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Incêndio em hotel de SC deixa nove feridos, dois em estado grave

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(FOLHAPRESS) – Um incêndio na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina (a cerca de 190 km de Florianópolis), deixou nove pessoas feridas na madrugada desta segunda-feira (26). Algumas das vítimas chegaram a pular das janelas para fugir das chamas.

Sete sofreram queimaduras leves ou intoxicação por causa da fumaça e duas tiveram ferimentos graves, com cerca de 80% do corpo queimado.

As informações são do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Francisco do Sul, que atendeu a ocorrência às 4h30, no bairro Ubatuba. No local, havia 32 pessoas quando o fogo começou.

De acordo com o subcomandante operacional Claudio Kuchta, o incêndio atingiu o térreo e o primeiro dos dois andares do hotel.

A chegada rápida dos bombeiros impediu que houvesse mais vítimas. Muitos dos hóspedes, todos de uma mesma empresa, conseguiram sair sozinhos, sem ferimentos, diz Kuchta.

Segundo ele, as vítimas com queimaduras leves e intoxicação foram levadas ao hospital da cidade. As duas que tiveram cerca de 80% do corpo queimado, porém, foram encaminhadas para o hospital de referência, em Joinville.

Com medo, alguns hóspedes jogaram colchões pelas janelas e pularam. Um deles, além da intoxicação, teve uma lesão no braço, causada pela queda, afirma o subcomandante.

Ele conta que, para o combate ao fogo, foram necessários 9.000 litros de água, dois caminhões e dez bombeiros, além de policiais militares e socorristas.

Uma perícia deve determinar qual foi a causa do incêndio, mas há suspeitas de que um curto-circuito possa ter dado início às chamas.

O hotel era alugado para trabalhadores de uma mesma empresa da construção civil que atua na cidade, afirma o bombeiro. Segundo as primeiras informações da corporação, o prédio estava com as vistorias de segurança em dia.

Turista morre afogado em praia de Cabo Frio

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Foto: Reprodução Redes Sociais

Um morador de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, morreu afogado neste domingo (25) em Tamoios, distrito de Cabo Frio, na Região dos Lagos.

O corpo foi encontrado na avenida Beira Mar. Segundo a Polícia Civil de Cabo Frio, o laudo do Instituto Médico Legal confirmou a causa da morte como afogamento.

Amigos e familiares da vítima, identificada como Jonathan Barcelos, de 28 anos, usaram as redes sociais para prestar homenagem a Jonathan.

Ele era morador do bairro Meudon, era casado e tinha uma filha.

Segundo um amigo da vítima, durante a tarde desta segunda-feira (26), o corpo de Jonathan estava a caminho de Teresópolis para ser velado e enterrado.

Fonte: g1

Pescador de SJB é encontrado vivo após dois dias desaparecido em alto-mar

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Foto: Reprodução Parahybano

Após dois dias desaparecido, um pescador identificado como David Júnior, conhecido como Leandro foi encontrado vivo em cima de uma boia de sinalização do Porto do Açu, no mar, em São João da Barra.

Amigos do Leandro de 43 anos, encontraram sua embarcação à deriva em alto-mar. Eles entraram no barco e não encontraram ninguém. Buscas foram realizadas e o pescador foi encontrado vivo preso em uma boia.

Os pescadores trouxeram para Atafona a embarcação que estava a cerca de 8km de onde Leandro foi localizado. Ele apresentava rosto bastante queimado, sendo socorrido pelos amigos. Os trabalhadores acreditaram que ele possa ter caído da embarcação.

Trumpista George Santos admite ter mentido sobre formação escolar e currículo profissional

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O político americano George Santos, deputado eleito pelo Partido Republicano, admitiu nesta segunda-feira (26) que mentiu sobre sua formação profissional e seu histórico profissional. O caso foi revelado na semana passada pelo jornal The New York Times.

Filho de imigrantes brasileiros, Santos foi eleito em novembro nas midterms em Nova York. Ele apresentou sua versão da história a dois veículos conservadores americanos, o jornal New York Post e a rádio WABC-AM. Anteriormente, ele e seus advogados haviam negado comentários às reportagens do NYT.

“Eu não sou um criminoso”, disse ele ao NYPost, reforçando que pretende tomar posse como deputado na nova legislatura. “Meu pecado foi embelezar meu currículo. Peço desculpas. Fazemos coisas estúpidas na vida.”

Ele admitiu ao jornal que não se formou na Baruch College, de onde dizia ter um diploma -diretores da faculdade não encontraram registros de alguém com seu nome ou sua data de nascimento que tivesse encerrado lá os estudos em 2010. Ele também contou que nunca se graduou em nenhuma instituição de ensino superior.

Santos confirmou ainda que, como descobriu o NYTimes, ele nunca trabalhou no Citigroup ou no Goldman Sachs, que constavam de sua biografia. As duas empresas de Wall Street afirmaram que não têm qualquer registro de que ele tenha trabalhado para elas em algum momento.
O político teria lidado com as companhias em trabalhos em uma outra firma, a LinkBridge Investors.

Ex-jogador do Irã tem família impedida de sair do país após criticar regime

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Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e filha foram impedidas de deixar o Irã na segunda-feira, após o avião em que ele estava fazer uma escala não anunciada a caminho de Dubai.

O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua mulher e filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas Ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

Ele afirmou que sua filha foi liberada, mas que as portas para o voo já haviam sido fechadas. O plano era que Daei e sua família viajassem para Dubai e retornassem na próxima semana. O site de rastreamento de voos, Flightradar24, mostra que o avião Mahan Air Flight W563 foi desviado para as Ilhas Kish antes de viajar para Dubai algumas horas depois. A companhia área e as autoridades iranianas não teceram comentários sobre o ocorrido.

Daei é uma das diversas celebridades iranianas que apoiaram os protestos em resposta à morte de Mahsa Amini, de 22 anos, em setembro. A jovem curda morreu após ser presa pela polícia da moralidade iraniana em Teerã por, supostamente, violar o rígido código de vestimenta do país.

Os protestos se espalharam rapidamente por todo Irã, escalaram e se transformaram em pedidos pela derrubada da teocracia estabelecida após a revolução de 1979. As manifestações se tornaram um dos maiores desafios enfrentados pelo governo clerical em mais de quatro décadas.

Ao menos 507 protestantes foram mortos e mais de 18,500 pessoas foram presas, de acordo com o grupo “Human Rights Activists in Iran”, que vem monitorando as manifestações. As autoridades iranianas não divulgaram os números de mortos e presos.

Antes de seu passaporte ser confiscado, Daei, antigo capitão da seleção do Irã, pediu nas redes sociais que o governo “solucionasse o problema dos iranianos ao invés de usar repressão, violência e prisões”. Mais tarde, ele afirmou que seu passaporte foi devolvido.

Os protestantes, reunidos sob o slogan “mulheres, vida, liberdade”, afirmam estar fartos após décadas de repressão social e política por parte de um sistema clerical que consideram corrupto e fora de contato com a realidade. Para as autoridades iranianas, as manifestações são atribuídas a adversários estrangeiros como os EUA e Israel.

A Guarda Revolucionária paramilitar do Irã afirmou em um comunicado no domingo que prendeu sete indivíduos na cidade de Kerman, no sudeste do país, que mantinham uma “ligação direta” com a Grã-Bretanha e que estavam envolvidos nos protestos. O comunicado ainda afirmou que alguns membros da rede tinham dupla nacionalidade, mas não deu mais detalhes.

O Irã prendeu inúmeros iranianos com dupla nacionalidade nos últimos anos e os condenou em julgamentos a portas fechadas por crimes de segurança contra o estado. Grupos defensores de direitos humanos dizem que tais detidos não passaram pelo devido processo legal e acusam o Irã de usá-los como moeda de troca com o Ocidente, algo que as autoridades iranianas negam.

Xi pede medidas eficazes contra Covid, e China derruba quarentena para viajantes

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nos primeiros comentários públicos desde que a China relaxou as restrições de combate à Covid, no começo do mês, o líder Xi Jinping pediu nesta segunda-feira (26) às autoridades do país que tomem medidas para “proteger com eficiência” as vidas de seus compatriotas diante do avanço da doença.

A declaração foi feita no mesmo dia em que o regime anunciou a revogação, a partir de 8 de janeiro, da quarentena obrigatória para todos que viajarem ao gigante asiático, retirando regra que estava em vigor desde o início da pandemia. Segundo a Comissão de Saúde, que tem funções equivalentes à de um ministério, será exigido apenas um teste negativo para quem quiser ingressar no território chinês.

“Deveríamos lançar uma campanha sanitária patriótica de maneira mais afinada, para fortalecer a prevenção e o controle [da pandemia] e proteger de forma eficaz a vida, a segurança e a saúde da população”, afirmou Xi, em declaração citada pela emissora estatal CCTV. O premiê Li Keqiang, segundo a agência Xinhua, destacou ainda que todos os níveis do regime devem intensificar esforços para garantir que as demandas de tratamento e suprimentos médicos sejam atendidas.

Três anos depois do surgimento dos primeiros casos de Covid na cidade de Wuhan, na região central do país, o gigante asiático tenta conter uma alta explosiva do número de contaminados pelo vírus.

Muitos hospitais estão lotados, e as farmácias sofrem com a falta de remédios. Diversos crematórios indicaram à agência de notícias AFP o recebimento de uma cifra elevada de cadáveres. A metrópole de Guangzhou, com 19 milhões de habitantes, chegou a anunciar que adiaria cerimônias fúnebres para depois de 10 de janeiro em razão de um “aumento significativo de demanda” -a justificativa depois foi retirada da nota oficial.

Ainda assim, muitos lotaram os metrôs de Pequim e Xangai, numa atmosfera que, nesta cidade, contrasta com o cenário em abril e maio, quando restrições pesadas foram impostas. “Estou preparado para viver com a pandemia”, disse o morador Lin Zixin, 25. “Lockdowns não são uma solução de longo prazo.”

Um mercado de Natal montado anualmente em Bund, distrito comercial de Xangai, recebeu muitos visitantes durante o fim de semana, e multidões encheram o parque da Disney na cidade e o da Universal Studios na capital. O número de viagens a turismo partindo de Guangzhou cresceu 132% em duas semanas, segundo o jornal local The 21st Century Business Herald. “Agora todos voltaram à rotina normal”, disse um residente de Pequim de 29 anos e sobrenome Han.

Ainda assim, o setor do turismo permanece prejudicado pelas medidas que têm como objetivo conter a disseminação do vírus. A China é a única grande potência que continua a exigir quarentena de viajantes -atualmente o confinamento dura pelo menos cinco dias. Recentemente, porém, a Comissão de Saúde já havia indicado a possibilidade de mudanças ao comunicar que já não considera a Covid uma pneumonia, mas uma doença contagiosa menos perigosa.

Nesta segunda, o regime chinês também anunciou que a gestão do coronavírus será rebaixada para a categoria B, menos rigorosa que a A hoje em vigência -a mudança permite flexibilizações no turismo. Além de não exigir mais quarentena obrigatória para viajantes, a China deve reabrir as fronteiras com Hong Kong, fechadas desde o início da crise sanitária, no começo de 2020.

Até agora, o país só reconheceu oficialmente seis mortos por Covid desde a retirada das restrições, mas, de acordo com analistas, o balanço é muito inferior ao número real de óbitos -parte considerável dos idosos não está vacinada contra o coronavírus.

No domingo, a Comissão Nacional de Saúde anunciou que deixará de divulgar os dados diários de casos e mortes por Covid. O órgão não deu justificativas para a decisão. Dez dias antes, porém, declarou que o rastreamento de diagnósticos se tornara praticamente impossível desde as flexibilizações, porque, com o fim da obrigatoriedade dos testes PCR e a permissão para quarentena domiciliar, os chineses passaram a realizar exames em casa, e a maior parte deles não comunica os resultados às autoridades.

A comissão acrescentou que o Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) chinês publicará informações sobre o surto, mas não especificou que dados serão divulgados e com que frequência. Também o CDC tinha anunciado que não publicaria relatórios diários sobre o coronavírus.

Outra controvérsia que pôs os dados oficiais em xeque foi uma nova metodologia imposta pelo regime. Só as mortes decorridas de pneumonia ou insuficiência respiratória ocasionadas pelo vírus são contabilizadas como óbitos relacionados à doença. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma não ter recebido nenhum dado sobre novas hospitalizações a partir da flexibilização da Covid zero.

Diante do apagão de dados, algumas províncias passaram a divulgar as próprias estatísticas. É o caso da província de Zhejiang, a cerca de 200 km de Xangai, que conta com cerca de 65 milhões de habitantes.

Segundo as autoridades, os contágios diários superam 1 milhão e a quantidade de pacientes que visitaram clínicas aumentou 14 vezes desde a semana passada. Pedidos de internação no centro de emergência da capital local, Hangzhou, mais do que triplicaram em relação à média do ano passado.

A mudança no curso da controversa política de Covid zero, que incluía práticas como confinamentos em larga escala e internação sistemática de pessoas contaminadas, vem na esteira de uma série de mobilizações populares realizadas nas principais cidades e universidades do país no final de novembro.

Os protestos foram o desafio público mais forte à liderança de Xi e vieram cerca de um mês após ele ser coroado com um inédito terceiro mandato à frente do regime. Também se inseriram na desaceleração da economia chinesa, com o país registrando a maior queda no fluxo do comércio em dois anos e meio.

Em SP, Tarcísio pode inaugurar até 34 estações de trem e metrô após atrasos

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Os atrasos constantes em obras de metrô durante os governos tucanos em São Paulo vão gerar uma herança inédita para o governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos): a possibilidade de inaugurar cerca de 37 km de trilhos nos próximos quatro anos. A conta é da gestão João Doria/Rodrigo Garcia (PSDB), que pouco avançou na ampliação da rede, marcada mais recentemente por problemas operacionais do que avanços, mas que deixa 34 estações em andamento.

Ao assumir o governo em janeiro e o comando do transporte metropolitano paulista, Tarcísio poderá visitar canteiros de cinco linhas há tempos aguardadas pelos paulistanos, como a 6-Laranja, a 15-Prata e a 17-Ouro – monotriho da zona sul que deveria ter sido entregue a tempo da Copa do Mundo de 2014. Atrasados por motivos variados, os três projetos têm potencial para, juntamente com as extensões das linhas 2-Verde e 9-Esmeralda, ampliar a malha atual em 40%.

Antes de colocar o capacete e faturar politicamente com a herança, no entanto, Tarcísio terá de se posicionar rapidamente sobre o que se tornou hoje o maior problema do transporte sobre trilhos no Estado: a concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM. Após sucessivas falhas técnicas e transtornos causados aos usuários, o Ministério Público do Estado sugeriu ao governo Garcia suspender o contrato de concessão homologado em junho de 2021 pela gestão Doria.

Com validade de 30 anos, o negócio rendeu o pagamento de R$ 980 milhões em outorga ao Estado, que ao repassar a operação das linhas à concessionária ViaMobilidade viu o índice de insatisfação explodir. Segundo o MPE, o consórcio vencedor da licitação não dispõe de pessoal especializado para o serviço assumido, assim como materiais e equipamentos básicos.

Parcerias

Defensor de parcerias com a iniciativa privada, Tarcísio foi eleito com a promessa de conceder ou privatizar até mesmo serviços essenciais, como distribuição de água e coleta de esgoto, a partir da venda do controle acionário da Sabesp. Mas terá sua disposição colocada à prova de acordo com a solução que dará ao problema que se tornou a desestatização de parte da CPTM.

O nome do futuro secretário de Transportes Metropolitanos é Marco Assalve. O governador eleito tem afirmado a intenção de reavaliar o contrato e até mesmo extingui-lo, mas não sem antes usar de todos os mecanismos à sua disposição, como a imposição de multas pesadas. Ao mesmo tempo, sugeriu, durante a campanha eleitoral, a possibilidade de promover outras ampliações a partir de novas concessões.

Para o consultor em mobilidade urbana Sergio Avelleda, que já presidiu o Metrô e a CPTM, as expansões na rede vão exigir do governo Tarcísio um planejamento financeiro para não apenas dar celeridade às obras, mas assegurar os recursos necessários para subsidiar o sistema.

“Quanto maior e com mais integrações a malha, menor é a sua eficiência financeira”, alerta Avelleda ao explicar que passageiros farão mais viagens pagando uma única passagem. “É assim em todas as capitais do mundo, o sistema precisa ser subsidiado.”

No plano apresentado por Tarcísio à Justiça Eleitoral não há dados sobre financiamento do transporte nem detalhes sobre as linhas que pretende iniciar ou expandir a partir de novos projetos. Durante a campanha, no entanto, o agora governador eleito se comprometeu a levar o metrô a cidades da região metropolitana, como Cotia, por meio de uma futura expansão da Linha 4-Amarela, ramal operado hoje pela iniciativa privada, mas construído pelo Estado.

Para o cientista político Humberto Dantas, diretor do Movimento Voto Consciente, levar o metrô para fora da capital seria um ganho político talvez maior que inaugurar novas estações em São Paulo. “Todos os últimos governadores prometeram e não cumpriram. O impacto seria bastante importante”, afirmou.

Segundo Dantas, a disposição de Tarcísio em manter boa parte da equipe hoje em atividade no governo – sem rifar quadros tucanos – pode ajudar na tarefa de finalizar obras de infraestrutura comumente impactadas por mudanças de projetos, problemas financeiros e até mesmo acidentes. “Ao final, se der certo, ele pode dizer que mudou tudo sem mudar nada. Isso dá celeridade.”

MEC antecipa prazos de inscrições do Sisu, Prouni e Fies

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O Ministério da Educação (MEC) antecipou os calendários de inscrições para os primeiros processos seletivos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

A antecipação dos prazos busca alinhar os processos seletivos com os calendários acadêmicos das instituições de ensino públicas e privadas. Segundo a pasta, os editais com o número de vagas serão publicados em janeiro de 2023.

O novo prazo de inscrição para o Sisu é de 16 a 24 de fevereiro de 2023. O resultado será divulgado no dia 28 de fevereiro. Antes, o resultado estava previsto para sair em 7 de março.

As inscrições para o Prouni serão abertas no dia 28 de fevereiro e vão até o dia 3 de março. Já as inscrições para o Fies terão início no dia 7 de março e terminarão no dia 10 do mesmo mês. O número de vagas nos processos seletivos ainda será divulgado.

Em todos os processos seletivos, a classificação é realizada com base na nota obtida na edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Para o Prouni, serão válidas também as notas obtidas no Enem de 2021. Já no Fies, quem concorreu a uma das edições do Enem a partir de 2010 até a mais recente, poderá se inscrever.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site Acesso Único.

Sisu

Inscrições: 16 a 24 de fevereiro

Resultado: 28 de fevereiro

Prouni

Inscrições:  28 de fevereiro a 3 de março

Resultados

1ª chamada: 7 de março

2ª chamada: 21 de março

Fies

Inscrições: 7 a 10 de março

Resultado: 14 de março.

Câmera capta o momento em que urso rouba encomenda de uma varanda nos EUA

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Um urso foi ‘apanhado’, na semana passada, em flagrante num furto numa casa em Hendersonville, no estado norte-americano da Carolina do Norte.

As imagens do momento, captadas pela câmera na porta, tornaram-se virais, e mostram a visita do animal, que ‘rouba’ uma encomenda. No vídeo, partilhado abaixo, é possível ver o urso a averiguar algo que está do lado de fora da casa.

“Uma amiga enviou-nos um caixa de bagels, queijo-creme e salmão de Nova Iorque”, explicou a dona da casa à WLOS ABC 13.

“Saímos mais cedo para um evento e a caixa foi entregue depois de irmos. Tivemos um visitante para nos ajudar”, explicou a mulher.

De acordo com a WLOS ABC 13, a dona da casa referiu ainda que antes de levar o pacote que estava à entrada, o urso comeu ainda alguns snacks que estavam junto da entrada, que são deixados lá para os funcionários que vão entregar encomendas.

Veja o momento abaixo:

Leia Também: Autoridades em Jackson pedem à população para ferver água para beber

SP ainda tem baixos resultados educacionais após 28 anos de PSDB

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(FOLHAPRESS) – As quase três décadas de governo do PSDB em São Paulo permitiram uma continuidade ímpar para o desenvolvimento de uma política educacional de longo prazo, mas essa oportunidade não fez com que as escolas públicas paulistas alcançassem a qualidade esperada para o estado mais rico do país.

Após 28 anos de gestão dos tucanos, a rede de ensino estadual continua marcada por baixos percentuais de alunos com aprendizado adequado, desafios na valorização docente, escassez de recursos direcionados à educação, além da ausência na articulação do estado com os municípios.

A única política educacional mais duradoura nesse período, o pagamento de bônus a professores de acordo com resultados, tem sido mantida apesar de estudos, inclusive do próprio governo, indicarem sua ineficácia para a melhoria do quadro.

Os tucanos deixam ainda como herança para o seu sucessor, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um quadro de falta de professores. O estado está há nove anos sem concurso público e, nos últimos quatro anos, a gestão João Doria e Rodrigo Garcia apostou em programas que aumentaram a carga horária nas escolas, pressionando ainda mais a demanda por esses profissionais.

A última gestão também deixa para Tarcísio a tarefa de aperfeiçoar duas políticas, que foram as principais apostas para a melhoria do aprendizado, o novo ensino médio e a expansão das escolas de tempo integral.

São Paulo responde pela maior rede pública de educação básica do país, com 3,3 milhões de matrículas do ensino fundamental ao médio.

O desafio já foi maior. Em 1995, primeiro ano da era tucana, com o governo Mário Covas (1930-2001), mais de 6,5 milhões de alunos estavam vinculados às escolas da rede do estado.

A diminuição é resultado de uma redução censitária de crianças e jovens e também de um processo de municipalização de escolas de ensino fundamental.

Considerando que ensinar o esperado para os alunos e conseguir mantê-los nas escolas até o fim da educação básica são tarefas centrais de sistemas educacionais, São Paulo patina no primeiro ponto e vai um pouco melhor no desafio da permanência, quando comparado com o restante do Brasil.

O estado tem o melhor percentual do país de jovens com 19 anos que já concluíram o ensino médio, com 86,5% e contra uma média de 69,4% do Brasil. Os dados de São Paulo refletem, também, os melhores níveis socioeconômicos da sua população –pesquisas mostram que esse contexto das famílias favorece melhores resultados.

Mesmo com menos alunos sob sua responsabilidade, o governo PSDB não foi capaz de melhorar os níveis de aprendizado nas escolas estaduais e viu a superação nos últimos anos de outras redes estaduais de ensino.

Segundo dados de 2019 do Saeb (avaliação federal da educação básica), somente 7% dos alunos de ensino médio terminaram a etapa com aprendizado considerado adequado em matemática -percentual que é maior no Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul e Ceará.

Em língua portuguesa, esse índice foi de 39%. Espírito Santo, Goiás e Rio Grande do Sul conseguiram resultados mais elevados.

Nesse período, o estado também não atingiu a média de proficiência considerada adequada em português e matemática nem para os alunos que terminam o ensino fundamental nem para os que concluem o ensino médio.

Dados do Saresp (avaliação estadual do rendimento escolar) mostram que, em 2021, 96,6% dos alunos terminaram a escola sem ter aprendido sequer como resolver uma equação de primeiro grau.

Apesar de não ter alcançado os índices estabelecidos, os governos tucanos mantiveram o sistema de bonificação para professores com base em resultados educacionais implementado na gestão José Serra em 2008. A iniciativa veio acompanhada da definição de um currículo da rede, o que o Brasil só teria de maneira organizada a partir de 2017, com a Base Nacional Comum Curricular.

A bonificação por resultados tornou-se uma bandeira do partido, embora faltem pesquisas conclusivas sobre os efeitos da política no aprendizado. No caso paulista, o governo a manteve apesar de avaliações internas indicarem, por sucessivos anos, que o bônus também não tem sido capaz de promover melhorias sustentáveis.

Segundo a Secretaria da Educação estadual, desde que foi instituído, foram destinados R$ 9,5 bilhões para o pagamento do bônus. A pasta defende que, no período, foram verificadas melhorias no desempenho estadual no Saeb.

A procuradora Elida Graziane, do MPC-SP (Ministério Público de Contas de São Paulo), diz que a única política constante foi a de usar recursos educacionais para pagar aposentadorias, prática que remonta ao final dos anos 1990, foi alvo de uma CPI entre 1999 e 2000 e ainda é mantida.

Dados de 2021 indicam que o estado de São Paulo investe o equivalente a R$ 269,95 mensais por aluno do ensino médio –isso levando em conta todos os gastos, incluindo salário, merenda e transporte. É o 20º pior resultado do país, segundo valores informados pelos estados ao Tesouro Nacional e colhidos pela área técnica do MPC-SP.

O estado apresenta médias de alunos por sala maiores do que as nacionais no ensino fundamental e no médio. Também enfrenta problemas históricos de falta professores de determinadas disciplinas e de infraestrutura escolar.

“São Paulo teve um potencial ímpar, com estabilidade temporal de gestão, capacidade fiscal, melhores condições da população em termos de renda e IDH [índice de Desenvolvimento Humano], além de capacidade técnica”, diz Graziane.

Ela afirma que, sob o PSDB, o estado “lavou as mãos” de ter um projeto educacional com centralidade, ressaltando que seria possível, em tantos anos, construir uma carreira docente valorizada e estabelecer um projeto pedagógico consistente.

No início de 2022, a gestão Doria aprovou um novo plano de carreira para os professores, elevando em 73% o piso salarial da categoria, após anos sem reajuste ou com correções abaixo da inflação. Mesmo com o aumento, o estado teve dificuldades ao longo deste ano para preencher vagas de contratação temporária.

“O aumento do piso não é garantia de que o professor vá receber a remuneração prometida, já que são poucos os que conseguem preencher a jornada completa. Além disso, as condições de trabalho não melhoraram para tornar a carreira mais atraente. Os professores lidam com turmas muito grandes, problemas de violência”, avalia Andreza Barboza, pesquisadora da Repu (Rede Escola Pública e Universidade) e especialista em trabalho docente.

A educadora Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, também diz considerar que a realidade educacional paulista atualmente não está à altura do estado mais rico do país. “São Paulo tem um grande desafio que é ter uma rede enorme, maior do que muitos países, o que torna complexa a questão de São Paulo.”

Costin afirma que o estado ainda demorou muito para pensar em um regime de colaboração com os municípios. Estados mais pobres, e, portanto, com contextos mais desafiadores, avançaram nesse sentido.

O caso mais emblemático é o do Ceará, que alcançou resultados muito positivos mesmo com uma grande proporção de estudantes pobres. O estado assumiu questões como a de formação de professores dos municípios, municipalizou integralmente os anos iniciais do ensino fundamental e implementou, ainda em 2007, modelo de distribuição de impostos para municípios com base em resultados educacionais.

Em nota, a Secretaria da Educação paulista disse que os governos tucanos promoveram ao longo dessas quase três décadas uma “série de reformas estruturantes no ensino público estadual” que trouxeram “estabilidade e resultado a um sistema que estava completamente desorganizado e estagnado na metade da década de 90”.

A pasta destacou que São Paulo foi o primeiro estado a implementar o novo ensino médio, ter repassado R$ 3,5 bilhões às escolas nos últimos quatro anos, além de ter “estimulado o fortalecimento das redes municipais”, a ampliação do atendimento dos alunos com deficiência e ter aumentado em mais de cinco vezes o número de escolas em tempo integral.

“Os programas e projetos implementados ao longo dos últimos 28 anos não são propriedade de governantes ou partidos. As políticas de estado planejadas e executadas neste período são conquistas da sociedade, em especial dos estudantes, docentes e equipes escolares”, afirmou a secretaria.

PRINCIPAIS MOMENTOS DA EDUCAÇÃO NOS ÚLTIMOS 28 ANOS

JUNHO DE 2000
O governador Mario Covas fica ferido ao enfrentar um bloqueio de professores grevistas na entrada da Secretaria da Educação. Os docentes faziam greve por melhorias salariais, que não conseguiram após 44 dias de paralisação.

JUNHO DE 2015
Os professores da rede estadual de São Paulo encerram a maior greve da história, após 89 dias de paralisação, sem conseguir nenhuma proposta de aumento pelo governo Geraldo Alckmin.

OUTUBRO DE 2015
Alckmin anuncia o plano de fechar 93 escolas estaduais, no que chamou de reorganização escolar. Em um movimento inédito no país, estudantes de todo o estado ocuparam 196 unidades até que o governo suspendesse o fechamento.

ABRIL DE 2026
Estudantes de escolas públicas estaduais ocuparam a sede do Centro Paula Souza, autarquia estadual responsável pela escolas técnicas paulistas, para reivindicar melhorias na alimentação escolar e contra as denúncias de corrupção no caso que ficou conhecido como “Máfia da Merenda”.

MARÇO DE 2020
Com o avanço da pandemia em todo o país, as mais de 5.000 escolas estaduais foram fechadas e o governo implementou um sistema de ensino remoto. As aulas presenciais só foram retomadas em outubro na rede estadual, após quase seis meses de suspensão. São Paulo foi o primeiro estado a retomar as atividades.

Coreia do Sul mobiliza caças após drones norte-coreanos invadirem espaço aéreo do país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Coreia do Sul mobilizou caças e helicópteros militares nesta segunda-feira (26) depois que vários drones norte-coreanos invadiram o espaço aéreo do país, de acordo com a agência de notícias Yonhap. Trata-se de mais um episódio da escalada das tensões entre os vizinhos nos últimos meses.

Ao menos cinco drones cruzaram a linha de demarcação que separa as duas Coreias, de acordo com o governo sul-coreano. Um dos equipamentos teria conseguido se aproximar da capital Seul.

Em comunicado, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul -grupo de chefes das Forças Armadas do país- definiu a manobra como um “ato claro de provocação” feito por Pyongyang. “Vários drones norte-coreanos invadiram nosso espaço aéreo na zona de fronteira, perto da província de Gyeonggi.”

Sem revelar detalhes, o oficial Lee Seung-o afirmou que os drones tinham cerca de dois metros de comprimento. Militares dispararam tiros de advertência, e o Exército sul-coreano não informou se os drones foram derrubados ou se retornaram para o lado norte-coreano. Segundo a Yonhap, militares sul-coreanos dispararam cerca de cem vezes contra os drones, mas não conseguiram abater nenhum.

Ainda segundo a agência, um caça sul-coreano teria caído durante a ação para interceptar os veículos na região de Hoengseong. Não há informações sobre vítimas, e as causas do incidente não estão claras.

Foi a primeira incursão de drones norte-coreanos no espaço aéreo da Coreia do Sul em cinco anos. Em resposta, as forças de Seul também enviaram seus próprios aparelhos, tripulados e não tripulados, para patrulhar a região de fronteira. Autoridades relataram que foram feitos voos de reconhecimento e que “instalações militares inimigas” foram monitoradas e fotografadas. “Nosso Exército seguirá respondendo de maneira determinada a tais provocações da Coreia do Norte”, comunicou o governo sul-coreano.

Voos civis partindo dos aeroportos internacionais de Gimpo e Incheon tiveram de ser suspensos por uma hora, a pedido dos militares, segundo o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul. Não há informações sobre a quantidade de passageiros impactados pela medida.

Yang Moo-jin, professor da Universidade de Estudos Norte-Coreanos em Seul, disse à agência de notícias AFP que esta foi a primeira vez que voos foram suspensos na Coreia do Sul pela ação de drones norte-coreanos. Segundo ele, os aparelhos provavelmente foram usados para espionagem.

“Levando em consideração o baixo nível de desenvolvimento dos drones norte-coreanos, há pouca possibilidade de que tenham capacidades de ataque próprias de armamento moderno”, disse.

O caso acontece em um momento de grande tensão entre as duas Coreias, após vários testes de armamentos feitos por Pyongyang nos últimos meses, incluindo a tentativa de lançamento de um míssil balístico intercontinental, que chegou a gerar um alerta de abrigo a habitantes do norte do Japão.

Após o disparo, os EUA moveram um de seus porta-aviões para perto da península coreana, numa demonstração de força contra Pyongyang. O país norte-americano também realizou exercícios militares conjuntos com as forças da Coreia do Sul. Ao menos 240 jatos participaram das atividades.

No mês passado, a Coreia do Sul acionou dezenas de aviões de guerra depois de detectar uma mobilização de 180 voos militares da Coreia da Norte na região.

O uso de drones pela Coreia do Norte é uma preocupação cada vez maior para Seul. Pyongyang nega ser responsável pelos aparelhos e acusa a Coreia do Sul de produzir provas falsas contra o país. A mídia estatal do país tampouco fez qualquer menção ao uso de drones na região de fronteira com a Coreia do Sul.

Chuva e tempo nublado devem marcar última semana de 2022 em São Paulo

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A última semana de 2022 deve ter pancadas de chuva e leve queda na temperatura na cidade de São Paulo e no litoral paulista. A previsão é que esta segunda-feira (26) comece com tempo mais ensolarado, mas o céu deve ficar nublado já nos próximos dias.

Na capital, a segunda deve ter sol entre nuvens pela manhã. A temperatura varia de 18°C a 28°C e, como em um dia típico de verão, pancadas de chuva e trovoadas isoladas são esperadas para o período entre a tarde e a noite. Há chance de formação de alagamentos.

O tempo fecha já na terça (27) na cidade de São Paulo, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), com mínima de 19°C e máxima de 26°C, e o céu deve permanecer nublado ao menos até quinta (29).

Quem estiver na Baixada Santista e no litoral norte do estado deve encontrar clima semelhante. Haverá sol entre nuvens e pancadas de chuva isoladas a qualquer hora do dia nesta segunda-feira, com tempo nublado a partir de quarta (28).

Segundo a agência Climatempo, a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) deve se formar entre a noite de quarta e a manhã de quinta-feira, intensificando as chuvas e provocando leve queda nas temperaturas. A previsão indica mínima de 20°C até quarta em todo o litoral, mas a temperatura cai um pouco a partir de quinta, com mínima de 17°C.

O volume de chuvas na capital e no litoral paulista aumenta com a formação da zona de convergência, porém ainda ficará abaixo de outras regiões que já enfrentam fortes temporais, como o norte de Minas Gerais e o Espírito Santo.

Na quinta, quando a chuva deve se intensificar, a precipitação pode chegar a 50 mm em Santos –mais do que o registrado em qualquer dia de dezembro.

No Vale do Paraíba e na Serra da Mantiqueira, bem como no sul de Minas, pode haver tempestades com alto volume de chuvas e rajadas de vento, aumentando o risco de alagamentos e deslizamentos de terra nessas localidades.

A chuva persistente e as temperaturas ligeiramente mais baixas devem marcar este verão. A estação começou na última quarta-feira (21) sem o calorão esperado para esta época do ano.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, o verão na capital deve ser marcado por chuvas irregulares, e a expectativa é que o volume de água fique próximo ao esperado para o período.

Princípio de incêndio é registrado em lanchonete no Centro de Campos

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Foto: Reprodução/redes sociais

Na tarde desta segunda-feira (26) um princípio de incêndio em uma lanchonete assustou lojistas. O caso ocorreu no Calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no Centro de Campos.

De acordo com os Bombeiros, o fogo iniciou na fritadeira de salgados da lanchonete e assustou populares, lojistas e comerciantes. Bombeiros conseguiram conter o incêndio. Apesar do susto, não houve feridos.

Segurança no réveillon de Copacabana terá 30 torres de vigilância

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Com a previsão de público de dois milhões de pessoas, após dois anos suspenso por causa da pandemia de covid-19, o réveillon de Copacabana terá um novo esquema de segurança, com torres de vigilância na areia e revista das pessoas que forem acompanhar os shows e a queima de fogos na orla do bairro da zona sul carioca na noite do dia 31 próximo.

A festa da virada terá dois palcos e 20 torres de som em Copacabana, com queima de fogos de 12 minutos. No palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, as atrações serão os cantores Zeca Pagodinho, Iza e Alexandre Pires, além da bateria da Grande Rio. No palco na altura da Rua Santa Clara, subirão Martnália, as bandas Gilsons e Bala Desejo e a bateria da Beija-Flor.

Também haverá shows e queima de fogos nos bairros do Flamengo, Madureira, Penha, Ilha do Governador, Ramos, Pedra de Guaratiba, Sepetiba e Paquetá.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o reforço no policiamento em Copacabana vai começar às 14h de sábado e serão empregados meios como grades móveis e imagens aéreas para fazer o controle de fluxo do público.

O acesso de carros de passeio ao bairro será interditado a partir das 19h30 e ônibus e táxis poderão circular até as 22h. Para ir de metrô, é necessária a compra antecipada dos bilhetes especiais.

Serão montados 29 pontos de bloqueio, sendo 13 de interdição de trânsito e 16 para revista de pedestres, com 15 policiais com detectores de metais em cada um. O objetivo é coibir o acesso à orla de pessoas com armas de fogo, armas brancas e objetos perfurantes. Os policiais também vão distribuir pulseiras de identificação para as crianças nesse cinturão de monitoramento possibilitado pelas grades móveis de proteção que serão colocadas nas ruas que dão acesso à orla.

A Polícia Militar informou que a estratégia foi utilizada no carnaval de 2020, na região central da cidade, para controlar o acesso de foliões ao desfile dos megablocos. “Nos sete desfiles, o resultado foi bastante positivo: a revista impediu que cerca de 150 facas, 55 estiletes e 40 tesouras, entre outros instrumentos, entrassem na área de desfiles. Até mesmo uma arma de choque foi encontrada pelas equipes durante a chegada dos foliões”, acrescentou.

Outra novidade é a instalação de 30 torres de observação com canhão de luz, com 1,20m de altura e 10 metros quadrados de área interna. Serão 15 estruturas no calçadão e 15 na faixa de areia, próximo à água.

Também serão instaladas cinco tendas na faixa de areia, com capacidade para até dez policiais, oito cabinas para quatro policiais e 64 pontos de base com viaturas em toda a Avenida Atlântica e em ruas internas do bairro.

Segundo a PM, a estratégia de policiamento do réveillon em Copacabana será um teste do projeto experimental de georreferenciamento das equipes, modelo já adotado no 19º BPM (Copacabana, no 4º BPM (São Cristóvão), 5º BPM (Praça da Harmonia) e 23º BPM (Leblon).

A localização em tempo real dos policiais é feita por meio de um GPS (Sistema de Posicionamento Global) acoplado às câmeras portáteis, que têm as imagens transmitidas para a sala de operações do 19º BPM e no Centro Integrado de Comando e Controle da corporação. O monitoramento também vai receber em tempo real as imagens captadas pelas câmeras da prefeitura.

No último réveillon, o Instituto de Segurança Pública (ISP) apontou uma queda de 25% nos roubos de rua, na comparação com o ano anterior, mesmo com o cancelamento das festas por causa da pandemia.

Universidade americana pede perdão após injetar pesticidas em condenados

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A Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, pediu desculpas pelas investigações “antiéticas” que foram realizadas em 1960 e 1970.

“A UCSF pede desculpa pelo seu papel explícito no mal que foi causado às pessoas, famílias e à nossa comunidade por facilitar esta pesquisa e reconhece o papel implícito da instituição em perpetuar o tratamento antiético de populações vulneráveis ​​e mal atendidas – independentemente dos padrões legais ou perceptivos da época”, ressalta a instituição em comunicado citado pelas publicações internacionais.

A experiência em questão decorreu na sequência de um  estudo que pretendia concluir o grau de atração dos mosquitos com os humanos. Para isso, 2.600 detidos foram injetados com pesticidas e herbicidas. Segundo a imprensa internacional conta, os prisioneiros estavam também em jaulas muito pequenas e mosquitos eram colocados no local, ou mesmo diretamente na pele.

De acordo com o que o San Francisco Chronicle conta, os detidos recebiam 30 dólares por mês para participar destes estudo. Apesar de, alegadamente, participarem voluntariamente, o programa de Reconciliação Histórica da universidade encontrou médicos envolvidos em “práticas questionáveis ​​de consentimento informado”.

Os médicos que realizaram esta experiência foram dois dermatologistas da universidade em questão, Howard Maibach e William Epstein. Algumas das pessoas que participaram nesta experiência não tinha as doenças que ou condições de saúde que a pesquisa pedia.

A pesquisa acabou em 1977, quando o estado da Califórnia proibiu as investigações com seres humanos nas prisões estatais, um ano depois de um governo federal suspender esta prática.

Apesar de Epstein já ter morrido, em 2006, Maibach continua vivo. Não é claro, de acordo com a imprensa internacinal, se Maibach, que ainda está vivo e se será responsabilizado depois de ser conhecido o relatório que considerou como “antiéticas” estas experiências”.

 

Espingarda é apreendida após fuga de suspeitos em Campos

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Foto: Divulgação Polícia Militar

Na tarde desta segunda-feira (26) uma espingarda calibre 12, foi apreendida pela Polícia Militar na Rua da Lama, na Tapera Três, em Campos. Ninguém foi preso durante a ação.

Durante o patrulhamento, os agentes avistaram diversas pessoas que ao avistarem a aproximação das viaturas, fugiram, não sendo possível alcança-las. De acordo com a polícia, durante a varredura no local, uma espingarda calibre 12 foi apreendida.

O material foi apreendido e encaminhado para a 134ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.

Procon orienta consumidores sobre trocas de presentes de Natal

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O tamanho não serviu, a cor não agradou, a pessoa já tinha o item, enfim, aquele presente recebido não agradou. Com isso, essa segunda-feira (26), torna-se, informalmente, o dia mundial das trocas e as lojas ficam cheias de clientes, desta vez, para trocar o presente de Natal. 

O Código de Defesa do Consumidor não obriga a loja ou o fornecedor a fazer uma troca por motivo de gosto ou tamanho, a medida só passa a ser obrigatória se no momento da venda tenha se comprometeu a fazê-la. 

O recomendado então é, antes de fazer a compra do presente, que o consumidor se informe sobre a possibilidade e as condições para trocar o produto, por exemplo, manter etiqueta, apresentar o cupom fiscal ou cupom de troca.

A Fundação Procon de São Paulo . Recomendação  e, em peças de vestuário, manter a etiqueta do produto.

Segundo a entidade, ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo quando houver liquidações ou aumento do preço. Lembrando que, quando a troca é pelo mesmo produto (marca e modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor), o fornecedor não pode exigir complemento de valor, nem o consumidor solicitar abatimento do preço, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

Caso o produto comprado apresente algum defeito ou problema, o fornecedor tem até 30 dias para solucionar. Se o reparo não for realizado neste prazo, o consumidor pode optar pela troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço.

Se o produto for essencial ou se, em virtude da extensão do defeito apresentado, a substituição das partes danificadas comprometer as características fundamentais do produto ou diminuir o seu valor, é direito do consumidor a troca imediata ou a devolução do valor pago.

Se o consumidor tiver  algum problema para efetuar a troca, ele pode procurar o Procon-SP para formalizar sua queixa.

Nas compras feitas fora do estabelecimento comercial, como é o caso das compras pela internet, o consumidor pode desistir da compra. É o direito de arrependimento, que pode ser exercido em até sete dias da data da aquisição ou recebimento do produto.

Segundo o Procon, é importante que o consumidor formalize a desistência por escrito e  se já tiver recebido o produto, deverá devolvê-lo tendo direito a receber de volta o valor pago.

Drogas são apreendidas em São Fidélis

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Foto: Divulgação Polícia Militar

Na noite desse domingo (25) drogas foram apreendidas em uma área de mata, no morro do Tião Paulo, em Nova Divineia, em São Fidélis. Ninguém foi preso.

Após informações sobre um local de guarda de entorpecentes, os agentes procederam até o endereço e conseguiram apreender enterrado em uma área de mata, 1 tablete de maconha, 1 tablete de cocaína, 11 buchas de maconha, uma balança e vasto material de endolação.

Diante dos fatos, todo o material foi apreendido e encaminhado para a 141ª Delegacia de Polícia de São Fidélis, onde o caso foi registrado.

Medidas preventivas reduzem impacto das chuvas acima da média histórica em Campos

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Foto: Reprodução Ascom

Campos registra de janeiro a 19 de dezembro, 1158,9mm/s² de chuva, contra os 981,6mm/s² que é a média história anual do município, de acordo com dados do Laboratório da Estação Meteorológica da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que também registra importante irregularidade na distribuição mensal das chuvas, haja vista que, agora em 2022, houve cinco meses de estiagem, mas a partir do final do ano ocorre chuvas irregulares.

Graças às medidas preventivas adotadas pela Prefeitura de Campos, antes do período das chuvas intensas, como a drenagem de 150km de canais, os danos causados pelas chuvas têm sido amenizados. Os trabalhos são realizados com atuação integrada da Secretaria Municipal de Defesa Civil, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, em parceria com o Governo do Estado e com a Associação Norte Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan).

As principais medidas foram as dragagens dos canais Macacuá, Coqueiros e Tocos, que recebem as águas das galerias das ruas da cidade e drenam, respectivamente, para a Lagoa do Jacaré e Lagoa Feia. Para desobstruir os canais assoreados de sedimentos e vegetação, o Prefeito Wladimir Garotinho solicitou máquinas numa audiência com o governador Cláudio Castro, que acatou a solicitação.

O pedido do Prefeito Wladimir Garotinho foi encaminhado diretamente pelo vice-governador eleito, Thiago Pamplona, para o presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), Philipe Campello, que liberou duas máquinas do programa estadual Limpa Rio, a saber, uma long reach (máquina sobre esteira com lança da caçamba hidráulica de longo alcance) e uma retroescavadeira potente que trabalha dentro dos canais mais largos sobre balsa. Nos pilares das pontes e entrada das comportas na Baixada Campista, a Prefeitura contrata barqueiros que realiza a retirada da vegetação manualmente.

EM 24 HORAS MAIS DE 300MM DE CHUVA

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almy Junior, destaca a importância da parceria firmada com a Asflucan, Sindicato Rural e o Governo do Estado, que atendeu o pedido do Prefeito para evitar maiores consequências com o grande volume de chuvas. Ele ressalta que o índice pluviométrico dos últimos 20 dias superou a média prevista. “Em Dores de Macabu, por exemplo, já chegou a chover, em 24h, mais de 300 milímetros”, informa Almy que acrescenta:

“Atualmente, estamos com quatro máquinas na limpeza dos canais, sendo uma long reach e uma retroescavadeira do Estado, e uma long reach e uma retroescavadeira da Asflucan e mais de 20 barqueiros limpando resíduos de material e densa vegetação que ficam presos nos pilares das pontes, o que faz com que consigamos manter o escoamento de água mais rápido, após as chuvas mais intensas”, informa o secretário Almy Junior.

Fonte: Ascom

Novo ataque contra base de bombardeiros nucleares na Rússia mata 3

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ataque com drone atingiu nesta segunda (26) a principal base de bombardeiros com capacidade nuclear da Rússia, em Saratov, a 800 km da fronteira ucraniana. Pelo menos três pilotos morreram em solo.

Os russos dizem que as vítimas foram atingidas por destroços de um antigo drone de longo alcance soviético, presumivelmente lançado por Kiev -que não comentou o ataque, o segundo do tipo contra a base de Engels-2.

Trata-se do mais importante centro de operação de bombardeiros estratégicos da Rússia, sediando toda a frota de 16 supersônicos Tu-160, o maior avião do tipo no mundo, além de operar grandes quadrimotores turboélice Tu-95. Engels-2 tem um bunker de armas nucleares que podem ser disparadas por esses aviões.

Mas o que a tornou novamente alvo foi seu papel na Guerra da Ucrânia: os bombardeiros voam também de lá para lançar, ainda do espaço aéreo russo, mísseis de cruzeiro contra posições no país invadido por Vladimir Putin há dez meses.

Blogueiros militares russos foram à rede duvidar da versão oficial, já que segundo os relatos os pilotos foram mortos em seus alojamentos. Há também informações não confirmadas por Moscou de que aviões teriam sido atingidos -em ação semelhante no começo do mês, ao menos dois bombardeiros foram danificados em outra base, essa próxima da capital.

Até aqui, foram dois ataques contra Engels-2, um contra a base de Diaguilevo, em Riazan, e um terceiro contra o aeródromo de Kursk, mais próximo da Ucrânia. Nesta segunda houve boatos de explosões também em Diaguilevo, mas sem confirmação.

Esses atos têm grande componente simbólico, ao trazer o conflito para o coração da Rússia, onde a propaganda do Kremlin busca diluir as tintas da sua gravidade -ainda que, pela primeira vez, Putin o tenha chamado de “guerra” na semana passada, contrariando a política oficial que pune quem faz isso.

Militarmente, sugere que os russos não localizaram pela segunda vez em um mês um drone inimigo voando sobre 800 km de seu território, embora o efeito prático não seja muito grande. Mais importante foi a destruição de talvez metade do componente aéreo da Frota do Mar Negro, na Crimeia anexada em 2014, em agosto.

Adicionando tensão ao cenário, o FSB (Serviço de Segurança Federal) russo disse que matou quatro sabotadores ucranianos que tentavam entrar na região fronteiriça de Briansk. Há especulações de drones menores podem ter sido usados em ataques sendo lançados por infiltrados em solo russo.

A ação contra Engels-2 ocorreu após o presidente Volodimir Zelenski prometer vingança pelos ataques no fim de semana do Natal, que deixaram mortos e abalaram ainda mais a infraestrutura energética do país –que enfrenta com dificuldades um duro inverno sem luz ou aquecimento em diversas cidades, incluindo Kiev.

Ao mesmo tempo, Moscou lançou uma grande barragem de artilharia de domingo (25) a segunda, segundo o Ministério da Defesa ucraniano. Foram atingidas dezenas de cidades, disse a pasta, nas regiões de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia, que Putin anexou no papel em setembro, e também em Kharkiv.