústria musical –a distância entre o sucesso na internet e no mundo de carne e osso.

Luísa Sonza, com seus 13 milhões de ouvintes mensais no Spotify, sabe disso. Sua última turnê teve shows cancelados e adiados, com ampla distribuição de ingressos para agentes do mercado, influenciadores e jornalistas. Ainda assim, houve apresentações, como a de João Pessoa, que virou notícia nos jornais locais pelo espaço vazio na casa de shows.

Isso porque, mesmo que estivesse em alta nas redes sociais, na crista de polêmicas geradas por seu último namoro, com o influenciador Chico Moedas, Sonza havia sido cautelosa –os shows aconteceram em casas menores. Em São Paulo, foi no Espaço Unimed, com capacidade para 8.000 pessoas, quase cinco vezes menor do que a do Allianz Parque, que Ivete Sangalo e Ludmilla desejavam.

Uma das principais justificativas para o aumento no preço dos ingressos, sobretudo os de shows e festivais que reúnem astros internacionais, é a alta do dólar, já que os cachês são negociados na moeda americana, com uma cotação que dobrou na última década.

Mas o cachê dos brasileiros também subiu. Segundo produtores e funcionários de empresas do ramo ouvidos em anonimato -uma condição comum imposta à reportagem, já que a maior parte de seus contratos têm cláusulas rígidas de confidencialidade-, a razão do aumento é a alta demanda de contratações.

Um dos maiores nomes contemporâneos do pop, Jão, que encerra sua turnê nas próximas semanas, ilustra isso. Antes da pandemia, seu cachê era de R$ 90 mil. Em 2022, com a retomada dos shows, o valor quase triplicou, para R$ 250 mil, segundo um de seus empresários. No fim do ano passado, Jão já cobrava R$ 600 mil –o valor pago pela prefeitura da capital de Sergipe para um show.

Em que pese o aumento de seguidores e de “plays” que o cantor teve no streaming, é um aumento superlativo, de 566%. E Jão não é o único. Outro exemplo é Gusttavo Lima, o mais famoso dos sertanejos. Hoje, ele cobra até R$ 1,2 milhão por show, um aumento de 70% em relação aos R$ 700 mil cobrados antes da pandemia, conforme demonstram seus contratos com prefeituras.

As prefeituras, a propósito, também estão inflando os cachês, dizem os produtores. A Virada Cultural da capital paulista deste ano, por exemplo, foi a mais cara da história. Se em 2022 o show mais caro contratado pela prefeitura custou R$ 300 mil aos cofres públicos, neste ano oito cachês ultrapassaram esse valor.

Nos rincões do país, prefeitos têm gastado milhões para levar cantores de sucesso a cidades com poucos milhares de habitantes, não raro se aproveitando dos shows para fazer propaganda e tentar se reeleger.

Os showmícios são proibidos desde 2006, mas não é difícil encontrar nas redes vídeos em que os artistas chamam os políticos para subir ao palco, elogiam a sua gestão e puxam até coros de “já ganhou”, ao se referir ao pleito marcado para outubro.

Diretor da Abrape, a Associação Brasileira de Produtores de Eventos, Nei Ávila afirma que precisou cancelar um de seus eventos, o Forró do Piu Piu, em Amargosa, no centrosul da Bahia. Em sua última edição, com um line-up que incluía Gusttavo Lima, o evento foi um sucesso de público, mas não deu lucro.

“Na Bahia, que tinha ao menos nove grandes eventos privados, com 20 anos de tradição, quase todos foram cancelados. Às vezes, o artista que eu contrato faz um show de graça noutra cidade a 30 quilômetros de distância”, diz Ávila, que neste ano produziu o festival beneficente Salve o Sul, no Allianz Parque, em São Paulo.

“Os shows privados têm compromisso com uma planilha de custo e a saúde financeira. A iniciativa pública não, porque as prefeituras nem pechincham nos cachês. Eles não têm necessidade de vender ingresso.”

As marcas também estariam inflacionando os cachês, segundo os produtores. O caso mais expressivo foi o de Madonna, em maio, que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas na praia de Copacabana, nas estimativas da prefeitura carioca.

A apresentação foi paga pelo banco Itaú, que fez parcerias com a cervejaria Heineken e outras empresas para viabilizar o cachê de R$ 17 milhões da americana. Madonna também participou de uma campanha publicitária do banco, gravada na Ópera de Paris. O cachê do comercial, exibido massivamente na televisão e nas redes sociais, não foi revelado pelo banco.

Agora, será a vez de a Budweiser bancar um show com Bruno Mars, outra estrela americana da música pop. A apresentação, em outubro, não é aberta ao público como a de Madonna, mas tampouco tem ingressos à venda. As entradas serão sorteadas a partir de doações ao Rio Grande do Sul, numa campanha para arrecadar fundos para os gaúchos enfrentarem a crise causada pelas enchentes.

Tanto por parte das marcas quanto das prefeituras, há interesses na contratação desses artistas. É que se associar ao nome deles pode não só aumentar a sua popularidade nas redes sociais como até lavar a imagem de uma instituição que enfrenta crises de imagem recorrentes, caso dos bancos, num movimento que os especialistas em marketing de influência chamam de “art washing”, ou lavagem com a arte.

Em paralelo, aumentou o custo de produção dos eventos, principalmente devido à escassez de fornecedores, que subiram os preços ante a alta demanda registrada depois da pandemia. Antes, a estrutura de palco para uma festa de 10 mil pessoas, por exemplo, custava em torno de R$ 150 mil, e hoje sai por no mínimo R$ 220 mil, segundo os produtores.

Dessa forma, é difícil para uma empresa realizar um evento com ingressos a preços atrativos e que ainda gere lucro. As turnês de estrelas internacionais, como as de Taylor Swift e The Weeknd ou dos grupos Coldplay e RBD, são exceções.

Esses shows, que causam até brigas entre fãs e cambistas na busca por um ingresso vendido a milhares de reais, fogem à regra porque os artistas raramente se apresentam no país. Embora tenha feito um “pocket show” para a imprensa nos anos 2010, ao lado da sertaneja Paula Fernandes, Taylor Swift nunca tinha se apresentado ao público brasileiro.

É difícil os shows nacionais terem uma procura alta assim. Para as massas, pode não haver sentido em pagar para assistir a um artista que fez ou fará um show gratuito bancado por uma prefeitura ou uma marca, ainda que as apresentações possam ser diferentes, com mais investimento em elementos como cenografia, figurino e tecnologia.

Exceções são as apresentações incomuns, como as de Caetano Veloso e Maria Bethânia, com uma turnê que começa em agosto. É difícil ver os irmãos cantando juntos, assim como os Titãs, que se reuniram na turnê “Encontro”, no ano passado, depois de 30 anos separados.

Por ser um evento raro, os Titãs reuniram 750 mil pessoas, em 47 shows, com 26 deles esgotados. O Natiruts segue o mesmo caminho, porque sua turnê em curso marca o fim do grupo. Até agora, são 500 mil ingressos vendidos, segundo a produtora 30e, a mesma que faria os shows de Ivete Sangalo e Ludmilla.

Mas Taylor Swift é uma só, os Titãs não existem mais e o Natiruts está no mesmo caminho, lembra Nei Ávila, o diretor da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos. “Muita gente achou que estávamos num foguete que nunca ia parar de subir, mas a realidade é outra. Curtida em rede social não cola para quem paga cachê, artistas que não colaboram também não vendem ingressos, e precisamos nos ajustar, senão o foguete vai é cair.”

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Thommy Schiavo morreu após cair da sacada do prédio em que morava

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Neste sábado (20), o universo das novelas sofreu uma grande perda com a morte do ator Thommy Schiavo, conhecido pelo papel de João Zoinho na novela “Pantanal”, exibida pela TV Globo em 2022. O falecimento do ator, de 39 anos, foi anunciado inicialmente por seu amigo e colega de elenco, Leandro Lima, e confirmado pelo empresário Caíco De Queiroz.

 

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), Thommy Schiavo morreu após cair da sacada do prédio onde residia, na capital mato-grossense. A ocorrência foi registrada na manhã deste sábado no bairro Bosque da Saúde. A vítima foi encontrada caída no piso inferior do prédio, a uma altura de aproximadamente quatro metros, sem sinais visíveis de ferimentos externos.

A polícia divulgou que a análise das câmeras de segurança do prédio revelou a sequência dos eventos. As imagens mostraram o ator sentado no andar superior, antes de se deitar no chão por alguns minutos. Ao levantar-se, ele perdeu o equilíbrio e caiu sobre o parapeito da sacada, resultando na queda fatal.

O corpo de Thommy foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá para a realização de perícia. Testemunhas informaram que o ator havia estado em uma loja de conveniência próxima momentos antes do acidente, onde havia bebido com amigos.

Thommy Schiavo deixa uma filha de 1 ano, Lara, fruto de seu relacionamento com a maquiadora Angra Monaliza, que conheceu durante as gravações de “Pantanal”. A perda do ator é sentida profundamente por seus fãs e colegas de profissão, que lamentam o fim prematuro de sua vida e carreira.

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Gabigol diz que Flamengo não agiu de boa maneira e deixa futuro em aberto

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Gabigol foi o herói do Flamengo na vitória contra o Criciúma neste sábado (20), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na entrevista pós-jogo, o atacante falou sobre seu momento no clube e direcionou críticas à diretoria.

 

Ao som da torcida cantando ‘fica, Gabigol’, o jogador foi perguntado se irá permanecer no clube carioca até o fim do contrato. O vínculo atual será encerrado em dezembro de 2024.

Gabriel foi direto ao falar sobre a situação e não garantiu a permanência no time. O atleta esteve envolvido em negociações para defender o Palmeiras.

“A minha vontade todo mundo sabia, foram acordadas muitas coisas que não foram cumpridas, não agiram de uma maneira boa na minha opinião com um ídolo. Mas as coisas estão abertas, tudo pode acontecer. Vou me dedicar ao máximo nos treinos, isso nunca faltou. Vou buscar meu espaço para voltar a ter ritmo de jogo e minutos para eu poder desempenhar o futebol. A minha confiança em mim é muito grande, sei o que posso entregar e fazer. Continuar assim, treinar bastante e ajudar o Flamengo”, disse Gabigol.

O atacante do rubro-negro também falou sobre o apoio da torcida e celebrou o gol marcado. Gabriel marcou de pênalti e deixou o Fla na frente do placar já no final do jogo.

“Muito feliz pelo apoio da torcida, em todos os lugares sou muito bem recebido, a torcida é algo maravilhoso comigo e nunca esperei ser tão acarinhado assim, nos momentos bons e ruins. Tenho tido muitas poucas oportunidades, meu último jogo como titular já faz 5 ou 6 meses. isso é muito difícil. Mas como sempre ajudar o Flamengo é o que eu mais quero. Aqui é um lugar muito especial pra mim, foi minha estreia, contra o Flamengo, então é muito especial.”, finalizou o atacante.

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Oito mortos e 18 desaparecidos em enchente repentina no centro da China

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Pelo menos oito pessoas morreram e 18 estão desaparecidas após uma inundação repentina causada por chuvas intensas em uma aldeia no centro da China, informaram neste domingo os meios de comunicação locais.

 

O desastre ocorreu na tarde de sábado na aldeia de Xinhua, na província de Sichuan. Segundo as autoridades provinciais citadas pela agência oficial de notícias Xinhua, 1.254 pessoas foram afetadas e mais de 40 casas foram danificadas.

Cerca de 450 equipes de socorro estão atuando na região. Até o momento, foram resgatadas quatro pessoas e recuperados os corpos de oito vítimas.

Bebê é resgatado do ventre da mãe que morreu em ataque em Gaza; veja

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Em um raro momento de esperança no meio da devastadora guerra na Faixa de Gaza, um bebê foi resgatado com vida do ventre de sua mãe, que foi morta em um ataque aéreo que atingiu sua casa em Nuseirat na noite de quinta-feira.

 

A mãe, Ola al-Kurd, de 25 anos, foi uma das sete vítimas fatais da explosão. Rapidamente, equipes de emergência a levaram ao Hospital Al-Awda, no norte de Gaza, na tentativa de salvar o feto. Após horas de trabalho, os médicos anunciaram à Associated Press que um menino havia nascido.

O recém-nascido, ainda sem nome, está em estado estável, mas sofreu de falta de oxigênio e foi colocado em uma incubadora, informou o médico Khalil Dajran. O pai do bebê também foi ferido no ataque, mas sobreviveu.

Nesta mesma madrugada, pelo menos 13 pessoas morreram em três ataques aéreos israelenses que atingiram campos de refugiados no centro de Gaza, conforme autoridades de saúde palestinas. Entre as vítimas nos campos de refugiados de Nuseirat e Bureij estavam três crianças e uma mulher, segundo as equipes de ambulâncias palestinas, que transportaram os corpos para o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, de acordo com a Associated Press (AP).

O conflito em Gaza, iniciado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, já resultou em mais de 38.900 mortes, segundo o Ministério da Saúde do território, que não distingue entre combatentes e civis em sua contagem. A guerra causou uma catástrofe humanitária, deslocando a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes do território costeiro palestino e provocando fome generalizada.

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Trump volta a falar de ataque em comício e médico descreve "milagre"

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Pouco mais de uma semana após a tentativa de assassinato, Donald Trump participou do primeiro comício de campanha e voltou a comentar sobre o ocorrido. Logo depois, o médico do ex-presidente dos EUA esclareceu que “é um milagre absoluto que ele não tenha morrido”.

 

Em Grand Rapids, Michigan, Donald Trump destacou que só sobreviveu à tentativa de assassinato da semana passada “apenas pela graça de Deus”.

“Estou diante de vocês apenas pela graça de Deus. Não era para eu estar aqui”, admitiu, afirmando que “algo muito especial aconteceu” no sábado passado e que está “mais forte do que nunca”.

Neste que foi o seu primeiro comício após o incidente, Trump ainda enfatizou que “não vai permitir que coisas ruins aconteçam”. “Nunca vamos parar de trabalhar para dar um futuro fantástico ao país e lutar, lutar, lutar. E vamos ganhar, ganhar, ganhar”, acrescentou, referindo-se às palavras ditas no sábado passado, enquanto era retirado do palco na Pensilvânia após ser atingido por um tiro.

Médico fala em “milagre absoluto”

O médico do ex-presidente Donald Trump disse que a bala disparada pelo atirador esteve a cerca de seis milímetros de atingir a cabeça de Trump.

“É um milagre absoluto que não o tenha matado”, afirmou o médico e congressista republicano, acrescentando que o ex-presidente, na corrida às eleições presidenciais de novembro, está bem e se recupera “como esperado” de uma ferida de dois centímetros.

Segundo Jackson, embora o inchaço tenha desaparecido e a ferida “esteja começando a cicatrizar adequadamente”, Trump ainda tem “hemorragias intermitentes”, o que exige o uso de um curativo na orelha.

Recorde o que aconteceu

Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, ficou ferido no sábado passado, após um tiroteio em um comício em Butler, na Pensilvânia, durante o qual duas pessoas morreram, incluindo o autor dos disparos.

Após os tiros, o candidato à Casa Branca se abaixou rapidamente enquanto os serviços secretos o retiraram do palco. No momento em que foi retirado, o antigo presidente norte-americano ergueu o punho, sob os aplausos dos seus apoiadores, gritando: “Mantenham-se firmes”.

Segundo a Associated Press, os agentes dos serviços secretos levaram cerca de dois minutos, desde o primeiro tiro, até Trump entrar no carro blindado.

O tiroteio no comício de Trump está agora sendo investigado pelo FBI como uma tentativa de assassinato do ex-presidente norte-americano.

Este foi o último comício de Trump antes da convenção republicana onde foi oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.
 
 

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Filho de Madonna diz que está ‘catando’ comida na rua após deixar casa da mãe

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(FOLHAPRESS) – Nem sempre ser filho de milionários significa que a vida será fácil o tempo todo. Que o diga David Banda, 18, filho da cantora Madonna, 65, com o cineasta britânico Guy Ritchie, 55. Em uma live no Instagram, o rapaz respondeu de forma bem sincera como tem sido sua rotina após deixar a casa da mãe.

 

“É adorável a experiência de chegar 9 da noite, estar com fome e perceber que não tenho dinheiro suficiente para comprar comida, mas [também] não temos comida suficiente em casa e temos que sair catando, afirmou. “É divertido ser jovem.”

Banda, que recentemente deixou o apartamento luxuoso da cantora no elegante Upper East Side de Nova York, se mudou para o Bronx para morar com a namorada, a modelo colombiana Maria Atuesta, 21. Ele tem dado aulas de violão para ganhar dinheiro.

“Não estou sozinho, tenho minha namorada”, continuou ele na live. “Eu adoro.”

Tudo indica, no entanto, que Banda estava apenas exagerando sua situação. Segundo uma fonte contou à revista People, ele e Madonna seguem próximos. A cantora, que teve seu patrimônio estimado em US$ 580 milhões (R$ 3,24 bilhões) em 2023 pela Forbes, sempre deu suporte aos seis filhos.

Banda, inclusive, esteve com Madonna no Brasil durante o show histórico que a cantora fez na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em maio. Durante toda a turnê Celebration, ele dividiu os vocais com a mãe e tocou guitarra em algumas músicas.

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Weverton celebra marca importante no Palmeiras e Felipe Anderson admite que carece de ritmo

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Assim que terminou a importante vitória do Palmeiras sobre o Cruzeiro, por 2 a 0, no Allianz Parque, neste sábado, que recolocou a equipe na vice-liderança do Brasileirão, Weverton e Felipe Anderson apareceram juntos em divertida entrevista. O goleiro celebrando mais uma marca alcançada no clube e o meia-atacante falando sobre a estreia como titular e admitindo que carece de ritmo.

 

“Olha seu irmão gêmeo aqui”, brincou Weverton com Felipe Anderson ao Première. “Se prepara viu, cheguei aqui cabeludo também, já, já os cabelos caem e você entrará para o time dos carecas”, continuou na resenha o goleiro. “Ganhando, não tem importância”, garantiu o meia-atacante.

Em seu primeiro jogo como titular, o reforço vindo da Europa após 10 anos longe do Brasil celebrou a oportunidade, mas admitiu que o gol perdido na cara de Cássio saiu por causa da falta de ritmo.

“Estou muito feliz, me recepcionaram muito bem aqui, você vê as referências batendo recordes, a fome do elenco, e isso mostra o motivo de o Palmeiras estar tanto tempo lutando por títulos”, frisou o reforço, antes de explicar o lance perdido. “Demorei muito (para finalizar), é o ritmo, mas vou trabalhar forte para não perder esses gols importantes”, garantiu.

Aproveitou para comemorar mais uma grande noite de Weverton, na qual o goleiro realizou defesas gigantes e difíceis, igualando os 184 jogos de Velloso sem sofrer gols pelo clube. Ambos figuram atrás somente de Emerson Leão, com 304 em 621 jogos realizados. O atual dono da meta verde fez seu 373º jogo.

“Fruto do trabalho. Ele vem salvado em muitos jogos, nos últimos, no mano, tem se superado. Isso é um mérito dele (ficar sem levar gols) e da importante luta da equipe pela defesa, com todo mundo junto dando suporte”, elogiou Felipe Anderson.

“Estamos felizes. São 372 jogos (na verdade 373) e fiquei sabendo que me tornei o segundo goleiro com mais baliza zero (ao lado do Velloso). Isso é fruto de muito trabalho, dedicação, este grupo renuncia muitas coisas para performar bem”, celebrou Weverton.

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Animais na Flórida enfrentam o calor com sorvete de Leite e banho de gelo

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Com as temperaturas no sul da Flórida, nos Estados Unidos, atingindo os 30ºC e a umidade chegando a 70%, resultando em uma sensação térmica que frequentemente ultrapassa os 38ºC, um zoológico local está lutando para manter seus animais frescos.

 

De acordo com a Associated Press, a equipe do Palm Beach Zoo & Conservation Society tem utilizado uma variedade de técnicas criativas para ajudar os animais a se refrescarem e ficarem mais confortáveis no clima quente.

Entre essas técnicas, grandes pilhas de gelo são enviadas para o recinto dos ursos pretos, permitindo que eles se deitem sobre elas e se refresquem na água. As lontras recebem blocos de gelo e peixe congelado para brincar e comer.

Os tigres desfrutam de guloseimas mais elaboradas: recebem ossos de vaca congelados em blocos de gelo, acompanhados de leite de cabra congelado.

As tartarugas gigantes, originárias das ilhas do Oceano Índico, apreciam os duches frescos de uma mangueira, que conseguem sentir através de suas carapaças.

“Apesar de todos os nossos animais estarem aclimatados ao clima do sul da Flórida, eles ainda procuram formas de se refrescarem durante os dias quentes, assim como nós”, afirmou Mike Terrell, do zoológico.

“Todos os animais que temos aqui no zoo foram especificamente escolhidos porque estão habituados a climas quentes. Por isso, são totalmente felizes em um clima de calor e alta umidade”, acrescentou.

Segundo Terrell, os visitantes do zoológico também adoram ver os animais se refrescarem, e as crianças encostam o rosto no vidro para ver melhor. “Adoramos as impressões dos narizes”, comentou.

No entanto, descobrir quais atividades de resfriamento os animais preferem requer um pouco de tentativa e erro. “Eles nos mostram do que realmente gostam. Podemos fazer nossa melhor suposição, mas se oferecermos algo que não gostem ou com o que não interajam, não continuaremos a oferecer”, concluiu.

Veja as imagens na galeria acima.

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Cristiano Ronaldo e Georgina curtem paraíso luxuoso na Arábia Saudita

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Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez estão aproveitando ao máximo suas férias em família na Arábia Saudita! O craque português e a modelo espanhola, junto com seus cinco filhos, estão hospedados em um resort de luxo, onde estão recarregando as energias no Mar Vermelho, na costa oeste da Arábia Saudita

 

Tanto Cristiano quanto Gio têm compartilhado fotos e vídeos de suas férias nas redes sociais, mostrando alguns dos momentos mais marcantes da viagem

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Flick elogia garotos, mas pede a contratação de jogador decisivo ao Barcelona

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Apesar da expectativa criada em torno de suas jovens promessas, como o atacante Lamine Yamal, de 17 anos, protagonista do título da Espanha na última Eurocopa, o Barcelona precisa abrir o cofre para conseguir competir em condições de igualdade com o rival Real Madrid, campeão europeu e ainda mais poderoso com nomes como Mbappé e Endrick.

 

Essa é a visão do novo técnico da equipe catalã, Hansi Flick, que, em entrevista aos canais oficiais do Barcelona, pediu a contratação de pelo menos um nome de peso para liderar os garotos.

“Temos que trazer um jogador que possa vencer jogos, mas também temos jovens jogadores a quem temos de ajudar para que possam melhorar”, afirmou o treinador. “Queremos aumentar a qualidade da equipe e isso é o mais importante.”

Nomes como Joshua Kimmich, do Bayern de Munique, Wendel, do Zenit, e Nico Williams, outro destaque da seleção espanhola na Eurocopa, estão na mira do clube, mas, diferentemente do maior rival, nenhum reforço foi anunciado.

“Queremos dar tudo o que temos para levar este clube ao próximo nível. Faremos todo o possível”, disse o treinador alemão.

Dos seis atletas contratados no último ano, apenas Gündogan encerrou a temporada em alta com a torcida. João Cancelo, João Félix, Iñigo Martínez, Vitor Roque e Oriol Romeu não corresponderam em campo e podem até ser negociados.

Flick entende que o momento financeiro do clube não é dos melhores e demonstrou sintonia com o diretor esportivo Deco, que aposta nas categorias de base.

“O que vi no primeiro treino é incrível. Tenho que agradecer a La Masia porque a forma como desenvolvem os jogadores é incrível. Normalmente quando jogadores internacionais ou experientes estão fora e você traz jogadores jovens, a qualidade cai um pouco, mas isso não acontece aqui. É muito bom vê-los melhorando”, afirmou Flick.

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Entenda a crise dos shows no rastro dos cancelamentos de Ivete Sangalo e Ludmilla

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(FOLHAPRESS) – Depois de tanta festa, é difícil evitar a ressaca. Ivete Sangalo e Ludmilla ainda se recuperam do desgaste causado pelo cancelamento das megaturnês que prometeram fazer por arenas Brasil afora, quando apresentações em grandíssima escala pareciam uma aposta certa de sucesso. Mas elas não são as únicas. Dois anos após a retomada de uma programação cultural intensa, no rastro do frenesi causado pelo fim da pandemia, o mercado de shows e festivais entrou em crise.

 

No entanto, mais do que indicar a alta ou a baixa de um artista ou uma produtora, com seus fãs e detratores que rivalizam nas redes sociais, a recessão reflete uma série de fatores sobre a indústria da música ao vivo, inclusive a crise de imagem gerada para os shows depois da morte de uma jovem numa apresentação de Taylor Swift, no ano passado, e a de um rapaz no festival I Wanna Be Tour, neste ano, ambas no Rio de Janeiro.

O declínio se traduz em números. Segundo o Mapa dos Festivais, estudo feito pela empresa de curadoria musical Bananas Music, a quantidade de eventos aumentou 138% no ano passado, com a criação de 71 festivais. Mas só neste ano nove foram adiados e outros nove foram cancelados, enquanto empresas importantes do ramo perderam o seu valor.

É o caso da Time for Fun, a T4F, que teve uma queda de cerca de 65% no valor de suas ações. Em março de 2022, quando a produtora voltou a realizar o Lollapalooza depois da paralisação pandêmica, elas eram vendidas a R$ 4,72. Hoje, custam R$ 1,62.

A produtora, responsável pela turnê de Taylor Swift, vai na contramão do índice Ibovespa, que reúne as principais empresas do mercado brasileiro e teve alta de 7,6% no mesmo período. Até a publicação deste texto, a T4F não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.

Os maiores festivais do país também são atingidos, ainda que o impacto sobre eles seja menor, devido a fatores como a presença de estrelas internacionais e o investimento milionário de patrocinadores e da mídia.

O público do Lollapalooza, por exemplo, diminuiu 20% neste ano, enquanto o Rock in Rio, a menos de dois meses de seu início, ainda tem ingressos à venda para três de seus sete dias. Em comparação, as entradas da edição anterior se esgotaram com quatro meses de antecedência.

A Festa do Peão de Barretos, considerada o templo do sertanejo, enfrenta uma situação parecida. Ainda tem ingressos disponíveis para todos os seus dias, a partir de R$ 40, a menos de um mês do início do evento, que acontece no interior paulista.

A disponibilidade de entradas demonstra uma queda de interesse do público, ainda que festivais como o Rock in Rio, por exemplo, tenha preparado um line-up com mais novidades para este ano, como a contratação de artistas do sertanejo, o gênero musical mais ouvido do país, em razão das festividades de seus 40 anos.

A produtora 30e, que realizaria as turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla, embora negue que o mercado passe por uma baixa, diz que vivemos um período de acomodação. “O público não vive mais a ânsia de estar em todos os eventos”, diz, em nota por email. “Muitos eventos não conseguiram se manter porque são necessários anos até se consolidar, gerar lucro e ter seu espaço garantido.”

Segundo o economista Fábio Rodrigues, do Insper, a crise do setor está mais ligada à mudança no comportamento do público do que à conjuntura econômica do Brasil -o índice de desemprego, por exemplo, está em queda em relação aos anos anteriores, quando os shows e festivais estavam em alta.

“As pessoas estavam desesperadas para sair de casa e viver, então se criou um mercado que não se sustenta. O público ainda quer entretenimento, mas não a qualquer custo e a todo momento”, ele afirma. “Ninguém tem dinheiro para tudo.”

O preço dos ingressos desses eventos é uma reclamação constante do público. Ainda segundo o levantamento da Bananas Music, o valor médio da entrada de um festival é R$ 329. Mas não é raro encontrar cifras mais altas. O Rock in Rio está cobrando R$ 795 para a entrada de um dia, e o Lollapalooza cobrou R$ 850, além da taxa de serviço de 20% para a compra pela internet.

Todos os valores estão acima dos R$ 300 que a maior parte do público diz considerar aceitável por um ingresso, de acordo com uma pesquisa feita pelo Serasa em parceria com o instituto Opinion Box.

E os preços só aumentam. Em dez anos, o valor do ingresso diário do Lollapalooza subiu 193%, e o do Rock in Rio, 148%. São altas maiores do que a inflação acumulada no período, de cerca de 80%, segundo o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

As maiores altas são recentes. Neste ano, a entrada do Lollapalooza ficou 43% mais cara, e a do Rock in Rio, 27,2%. São aumentos que também estão acima da inflação, de 4,66% para o período de realização do evento paulistano e de 8,65% para o carioca.

As turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla tinham ingressos a partir de R$ 100, mas havia discrepâncias entre as cidades. Para assistir ao show de Ludmilla em Manaus, seria preciso desembolsar no mínimo R$ 190, quase o dobro do que em São Paulo.

Entre as cidades por onde a cantora passaria, porém, a capital amazonense é a que tem a menor renda média por habitante, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas a partir de dados do Imposto de Renda.

Dessa forma, a entrada da apresentação representaria quase 20% dos R$ 1.000 que, em média, um manauara ganha por mês. Isso sem contar os gastos com deslocamento e alimentação. Segundo o Serasa, o valor empenhado em comida e bebida, vendidas a preços inflacionados nos eventos, gira em torno de R$ 200, o que poderia comprometer mais 20% da renda de um fã de Manaus.

As cantoras atribuíram o cancelamento de suas turnês a uma suposta falta de condição logística da produtora 30e para realizar os eventos, sem detalhes ou explicações. Elas não quiseram dar entrevistas. Já a 30e afirmou que teve “boas vendas em algumas cidades e não tão boas em outras”, mas que estava disposta a contornar a situação adotando estratégias como o adiamento de alguns shows, o cancelamento de outros e o reforço na divulgação de todos, mas as artistas não aceitaram um acordo e “optaram por um cancelamento unilateral”.

Inevitavelmente, os cancelamentos geraram uma crise de imagem para os envolvidos, ante o espanto do público. Como artistas com números superlativos no streaming não conseguiram vender ingressos suficientes para uma turnê? O caso ilustra outra crise da indústria musical –a distância entre o sucesso na internet e no mundo de carne e osso.

Luísa Sonza, com seus 13 milhões de ouvintes mensais no Spotify, sabe disso. Sua última turnê teve shows cancelados e adiados, com ampla distribuição de ingressos para agentes do mercado, influenciadores e jornalistas. Ainda assim, houve apresentações, como a de João Pessoa, que virou notícia nos jornais locais pelo espaço vazio na casa de shows.

Isso porque, mesmo que estivesse em alta nas redes sociais, na crista de polêmicas geradas por seu último namoro, com o influenciador Chico Moedas, Sonza havia sido cautelosa –os shows aconteceram em casas menores. Em São Paulo, foi no Espaço Unimed, com capacidade para 8.000 pessoas, quase cinco vezes menor do que a do Allianz Parque, que Ivete Sangalo e Ludmilla desejavam.

Uma das principais justificativas para o aumento no preço dos ingressos, sobretudo os de shows e festivais que reúnem astros internacionais, é a alta do dólar, já que os cachês são negociados na moeda americana, com uma cotação que dobrou na última década.

Mas o cachê dos brasileiros também subiu. Segundo produtores e funcionários de empresas do ramo ouvidos em anonimato -uma condição comum imposta à reportagem, já que a maior parte de seus contratos têm cláusulas rígidas de confidencialidade-, a razão do aumento é a alta demanda de contratações.

Um dos maiores nomes contemporâneos do pop, Jão, que encerra sua turnê nas próximas semanas, ilustra isso. Antes da pandemia, seu cachê era de R$ 90 mil. Em 2022, com a retomada dos shows, o valor quase triplicou, para R$ 250 mil, segundo um de seus empresários. No fim do ano passado, Jão já cobrava R$ 600 mil –o valor pago pela prefeitura da capital de Sergipe para um show.

Em que pese o aumento de seguidores e de “plays” que o cantor teve no streaming, é um aumento superlativo, de 566%. E Jão não é o único. Outro exemplo é Gusttavo Lima, o mais famoso dos sertanejos. Hoje, ele cobra até R$ 1,2 milhão por show, um aumento de 70% em relação aos R$ 700 mil cobrados antes da pandemia, conforme demonstram seus contratos com prefeituras.

As prefeituras, a propósito, também estão inflando os cachês, dizem os produtores. A Virada Cultural da capital paulista deste ano, por exemplo, foi a mais cara da história. Se em 2022 o show mais caro contratado pela prefeitura custou R$ 300 mil aos cofres públicos, neste ano oito cachês ultrapassaram esse valor.

Nos rincões do país, prefeitos têm gastado milhões para levar cantores de sucesso a cidades com poucos milhares de habitantes, não raro se aproveitando dos shows para fazer propaganda e tentar se reeleger.

Os showmícios são proibidos desde 2006, mas não é difícil encontrar nas redes vídeos em que os artistas chamam os políticos para subir ao palco, elogiam a sua gestão e puxam até coros de “já ganhou”, ao se referir ao pleito marcado para outubro.

Diretor da Abrape, a Associação Brasileira de Produtores de Eventos, Nei Ávila afirma que precisou cancelar um de seus eventos, o Forró do Piu Piu, em Amargosa, no centrosul da Bahia. Em sua última edição, com um line-up que incluía Gusttavo Lima, o evento foi um sucesso de público, mas não deu lucro.

“Na Bahia, que tinha ao menos nove grandes eventos privados, com 20 anos de tradição, quase todos foram cancelados. Às vezes, o artista que eu contrato faz um show de graça noutra cidade a 30 quilômetros de distância”, diz Ávila, que neste ano produziu o festival beneficente Salve o Sul, no Allianz Parque, em São Paulo.

“Os shows privados têm compromisso com uma planilha de custo e a saúde financeira. A iniciativa pública não, porque as prefeituras nem pechincham nos cachês. Eles não têm necessidade de vender ingresso.”

As marcas também estariam inflacionando os cachês, segundo os produtores. O caso mais expressivo foi o de Madonna, em maio, que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas na praia de Copacabana, nas estimativas da prefeitura carioca.

A apresentação foi paga pelo banco Itaú, que fez parcerias com a cervejaria Heineken e outras empresas para viabilizar o cachê de R$ 17 milhões da americana. Madonna também participou de uma campanha publicitária do banco, gravada na Ópera de Paris. O cachê do comercial, exibido massivamente na televisão e nas redes sociais, não foi revelado pelo banco.

Agora, será a vez de a Budweiser bancar um show com Bruno Mars, outra estrela americana da música pop. A apresentação, em outubro, não é aberta ao público como a de Madonna, mas tampouco tem ingressos à venda. As entradas serão sorteadas a partir de doações ao Rio Grande do Sul, numa campanha para arrecadar fundos para os gaúchos enfrentarem a crise causada pelas enchentes.

Tanto por parte das marcas quanto das prefeituras, há interesses na contratação desses artistas. É que se associar ao nome deles pode não só aumentar a sua popularidade nas redes sociais como até lavar a imagem de uma instituição que enfrenta crises de imagem recorrentes, caso dos bancos, num movimento que os especialistas em marketing de influência chamam de “art washing”, ou lavagem com a arte.

Em paralelo, aumentou o custo de produção dos eventos, principalmente devido à escassez de fornecedores, que subiram os preços ante a alta demanda registrada depois da pandemia. Antes, a estrutura de palco para uma festa de 10 mil pessoas, por exemplo, custava em torno de R$ 150 mil, e hoje sai por no mínimo R$ 220 mil, segundo os produtores.

Dessa forma, é difícil para uma empresa realizar um evento com ingressos a preços atrativos e que ainda gere lucro. As turnês de estrelas internacionais, como as de Taylor Swift e The Weeknd ou dos grupos Coldplay e RBD, são exceções.

Esses shows, que causam até brigas entre fãs e cambistas na busca por um ingresso vendido a milhares de reais, fogem à regra porque os artistas raramente se apresentam no país. Embora tenha feito um “pocket show” para a imprensa nos anos 2010, ao lado da sertaneja Paula Fernandes, Taylor Swift nunca tinha se apresentado ao público brasileiro.

É difícil os shows nacionais terem uma procura alta assim. Para as massas, pode não haver sentido em pagar para assistir a um artista que fez ou fará um show gratuito bancado por uma prefeitura ou uma marca, ainda que as apresentações possam ser diferentes, com mais investimento em elementos como cenografia, figurino e tecnologia.

Exceções são as apresentações incomuns, como as de Caetano Veloso e Maria Bethânia, com uma turnê que começa em agosto. É difícil ver os irmãos cantando juntos, assim como os Titãs, que se reuniram na turnê “Encontro”, no ano passado, depois de 30 anos separados.

Por ser um evento raro, os Titãs reuniram 750 mil pessoas, em 47 shows, com 26 deles esgotados. O Natiruts segue o mesmo caminho, porque sua turnê em curso marca o fim do grupo. Até agora, são 500 mil ingressos vendidos, segundo a produtora 30e, a mesma que faria os shows de Ivete Sangalo e Ludmilla.

Mas Taylor Swift é uma só, os Titãs não existem mais e o Natiruts está no mesmo caminho, lembra Nei Ávila, o diretor da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos. “Muita gente achou que estávamos num foguete que nunca ia parar de subir, mas a realidade é outra. Curtida em rede social não cola para quem paga cachê, artistas que não colaboram também não vendem ingressos, e precisamos nos ajustar, senão o foguete vai é cair.”

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Time rival dará reembolso se Messi não participar de jogo pelo Inter Miami

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MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) – O Chicago Fire reembolsará os torcedores que comprarem ingressos para o jogo contra o Inter Miami em 31 de agosto se Lionel Messi não jogar devido à sua lesão no tornozelo.

 

O argentino está afastado por tempo indeterminado. Ele sofreu uma lesão ligamentar do tornozelo direito na final da Copa América.

Se Messi não jogar, fãs que comprarem ingressos receberão US$ 250 (cerca de R$ 1.400) de desconto. A ”promoção” é válida para dois ou mais novos ingressos para a temporada.

Caso Messi não entre em campo, quem já comprou ingressos também poderá solicitar dois ingressos gratuitos. Eles serão válidos para o jogo em casa contra o Nashville em 19 de outubro.

O jogo contra o Inter Miami contará com um show de Jason Derulo. A expectativa é de 62 mil torcedores.

Em maio passado, o capitão chegou a ser afastado devido ao descanso de uma viagem a Vancouver, o que gerou enorme incômodo entre os torcedores do Whitecaps, que esgotaram os 55 mil lugares do local.

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Inglaterra pode apostar em interino para ter Guardiola em 2025, diz jornal

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BRAGANÇA PAULISTA, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Federação Inglesa (Football Association) considera a ideia de indicar um treinador interino para comandar a seleção até 2025, quando se encerra o contrato de Pep Guardiola com o Manchester City. A informação é do jornal inglês The Independent.

 

O treinador espanhol é considerado o nome ideal para treinar a seleção inglesa. A FA quer um treinador que entenda a cultura local, como Guardiola -que comanda o Manchester City há oito anos.

Guardiola pode não renovar com o Manchester City ao fim de seu contrato. O maior problema, de acordo com o The Independent, seria a investigação que a Premier League tem conduzido para apurar as acusações de que os Cityzens teriam violado as regras de responsabilidade fiscal da liga.

O próprio Guardiola disse recentemente que gostaria de treinar uma seleção. O treinador afirmou que “gostaria de ter a experiência de viver uma Copa do Mundo, uma Eurocopa, uma Copa América”.

O técnico da seleção sub-21, Lee Carsley, tem sido apontado como provável substituto de Gareth Southgate – ao menos para os próximos jogos. O comandante da Inglaterra na Euro anunciou sua saída na última terça-feira (16), após o vice-campeonato continental.

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CBF admite reduzir Estaduais se houver acordo entre clubes e federações

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(UOL/FOLHAPRESS) – O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, admitiu que pode reduzir datas de Estaduais caso exista um acordo entre clubes e federações nesse sentido. O acerto tem que ser feito com times de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que ainda mantêm 16 jogos por times em seus regionais, enquanto outros Estados têm 12 datas.

 

Por estatuto, a CBF tem a prerrogativa solitária de fazer o calendário de jogos do futebol brasileiro. Mas há uma discussão na Comissão de Nacional de Clubes, formada por cinco clubes da Série A, sobre o calendário, e a confederação promete ouvir o órgão.

A CNC é composta por nove clubes, sendo cinco da Série A, Inter, Atlético-GO, Fortaleza, São Paulo e Fluminense. Está marcada uma reunião no dia 22 da comissão com o departamento técnico da CBF para discutir o calendário.

Ednaldo prometeu ouvir a proposta dos clubes e leva-la em consideração.

“Se os clubes propuseram às federações, não há problema nenhum em reduzir para 12 datas. Hoje são três federações que fazem campeonatos com 16 datas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. As outras já fazem em 12. Isso não passa pela CBF. São filiados às federações e podem discutir os campeonatos”, disse Ednaldo.

O problema para 2025 é que alguns desses campeonatos, como o Paulista, têm contratos para o próximo ano, além da resistência da redução que diminuirá o valor pago. Além disso, no Nordeste, os Estaduais são com até 12 datas, mas há a Copa do Nordeste.

“Não interfiro no trabalho da comissão. Vamos ouvir os clubes. Eles disseram que têm uma proposta, marquei então para o Departamento de competições se reunir com eles para mostrar o que é possível fazer”, disse Ednaldo.

O dirigente da CBF ressaltou que o calendário é espremido porque há datas da Conmebol e da Fifa. Atualmente, o cronograma acomoda 38 datas do Brasileiro, 14 da Copa do Brasil, 16 dos Estaduais, até 17 datas da Libertadores, fora Datas Fifa.

Durante os próximos seis anos, haverá competições (Super Mundial, Copa do Mundo, Copa América, Copa feminina) no meio do ano, o que dificultará ainda mais o calendário.

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Mulheres negras são maioria nas igrejas evangélicas paulistanas, aponta pesquisa Datafolha

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(FOLHAPRESS) – As igrejas evangélicas de São Paulo têm em sua base uma maioria de mulheres negras, em famílias com renda de até três salários mínimos. Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, que comportam até 200 pessoas e se multiplicam pelas periferias.

 

Um panorama que pouco tem a ver com o imaginário alimentado por quem acompanha a distância a expansão evangélica na cidade. A tentação de associá-la a pastores ricos, quase sempre brancos e donos de impérios religiosos é forte, mas não espelha o retrato traçado por pesquisa Datafolha realizada entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista que se declaram parte desse ramo cristão.

O levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais e foi formulado com colaboração dos antropólogos Juliano Spyer, colunista da Folha, e Rodrigo Toniol, a socióloga Christina Vital e o cientista político Vinicius do Valle, todos estudiosos da área.

Estamos falando de uma São Paulo onde uma em cada quatro pessoas é evangélica. Um bloco sobretudo feminino: elas são 58% entre os evangélicos e, segundo o Censo 2022, 53% da população local.

Os evangélicos negros do município, que somam pardos e pretos, são 67% -na média geral estimada pelo Censo, o bloco equivale a 43,5% dos paulistanos.

Quatro em cada dez entrevistados pelo Datafolha disseram frequentar uma igreja evangélica desde que nasceram ou antes dos 12 anos. Podemos chamá-los de evangélicos de berço, uma geração que já cresceu sob os auspícios dessa fé.

Em 55% dos casos, nem o pai nem a mãe tinham por hábito ir à igreja quando o fiel era criança.

Os números sugerem que a maior parte chega às igrejas após se converter, com 46% dizendo que incorporou cultos à rotina depois dos 18 anos. Esse expediente, em geral, passa por um batismo que inclui dizer que aceita Jesus Cristo como salvador.

O fenômeno de trocar uma religião por outra, imperioso no passado, abrandou –58% dizem nunca ter tido outra religião antes. Quando acontece de substituir uma crença, é a Igreja Católica que mais sai perdendo. Dela vêm 38% dos convertidos às fileiras evangélicas. O restante se fragmenta em religiosidades como umbanda, candomblé, espiritismo e budismo.

As megaigrejas que se impõem na cartografia religiosa são exceção. Só 12% costumam ouvir pregações em templos para mais de 500 pessoas. A malha evangélica paulistana é composta sobretudo por espaços que atendem até 200 pessoas, perfil popular nas periferias, onde as igrejinhas de bairro dominam, muitas delas sem um CNPJ próprio. É aquela história de pegar um galpão, colocar algumas cadeiras de plástico, improvisar um púlpito e pregar o Evangelho, sem apego maior a formalização.

Claro que nada impede que uma Universal do Reino de Deus, para tomar de exemplo uma gigante do meio, tenha templos menores nos rincões urbanos, com poucas dezenas de membros.

A assiduidade realça o alto engajamento dos fiéis: 54% vão a cultos mais de uma vez por semana, e 26%, pelo menos uma vez.

São 43% os que dizem pertencer a uma igreja pentecostal, categoria que abrange Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Deus É Amor. Em seguida, com 22%, estão os adeptos de casas neopentecostais, como Universal e Renascer.

Aqui vale um breve adendo: esse rótulo, forjado pelo sociólogo Ricardo Mariano nos anos 1990 para descrever uma nova onda do pentecostalismo brasileiro, não tem aderência no dia a dia evangélico. É difícil achar um crente que se defina como neopentecostal. Ele provavelmente vai preferir pentecostal.

As igrejas históricas, que incluem batistas e presbiterianas, são 10%.

Já os desigrejados -quem hoje se reconhece evangélico, mas não frequenta uma igreja- respondem por 5% da amostra.

O sonho da família tradicional brasileira própria não alcança todos: 51% dos entrevistados são casados ou amigados, 35%, solteiros, 9%, divorciados, e 6%, viúvos. Quatro em cada dez fiéis têm filhos. Por trás das estatísticas, há fiéis como a produtora de eventos Marcella Santos, 37, e a babá Jaciele Souza, 33.

Marcella louva a Deus desde que se entende por gente. Foi a mãe quem se converteu primeiro, e a família, até então embrenhada num catolicismo com notas espíritas, seguiu junto.

O trânsito religioso engatou após Marcella, ainda um bebê de seis meses, ser desenganada por médicos. “Nasci com uma deformidade que diziam não ter cura, uma perfuração no esôfago. Eu mamava e botava tudo pra fora.”

Deram-lhe pouco tempo de vida. “E eu tô aqui, 37 anos depois, falando com você.” Tudo graças a Deus, acredita ela. Ao receber o diagnóstico, a mãe tratou de buscar socorro em tudo o que é guarida espiritual, da umbanda ao kardecismo, conta Marcella.

Um dia, parou na porta da Comunidade da Graça. O pastor ouviu a súplica materna e pegou a neném no colo. “Foi igual àquela cena do ‘Rei Leão’, em que erguem o Simba. Ele me levantou nos braços dele e pediu para a igreja orar por um milagre de Deus.”

Desde então, as duas encorpam a massa de brasileiros absorvida pelo evangelicalismo. Hoje na igreja Renascer em Cristo e moradora de Itaquera, na zona leste, Marcella exibe no braço uma tatuagem do Leão da Tribo de Judá, que na teologia cristã simboliza Jesus.

A fé evangélica só recentemente imprimiu marcas na vida de Jaciele. A ex-católica já tinha um filho adolescente com nome de anjo bíblico, Gabriel, na Universal de Edir Macedo.

Foi numa igreja bem menor de Paraisópolis (zona sul), a Jesus Cristo da Nossa Bandeira, onde ela se sentiu acolhida. A guinada religiosa começou após o pastor perguntar se Jaciele, que cuida de uma mãe com câncer, sabia o caminho da salvação. Respondeu: com Cristo. Mas ela servia a Cristo? Aceitava-o como único salvador? Agora sim.
Professor de antropologia na UFRJ, Rodrigo Toniol aponta uma sólida transferência da identidade religiosa de pais para filhos evangélicos, algo que já foi mais forte no catolicismo.

Hoje o país tem “católico de IBGE” de sobra -o famoso não praticante. Já as pesquisas têm mostrado que o crente permanece na mesma órbita religiosa, ainda que não necessariamente continue na igreja que ia quando pequeno. “Ele pode ir para outras, tem uma circulação.”

Essa busca por uma fé que se adeque mais a cada pessoa seria uma das chaves para a popularidade evangélica num país que abre espaço até para igreja que promove culto para pets -essa aí, a goiana Fonte da Vida, chegou a receber provocações nas redes como “quem vai pregar é um pastor-alemão?”.

Toniol também julga importante bater na tecla de que o rosto típico nos templos é negro, pobre e feminino. “Acho que vale insistir para a gente chamar atenção de que essa também é a cara do brasileiro médio.”

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Ricardo Teixeira reaparece em festa do tetra e encontra o desafeto Romário

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira compareceu à celebração dos 30 anos da conquista do tetra da Copa do Mundo e fez um breve discurso. O evento foi realizado na noite desta sexta-feira na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

 

As aparições públicas de Ricardo Teixeira estão mais raras atualmente. Ele era o mandatário da CBF em 1994. Esteve à frente da entidade por 23 anos e deixou o cargo em 2012, após pedido de renúncia em meio a acusações de corrupção – José Maria Marin assumiu.

Ele foi chamado a fazer um discurso. O ex-cartola foi à frente dos presentes, agradeceu ao grupo formado e à conquista da Copa do Mundo, lembrando o momento pelo qual o país passava.

Teixeira ficou sentado em uma das mesas durante quase todo o evento. Ele foi cumprimentado por ex-jogadores e membros da delegação que estiveram na celebração. Chegou a ser chamado de “meu presida”.

O ex-presidente da CBF posou com os outros presentes em uma espécie de foto oficial. Para a imagem, foi estendida a faixa original em homenagem a Ayrton Senna, que morreu em maio de 1994.

Teixeira foi abordado pela reportagem, mas não quis conceder entrevista. Em um momento em que alguns ex-jogadores discursavam, ele acompanhou ao fundo. Chegou a ser chamado para ficar mais próximo por um dos presentes, mas negou. Ficou uma boa parte de pé e depois retornou à cadeira que já utilizava.

Em entrevista em 2020, ele disse que “problemas de saúde anteciparam” a saída da CBF. O papo foi concedido à CNN, e o cartola citou que realizou um transplante em outubro de 2013, cerca de um ano e meio após a renúncia à presidência da CBF.

DESAFETOS

Romário, um dos protagonistas daquela seleção, esteve no evento. Por diversas vezes nos últimos anos, ele fez ataques a Ricardo Teixeira. A reportagem do UOL não viu se os dois se cumprimentaram no evento desta sexta. Romário e Teixeira ficaram próximos na foto oficial.

O Baixinho falou no ano passado que Teixeira e Del Nero queriam dar um golpe na CBF. O ex-camisa 11 fez a publicação nas redes sociais em novembro.

Em 2015, Romário disse acreditar que “Marco Polo Del Nero, Marin e Ricardo Teixeira fazem parte da mesma quadrilha”. Na ocasião, Del Nero era o atual presidente da CBF, e o Baixinho senador pelo PSB-RJ.

BANIDO NO FUTEBOL

O nome de Ricardo Teixeira esteve envolvido em casos de corrupção. Documentos apontaram que ele e João Havelange receberam subornos milionários da ISL, antiga agência de marketing da Fifa, por acordos para a Copa do Mundo na década de 90.

A ISL vendia os direitos comerciais para transmitir as partidas do Mundial de futebol da Fifa. A entidade quebrou com dívidas em torno de 300 milhões de dólares em 2001.

A Fifa baniu Teixeira do futebol após constatar que ele recebeu R$ 32,3 milhões em propinas pelos contratos da Libertadores, da Copa América e da Copa do Brasil. Esse valor consta da decisão da segunda instância do Comitê de Ética da Fifa de expulsar o ex-cartola do futebol. À época, os documentos citaram também os ex-presidentes da CBF Marco Polo del Nero e José Maria Marin.

Teixeira negou “veemente as acusações que não são mais do que ilações dos advogados dos EUA sem evidências para suportar as acusações”. Alegou que nunca recebeu propina nesses casos. E defendeu que as acusações são políticas partindo de quem tinha interesse em seu lugar na Fifa. Ainda alegou que o Comitê de Ética não tinha mais jurisdição para julgá-lo porque ele já tinha renunciado aos seus cargos no futebol. A Fifa não considerou as argumentações.

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