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Papa Bento XVI está consciente e estável, mas quadro segue grave, diz Vaticano

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O papa emérito Bento XVI está lúcido, consciente e estável, mas com um estado ainda grave, disse o Vaticano nesta quinta-feira, 29. O anúncio ocorre um dia após a notícia de que a saúde do antigo pontífice, hoje com 95 anos, havia piorado recentemente.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, declarou que o papa Francisco repetiu o pedido de orações contínuas por Bento XVI, “para acompanhá-lo nessas horas difíceis”. Na quarta-feira, 28, o atual papa revelou que seu antecessor estava “muito doente” e que foi visitá-lo nos Jardins do Vaticano, onde vive após deixar o pontificado, em 2013.

Segundo Bruni, Bento XVI “conseguiu descansar bem ontem (quarta-feira, 28) à noite, e está absolutamente lúcido e consciente hoje. Embora seu estado permaneça grave, a situação no momento é estável”. “O papa Francisco renova o convite para rezar por ele e acompanhá-lo nestas horas difíceis”, ressaltou.

Respondendo ao apelo, a Diocese de Roma agendou uma missa especial em homenagem a Bento XVI para esta sexta-feira, 30, na Basílica de São João de Latrão, na qual o papa emérito foi bispo de Roma.

A notícia do declínio da saúde de Bento XVI levantou questões sobre o que acontecerá quando ele morrer, diante da falta de precedentes para o funeral de um papa emérito durante o papado de outro pontífice.

A maioria dos especialistas do Vaticano espera que qualquer funeral se pareça com o de qualquer bispo aposentado de Roma, embora com a ressalva de que haveria delegações oficiais para homenagear um ex-chefe de Estado, bem como peregrinos da Alemanha, país natal de Bento XVI, e de outros lugares. (COM INFORMAÇÕES DA AP)

Reorganização do Bolsa Família é prioridade do Desenvolvimento Social

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O combate à fome no Brasil é o principal desafio para as políticas de desenvolvimento social do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, aponta relatório do Grupo de Transição (GT). O país tem 33 milhões de pessoas em situação de grave insegurança alimentar, conforme o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da covid-19. Para reverter esse quadro, o GT aposta na reorganização e na recomposição orçamentária das políticas de transferência de renda, de programas nutricionais e na oferta de serviços sociais.

Em 21 de dezembro, foi promulgada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição que garante a continuidade do pagamento de R$ 600 para as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família. O governo eleito terá R$ 145 bilhões para além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o programa de transferência de renda, que terá um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. A validade desses gastos extra-teto é de um ano.

O Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome será comandado por Wellington Dias, ex-governador do Piauí.

Na avaliação do Grupo de Transição, a implementação improvisada do Auxílio Brasil desarranjou o sistema de transferência de renda que funcionava há quase 20 anos. “Em razão de sucessivas mudanças, o programa perdeu o foco, tratou de maneira igual os desiguais e levou milhões de pessoas para filas nas portas dos serviços socioassistenciais”, indica o relatório. 

Entre os pontos críticos, estão as mudanças nas condicionalidades relacionadas à saúde e educação para recebimento do benefício. “O total de crianças menores de sete anos com acompanhamento vacinal passou de 68% em 2019 para 45% em 2022”, exemplifica.

O relatório também alerta para a necessidade de revisão do Cadastro Único para Programas Sociais, que tem apenas 60% dos dados atualizados. “O Cadastro também está desfigurado: das cerca de 40 milhões de famílias inscritas, 13,9 milhões compõem arranjos unipessoais”, diz o documento. De acordo com o GT, isso afeta não só a concessão do Auxílio Brasil, mas também a de outros programas que utilizam o cadastro, incluindo programas de transferência de renda de estados e municípios. 

Ainda sobre o Auxílio Brasil, o GT revela que R$ 9,5 bilhões de empréstimos consignados foram concedidos para beneficiários do programa e também do Benefício de Prestação Continuada (BPC) às vésperas da eleição.

“Essas pessoas terão até 40% do valor de seu benefício comprometido, mesmo que não permaneçam no programa. A medida, claramente eleitoreira, vai na contramão das políticas de proteção social, colocando em risco benefícios futuros”, critica o texto.

O documento destaca ainda a necessidade de retomar a atuação coordenada entre os ministérios “para promover o desenvolvimento social com redução da pobreza e das desigualdades e a erradicação da fome no país”. 

O relatório aponta que o orçamento de 2023 do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) teve redução de 96% na comparação com o de 2022 – que já era menor do que o de 2018. Estão previstos R$ 50 milhões no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). 

Segundo os analistas, o valor não é suficiente para cobrir um mês de funcionamento dos equipamentos de proteção básica e especial e das unidades de acolhimento. “Há risco real de paralisação do SUAS”, diz o texto. Além disso, eles lembram que a rede física é praticamente a mesma de 2016 e a oferta de serviços socioassistenciais encolheu apesar do quadro de empobrecimento do país. 

“A rede SUAS está sobrecarregada, com sistemas administrativos defasados, alta rotatividade de profissionais e baixos salários, ao mesmo tempo em que ocorre um aumento da demanda pelos serviços socioassistenciais.”

O GT Desenvolvimento Social relata que a maioria das alterações dos programas de transferência de renda e dos serviços socioassistenciais foi feita sem pactuação com órgãos colegiados, como o Conselho Nacional de Assistência Social e a Comissão Tripartite. “Houve grande fragilização da relação com estados e municípios”, assinala o texto.

Sobre a política de segurança alimentar e nutricional, o grupo analisa que houve “um completo desmantelamento”. “O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi desativado e a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) não teve nenhum papel relevante durante todo esse período”, diz o documento. 

O GT pontua que houve aumento das pessoas em situação de rua nas grandes e pequenas cidades, mas, apesar disso, os Centros Pop estão concentrados em cidades de grande porte e há insuficiência de equipes no Serviço Especializado em Abordagem Social.

O tempo médio para concessão do BPC passou de 78 para 311 dias, segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). A fila de espera tem mais de 580 mil pessoas. 

O Programa Cisternas, que atende famílias com tecnologias sociais de acesso à água, contabiliza menos de mil cisternas entregues em 2022. Anteriormente, mais de 1 milhão de famílias foram beneficiadas.

Já o Programa Fomento Rural, por sua vez, teve “orçamento reduzido e desvios de função”, segundo o relatório. O GT critica a adoção de mecanismos de compra ineficientes para a aquisição de cestas básicas e acrescenta que há um “passivo enorme de prestação de contas, a partir de 2023”. 

Equipamentos públicos de segurança alimentar, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, centrais de distribuição de alimentos da agricultura familiar, têm recursos irrisórios para 2023. 

Mulher é presa após roubar peças de roupa no Centro de Campos

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Foto: Reprodução Operação Segurança Presente

Na manhã desta quinta-feira (29) uma mulher 41 anos foi presa após furtar peças de roupa em uma loja localizada na Rua João Pessoa, no Centro de Campos.

Os agentes da Operação Segurança Presente foram solicitados por populares informando sobre um furto. Ao chegar no local, de imediato foi feito contato com o segurança do estabelecimento que informou que uma mulher havia furtado 6 peças de roupa, avaliadas em R$ 117. Ainda de acordo com o segurança do estabelecimento, a mesma estava acompanhada da neta de 5 anos e havia colocado as peças dentro da bolsa.

Diante dos fatos, a mulher foi detida e encaminhada para a 134ª Delegacia de Polícia do Centro, onde o caso foi registrado. Na delegacia foi verificado que a mulher já possui passagem pela polícia por furto. Todas as peças foram recuperadas.

Mega da Virada 2022 também paga prêmios para quem acertar quina ou quadra

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A Mega da Virada 2022 pode mudar a vida de seus vencedores. O prêmio, que será sorteado neste sábado, 31, está estimado em R$ 500 milhões e não é acumulativo.

Se ninguém acertar as seis dezenas necessárias para ser o vencedor, quem acertar cinco leva e assim por diante.

Mas o que nem todo mundo sabe é que, mesmo se houver um vencedor com seis dezenas, quem fizer a quina ou a quadra também ganhará algum dinheiro.

Segundo a Caixa Econômica Federal, a distribuição do valor arrecadado pela Mega da Virada para o prêmio se dá da seguinte forma:

– 62% para a primeira faixa: quem teve seis acertos (sena);

– 19% para a segunda faixa: quem teve cinco acertos (quina);

– 19% para a terceira faixa: quem teve quatro acertos (quadra).

Caso ninguém acerte os seis números, quem acertou cinco acumula os dois prêmios: da primeira e da segunda faixa.

Além disso, a primeira faixa tem adicionado ao prêmio:

– 5% do total acumulado de cada concurso regular da Mega-Sena realizado ao longo do ano;

– 22% do total acumulado dos quatro concursos imediatamente anteriores (acúmulo para concursos de final 0 ou 5);

– O total acumulado na primeira faixa (sena) do concurso anterior, se houver.

Morre Pelé, o Rei do Futebol

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Foto: Reprodução Veja

O Rei do Futebol, Pelé, morreu nesta quinta-feira, 29. Edson Arantes do Nascimento, de 82 anos, estava internado desde o dia 29 de novembro no  Hospital Israelita Albert Einstein, quando deu entrada  para reavaliação da terapia quimioterápica para o câncer de cólon, descoberto em setembro do ano passado, e tratamento de uma infecção respiratória.

No início deste mês, ele chegou a apresentar melhora progressiva em seu estado geral, com sinais vitais estáveis e consciente, mas, no último dia 21, um novo boletim do hospital informou a progressão do câncer e que Pelé necessitaria de mais “cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca”. O ex-jogador estava internado em um quarto comum e passou o Natal com os filhos.

Câncer de cólon

O câncer colorretal, que pode atingir o cólon (parte do intestino grosso) e o reto é responsável por 935 mil mortes por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), é o segundo câncer mais comum no Brasil – o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 45.630 novos casos anuais entre 2023 e 2025.

A doença é silenciosa e é rastreada por meio da colonoscopia, exame indicado a partir dos 50 anos. Caso a pessoa tenha histórico familiar, a recomendação é realizar a avaliação depois dos 40 anos.

Se descoberto em fase inicial, esse tipo de câncer tem taxa de cura acima dos 90%, índice que cai para 70% ao se espalhar para os linfonodos. Caso avance para metástase, a possibilidade de cura é inferior a 20%.
“Quando um tumor originado no cólon (intestino grosso) se espalha, o órgão que mais apresenta metástase é o fígado”, diz o cirurgião oncológico Héber Salvador, presidente da SBCO. Em caso de diagnóstico precoce, o tratamento costuma envolver cirurgia e pode incluir radioterapia e quimioterapia.

Tabagismo, sedentarismo, alto consumo de álcool, dieta rica em ultraprocessados e histórico familiar são alguns dos fatores de risco. Entre os sintomas da doença, estão: sangue nas fezes, quadros alternados de diarreia e prisão de ventre, perda de peso sem causa aparente, desconforto abdominal e sensação de fraqueza.

Fonte: Veja

Macaé terá reforço na segurança para o réveillon 2023

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Foto: Thiago Gadelha/Prefeitura de Macaé

A cidade de Macaé vai contar reforço na segurança no sábado (31) e domingo (1º) em função do réveillon 2023. Serão cerca de 200 agentes da Guarda Civil Municipal e do 32º Batalhão da Polícia Militar (BPM) atuando nesses dois dias.

A festa da virada será realizada nas praias de Cavaleiros, Barra, além do Sana, na região serrana. O evento também vai contar com ações das secretarias de Turismo, Saúde, Mobilidade Urbana, Serviços Públicos, Ordem Pública, Fazenda (Posturas) e Cultura.

A Secretaria de Ordem Pública informou que serão montadas bases nas praias da Imbetiba, Campista, Cavaleiros, Lagoa, Pecado e na região central, pontos que registram maior concentração de pessoas.

Já o Comando do 32º Batalhão da Polícia Militar disse que o reforço da festa contará com 18 viaturas nas praias do Cavaleiros e na Barra de Macaé.

“Na praia dos Cavaleiros, o palco será montado na altura da Rua Franklin Roosevelt. Na Barra, o palco será próximo ao Iate Club. Na região serrana, a festa será no CriaSana. Já a montagem de tendas cadastradas no Setor de Ordenamento e Eventos da Coordenadoria Especial de Posturas, será a partir das 14h do dia 31 (sábado), sendo permitida a entrada de veículos para desembarque dos itens somente até às 18h”, divulgou a Prefeitura.

Trânsito – A Avenida Atlântica será interditada a partir da Rua Winston Churchil, das 8h do dia 31 até o término do evento, no dia 1º de janeiro. Agentes de trânsito também vão atuar, fiscalizando e orientando pedestres, no bairro do Pecado e na Barra de Macaé.

Transporte – Haverá reforço na frota de ônibus que irão circular a partir das 20h e até às 5h da manhã para atender a população. Lembrando que após às 5h, volta o atendimento normal. Moradores da Região Serrana que vierem assistir à queima de fogos, poderão contar com ônibus para o Frade, saindo de 1h/1h, a partir da meia-noite.

Cavaleiros – palco na altura da Rua Franklin Roosevelt

  • 19h – DJ Felipe Tanus
  • 22h – Zé Ramalho, seguido da Banda Hits

Barra – palco próximo ao Iate Clube

  • 21h – Sarah Freitas, seguida do grupo Vou pro Sereno

Sana – palco no CriaSana

  • 21h – Patrícia Britto, seguida da banda Hulle Records
  • 14h – Maurício Grativol.

Fonte: g1

Rússia dispara mísseis contra grandes cidades da Ucrânia

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A Rússia disparou vários mísseis contra a Ucrânia no início desta quinta-feira (29), visando as regiões de Kiev e Kharkiv, no nordeste do país, e outras cidades, em um pesado bombardeio aéreo que levou pessoas a correr para abrigos e derrubou a energia, informaram autoridades ucranianas.

Em Kiev, uma equipe de trabalhadores de emergência vasculhava os destroços de uma casa destruída por uma explosão, e imagens mostraram rastros de fumaça de mísseis no céu sobre a capital. Em Kharkiv, os bombeiros trabalhavam para extinguir um incêndio em uma estação de eletricidade.

“Barbárie sem sentido. Essas são as únicas palavras que vêm à mente ao ver a Rússia lançar outra série de mísseis contra cidades ucranianas pacíficas antes do ano novo”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

Os militares da Ucrânia informaram que derrubaram 54 mísseis de 69 lançados pela Rússia em um ataque que começou às 7h, horário local. Sirenes de ataque aéreo soaram por todo o país. Em Kiev soaram por cinco horas, em um dos alarmes mais longos da guerra.

“Esta manhã, o agressor lançou mísseis de cruzeiro aéreos e marítimos, mísseis guiados antiaéreos e S-300 ADMS em instalações de infraestrutura de energia de nosso país”, detalhou o general ucraniano Valery Zaluzhny, no Telegram.

O brigadeiro-general Oleksiy Hromov, das Forças Armadas da Ucrânia, disse que os mísseis foram disparados contra “instalações vitais e de infraestrutura de energia nas regiões leste, centro, oeste e sul”.

Os ataques seguiram-se a um ataque durante a noite por drones “kamikaze”. A Rússia realizou várias ondas de ataques aéreos nos últimos meses na infraestrutura crítica ucraniana, deixando milhões sem energia e aquecimento em temperaturas congelantes.

A última blitz veio logo após a rejeição do Kremlin de um plano de paz ucraniano, insistindo que Kiev precisa aceitar a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia.

Moscou nega alvejar civis, mas a Ucrânia diz que bombardeios diários estão destruindo cidades, vilas e a infraestrutura elétrica, médica e outras do país.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, em um discurso em vídeo, pediu aos ucranianos que abracem seus entes queridos, digam aos amigos que gostam deles, apoiem colegas, agradeçam a seus pais e se alegrem com seus filhos com mais frequência.

“Não perdemos nossa humanidade, embora tenhamos passado meses terríveis”, disse ele. “E não vamos perdê-la, embora haja um ano difícil pela frente.”

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que o presidente Vladimir Putin chama de “operação militar especial” para desmilitarizar o país vizinho. Kiev e seus aliados ocidentais classificam as ações da Rússia como uma apropriação de terras de estilo imperialista.

Bombeiros reforçam operação para a virada do ano em cidades do estado do Rio

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Foto: Reprodução CBMERJ

O Corpo de Bombeiros (CBMERJ) divulgou nesta quinta-feira (29) que montou uma força-tarefa para reforçar o atendimento não só na capital mas em diferentes cidades do estado do Rio, como na Região dos Lagos e Região Metropolitana. A ação será ativada na tarde de sábado, dia 31 de dezembro.

Para Maricá, Niterói, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio e Araruama há previsão de cerca de 80 agentes extras, que ficarão posicionados em pontos estratégicos. Eles vão contar com o apoio de uma embarcação e seis viaturas.

“O Corpo de Bombeiros do Rio estará a postos, com potência máxima, para pronta resposta a possíveis incidentes na virada do ano em todo o Estado. Montamos uma força-tarefa para reforçar nossos atendimentos em virtude do aumento da demanda da data festiva, que este ano tem previsão de público recorde”, disse o coronel Leandro Monteiro.

Ao todo, considerando Copacabana e capital, serão cerca de 500 bombeiros organizados em grupos de intervenção rápida e grupos táticos avançados.

A atuação será nas principais áreas de concentração de público para que haja a diminuição do tempo-resposta em caso de ocorrências.

Em Copacabana serão mais de 270 militares nas equipes de combate a incêndio, salvamento e atendimento pré-hospitalar que farão a segurança do público que vai acompanhar o Réveillon no local. Desses, 82 são guarda-vidas, que estarão dedicados à prevenção de afogamentos e de acidentes marítimos, com auxílio de 10 motos aquáticas e um bote.

“A força tarefa também vai contar com nove quadriciclos e motocicletas, três ambulâncias, 12 pickups e quatro caminhões multifuncionais para atendimento a emergências no entorno do evento”, divulgou a corporação.

Outros locais da capital vão receber apoio de 133 militares, como Botafogo, Flamengo, Ipanema, São Conrado, Parque Madureira, Piscinão de Ramos, Igreja da Penha, Ilha do Governador, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba, Paquetá e Sepetiba.

Os recursos também incluem três embarcações e 18 viaturas.

Fonte: g1

SUS estende a adolescentes método de prevenção ao HIV

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FORTALEZA, CE (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde ampliou o programa de profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, incluindo adolescentes que tenham a partir de 15 anos. Até o início de setembro, a idade mínima para obter a medicação era 18 anos.

O método é uma estratégia adicional de proteção contra o vírus. Qualquer pessoa com peso corporal igual ou superior a 35 kg, sexualmente ativa e que se exponha a contextos de risco aumentado de infecção pelo HIV está elegível para fazer a profilaxia.

O programa foi implementado no país como política pública em 2017. O tratamento consiste no uso oral e diário de um comprimido composto por antirretrovirais e permite ao organismo criar uma barreira contra um possível contato com o HIV.

Já na profilaxia pós-exposição (PEP), o tratamento dura 28 dias e é feito após atividade sexual de risco ou acidente biológico (quando, por exemplo, um profissional de saúde sem proteção entra em contato com sangue de paciente) ocorridos há, no máximo, 72 horas.

Segundo o novo protocolo, o acesso a serviços, orientações e consultas é garantido aos adolescentes sem a necessidade de presença ou autorização de responsáveis legais. Conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), situações de risco à vida e de internação em hospitais, porém, devem ser comunicadas aos adultos.

Ao todo, 44.084 brasileiros usam a PrEP. Desses, 18.591 estão no estado de São Paulo, aponta o Painel PrEP, ferramenta do Ministério da Saúde.

Gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, travestis, trabalhadores do sexo e pessoas que mantêm parcerias sorodiscordantes (quando um tem HIV, e o outro, não) estão entre os perfis mais vulneráveis à infecção pelo vírus.

Para Inês Dourado, epidemiologista e professora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), o estigma contra esses grupos é obstáculo na busca por assistência.

Mas não são somente essas as parcelas da população que estão suscetíveis ao contágio. A depender das práticas sexuais, qualquer pessoa pode estar em risco de infecção pelo HIV. Quem vive com o vírus não necessariamente desenvolve a Aids, o estágio mais avançado da doença.

Para Dourado, a ampliação do acesso à PrEP foi essencial. Ela é uma das coordenadoras do PrEP 1519, projeto que é o único da América Latina a investigar a efetividade do método em adolescentes de 15 a 19 anos.

A pesquisa, realizada de 2019 a 2021, acompanhou 1.200 jovens brasileiros com perfis de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV. “Cerca de 80% dos adolescentes apresentaram taxa de adesão de medicamento suficiente para se obter níveis adequados de proteção ao HIV”, afirma.

O estudo foi financiado pela Unitaid, agência de saúde global ligada à ONU (Organização das Nações Unidas) com foco em soluções para prevenir e tratar doenças graves como HIV/Aids.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde aponta em 95% a efetividade da PrEP em grupos vulneráveis com adesão correta à medicação. A profilaxia, porém, não previne as demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis.

Rico Vasconcelos, infectologista e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), indica a “prevenção combinada” como a melhor estratégia ao reunir mais de um método de proteção, como uso correto de preservativos, testagem regular para infecção pelo HIV, diagnóstico precoce e tratamento adequado de ISTs. “Há 20 anos, a camisinha bastava. Hoje, só essa proteção não vai funcionar para todos”, diz.

O médico também destaca contextos que dificultam a redução das taxas de infecção, entre eles desigualdade social, estigma e violência contra a população LGBTQIA+. Vasconcelos cita, ainda, a falta de campanhas de conscientização.

De acordo com o IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), a proposta de Orçamento para 2023 do Ministério da Saúde prevê corte de R$ 407 milhões para prevenção, controle e tratamento de HIV/Aids e outras ISTs.

“Antes, eram feitas duas grandes campanhas por ano. Nos dois últimos anos, não teve nem sequer uma. Precisamos voltar a falar de prevenção”, afirma o infectologista.

Questionado sobre a ausência de campanhas de prevenção nos dois últimos anos e sobre cortes para 2023, o Ministério da Saúde afirmou que foram investidos mais de R$ 18,7 milhões em ações nos anos de 2020 e 2021 e que, em 2022, lançou a campanha “Quanto mais combinado, melhor!” para reforçar medidas de prevenção ao HIV entre os jovens.

Além disso, afirmou que nenhuma política pública será interrompida e que “buscará, em diálogo com o Congresso Nacional, adequações necessárias na proposta orçamentária para 2023”.

Dados do último boletim epidemiológico do órgão mostram que, em 2021, 2.080 brasileiros de 15 a 19 anos foram infectados pelo HIV –a maioria do sexo masculino (1.488). O aumento foi de 11% em relação a 2020, quando 1.834 adolescentes nessa faixa etária contraíram o vírus (1.234 homens).

Segundo Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids no Brasil, para abordar a prevenção combinada com jovens é preciso considerar espaços, linguagem e canais usados por esse público.

“Procuramos trazer um olhar prioritário para os jovens em situação de maior vulnerabilidade, que encontram barreiras de acesso à informação e aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de HIV e Aids”, diz ela.

O cearense Diego Uchoa tinha 16 anos quando se infectou com HIV, em 2004. Àquela época, não existia PrEP. Órfão de pai e mãe, ele desconhecia métodos de prevenção. “Eu tinha pouco entendimento sobre camisinha e nem sequer conhecia o HIV.”

Quando diagnosticado, Uchoa entrou ao vivo em uma rádio em Jaguaribe, município a 135 km da capital cearense, para contar sua história. “Fui pedir ajuda para chegar até Fortaleza. Estava desesperado. Todo mundo da cidade soube. Foi assim que encontrei o preconceito. Onde chegava, pessoas separavam copo, prato, toalha”, conta ele, hoje com 34 anos.

O estigma o fez passar dez anos sem procurar assistência. Nesse período, perdeu peso, e o quadro evoluiu para Aids, que requer terapia com retrovirais. Quando chegou ao Hospital São José de Doenças Infecciosas, na capital, estava com 32 kg. Hoje recuperado, trabalha na Casa Sol Nascente, organização que acolhe adultos e crianças com HIV/Aids.

Já o procurador do Estado do Rio Grande do Sul Lourenço Floriani Orlandini, 39, conheceu a PrEP quando o medicamento estava sendo estudado para inclusão no SUS. Há quatro anos, foi voluntário de estudos para entender a adesão ao tratamento na rede pública.

Orlandini conta que incluiu a PrEP como mais uma medida preventiva porque, de forma inconsciente, atrelava sua sexualidade à morte. “A homossexualidade foi muito associada, na adolescência, às pessoas que ficavam magras e morriam devido a complicações da infecção.”

O procurador compreende que um diagnóstico positivo para o vírus, hoje, não indica uma sentença de morte. E acrescenta que a PrEP não o faz negligenciar outros métodos preventivos. “Isso me permite viver a sexualidade de uma forma mais saudável.”

Quem pode usar a profilaxia Pessoas a partir de 15 anos, sexualmente ativas, com peso corporal igual ou superior a 35 kg Populações-chave, formadas por gays e homens que fazem sexo com homens, pessoas transgênero, travestis e trabalhadores do sexo Qualquer pessoa em contextos de risco aumentado de infecção por HIV, que tenha muitas parcerias, frequência de práticas sexuais sem proteção adequada e faça uso irregular de preservativos Não tenha sido infectado por HIV Tenha feito uso repetido de PEP (profilaxia pós-exposição ao HIV) Tenha contraído infecções sexualmente transmissíveis com frequência Veja aqui em quais serviços do SUS a PrEP está disponível.

Bancos fecham para atendimento ao público nesta sexta-feira

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As festas de final de ano alteram o funcionamento dos bancos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), informa que nesta sexta-feira (30), não haverá expediente bancário e as agências não abrem para atendimento ao público.

Conforme previsto em Resolução do Conselho Monetário Nacional de 2020, não são considerados dias úteis para fins de operação bancária sábados, domingos e feriados de âmbito nacional e as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais.

Dessa forma, os bancos não funcionarão nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro (Confraternização Universal). No dia 2 de janeiro (segunda-feira), os bancos voltam ao expediente normal de atendimento ao público.

Durante os feriados, a população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

De acordo com a Febraban, os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

Fonte: Portal Correio

SJB prepara festa para celebrar a chegada de 2023

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Arte: Reprodução Ascom SJB

São João da Barra já se prepara para dar as boas-vindas ao ano de 2023. A festa da virada vai movimentar as praias de Grussaí e Açu, além do tradicional ponto de encontro na Sede do município, com shows marcados para as 23h30 da noite de 31 de dezembro. O Réveillon também marca o início da alta temporada sanjoanense, que conta com uma extensa e diversificada programação musical, esportiva e cultural no Verão 2023 – “A gente se encontra por aqui”.

A festa em Grussaí será ao som do pagode e fica por conta do Imaginasamba. O grupo se apresentará no palco que será montado de frente para a Avenida Atlântica no encontro com a Rua Marechal Rondon. Na praia do Açu, Gil Paixão fará o show na noite da virada. Já na Sede, a sanjoanense Banda TB-6 se apresenta na noite de boas-vindas a 2023, na Praça São João Batista.

Para a segurança dos sanjoanenses e dos visitantes nesta alta temporada, ações integradas de reforço para o Réveillon e o verão sanjoanense já foram traçadas. Entre elas estão o reforço do policiamento nos dias de shows nacional, ações preventivas com blitz e aumento da fiscalização para coibir a perturbação do sossego e o tráfego de veículos na faixa de areia nas praias. No último dia 22, a prefeita Carla Caputi anunciou a grade de shows nacionais no município, que acontecerão entre os dias 7 de janeiro e 11 de fevereiro.

Confira a programação:

Sábado, 31/12
Réveillon – 23h30
Sede
Banda TB-6
Grussaí
Imaginasamba
Açu
Gil Paixão e Banda

Sábado, 07/01
Grussaí – 19h
Suel
Açu – 22h
Simone Mendes

Sábado, 14/01
Grussaí – 19h
Araketu
Açu – 22h
Pixote

Sábado, 21/01
Grussaí – 19h
Dennis DJ

Domingo, 22/01
Açu – 19h
Mumuzinho

Sexta, 27/01
Grussaí – 19h
Pedro Sampaio

Sábado, 28/01
Açu – 22h
Tiee

Sábado, 04/02
Grussaí – 19h
Tierry
Açu – 22h
Júnior e Gustavo

Sábado, 11/02
Grussaí – 19h
Os Paralamas do Sucesso
Açu – 22h
Parangolé

Fonte: Ascom

Homem é preso por agentes da Operação Segurança Presente após furtar celular em lanchonete no Centro de Campos

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Foto: Reprodução Operação Segurança Presente

Na manhã desta quinta-feira (29) um homem foi preso por policiais da Operação Segurança Presente, após furtar um celular no interior de uma lanchonete, na Rua Tenente Coronel Cardoso, no Centro de Campos.

De acordo com os policiais, o proprietário do estabelecimento estava abrindo a lanchonete e deixou a porta meia aberta. Nesse momento, o homem que não teve a identificação divulgada, invadiu a lanchonete e furtou o celular.

Os agentes foram acionados e conseguiram capturar o homem. Durante a abordagem, o mesmo informou que o celular estaria em uma banca no camelódromo. Os agentes foram até o local e conseguiram recuperar o celular.

O homem foi detido sendo encaminhado para a 134ª Delegacia de Polícia do Centro, onde o caso foi registrado.

Repressão política explode na Rússia após Guerra da Ucrânia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A repressão política na Rússia, que vinha acumulando musculatura adicional desde 2020, explodiu após a invasão promovida por Vladimir Putin na Ucrânia e a consequente reação doméstica à guerra.

Segundo o relatório anual da ONG OVD-Info, que monitora violações de direitos humanos e oferece assistência legal a vítimas, houve de 14 de janeiro a 14 de dezembro houve 20.467 detenções políticas no país. Destas, 19.478 eram relacionadas a protestos contra o conflito ou as Forças Armadas.

A dimensão da repressão fica mais clara quando o dado é comparado com o total de prisões registradas desde que a ONG foi fundada, em 2011. De lá até 2021, foram pouco mais de 40 mil detenções consideradas políticas.

Os números se referem tanto a manifestantes presos na rua por algumas horas e liberados, a maioria absoluta, quanto a pessoas perseguidas judicialmente. A ONG conta ao todo 8.500 casos administrativos abertos, uma modalidade mais branda e que raramente leva à cadeia, e 378 criminais. Ao menos 11 pessoas foram condenadas por traição, podendo ficar décadas presas.

A repressão mais visível, com policiais descendo o sarrafo nos manifestantes, ficou evidente neste ano quando Putin invadiu o vizinho, em 24 de fevereiro.

A partir dali, houve algumas ondas de protestos contra a guerra, que por uma lei aprovada após seu começo tem de ser chamada na mídia de “operação militar especial”, sob pena de punição, ainda que o próprio presidente tenha incorrido em ato falho e chamado a coisa pelo nome semana passada. Ela foi 1 das 22 aprovadas pelo Parlamento para instrumentalizar a repressão.

A mídia sofreu em especial. Veículos clássicos da democracia russa, como o jornal Novaia Gazeta, dirigido pelo Nobel da Paz Dmitri Muratov, tiveram de fechar e migrar para operações na nuvem, baseadas em outros países. Há pelo menos 17 sentenças passadas, diz o relatório, contra jornalistas. Uma editora da TV estatal teve de fugir do país após protestar em rede nacional.

A mais famosa ONG de direitos humanos russa, a Memorial, foi declarada ilegal e liquidada. Ali, o problema maior foi a defesa de direitos LGBTQIA+ na repressiva Tchetchênia –atos contra uma nova lei criminalizando o Kremlin chama de “propaganda gay” são responsáveis por boa parte das outras prisões no ano.

A violência compareceu. “Pessoas foram jogadas no asfalto, espancadas com cassetetes, estranguladas, tiveram a cabeça batida contra a parede, as mãos torcidas e algemadas”, afirma o relato, que descreve alguns casos emblemáticos.

Aos poucos, Putin conseguiu controlar a situação, até porque há apoio popular à sua guerra, ainda que ele pareça ter mais a ver com apatia do que com entusiasmo. Segundo levantamento de novembro do Centro Levada, órgão independente de pesquisa de opinião pública, 79% dos russos apoiam o presidente e 74%, as ações das Forças Armadas na Ucrânia.

“Putin erigiu um Estado-fortaleza, com elementos de totalitarismo, forçando parte da sociedade a dividir responsabilidade pela guerra”, afirma Andrei Kolesnikov, importante comentarista político que trabalhava para o Centro Carnegie de Moscou.

Trabalhava, no passado, pois o centro fechou as portas após 28 anos de produção intelectual sobre a vida russa por ordem do Kremlin, em abril. Só neste ano, 176 ONGs, pessoas e instituições foram tachadas de “agentes estrangeiros”, geralmente por receber financiamento externo e sempre por posição crítica a Putin, e boa parte parou de trabalhar.

Isso dito, houve espasmos de reação pública ao longo do ano. O mais importante ocorreu em setembro, quando o presidente decretou a mobilização de 320 mil reservistas para tentar sanar o problema que lhe custou a captura de Kiev em fevereiro: falta de pessoal.

Houve protestos, com as respectivas prisões e repressão policial, em diversas regiões da Rússia. Putin, que viu sua popularidade cair um pouco com a reação, acelerou o processo e logo decretou a mobilização encerrada. Novamente, a situação se acalmou e hoje o rápido treinamento dessas forças tem causado preocupação na cúpula ucraniana.

A guerra exacerbou um processo que tinha ganhado corpo em 2020, na aurora da pandemia de Covid-19. É algo de longo prazo, o que condiz com os 23 anos de Putin no poder.

Inicialmente, em 2000, o presidente trouxe renovação, jovialidade e acenos de integração ao Ocidente. Se viu rejeitado, no que não deixa de ter razão, e passou a trabalhar um projeto de reconstrução nacional altamente personalista. Reelegeu-se em 2004, mas não mudou a Constituição para ficar por mais termos naquele ponto.

Preferiu ver eleito um sucessor aliado, Dmitri Medvedev, que lhe esquentou a cadeira enquanto dava as cartas do escritório de primeiro-ministro. Até aí, a dureza do regime foi direcionada para os oligarcas rivais e para o controle da TV. A mídia seguiu relativamente livre, com sites e jornais críticos.

Isso mudou a partir dos primeiros grandes protestos contra Putin, em 2012, contrários à sua volta ao poder num sistema eleitoral não necessariamente fraudulento, mas ossificado a ponto de inviabilizar oposição que não seja consentida.

Em 2017, o blogueiro chamado Alexei Navalni tratou de denunciar a corrupção do Estado, promovendo protestos gigantes em diversas cidades a partir de uma base difusa, na internet. Isso continuou de forma intermitente até que, no fim de 2020, ele foi envenenado e teve de ser levado para a Alemanha.

A prisão de Navalni, sob acusação de violar uma condicional ao voltar em janeiro de 2021, gerou uma nova onda de protestos –reprimida. Ele foi devorado pelo sistema judicial russo, que acumulou acusações contra o ativista e em março o condenou a nove anos de cadeia. Só neste ano, ele passou 90 dias em solitárias, diz o OVD-Info, que conta 23 casos criminais contra seus aliados.

Navalni não é um líder popular, nem nunca foi. Nos sonhos do Ocidente, deixaria a cadeia para desafiar Putin pela Presidência, algo hoje tão ilusório quanto achar que a elite iria derrubar o presidente assim que ele mandou os tanques para Kiev. Ainda assim, seu martírio judicial o tornou um símbolo do estado das coisas.

De lá para cá, passado o 2018 em que se reelegeu novamente e celebrou o sucesso da Copa do Mundo no seu país, Putin inclinou-se à rigidez. Em 2020, enfim mudou a lei para poder disputar eleições que podem o manter no cargo até 2036 e acirrou a repressão até o ponto atual.

Transporte público de SP não terá aumento no início de 2023

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As tarifas de transporte público de São Paulo não terão aumento no início de 2023, segundo a prefeitura da capital e a equipe do futuro governo do estado. Desta forma, o valor de R$ 4,40 nas passagens de ônibus, metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deverá ser mantido por mais um ano.

“Não vai ter aumento de tarifa, pelo menos agora nesta virada de ano, quando é cultural que as cidades reajustem. É o terceiro ano consecutivo de manutenção”, disse o prefeito Ricardo Nunes (MDB) à Folha.

No estado, a decisão foi confirmada pela assessoria do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em nota. “A tarifa será mantida de acordo com o compromisso de campanha do Tarcísio e como ele já vinha sinalizando agora na transição.”

Nunes anunciou a manutenção da tarifa nesta quarta (28) durante inauguração de um centro de cuidados odontológicos na região central da capital. No entanto, ele condicionou a continuidade da medida durante todo o ano a um acordo com Tarcísio.

“Depois é uma questão de conversar com o governador para encaminhar os números e continuar o ano todo”, afirmou sobre o congelamento de tarifa dos ônibus e transporte metropolitano custeado pelo governo estadual, como metrô e CPTM.

O prefeito também declarou que pretende conversar com o futuro governador para pedir o repasse do custo do passe de alunos da rede estadual transportados em ônibus da rede municipal -o valor não foi informado.

“Acho justo e já vinha conversando isso com o governador Rodrigo Garcia [PSDB]”, disse.

Nunes disse ainda que a prefeitura se propõe a aumentar sua participação no subsídio do transporte público para que a população possa usufruir da tarifa congelada.

De acordo com o prefeito, o subsídio pago em 2022 chegou a quase metade do valor da operação dos ônibus municipais. Enquanto cerca de R$ 5,2 milhões foram obtidos pela tarifa cobrada dos usuários, outros R$ 4,7 milhões saíram dos cofres do município para cobrir as despesas das empresas.

“Nós avaliamos que é importante, mesmo que a prefeitura aporte mais recursos de subsídios, que a gente incentive o transporte coletivo. Isso melhora o trânsito da cidade, melhora a relação do ambiente com relação à poluição causada pelos veículos, e existe uma questão de retomada econômica nessa situação de quase que pós-pandemia”, disse o prefeito.

Faixa presidencial não foi passada 10 vezes na história republicana do Brasil

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Desde a criação da faixa presidencial brasileira, em 1910, dez foram os presidentes ou indicados na sucessão que chegaram ao cargo mais alto do país e não receberam o adereço, seja por morte, pela ausência da cerimônia de transferência ou impedimentos para tomar posse.

O adorno foi instituído por decreto do presidente Hermes da Fonseca, que alegou a necessidade de um símbolo para expressar o poder presidencial. É comum, por exemplo, que os mandatários vistam a faixa na foto oficial de seus governos.

Tradicionalmente, o eleito para chefiar o Executivo federal recebe o acessório de seu antecessor no parlatório do Planalto. Entretanto, nem todos tiveram as honrarias da posse ou as bênçãos de seus antecessores em todos os períodos da história republicana brasileira.

Oito anos após a criação da faixa presidencial, Rodrigues Alves, que exercera o cargo entre 1902 e 1906, morreu após ser eleito em 1918 por complicações decorrentes da gripe espanhola, que assolava o mundo à época.

Assumiu Delfim Moreira, vice-presidente eleito, mas que governou até 1919, já que a Constituição da Primeira República só permitia a substituição efetiva do presidente pelo vice após dois anos de mandato.

Ainda na República Velha, Júlio Prestes foi impedido de tomar posse mesmo sendo eleito diretamente sob o contexto da Revolução de 1930, que alçou Getúlio Vargas ao poder, inaugurando um período sem alternância de presidentes.

O fim da Era Vargas gerou uma sequência de instabilidades, e com elas, vários presidentes empossados não receberam a faixa. É o caso de José Linhares, Café Filho e Carlos Luz -Linhares substituiu Vargas em 1945, antes das eleições gerais, enquanto os dois últimos foram empossados após o suicídio do ex-presidente, em 1954.

Anos depois, Ranieri Mazzilli tomou posse como presidente interino após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961 -João Goulart, vice-presidente e primeiro na linha sucessória, estava fora do país no momento da renúncia.

Mazzilli também não recebeu o ornamento, mas Goulart foi empossado com cerimônia e vestiu a faixa presidencial, em um contexto de polarização e de ameaças ao seu mandato.

Veio, então, o golpe de 1964 e a instauração da ditadura militar no Brasil, e o presidente Costa e Silva precisou ser afastado por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), devendo ser substituído pelo vice-presidente, o civil Pedro Aleixo.

Aleixo foi impedido de assumir pela junta militar, que não desejava um civil no maior cargo do país, e decidiu contornar a linha de sucessão presidencial com o Ato Institucional nº 12, que transferiu o comando da federação aos ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Já durante a redemocratização, Tancredo Neves, eleito presidente em 1985, também não recebeu a faixa em decorrência de sua morte. Assumiu então o vice-presidente eleito José Sarney, que participou da cerimônia de posse, mas sem o então presidente João Figueiredo, que se recusou a transmitir o poder ao novo inquilino do Alvorada.

Sobre Sarney, Figueiredo disse à revista IstoÉ, pouco antes de sua morte, em 1999: “Sempre foi um fraco, um carreirista. De puxa-saco passou a traidor. Por isso não passei a faixa presidencial para aquele pulha. Não cabia a ele assumir a Presidência”.

Desde a Constituição de 1988, somente dois presidentes receberam a faixa e concluíram seu mandato passando-a para seu sucessor eleito: Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Jair Bolsonaro (PL) poderia ser o terceiro dessa lista, mas o atual presidente planeja deixar o país até a próxima sexta-feira (30) para passar a virada de ano em Orlando, nos EUA, e não participar da cerimônia de posse de Lula, que o derrotou em sua tentativa de reeleição.

Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff (PT) tiveram suas cerimônias de inauguração do mandato, mas foram removidos do cargo por meio de impeachment. Seus vices, Itamar Franco (MDB) e Michel Temer (MDB), não receberam a faixa nem tiveram processos de transição instituídos.

Além disso, nem sempre a peça é entregue pelo antecessor do chefe do Executivo. Em caso de reeleição, já ocorreu de a faixa ser transmitida pelo chefe de cerimonial da posse, como ocorreu com FHC em 1999.

Há também a possibilidade de o presidente eleito subir a rampa do Congresso Nacional já usando a faixa presidencial, assim como na reeleição de Lula em 2007 -ele foi reeleito contra Geraldo Alckmin (PSB), ex-tucano e agora seu companheiro de chapa eleito.

Ainda assim, não há a obrigação de o presidente em exercício participar da cerimônia de transferência de poder. O único rito verdadeiramente obrigatório é que o presidente eleito jure compromisso com a Constituição Federal, em sessão solene do Congresso. É nesse momento que ocorre a posse, como previsto no artigo 78 da Carta.

As outras atividades, como o tradicional desfile de automóvel pela Esplanada dos Ministérios e o discurso no parlatório do Palácio do Planalto, são opcionais e ficam a critério do novo governante, que organiza o evento no processo de transição governamental.

Faixa presidencial já mudou de tamanho, foi restaurada e sumiu A faixa presidencial, com 111 anos, já mudou de tamanho, foi restaurada e gerou polêmicas por sumir, resultando em uma investigação da Polícia Federal.

Há mais de uma versão do item -a mais atual foi comprada por Lula em 2007, por R$ 55 mil, usada pela primeira vez nas comemorações do Sete de Setembro realizadas em 2008.

Inicialmente, o símbolo tinha 15 cm de largura, mas foi alterado posteriormente, diminuindo para 12 cm, por 1,67 m de comprimento. O decreto de Hermes da Fonseca também definia que o brasão fosse bordado a ouro -hoje, a confecção do símbolo republicano é mais simples.

Além disso, os cuidados com o item devem ser redobrados, já que o acessório é considerado um artigo histórico, comprado com dinheiro público. A lei determina que as faixas sejam conservadas em acervos, sob os cuidados do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Uma polêmica, porém, rondou o acessório, que supostamente sumiu em 2016. Um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre os presentes recebidos pelos presidentes no exercício de seus mandatos havia constatado que a faixa não estava no cofre da Presidência.

Pouco tempo depois, apurou-se que o item estava guardado num cofre, sem o broche de ouro que completa a peça. A PF eventualmente encontrou a joia embaixo de um armário nas dependências da Presidência.

Após fuga de suspeitos, PM apreende drogas no Parque Prazeres

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Foto: Divulgação Polícia Militar

Na manhã desta quinta-feira (29) a Polícia Militar apreendeu drogas dentro de duas sacolas plásticas na Rua C no Conjunto Habitacional Santa Rita de Cássia, no Parque Prazeres, em Campos. Ninguém foi preso.

Após entrada estratégica nas casinhas do Parque Prazeres, os agentes avistaram três homens em atitude suspeita que ao avistarem a viatura, empreenderam fuga em direção a mata, não sendo possível alcançá-los. No local, os policiais conseguiram apreender duas sacolas com 364 pinos de cocaína, 193 pedras de crack e 27 buchas de maconha.

Diante dos fatos, todo o material foi apreendido e encaminhado para a 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, onde o caso foi registrado.

Homem foragido da justiça do Espírito Santo é preso pela PM em Campos

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Foto: Reprodução Polícia Militar

Na noite desta quarta-feira (28) um homem foragido da justiça do Estado do Espírito Santo pelo crime de homicídio, foi preso por Policiais Militares na Rua Gladstone de Melo, no Parque Prazeres, em Guarus.

De acordo com a polícia, durante uma ação na localidade, o homem foi abordado e durante a revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado. Os agentes realizaram uma consulta na sua identificação, não constatando nenhum crime no sistema válido no Estado do Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com a PM, foi feito um contato com policiais do Espírito Santo e os agentes informaram que o acusado estava foragido do estado pelo crime de homicídio.

Diante dos fatos, o homem foi preso sendo encaminhado para a 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, onde permaneceu à disposição da justiça.

46 motos apreendidas e 210 multas aplicadas durante operação da PRF em Guarus

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Foto: Divulgação PRF

Na tarde desta quarta-feira (28) agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal realizaram a “Operação Circuito Fechado”, no km 59 da BR-101, em Guarus que resultou na apreensão de motocicletas e na prisão de um homem pelo crime de direção perigosa.

De acordo com a PRF, 90 veículos foram fiscalizados durante o trabalho e 46 motocicletas foram apreendidas por falta de licenciamento e sem condições de segurança. Ao total, 210 multas foram aplicadas.

Ainda de acordo com a PRF, um homem foi detido por direção perigosa, pois não obedeceu a ordem de parada dando início a uma perseguição. O homem foi detido no Parque Lebret.

Todos os veículos apreendidos e o detido foram encaminhados para a 146ª Delegacia de Polícia do Guarus, onde o caso foi registrado.

Foto: Divulgação PRF

EUA esperam alívio em ‘nevasca do século’, enquanto cidades lidam com transtornos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Moradores do estado de Nova York começaram a remover espessas camadas de gelo, depois que a onda de frio mais rigorosa em décadas nos EUA deixou ao menos 64 mortos, segundo a agência AFP. Mais neve é esperada, mas a previsão é que o clima fique mais ameno nos próximos dias -à medida que os estragos provocados vão ficando mais claros.

“As temperaturas devem se moderar no Meio-Oeste e no Leste nos próximos dias”, afirmou o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS, na sigla em inglês) em seu último relatório divulgado na terça. O instituto, no entanto, acrescentou que persistem “condições de viagem localmente perigosas”.

“Na quinta-feira, a máxima será de 46 F (8°C). No sábado, será de 54 (12°C)”, disse Bob Oravec, que trabalha no NWS Weather Prediction Center em College Park, Maryland.A terça-feira permaneceu fria, com máxima de 28 F (- 2°C) e mínima de 20 F (- 6ºC), disse Oravec.

No pior momento da tempestade, era impossível entender se nevava ou se o gelo tinha se acumulado, afirma Jim Nowak, que começou a trabalhar na remoção nesta terça. “Quando finalmente tudo se acalmou, vi que tínhamos muito trabalho a fazer”, afirmou.

Kathy Hochul, governadora do estado de Nova York, onde morreram 28 das vítimas, chamou a tempestade de “nevasca do século” e a comparou a uma zona de guerra. Buffalo, cidade a 600 km de Nova York, foi uma das localidades mais atingidas.

“Estamos nos recuperando da pior tempestade que já vi”, disse Mark Poloncarz, da administração regional do condado de Erie, onde Buffalo está localizada.

O condado chegou a emitir um alerta a moradores sobre as consequências do esforço excessivo em remover neve pesada e úmida, lembrando que o trabalho pode causar lesões nas costas e ataques cardíacos.

Funcionários da companhia elétrica estavam restaurando a energia, e, de acordo com Poloncarz, cerca de 4.500 casas permaneciam sem eletricidade.

Uma proibição de dirigir permanece em vigor em Buffalo. Durante uma coletiva de imprensa na terça, Poloncarz pediu a residentes da região que ficassem em casa. Segundo ele, muitas pessoas estavam dirigindo pela cidade “apenas olhar para a neve”.

O condado está trabalhando com a ajuda de cem membros da Guarda Nacional do estado e de policiais da cidade de Nova York para controlar o tráfego, pedir a moradores que voltem a suas casas e bloquear motoristas vindo de outras regiões.

Moradores de Buffalo tentavam ajudar a desbloquear ruas secundárias com jipes e picapes na terça. Pessoas andavam por esses caminhos para tentar se reabastecer em mercados que começavam a abrir.

As autoridades descreveram condições difíceis, especialmente em Buffalo, com quedas de energia que duraram horas e equipes de emergência passando de “veículo em veículo” em busca de sobreviventes.

Segundo o jornal The New York Times, entre as vítimas estavam profissionais médicos tentando chegar em casa para o Natal; um homem que seria pai em breve e saiu para comprar leite; e outro homem, encontrado soterrado por um banco de neve, que morreu em seu aniversário de 56 anos.

De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, as condições para as tempestades de inverno e para o ciclone-bomba que derrubaram as temperaturas da costa leste, em Nova York, à fronteira com o México, no Texas, a leste, foram criadas na região dos Grandes Lagos, próximo ao Canadá. Lá, o ar gelado do Ártico se encontra com massas quentes do leste. Neste ano, porém, o fenômeno ganhou intensidade acima da média –algo que, segundo analistas, se deve também à crise climática.

Brasil registra 38,4 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

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O Ministério da Saúde divulgou hoje (28) novos números da pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 38,4 mil novos casos da doença e 363 óbitos.

Desde o início da pandemia, o país acumula 36,2 milhões de casos confirmados da covid-19 e 693,5 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 34,8 milhões.

O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,3 milhões de casos e 177,3 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (4 milhões de casos e 64,4 mil óbitos); Paraná (2,8 milhões de casos e 45,6 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,8 milhões de casos e 41,4 mil óbitos).

Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, 497,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 181,4 milhões da primeira dose e 163,9 milhões da segunda, além de 102,4 milhões da primeira dose de reforço e 40 milhões do segundo reforço.