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Covid-19: Brasil registra 12,7 mil casos e 91 mortes em 24 horas

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O Ministério da Saúde divulgou hoje (18) novos números da pandemia da covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 12,7 mil novos casos da doença e 91 óbitos.

Desde o início da pandemia, o país acumula 36,6 milhões de casos confirmados da covid-19 e 695,6 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 35,6 milhões.

O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,3 milhões de casos e 177,7 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (4,1 milhões de casos e 64,7 mil óbitos); Rio Grande do Sul (2,93 milhões de casos e 41,7 mil óbitos) e Paraná (2,90 milhões de casos e 45,8 mil óbitos).

Amapá, com 2.166, Roraima, com 2.180, e Acre, com 2.041, são os estados com menor número de óbitos provocados pela doença.

Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, 500 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 181,7 milhões da primeira dose e 164,2 milhões da segunda, além de 103,1 milhões da primeira dose adicional e 41,1 milhões do segundo reforço.

Polícia Federal prende terceiro alvo de operação que investiga atos terroristas em Brasília

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Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC — Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (19) o terceiro alvo da operação Ulysses, que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasilia no ultimo dia 8. Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, foi encontrado em uma pousada no município de Guaçuí, no Espírito Santo.

“Com isso, os três mandados de prisão foram cumpridos de forma efetiva”, disse a PF.

Com prisão decretada, CVC era considerado foragido da justiça.  Carlos é assessor parlamentar do deputado Filippe Poubel (PL-RJ) desde 8 de junho do ano passado e recebe o salário líquido de R$ 5.588,37. Ele passou o último fim de semana em Guarapari e disse que se apresentaria na noite da última segunda-feira (16), mas isso não ocorreu.

Em nota, o gabinete do deputado diz tomou conhecimento pela imprensa do caso e que “Poubel sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos”.

“Sendo assim, o gabinete do parlamentar vai buscar informações sobre os fatos veiculados na imprensa, para que não ocorram antecipadamente condenações sem o devido processo administrativo e legal”, diz o texto.

A operação foi deflagrada em Campos na última segunda (16) e, pelo menos, sete testemunhas foram ouvidas. O primeiro detido da operação foi o subtenente do Corpo de Bombeiros, Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. Ele estava em casa, nesta segunda, quando foi surpreendido pelos agentes da Polícia Federal (PF). Já Elizângela Cunha Pimental Braga, de 48 anos se entregou à PF no final da noite de segunda, acompanhada da defesa.

Fonte: g1

Atos pelo clima e pressão sobre a guerra refletem crise de identidade em aliança de Scholz

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(FOLHAPRESS) – Dois momentos vividos na Alemanha nesta terça-feira (17), ligados a duas das maiores crises globais do momento, ainda que não tenham relação direta entre si, ajudam a ilustrar o momento delicado da coalizão do premiê Olaf Scholz.

Um foi a primeira troca de peso no gabinete, com a posse do social-democrata Boris Pistorius no Ministério da Defesa, ante a pressão internacional para Berlim agir de modo a influenciar o futuro da Guerra da Ucrânia. Outro, a detenção, por algumas horas, de Greta Thunberg em um protesto que simboliza as críticas pela condução que o governo faz da crise climática.

Esta última cobrança tem remetente e destinatário claros. Ativistas reclamam da posição do Partido Verde em relação a Lützerath, vilarejo que será demolido para a ampliação de uma mina de carvão. A questão, que se intensificou na semana passada, quando o esvaziamento da área teve início, atraiu mais olhares com a presença nos protestos da sueca fundadora do Fridays for Future -a polícia foi chamada para dispersar os manifestantes, e confrontos deixaram feridos no fim de semana.

Ao lado de Greta no local estavam membros da seção alemã do Last Generation, grupo responsável por alguns dos atos contra obras de arte em museus da Europa. “Os Verdes apunhalaram o movimento climático pelas costas em Lützerath. A confiança foi quebrada, e o pré-requisito mais importante para nossa convivência foi violado”, afirmou o ativista Raphael Thelen.

As críticas vêm também de integrantes da própria legenda, que assinaram uma carta aberta a Mona Neubauer, vice-premiê da região da Renânia do Norte-Westfália, onde fica o vilarejo, e Robert Habeck, ministro de Economia e Clima -ambos verdes. “O acordo negociado com a empresa RWE ameaça romper com os princípios do nosso partido, com o Acordo de Paris, o pacto da coalizão [de governo] e com a última confiança do movimento pela justiça climática”, diz o texto.

No ano passado, Habeck e Neubauer costuraram um trato com a RWE, operadora da extração de carvão, que autoriza a demolição da vila de Lützerath e preserva outras cinco. Ao mesmo tempo, Berlim se comprometeu em antecipar o fim da exploração do material em oito anos, para 2030. A medida, argumentam, faz parte da estratégia de buscar autonomia energética em relação à Rússia, uma urgência depois da guerra.

O ministro da Economia, também vice-primeiro-ministro de Scholz, chamou o acordo de “compromisso doloroso realmente difícil”, mas ponderou na sexta (13) que “tinha que ser assim para garantir a segurança energética”. Ativistas afirmam, porém, que o texto erra ao não prever limites para a quantidade de carvão extraído e veem como saída acelerar a transição para fontes de energia renovável.

Nesta quarta (18), em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o premiê deu destaque ao tema. “Seja líder empresarial, ativista climático ou especialista em política de segurança, é claro para todos nós: o futuro pertence às energias renováveis. Por razões de custo, ambientais e de segurança”, disse Scholz.

Os acontecimentos em Lützerath se juntam a uma lista de contradições que os Verdes abraçaram desde que passaram a integrar o governo -após uma ausência de 16 anos- e mais ainda desde que a Guerra da Ucrânia começou. O partido, que tem origem em movimentos pela paz, precisou deixar de lado campanhas contra gastos militares, usinas nucleares e combustíveis fósseis como gás, petróleo e carvão.

Se assumiu em meio a uma onda de otimismo, Habeck depois teve que usar manobras retóricas e aderir ao pragmatismo para, ao mesmo tempo, dar uma resposta à Rússia e fazer a Alemanha, a maior economia da Europa, superar a crise energética agravada por décadas de dependência do gás de Moscou.

No último ano, os Verdes viram Scholz anunciar um aumento de € 100 bilhões em gastos militares, a construção de terminais para importação de gás natural liquefeito (GNL) de fontes como o Qatar e o adiamento do fechamento das últimas usinas nucleares.

Habeck, o rosto mais evidente do governo na disputa em Lützerath, é um dos líderes mais populares da Alemanha. Pesquisa divulgada no começo do mês pelo instituto Infratest Dimap -antes do conflito sobre o carvão, portanto- mostrou a também verde Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores, como a política mais bem avaliada do país, com 49% de aprovação, à frente de Habeck (44%) e do próprio Scholz (40%). Em junho, os números eram, respectivamente, de 60%, 60% e 43%.

Na coalizão, no entanto, as dificuldades das últimas semanas não se restringem aos Verdes. O parceiro menor da aliança que sustenta Scholz, o Partido Liberal Democrático (FDP), tem seu líder mais conhecido, o ministro das Finanças, Christian Lindner, sob suspeita de conflito de interesses por um discurso feito em favor de um banco privado de quem havia recebido um empréstimo.

Já o SPD, sigla do premiê, viu a titular da Defesa cair, soterrada por críticas. Pistorius, o substituto de Christine Lambrecht, assumiu com a gestão admitindo que a prioridade será o desafio de lidar com a pressão para que a Alemanha envie tanques a Kiev. Pressão de aliados internacionais e de dentro da coalizão, posto que Habeck já se declarou favorável à liberação para que Polônia e Finlândia possam enviar blindados alemães para o front.

“Os Verdes, o FDP, a oposição e especialistas alemães estão há tempos defendendo uma posição mais ambiciosa na defesa da Ucrânia”, diz Rafael Loss, especialista em políticas de segurança e defesa do Conselho Europeu de Relações Exteriores, em Berlim. “Parte do SPD hesita em repensar a relação da Alemanha com a Rússia, com a esperança de uma solução diplomática. Isso acaba por segurar decisões que poderiam ter ocorrido antes e deixa Scholz mais hesitante.”

Para o analista, tanto essa questão quanto as contradições enfrentadas pelos Verdes teriam potencial de agitar a coalizão com ou sem guerra. “O governo chegou com uma agenda transformadora, de preparar o país para um futuro neutro em carbono. É algo muito ambicioso”, afirma “Mas também é uma coalizão com muita diversidade. Disputas iriam surgir independentemente do mundo lá fora.”

Página do governo trata impeachment de Dilma como ‘golpe’

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O site oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva chama o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe”, embora o primeiro escalão tenha ministros de vários partidos que apoiaram o afastamento de Dilma, como o MDB e o PSD.

Ao anunciar a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site diz que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016” para um cargo de gerência na empresa.

Dilma sofreu impeachment em 2016 depois de ser condenada por promover “pedaladas fiscais”, prática revelada pelo Estadão. As “pedaladas” consistem em manobras contábeis feitas pelo Executivo para cumprir metas fiscais.

O senador Ciro Nogueira, ex-titular da Casa Civil, vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que inclua essa menção da EBC sobre “golpe” no processo de fake news.

À época, o Tribunal de Contas da União considerou que o Tesouro atrasou o repasse de recursos para Caixa, Banco do Brasil, BNDES e FGTS para o pagamento de programas sociais, como o Bolsa Família.

A relação entre o Planalto e o Congresso começou a se deteriorar em 2015, quando o PT decidiu enfrentar Eduardo Cunha na eleição para a presidência da Câmara e lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (SP). Cunha venceu e aceitou o pedido de impeachment de Dilma, depois aprovado pela Câmara e pelo Senado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rússia ameaça guerra nuclear contra escalada militar do Ocidente na Ucrânia

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IGOR GIELOW (FOLHAPRESS) – A Guerra da Ucrânia entra em sua 48ª semana com um novo ponto de inflexão no conflito entre a Rússia, que invadiu o país vizinho em fevereiro passado, e o Ocidente, que tem sustentado militarmente os esforços de Kiev em resistir à agressão.

Nesta quinta (19), véspera da reunião em que aliados ucranianos prometem um pacote robusto de novas armas que pode incluir tanques de guerra até agora não enviados para o conflito, a Rússia reagiu à movimentação ameaçando o emprego de sua bomba atômica retórica: armas nucleares de verdade.

Representante da linha dura do Kremlin, Dmitri Medvedev, que presidiu o país em nome de Vladimir Putin de 2008 a 2012, foi ao Telegram comentar o encontro desta sexta (20) do grupo de 50 países liderados pelas forças da Otan (aliança militar ocidental) na base americana de Ramstein, na Alemanha.

“Baladeiros políticos subdesenvolvidos repetem como mantra: ‘para obter a paz, a Rússia precisa perder’. Nunca lhes ocorre trazer a seguinte conclusão elementar disso: a derrota de uma potência nuclear numa guerra convencional pode levar a uma guerra nuclear. Potências nucleares não perdem conflitos em que seu destino está em jogo”, escreveu.

O comunicado é interessante. Se por um lado Medvedev repete o que já disse outras vezes, apelando a uma linha que já não comove tanto os políticos ocidentais, por outro transparece uma franqueza inusitada: a admissão de que os russos podem ser derrotados.

Já no ambiente oficial do Kremlin, o porta-voz Dmitri Peskov foi numa linha semelhante ao comentar reportagem do jornal americano The New York Times, segundo a qual o governo de Joe Biden tem discutido apoiar uma eventual ofensiva ucraniana contra a Crimeia -península que foi anexada em 2014 pela Rússia e é a joia da coroa expansionista de Putin, sede de sua Frota do Mar Negro.

A reportagem é um balão de ensaio, como se diz no jargão político: para tal ataque, primeiro Kiev precisaria retomar a província de Kherson, algo que não parece tão simples. Mas Peskov mordeu a isca e indicou a reação russa.

“Isso significaria elevar o conflito a um novo nível que não acabará bem para a segurança europeia”, disse o porta-voz. Ele também falou sobre o comentário de Medvedev, e endossou o aliado: “Está de acordo com a doutrina nuclear russa”, disse, em referência a um dos preceitos para o emprego das armas inomináveis: risco existencial para o Estado.

Por outro lado, um anúncio significativo por parte da Suécia sugere que o Ocidente está disposto a testar novamente as linhas vermelhas constantemente redesenhadas pelo Kremlin. Também nesta quinta, o governo sueco, que negocia sua entrada na Otan, anunciou que vai colocar no megapacote militar de sexta um número indeterminado de sistemas de artilharia Archer, do qual tem 48 unidades.

É um dos melhores obuseiros autopropulsados do mundo, e dependendo da munição utilizada, pode atingir alvos a 50 km de distância. Até aqui, a Ucrânia dependia nessa categoria acima de 150 mm de calibre dos mais antiquados Msta-S soviéticos, dos quais dispunha de 40 antes do início da guerra.

Estocolmo também promete enviar 50 carros de combate leves. Com isso, se soma à ajuda que será liderada por até US$ 2 bilhões dos Estados Unidos -que já anunciaram incluir 50 blindados Bradley, a coisa mais próxima de um tanque de guerra por eles prometida a Kiev, e sistemas antiaéreos Patriot.

Aqui começam os problemas dos ocidentais e seus aliados, todos sob o guarda-chuva americano da Otan. O governo de Volodimir Zelenski quer 300 tanques para segurar a ofensiva russa no leste do país, que nesta quinta parece ter chegado ainda mais perto da vital cidade de Bakhmut, em Donetsk (Donbass).

Especialistas falam que 100 tanques novos já ajudariam a equilibrar o jogo. Até aqui, a Otan evitava falar no envio de tanques por temer a reação russa. Isso mudou, e o Reino Unido fez o primeiro anúncio sobre armas do tipo nesta semana, prometendo 14 Challenger-2 para o pacote europeu (que inclui aliados como Austrália) de sexta.

Tudo isso elevou a pressão sobre a Alemanha, que produz o tanque moderno mais utilizado na Europa, o Leopard-2. Não só para enviar alguns dos seus 376 blindados, mas principalmente para autorizar os outros operadores a enviar seu produto para uma terceira parte.

Berlim resiste, apesar de a questão ter ajudado a derrubar a sua ministra da Defesa, Christine Lambrecht, na segunda (16). O premiê Olaf Scholz foi cobrado no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça) por colegas europeus sobre o tema, e voltou a dizer que é preciso cautela.

Na quarta (18), autoridades alemão falaram anonimamente que Berlim só liberaria os Leopard se Washington enviasse seus poderoso tanques M-1A2 Abrams para o conflito. A reação americana foi imediata.

“Acho que não estamos lá ainda. O Abrams é um equipamento complexo, caro, difícil de treinar seu uso”, afirmou Colin Kahl, assessor do Pentágono. O tanque usa um motor com turbina, como o T-80 russo, o que eleva o desempenho, mas o torna um beberrão de combustível -algo que a Ucrânia não tem sobrando.

Enquanto o debate ocorre, os ucranianos elevam a cobrança com os russos atacando a leste. “Nós não temos tempo. A questão dos tanques precisa ser resolvida o mais rapidamente possível, nós estamos pagando pela demora com a vida do nosso povo”, afirmou no Telegram o assessor presidencial Andrii Iermak.

Polícia Militar e Guarda Civil Municipal apreendem 39 veículos durante operação em Guarus

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Foto: Divulgação Polícia Militar

Na tarde desta quarta-feira (18) a Polícia Militar juntamente com a Guarda Municipal realizaram uma operação de trânsito integrada para prevenir, apreender motocicletas e outros veículos irregulares, além de coibir a prática do chamado “rolezinho”.

A ação foi realizada em dois pontos de Guarus. Na Avenida Carmem Carneiro com a Rua Murilo Peixoto, foram apreendidas 21 motocicletas e na Avenida Francisco Lamego foram 21 veículos, resultando na apreensão de 39 veículos e 119 multas.

A polícia informou também que a maioria das infrações foram falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licenciamento atrasado, veículo sem placa, veículo sem equipamento obrigatório, como retrovisor e farol, entre outras infrações.

Foto: Divulgação Polícia Militar

Inscrição para concurso da Receita Federal com salário de até R$ 21 mil termina nesta quinta

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(FOLHAPRESS) – As inscrições para o concurso público da Receita Federal para carreira tributária e aduaneira terminam nesta quinta-feira, 19 de janeiro. São 699 vagas, sendo 469 para analista tributário e 230 para auditor fiscal. As remunerações iniciais são de R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09, respectivamente.

Para se inscrever é preciso preencher o cadastro no site do concurso e pagar a taxa de R$ 115, para o cargo de analista tributário, ou de R$ 210, para o cargo de auditor fiscal, até esta sexta-feira (20).

CUIDADOS NA HORA DA INSCRIÇÃO

Antes de efetuar a inscrição, o candidato deverá conhecer o edital e certificar-se de que preenche todos os requisitos exigidos.

Do total de vagas, 523 são destinadas à ampla concorrência, 36 a pessoas com deficiência e 140 a negros. Os candidatos com deficiência deverão apresentar um laudo médico em que conste, nitidamente, a identidade do inscrito, o número de registro do médico que emitiu o laudo e a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) do diagnóstico. Os candidatos autodeclarados negros que forem aprovados no concurso serão avaliados por uma banca de heteroidentificação.

As provas para os dois cargos serão realizadas no mesmo dia e, por isso, não será possível se inscrever para ambos. “Se o candidato se inscrever para os dois cargos, a primeira inscrição será cancelada e ele não receberá o dinheiro de volta”, alerta Alexandre Meirelles, auditor fiscal e coordenador da Área Fiscal do Gran Cursos Online.

Inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal) ou que sejam doadores de medula têm direito à isenção da taxa. A solicitação deverá ser feita no ato da inscrição mediante indicação do NIS (Número de Identificação Social) e apresentação de documento comprobatório de vulnerabilidade econômica, ou apresentação da carteirinha de doador de medula.
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SELEÇÃO CONTARÁ COM CURSO DE FORMAÇÃO

O concurso será realizado em duas fases:

PRIMEIRA FASE

Prova objetiva: Será feita no dia 19 de março e terá 140 questões, sendo 80 de conhecimentos básicos e 60 de conhecimentos específicos para o cargo de auditor fiscal; 70 de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos para o cargo de analista tributário
– Prova discursiva: Também será feita no dia 19 de março e terá duas questões de conhecimentos específicos para o cargo de auditor fiscal e uma questão de conhecimento específico para a seleção de analista tributário
– Pesquisa de vida pregressa: Analisa o perfil do candidato nos âmbitos social, funcional, civil e criminal, além de possível incompatibilidade para exercer o cargo
As duas primeiras etapas serão de caráter classificatório e eliminatório e serão realizadas em todas as capitais do país. A última, de caráter apenas eliminatório, será online.
Serão eliminados candidatos que:
– Acertarem menos que 50% das questões básicas ou específicas da prova objetiva
– Zerarem alguma das disciplinas abordadas na prova objetiva
– Deixarem as questões discursivas em branco ou ilegíveis
– Forem classificados como não recomendados na pesquisa de vida pregressa

SEGUNDA FASE

Curso de formação profissional: O curso de formação será realizado a distância, de forma online e contará com uma semana de integração presencial dos candidatos. As provas serão aplicadas presencialmente nas cidades de Brasília, Manaus, Recife, São Paulo e Curitiba e a alocação levará em consideração a preferência do inscrito e a ordem de classificação

NOVIDADES NO CONCURSO

Este é o primeiro ano em que a FGV (Fundação Getulio Vargas) será a organizadora do concurso da Receita Federal. Algumas mudanças:
– Apesar de o candidato não poder zerar uma disciplina e ter que acertar pelo menos metade das questões de conhecimento básico ou específico, não será mais exigida uma pontuação mínima dentro de cada área de conhecimento
– Os dois cargos contarão com prova de língua inglesa e os candidatos não poderão optar pela prova de espanhol
– Inscritos para ambos os cargos terão que responder a questões de fluência em dados, o equivalente à tecnologia da informação
– Quem disputa uma vaga de analista tributário não terá que responder a questões de contabilidade, mas terá mais perguntas de administração pública e legislação tributária
– Para o cargo de auditor, não será preciso responder a questões de comércio internacional, mas serão cobradas perguntas relacionadas a economia e finanças públicasMais informações sobre este concurso da Receita Federal podem ser obtidas pelo telefone 0800-2834628 e pelo e-mail [email protected].

Garçom que serviu Lula e Dilma e foi demitido por Temer volta ao governo

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – José da Silva Catalão, garçom que já serviu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) voltou ao governo.

A nomeação para o cargo de assistente do gabinete pessoal de Lula foi publicada nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Catalão era íntimo do presidente Lula durante o segundo mandato dele no Planalto. Ele também serviu Dilma, mas a relação com a ex-presidente era mais formal.

O garçom foi demitido em maio de 2016 pela equipe do então presidente interino Michel Temer (MDB). Ele não era concursado e ganhava R$ 3.870 na época.

Antes de trabalhar no Planalto, Catalão era oficial do Exército.

Em 2016, Catalão chegou a pedir para ser realocado para outra área do Palácio ao saber da demissão, mas não conseguiu convencer a equipe de Temer. Como mostrou a Folha de S.Paulo, havia uma desconfiança de que ele passasse informações para a equipe de Dilma, afastada após abertura de processo de impeachment.

O garçom sempre negou ter ligação com o PT, apesar da boa relação que tinha com Lula.

Catalão escondia o dedo mindinho da mão esquerda, uma brincadeira para imitar o petista, quando servia o presidente. Lula ria e sempre soltava um palavrão.

Com Dilma, a relação era mais formal e ele era alvo das broncas da então presidente –foi repreendido quando ela deu falta de um queijo que guardava em sua geladeira particular. Ao deixar o Planalto, no entanto, a petista lamentou não poder levar Catalão junto.

Advogado pró-armas é baleado pela própria pistola durante exame em SP

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FERNANDA MENA (FOLHAPRESS)- O advogado e influencer pró-armas Leandro Mathias Novaes, 40, foi atingido por um disparo de sua própria arma de fogo na tarde da última segunda-feira (16) ao acompanhar a sua mãe num exame de ressonância magnética em um laboratório na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

Quando a máquina foi acionada, seu magnetismo puxou a arma que estava na sua cintura do advogado e a disparou contra ele. O tiro perfurou a região abdominal de Mathias, que foi socorrido no local e levado para o Hospital São Luiz em estado grave.

Antes de entrar na sala de exames, Mathias assinou um termo de ciência sobre os procedimentos para acessar as instalações onde são feitos os exames de ressonância magnética, o que inclui a necessidade de retirada de todos os objetos metálicos das roupas e do corpo. Ele não mencionou que portava uma arma de fogo.

O advogado, que se declara armamentista, mantém uma conta ativa no TikTok, com mais de 49 mil seguidores, na qual tira dúvidas sobre posse e porte de armamentos, do ponto de vista jurídico.

Suas postagens tiram dúvidas de internautas pró-armas sobre assuntos que giram em torno do tema, incluindo legítima defesa e excludente de ilicitude. Há fotos suas com armas de fogo. Os posts são marcados por hashtags com termos como CAC (sigla para Caçadores, Atiradores e Colecionadores), legítima defesa, pró-armas, direita conservadora e eu reajo.

 
O caso foi registrado no 14º Distrito Policial, que requisitou perícia técnica do Instituto de Criminalística e que constatou, por meio da numeração da arma de fogo apreendida, que Mathias tem registro do armamento e autorização de porte, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

O acidente ocorreu em unidade do Laboratório Cura, que declarou, por meio de nota, que tanto Mathias como sua mãe assinaram termo de ciência que orientava sobre os procedimentos e precauções relativas ao exame, entre as quais a necessidade de retirada de todos os objetos metálicos da roupa e do corpo.

Por meio de nota, o Grupo Cura disse que, assim que ocorreu o disparo, que feriu apenas o portador da arma, a vítima foi socorrida e a polícia, acionada. “Tanto a paciente como o acompanhante foram devidamente orientados quanto aos procedimentos para acesso à sala de exame”, explica a nota, que destaca que, “mesmo diante dessas orientações, a arma de fogo não foi mencionada pelo acompanhante, que entrou com o objeto na sala de exame por sua decisão”.

Procurado, o Hospital São Luiz disse, por meio de nota, que tem por política não divulgar informações clínicas sem autorização do paciente ou familiares.

Foragido da justiça é preso pela Polícia Militar em Campos

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134ª DP/Foto: ClickCampos
134ª DP/Foto: ClickCampos

Na noite desta quarta-feira (18) um homem foragido da justiça foi preso pela Polícia Militar na Estrada do Carvão, em frente à uma mercearia, no bairro Carvão, em Campos.

Com o mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio qualificado, os agentes foram até o local e conseguiram prender o acusado.

O homem foi encaminhado para a 134ª Delegacia de Polícia do Centro, onde o caso foi registrado e o acusado permaneceu preso.

Comerciante é assassinado em São Francisco de Itabapoana

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Foto: Divulgação Redes Sociais

Na noite desta quarta-feira (18) um comerciante identificado como Manoel Messias Pessoa Ramalho de 50 anos, foi assassinado dentro do seu bar na Avenida que liga Santa Clara a praia dos Sonhos, em São Francisco de Itabapoana.

O Resgate Municipal foi acionado, mas ao chegar no local a vítima já estava morta. De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos chegaram ao bar, efetuaram os disparos e fugiram. Ainda de acordo com a PM, a vítima tinha anotações criminais por tráfico. Os tiros atiraram o tórax e o crânio da vítima.

Ainda não há informações sobre a autoria do crime. O caso foi registrado e está sendo investigado na 147ª Delegacia de Polícia de SFI. O corpo foi removido para o IML.

De herdeira a freira. Menina de 8 anos deixa fortuna e entra em mosteiro

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A cidade de Surat, na Índia, é conhecida localmente como ‘Cidade dos Diamantes’, devido à sua importância no comércio mundial de pedras preciosas. Por lá, o negócio de jóias ‘Sanghvi and Sons’ é um dos mais conhecidos, e esperava-se que o mesmo viesse a cair, um dia, nas mãos da herdeira, Devanshi Sanghvi, agora com apenas oito anos.

A menina, no entanto, tem outros planos para a sua vida. É que esta semana, decidiu entrar numa ordem religiosa estrita da fé jainista, abdicando pelo caminho da fortuna a que teria direito.

Sanghvi chegou nesta quarta-feira ao templo, de carona em uma carruagem puxada por elefante, depois de quatro dias de viagem e homenagem pela família. Pelo caminho ficou a herança, a fortuna, o negócio e até as roupas que tinha vestidas, trocando-as, assim que chegou ao templo, por  roupas simples de algodão branco. À chegada, cortou também todo o cabelo.

Devanshi é uma das pessoas mais jovens a avançar com a ‘diksha’, a cerimônia religiosa que marca o abandono dos bens materiais para entrar no monasticismo jainista, avançam os meios indianos, que citam também os pais da jovem, dizendo que mal podia esperar para se tornar freira.

Não-violência, vegetarianismo estrito e o amor por todas as criaturas são alguns dos principais mantras da fé jainista.

A empresa da família, fundada em 1981, conta com um patrimônio líquido de cerca de 56 milhões de euros, segundo a ICRA, uma agência indiana de classificação de crédito. 

 

Jacinda se diz sem energia e anuncia renúncia na Nova Zelândia em decisão surpreendente

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou em um evento de seu partido nesta quinta-feira (19), ainda noite de quarta (18) no Brasil, que deixará o posto até o próximo dia 7 de fevereiro. O país terá eleições gerais em 14 de outubro.

“Estou saindo, porque com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Inclusive a responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar e quando não é”, afirmou, visivelmente emocionada, aos correligionários. “Eu sei o que esse trabalho exige. E sei que não tenho mais a energia necessária para fazê-lo da melhor forma. É simples.”

Jacinda poderia tentar a reeleição para o que seria seu terceiro mandato.

No pronunciamento, a política disse ainda que acredita na vitória de seu Partido Trabalhista no pleito. O vice-premiê e ministro das Finanças, Grant Robertson, já disse em comunicado que não deve ser o candidato da legenda.

Jacinda, 42, ganhou os holofotes ao se tornar uma das chefes de Executivo mais jovens do mundo, quando foi eleita a primeira vez, em 2017.

No cargo, viveu episódios que consolidaram sua imagem como uma líder com empatia e sensibilidade. No segundo ano de mandato, engravidou e não abriu mão de tirar seis semanas de licença-maternidade -deixando o país na mão do vice.

Carregando post do Twitter

A filha atrairia atenções novamente ainda aos três meses, quando foi levada pela neozelandesa à Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Enquanto a mãe discursava no púlpito a outros chefes de Estado, Neve ficou no colo do pai, o apresentador Clarke Gayford.

Em 2019, Jacinda foi elogiada ao transmitir sentimentos de conciliação e união nacional a uma população traumatizada com o massacre de 51 pessoas por um extremista em duas mesquitas na cidade de Christchurch. Após a matança, armas semiautomáticas foram banidas no país.

No ano seguinte, ela levaria o Partido Trabalhista a uma vitória histórica, com ampla vantagem sobre a oposição do Partido Nacional. No segundo mandato, se projetaria com a forma como lidou com a gestão da pandemia de Covid-19. A Nova Zelândia virou exemplo mundial de combate à doença, com quarentena rígida, ampla testagem e uma estratégia de comunicação eficiente.

A estratégia, porém, gerou desgaste com o tempo. Sob pressão de parcela da população, ante o aumento da vacinação e em meio ao surto constante da variante delta do coronavírus, em outubro de 2021 o país anunciou que abandonaria a política de Covid zero e passaria a conviver com o vírus.

Embora conhecida por promover causas progressistas, como os direitos da mulher e a justiça social, Jacinda enfrentou críticas internas de que seu governo falhou em cumprir transformações sociais.

Nos últimos meses, a primeira-ministra enfrentou os índices mais baixos de popularidade desde que chegou ao poder. Sondagem divulgada em dezembro pela Kantar One News Polling apontou que só 29% da população escolheria Jacinda para ocupar o cargo mais uma vez -dias antes do pleito de outubro de 2020, quando foi reeleita, esse índice era de 55%.

Outro episódio de desgaste recente se deu quando ela chamou o líder de um partido de oposição minoritário de “babaca arrogante”, sem saber que o microfone ao seu lado estava ligado. David Seymour, do liberal ACT, perguntou se a política daria “um exemplo de ocasião em que cometeu um erro, desculpou-se por ele devidamente e o corrigiu”. Jacinda respondeu que a severidade das medidas que seu governo impôs para conter a Covid foi difícil para a população, mas que ela defendia o trabalho executado.

Em seguida, veio o xingamento. Seymour a princípio exigiu que a primeira-ministra se desculpasse diante do Congresso, mas o pedido foi negado. Mais tarde, em um encontro com a imprensa, ele afirmou que Jacinda enviou uma mensagem de texto se redimindo pelo ocorrido e que estava tudo bem entre os dois.

No mês passado, a primeira-ministra admitiu em entrevista que o momento era desafiador para a sua administração, mas fez críticas à oposição que, segundo ela, não apresentava propostas para lidar com os problemas do país.

A turbulência política se soma à econômica, posto que a Nova Zelândia pode entrar em recessão neste ano. No mês passado a inflação anual estava em 7,2%, o maior índice em quase 30 anos, e os custos da comida, de aluguéis e da gasolina, em alta.

Fiocruz estuda remédio antiviral contra covid-19

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Fundação Oswaldo Cruz trabalha em um remédio para impedir que o coronavírus se replique dentro do corpo e que pare o processo inflamatório encadeado pela doença.

O dossiê foi encaminhado para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, se aprovado, a Fundação poderá iniciar a primeira fase de ensaios clínicos.

O pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, afirmou que frear a inflamação da Covid-19 é fundamental, já que a doença pode agir como gatilho para uma inflamação grande em todo o resto do corpo.

“A gente entende também que isso pode ajudar essa substância a ter potencialmente uma janela terapêutica um pouquinho mais ampla, por conseguir talvez reduzir tanto a fase antiviral quanto a fase inflamatória associada ao vírus”, afirmou Thiago Moreno.

O grupo de pesquisadores ressaltou que o antiviral sozinho não bastaria para curar o quadro do coronavírus.

Como ocorre em outros tratamentos de vírus, seria necessário um coquetel de medicamentos, especialmente em casos mais graves e de pacientes com comorbidades.

Brumadinho: Rosa vê risco de prescrição e manda destravar processo por morte

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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, ordenou à Justiça Federal de Minas que promova ‘imediatamente’ o andamento do processo penal em que executivos e funcionários da mineradora Vale foram denunciados pelas mortes causadas após o rompimento da barragem de Brumadinho. A determinação leva em consideração o ‘risco iminente’ de prescrição de crimes ambientais descritos na peça de acusação.

A decisão atende um pedido de familiares das vítimas do tsunami de lama que, no dia 25 janeiro de 2019, deixou 259 mortos e onze desaparecidos. O grupo acionou o Supremo após a Segunda Turma da Corte máxima decidir, em dezembro de 2022, que caberia à Justiça Federal julgar o caso, e não à Justiça estadual.

Com a decisão do STF, foi invalidado o recebimento da denúncia contra onze executivos e funcionários da Vale e outros cinco da consultoria Tüv Süd. A peça descreve homicídio doloso, por 270 vezes, e delitos contra a fauna e a flora, além de crime de poluição.

Ao analisar o caso, Rosa Weber alertou para ‘risco iminente’ de prescrição de todos os delitos imputados na denúncia cuja pena máxima não exceda a dois anos, considerando que os fatos foram consumados em 25 de janeiro de 2019. Em tais casos, o prazo prescricional é de quatro anos.

A ministra ponderou que, dadas as ‘circunstâncias excepcionais’ do caso, a falta de publicação do acórdão da Segunda Turma não impede ‘a eficácia da decisão’, no sentido de determinar a imediata remessa dos autos ao juízo da 9.ª Vara Federal de Belo Horizonte, para que dê andamento ao caso.

Blocos de São Paulo esperam ‘o maior de todos os Carnavais’ em retorno da folia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A um mês do Carnaval, São Paulo vive a expectativa da volta de fantasias, glitter, fanfarras, trio elétrico, cerveja e banheiro químico pelas ruas. Depois de dois anos sem cortejos oficiais, os blocos da cidade esperam que o retorno marque também uma espécie de festa do recomeço.
“Momento de extravasar”, “é hora de ocupar a rua novamente”, e “maior de todos os carnavais” são algumas das previsões dadas pelos organizadores da folia.

Desde 2020, a cidade de São Paulo não tem cortejos oficiais pelas ruas. A pandemia impossibilitou a saída dos blocos em 2021 e 2022 -embora muitos tenham desfilado no ano passado sem o apoio do poder público.

Agora a situação mudou. A gestão de Ricardo Nunes (MDB) já anunciou que o retorno da folia será no fim de semana de 11 e 12 de fevereiro. No sábado seguinte, dia 18, começa o Carnaval de fato, que vai até dia 21. E tem ainda o pós, nos dias 25 e 26.

Até agora, a prefeitura já anunciou duas listas com os nomes de 507 blocos autorizados para desfilar nesse período, e uma terceira lista ainda vai ser divulgada.

Entre as novidades para a organização deste ano, a gestão municipal definiu que não haverá desfiles de blocos na Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini (na zona sul) e na Avenida Tiradentes (centro). Também está vetado o Largo da Batata, na zona oeste. A maior parte das regras regras seguem iguais as de 2020, último ano de folia.

Marina Graminha Cury, uma das organizadoras do Saia de Chita, que sai nas ruas da Lapa, calcula que neste ano o público deve ser o maior já visto pelo bloco. Normalmente, os integrantes ficam receosos de reunir muita gente. Mas, nesse ano, essa preocupação ficou de lado.

“Estamos com muita vontade de se ver”, diz ela. “A preocupação é porque ninguém toca há três anos e tá tudo ruim”, ri ela. “Por isso, estamos ensaiando mais que nunca. Vai ter muita gente, mas vamos curtir e não nos preocupar com isso.”

Thiago França, à frente do bloco A Espetacular Charanga do França, que ocupa as ruas da Santa Cecília (também no centro) desde 2015, classifica que esse é o “Carnaval do Renascimento”.

“É muita coisa somada. É o fim de pandemia, com reinicio do Brasil pós-Bolsonaro, pós-obscurantismo que tivemos nesses últimos anos”, afirma. Segundo França, por mais que o bloco ensaie muito e toque a mesma música mais de 30 vezes, “na hora que vai para a rua, a emoção sempre vem”.

Juliana Matheus, à frente do Bloco Feminista, diz que depois de dois anos sem Carnaval, a expectativa é que 2023 repita os feitos da folia de 1919 -a primeira após a gripe espanhola, que deixou mais de 20 mil mortos.

O e escritor Ruy Castro definiu a festa de 1919 como “a grande desforra contra a peste que dizimara a cidade”. Neste ano, Juliana prevê algo similar a isso.

“Esse ano vai ser o maior de todos os Carnavais. Vai ser épico”, diz ela. “Já falei para as pessoas começarem a tomar remédio agora porque vai nascer muita criança”.

Apesar da felicidade e ansiedade pelos dias de folia, muitos reclamam da comunicação com a prefeitura, que consideram que ficou mais burocrática. França diz que a atual gestão tem sido a que menos propôs diálogos diretos. “Havia um acolhimento maior. Tínhamos reuniões com subprefeituras, esse ano não aconteceu nada.”

Outra reclamação é que a prefeitura decidiu escalonar o horário do fim dos blocos, algo que já acontecia em 2020. Assim, alguns desfiles vão ter que terminar às 18h e outros, às 19h. Organizadores dizem que isso privilegia megablocos, o que a gestão municipal nega.

De acordo com a prefeitura, a medida visa garantir a segurança dos foliões no momento da dispersão e, quem tiver que terminar uma hora antes, pode começar os desfiles com uma hora de antecedência. “Blocos históricos, de tradição com a cidade e com o território, tiveram os seus horários de tradição preservados”, diz.

A gestão Nunes afirma ainda que o diálogo com os blocos carnavalescos tem sido diário, de forma a organizar cada cortejo de forma adequada, assim como horário e data solicitadas. Em relação às reuniões com as subprefeituras, diz que elas vão acontecer e serão marcadas a partir desta semana.

Lira Ali, integrante do Coletivo Arrastão dos Blocos, que reúne ao menos 100 blocos de São Paulo, afirma que nota uma animação somada à preocupação com a prefeitura. Ela reclama poucos blocos foram escolhidos para participar de uma comissão para debater a festa.

“A gestão do Ricardo Nunes dialoga muito mais com grandes empresas do que sociedade civil e no Carnaval de rua não está sendo diferente”, diz ela.

A prefeitura diz que um comitê foi criado em dezembro de 2022 com representantes de blocos para que fossem apontadas as necessidades do Carnaval. A comissão foi feita levando em conta a diversidade da festa e com representantes de todas as macrorregiões da cidade.

Lira levanta ainda outros pontos de atenção. “Estamos empolgados e cheios de expectativa. Os eventos estão voltando a acontecer e podemos ser felizes nas ruas, mas estamos preocupados com a situação da população da situação de rua, que aumentou na pandemia, com problemas de segurança pública, violência e o perigo nas ruas do centro de São Paulo.”

Juliana Matheus, do Bloco Feminista, diz que já organiza para terminar o desfile dentro de algum local fechado para facilitar a liberação das vias e dar mais segurança para os foliões, principalmente mulheres e famílias.

“O que as pessoas vão fazer quando acabarem os blocos às 18h, no meio do calor do verão, em um feriado prolongado? Quem que vai embora?”, afirma.

Foi pensando nisso que o Agrada Gregos deve fazer festas fechadas após a dispersão. Mas Gabriel Ribeiro, organizador do megabloco, deixa claro que a prioridade é o retorno para a festa de rua. “Estávamos com muita saudade de fazer festas na rua, que foi onde nascemos e é a nossa essência. As pessoas estão precisando desse momento para extravasar e curtir.”

Maioria dos frequentadores da Cracolândia tem mais de 5 anos na região

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O Levantamento de Cenas de Uso em Capitais (Lecuca) 2021/2022 mostrou que o influxo de novos frequentadores da Cracolândia, em São Paulo, em 2021, foi o menor da série histórica (20,2%), iniciada em 2016, mas que houve aumento na prevalência de frequentadores antigos (57,4%, há pelo menos cinco anos) e 39,2% (há 10 anos ou mais). Aumentou também o número de pessoas em situação de rua que responderam à pesquisa (66,3%), enquanto 41% disseram não ter rede de suporte. Desses, 40% contam apenas com os profissionais dos serviços na região.

“A diminuição de influxo deveria ser em função de ações preventivas, mas infelizmente não temos informações [de] que essas coisas foram feitas. Então, é mais provável que a diminuição tenha mais a ver com o aumento das operações, ou seja, com a dispersão de frequentadores, para que não se concentrem nessas regiões, do que [com] segurar novos dependentes químicos para não  migrarem para a cena. Temos um dado, mas não temos comprovação de que [isso] foi causado por ações de prevenção”, afirma a coordenadora do Lecuca, Clarice Sandi Madruga, professora afiliada do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em 2016, a chegada de novos frequentadores estava em torno de 43%, passou para 39% em maio de 2017, para28% em junho de 2017 e para 26% em 2019, atingindo 20% em 2021.

A pesquisa foi realizada pela Unifesp a pedido da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), órgão do Ministério da Cidadania, responsável pela formulação e implementação de políticas públicas voltadas para a redução da demanda de drogas no Brasil, e mostra o perfil das cenas de uso aberto (locais em que usuários de drogas se aglomeram) em três capitais brasileiras: São Paulo, Fortaleza e Brasília.

Os resultados de São Paulo são da coleta de dados de junho de 2021, com atualizações dos resultados dimensionais em abril de 2022, considerando as movimentações da população no território – e incorporam as comparações da série histórica desde 2016. A coleta principal de São Paulo ocorreu antes da realocação do fluxo para a Praça Princesa Isabel e acompanhou esse processo, monitorando a ocupação total do local e a posterior dispersão. Os resultados de Fortaleza advêm da coleta de dados em agosto de 2021 e os de Brasília foram colhidos entre abril e maio de 2022.

Em São Paulo, também se observou uma diminuição da proporção de frequentadores sem nenhuma atividade remunerada (68,7%), dos quais metade pratica atividades de reciclagem (52,3%). Houve uma diminuição da proporção de mulheres (em 2019, 23,7% e em 2021, 22,5%) e trans (7.5% em 2019 para 3.7% em 2021) no território.

“Essa proporção de minorias na cena de uso tem tudo a ver com a frequência das operações. Geralmente, quando se tem um momento de ações policiais, essa população diminui, porque é mais vulnerável. Também tem relação com o fato de que aquelas que ficam serem mais graves, com prevalência de comorbidades, de indicadores de transtorno psiquiátrico, de busca por emergência, que nessas minorias fica bem maior, já que só ficam as mais graves”, explica Clarice.

A prefeitura de São Paulo informa que a procura por tratamento aumentou desde a dispersão dos usuários. O encaminhamento de usuários para atendimento no Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat II) cresceu quase três vezes entre janeiro e dezembro de 2022, segundo informações da equipe de abordagem da Secretaria Municipal da Saúde, que, em janeiro, encaminhou 27 pessoas e em dezembro, 72 usuários abusivos de álcool e outras drogas para equipamentos da rede municipal.  

Segundo a prefeitura, o número de abordagens feitas pelas equipes de saúde aumentou 34% entre janeiro e dezembro (de 3.150 para 4.213). As abordagens das equipes de assistência social aumentaram 22% entre janeiro e dezembro. Em janeiro, foram 3.029 e em dezembro, 3.698. Para outros equipamentos da rede socioassistencial, esse número foi de 789 pessoas encaminhadas em janeiro para 1.622 em dezembro.

O Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica da prefeitura está em funcionamento desde maio do ano passado para atendimentos emergenciais, na Rua Helvetia, 876. A unidade presta atendimento no local e agiliza encaminhamentos para outros serviços da rede de saúde e assistência social.

De acordo com a prefeitura, desde maio do ano passado, dez novas equipes do Consultório na Rua passaram a integrar as equipes de abordagem e atendimento: quatro no Siat Emergencial e seis nas regiões do Glicério, de Santa Cecília e do Bom Retiro. 

Em julho foram inaugurados mais dois centros de atenção psicossocial álcool e drogas (Caps AD) na região central da cidade, um na Rua Porto Seguro e outro na Rua Anhanguera. 

Em setembro, a prefeitura entregou o Siat III Penha, na Rua Coronel Rodovalho, 275, com capacidade para acolher 50 pacientes, que têm acompanhamento e podem permanecer no serviço durante até dois anos, prorrogados ou reduzidos de acordo com o projeto terapêutico singular de cada caso.

A prefeitura informou que, em fevereiro deste ano, será inaugurado o Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) em Álcool e Drogas. Trata-se de um novo equipamento que visa prolongar o tratamento dos usuários que foram internados em hospitais e não têm ainda condições de retorno familiar ou atendimento ambulatorial. Uma forma de reduzir as recaídas e evitar que os usuários retornem ao uso abusivo nas ruas, o SCP oferecerá tratamento, medicação e oficinas terapêuticas.

Lula confirma ida aos EUA em 10 de fevereiro e à China em março

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta (18) que vai aos EUA no dia 10 de fevereiro, em sua segunda rodada de viagens internacionais oficiais, e que vai no mês seguinte à China.

A ida aos EUA ocorrerá menos de um mês após a sua viagem à Argentina, que abrange uma visita oficial ao governo do aliado Alberto Fernández e a participação na cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), bloco que o país voltou a integrar há algumas semanas. Na mesma viagem, Lula visita o Uruguai.

Lula participou durante a manhã de encontros com representantes das centrais sindicais, no Palácio do Planalto. Em seu discurso, enfatizou o trabalho de reconstrução da imagem internacional do Brasil após o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Esse país não pode continuar sendo eternamente um país emergente, um país em via de desenvolvimento”, disse o petista. “Esse país precisa dar uma chance a nós mesmos, uma chance de nos transformarmos em um país desenvolvido.”

“Essa é a razão pela qual estou aqui: para a gente reconstruir a nossa imagem no exterior”, seguiu. “Domingo [22] vou à Argentina, dia 10 vou aos EUA, em março vou à China. E vamos receber aqui a Alemanha e a França. Vamos fazer com que o Brasil vire protagonista internacional outra vez.”

Lula havia sido convidado para ir aos EUA para um encontro com o presidente Joe Biden ainda antes da posse, segundo anunciou o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). No entanto, o presidente afirmou durante encontro com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, que a viagem ficaria para depois da posse. Na ocasião, Lula argumentou que havia questões internas a serem resolvidas, além das negociações para a formatação do seu governo.

Segundo integrantes do governo, o Ministério de Relações Exteriores chegou a indicar a Washington que Lula teria disponibilidade para a viagem entre os dias 1º e 12 de fevereiro. O Itamaraty, então, aguardou nesta semana uma resposta do governo americano.

Não está prevista agenda em outro país durante o deslocamento de Lula para o encontro com Biden. Ainda durante os trabalhos do gabinete de transição, o chanceler Mauro Vieira já havia afirmado que Lula faria uma viagem à China.

Lula não transmitiu mais detalhes sobre as viagens de chefes de Estado da Alemanha e da França a Brasília. Os dois países foram críticos ao Brasil durante a gestão Bolsonaro, em particular devido à política ambiental do ex-presidente, que resultou na alta de desmatamentos e outros crimes ambientais.

Para a primeira viagem internacional de seu terceiro mandato, Lula deve embarcar neste domingo (22) com destino a Buenos Aires. Membros do governo informaram que há a intenção de que, após o encontro com o presidente Alberto Fernández, os chefes de Estado assinem uma declaração de retomada da parceria estratégica, indicando uma nova fase nessa reconstrução das relações com o vizinho.

Além disso, o encontro bilateral deve resultar na assinatura de acordo de integração econômica e energética. A expectativa do governo brasileiro é que, após os encontros na Argentina e no Uruguai, Lula tenha uma perspectiva mais clara de quando e como será possível destravar o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia (UE).

Some great benefits of a Digital Data Room for Business

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Incêndio atinge área de cargas do terminal do Aeroporto do Galeão, no Rio

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Um galpão no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, é atingido por um incêndio na tarde desta quarta-feira, 18. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 13h46 para conter as chamas. Não há registros de feridos. Há no local uma grande coluna de fumaça negra.

Oito quartéis do Corpo de Bombeiros tiveram que se deslocar até o local por causa do tamanho do incêndio. A Rio Galeão, concessionária que administra o aeroporto, afirmou que as chamas atingem parte de um terminal de cargas do aeroporto.

O Centro de Operações Rio (COR) orienta que os motoristas que trafegam pela Linha Vermelha, via que passa ao lado do Galeão, tenham cuidado com a baixa visibilidade causada pela fumaça do incêndio.