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Coisas ruins sobre os anos 90 que todo mundo parece ter esquecido

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Hoje em dia, é mais fácil relembrar o passado como uma época mais simples. Para muitos de nós, os anos 90 parecem uma memória distante e perfeita, antes das redes sociais e de sermos constantemente acessíveis. Mas, talvez, a gente esteja confundindo a época com uma utopia há muito perdida. Estamos realmente nos lembrando corretamente desses anos? Claro, havia muitas coisas maravilhosas sobre a década, mas havia muitas coisas não tão boas sobre os anos 90 também, que iam do inconveniente ao trágico, sobre o qual às vezes temos memórias seletivas.

Curioso? Vamos fazer uma viagem no tempo e explorar as coisas ruins que convenientemente esquecemos em favor da nostalgia dos anos 90.

Os piores erros de engenharia: Caso no Brasil foi terrível!

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Acidentes acontecem, mas no mundo da engenharia o menor dos erros pode ter graves consequências. Afinal, um planejamento detalhado e preciso é crucial para a estabilidade e segurança de uma obra ou um monumento. Mas, ao longo dos anos, foram registrados vários desastres causados por grandes falhas em projetos, que vão desde o uso de materiais baratos e de má qualidade, à pressa na conclusão das obras à negligência humana. Muitas dessas tragédias não só causaram mortes de pessoas como ocasionaram catástrofes ambientais. Inclusive, um desses casos horríveis aconteceu no Brasil.

Clique na galeria para relembrar os maiores erros da engenharia da História.

 

Desnecessário? Famosos que compartilham demais de suas vidas

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As redes sociais colocaram as celebridades mais perto do que nunca de seus fãs e, de acordo com os hábitos registrados pelo Generation Overshare, muitas estrelas não guardam nada para si. De funções corporais a hábitos no quarto, muitos famosos abrem tudo. Mesmo quando ninguém pergunta!

Em alguns casos, esses astros e estrelas merecem ser aplaudidos por sua franqueza, pois ajudam a quebrar aquele misticismo em torno das celebridades e a normalizar experiências inatamente humanas. No entanto, muita gente erra o alvo e simplesmente compartilha coisas que ninguém precisa (ou quer) saber…

Clique nesta galeria para ver quais celebridades são “serial oversharers”, ou seja, falam mais que a boca.

Festa com drogas: Polícia Militar prende homem por tráfico de drogas em Atafona

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Um homem, que não teve sua identidade divulgada, foi preso por tráfico de drogas nessa sexta-feira (05), na Rua Projetada, em Atafona, em São João Da Barra.

Durante um patrulhamento pelo local, os militares abordaram um suspeito, e após autorização do mesmo entraram na residência, onde estava acontecendo uma festa, e após buscas dentro da casa do homem, foi possível encontrar 12 buchas de maconha, 16 sacolés de cocaína, 45 pinos de cocaína, aproximadamente 400g de cocaína, e 01 recipiente de pó Royal com cocaína.

O homem foi encaminhado 134ª DP/ Centro, onde permaneceu preso.

Homem é preso por tráfico de drogas no Parque Aurora

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Um homem, que não teve sua identidade divulgada, foi preso por tráfico de drogas, nessa sexta-feira (05), na Rua São Lino, no Parque Aurora, em Campos.

Durante um patrulhamento no local, os militares avistaram um suspeito fugindo, mas conseguiram alcançá-lo. Com o homem haviam 30 pinos de cocaína, 06 pedras de crack e 01 celular.

O homem foi encaminhado 134ª DP/ Centro, onde permaneceu preso.

Mulheres entram para história das Forças Armadas e se tornam primeiras combatentes da Marinha

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ALÉXIA SOUSA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – “Eu não tinha noção da grandiosidade disso tudo assim que eu entrei. Somente agora caiu a ficha de que estou entrando para a história da Marinha”, disse a nova soldado fuzileiro naval, Jamille de Souza Franklin, 21.

Junto de outras 113 jovens mulheres, ela se formou na primeira turma de combatentes da Força nesta sexta-feira (5). O grupo passou por quatro meses de treinamento intenso no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, no Rio de Janeiro, para integrar a tropa de elite.

A partir de agora, as mulheres passam a ocupar todos os corpos e quadros da Marinha, que é a primeira entre as três Forças Armadas brasileiras a ter participação feminina na linha de frente do combate.

“O mais difícil não foi dar conta da parte física, como muitos pensam, mas trabalhar o psicológico e entender que nada pode me limitar”, afirmou Jamille, que disse se inspirar em outras mulheres, a começar pela própria mãe, policial.

“Tenho três irmãos e comecei a trabalhar aos 16 anos para ajudar em casa, fazendo de tudo um pouco”, diz ela, que já foi vendedora, garçonete e jovem aprendiz administrativa. “Agora quero seguir carreira na Marinha, terminar minha graduação em educação física, e, daqui a alguns anos, construir minha família também, sonho em ser mãe”, disse.

Continuar desbravando as fronteiras nas Forças Armadas é resposta comum entre as novas fuzileiras. Depois de quatro meses de intenso treinamento militar, elas afirmam querer superar mais desafios e abrir caminhos para as futuras gerações.

“Sonho com isso desde criança, mas não imaginava como ocuparia esse lugar. Vou seguir carreira na Marinha e ser instrutora para turmas futuras”, afirmou a catarinense Letícia Cristina Alves.

Ela saiu do estado pela primeira vez aos 19 anos, direto para o internato no centro de instrução.

“Minha maior dificuldade foi não ter o apoio da minha família aqui. Isso me desestabilizou muito. No momento em que tivemos liberação para sair do campus, tive que ficar na casa de uma colega do quartel, que me acolheu”, contou a jovem.

Nas primeiras semanas, o curso de fuzileiros navais ocorre em regime de internato. Após dois meses, é permitido uma visita de três horas com a família no centro de treinamento. Somente a partir do terceiro mês é que é possível sair, aos finais de semana.

Também para Fabiana Damaceno, 20, lidar com o distanciamento da família foi o mais difícil. Ela veio de Itiúba, no interior da Bahia.

“Eu nunca tinha saído da minha cidade quanto mais do estado, e vir para a capital do Rio de Janeiro foi muito desafiador. Diferente de muitas das minhas colegas aqui, eu não tenho ninguém na família na área militar, então é realmente tudo muito novo para mim”, conta.

“Se eu fosse deixar uma mensagem para as próximas soldados, eu diria para fortalecer a mente e se apegar na sua fé, naquilo que você acredita. Nunca imaginei que hoje estaria na primeira turma de fuzileiras navais, e deixando um legado para o corpo de fuzileiros, para a Marinha do Brasil, e às futuras gerações de mulheres”, afirmou.

“Mas não é fácil treinar armada, equipada, com mochila pesada, sendo subestimada pela sociedade. Porém, quando menos espera, você está concluindo uma corrida de 16 quilômetros, mesmo com todo esse peso físico e mental. Foi o que aconteceu comigo”, afirmou Fabiana.

Formaram-se nesta sexta 660 novos Soldados Fuzileiros Navais, sendo 546 homens e 114 mulheres. Após a conclusão do curso, os combatentes podem ser designados para servir em organizações militares da Marinha em qualquer parte do território nacional.

Para isso, os aprendizes passam por rotina intensa de exercícios físicos e estudos. Mulheres e homens acordam às 4h, fazem faxina em seus respectivos alojamentos e se arrumam para entrar em formação.
Somente depois descem para o café da manhã e seguem para o cronograma do dia, com atividades físicas e estudos obrigatórios em sala de aula. Normalmente, são liberados para dormir a partir das 22h, mas há dias de serviço de madrugada.

A recém-soldado Jamille Franklin afirma que a tensão para lidar com a rotina intensa reflete em questões fisiológicas. “A maioria das meninas para de menstruar. Eu, por exemplo, só voltei depois que passamos a ter liberação de saída aqui da base, porque aí a gente vai em casa e relaxa. Mas, durante o internato, eu não menstruei nenhum dia”, relatou.

Na avaliação da capitão tenente fuzileiro naval, Giselle Rebouças, o desempenho das mulheres nas atividades não sofre impacto por conta do período menstrual.

“Ninguém aponta isso como dificuldade ou empecilho para desenvolver qualquer atividade. É uma coisa que a gente tem que lidar, muitas optam pelo uso contínuo do anticoncepcional para interromper a menstruação. Elas têm muitas atividades aquáticas, mas conseguem administrar da melhor maneira possível”, afirmou.

Há 18 anos na Marinha, a capitão tenente foi treinada para ser instrutora da primeira turma de soldadas. “Fazer parte desse momento histórico é muito gratificante, melhor ainda ver o avanço das Forças Armadas com esse progresso na Marinha”, disse a capitão, que vibra ao falar das adaptações para receber a turma de mulheres.

“O campus já tinha sistema de videomonitoramento, mas, com a chegada delas, foi feito aprimoramento com câmeras no entorno do alojamento, onde também foi implementado sistema de reconhecimento facial, que permite acesso somente de alunas e instrutoras”, explicou.

Outra adaptação foi a compartimentação dos banheiros -diferentemente dos homens, elas têm esse espaço individualizado. Também foram colocadas tomadas próximas aos espelhos para uso de secador de cabelo após as atividades aquáticas.

O capitão de mar e guerra Vanderli Júnior, comandante do centro de instrução, disse que o planejamento para receber a primeira turma de soldados mulheres ocorreu a partir de estudos e intercâmbios, como o firmado com a Marinha dos Estados Unidos, que já tem atuação feminina no combate.

“Houve preparação de dez instrutoras porque não tínhamos militares combatentes femininas, então trouxemos sargentos músicas fuzileiras, que se prepararam por um ano acompanhando a dinâmica desse curso, que é bem diferente do que elas fizeram para entrar. A preparação física e técnica foi bem intensa para assumir o cargo de instrutoras”, afirmou.

“Também trouxemos médicas, enfermeiras e fisioterapeutas mulheres. Além disso, chamamos preparadores físicos para fazer um trabalho de desenvolvimento muscular gradual. Porque todos são submetidos ao mesmo esforço aqui, mas a composição muscular entre homens e mulheres é diferente”, disse o comandante.

A Marinha foi precursora da participação feminina, com abertura de vagas, em 1981, mas em funções administrativas. Nos anos 1990, houve uma reestruturação que ampliou a participação em cargos de direção, comando e comissões, culminando com a promoção da primeira oficial general em 2012. Atualmente, 8.362 mulheres fazem parte dos quadros da força.

A atuação feminina no combate da Marinha antecipa a determinação do Ministério da Defesa que prevê, a partir de 2025, o alistamento voluntário de mulheres nas Forças Armadas.

 

Flamengo pega o Cuiabá para disparar na liderança do Brasileirão e pressionar os rivais

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Líder isolado do Campeonato Brasileiro, o Flamengo volta a campo neste sábado, às 20h, na abertura da 15ª rodada, visando aumentar a vantagem e pressionar ainda mais os rivais do G-4. No Maracanã, no Rio de Janeiro, enfrenta o Cuiabá, que tenta se afastar da zona de rebaixamento.

O Flamengo vive grande fase na competição. Nos últimos dez jogos, venceu sete, empatou duas e perdeu só uma. Vem de dois triunfos seguidos contra a dupla mineira: Cruzeiro (2 a 1), em casa, e Atlético (4 a 2), fora.

Dentro de casa, são seis jogos, cinco vitórias, quatro delas seguidas, e uma derrota. A campanha deixa o time na liderança com 30 pontos. Botafogo, Palmeiras e Bahia, que jogam só no domingo, completam o G-4, todos com 27.

O técnico Tite tem os mesmos desfalques para montar o time. O meia-atacante Everton Cebolinha está lesionado, enquanto o volante Igor Jesus faz recondicionamento físico. Gabigol está fora dos planos e o quarteto uruguaio, formado por Viña, Varela, De la Cruz e Arrascaeta, está na Copa América.

Entretanto, Tite pode fazer alguma mudança por conta do desgaste físico. Pedro foi um jogador que correu risco de sequer ser relacionado diante do Atlético-MG. Ele sentiu dores na perna, mas entrou durante a partida e deu uma assistência. Se ainda não estiver 100% fisicamente, dará lugar a Carlinhos, que marcou na Arena MRV o seu primeiro gol com a camisa flamenguista.

Tite demonstrou que a parte física é um fator que o preocupa. “Atleta não é máquina e eu tenho que saber disso. Eu estudei para isso, eu acompanho e não sou louco. A gente procura ter esse bom senso em relação a tudo isso.”

Há quatro jogos sem vencer, o Cuiabá busca a recuperação. São três empates seguidos e uma derrota na última rodada para o Botafogo, por 2 a 1, na Arena Pantanal. Esse resultado colocou fim à sequência de cinco jogos invicto. Com 13 pontos, está bastante ameaçado pela zona de rebaixamento, já que o Corinthians, primeiro integrante em 17º, tem 12.

O técnico Petit tem novidades positivas para escalar o Cuiabá, com retorno de quatro jogadores. O volante Lucas Mineiro, além dos atacantes Derik Lacerda e Luciano Giménez estavam suspensos, enquanto o meia Max se recuperava de lesão. O lateral-direito Matheus Alexandre, substituído por dores musculares, treinou e vai para o jogo.

Por outro lado, o lateral-direito Raylan, o volante Filipe Augusto e o atacante André Luís estão suspensos. Destes, apenas Filipe Augusto foi titular e deve ser substituído por Lucas Mineiro.

Petit avaliou com naturalidade a oscilação do time e projetou reforços. “Pela quantidade de jogos é normal a oscilação de desempenho. Tenho falado com o presidente sobre o que pretendemos de cada posição e estamos atentos ao mercado”, explicou.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO X CUIABÁ

FLAMENGO – Rossi; Wesley, Fabrício Bruno, David Luiz e Ayrton Lucas; Léo Ortiz, Allan e Gerson; Luiz Araújo, Pedro e Bruno Henrique. Técnico: Tite.

CUIABÁ – Walter; Bruno Alves, Marllon e Alan Empereur; Matheus Alexandre, Lucas Mineiro, Denílson e Ramon; Jonathan Cafú, Isidro Pitta e Clayson. Técnico: Petit.

ÁRBITRO – Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

HORÁRIO – 20h.

LOCAL – Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Canadá leva gol antológico, mas vê ‘brasileiros’ errarem pênaltis e avança

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RENAN LISKAI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A noite desta sexta-feira (5) foi de emoção nas quartas de final da Copa América. O Canadá venceu Venezuela por 4 a 3, nos pênaltis, e garantiu vaga na semifinal. As seleções ficaram no 1 a 1 durante o tempo normal no AT&T Stadium.

O jogo teve jogadores ‘brasileiros’ como vilões. Savarino (Botafogo) e Wilker Ángel (Criciúma), desperdiçaram seus pênaltis para a Venezuela – Herrera também perdeu.

Com a bola rolando, Shaffelburg colocou o Canadá na frente no primeiro tempo. Rondón, com um golaço logo depois do meio de campo, deixou tudo igual para a Venezuela na etapa final de um jogo repleto de finalizações (31 no total).

O Canadá vai encarar a Argentina na semifinal da Copa América. O confronto entre as seleções será disputado na próxima terça-feira (9), às 21h (de Brasília), no MetLife Stadium.

Espanha derruba anfitriã Alemanha na prorrogação e vai à semifinal da Eurocopa

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A Espanha está nas semifinais da Eurocopa. A seleção ibérica derrotou a anfitriã Alemanha por 2 a 1, nesta sexta-feira, na Arena Stuttgart, e aguarda Portugal ou França na briga por uma vaga na decisão. Os espanhóis marcaram nos minutos finais da prorrogação, com Mikel Merino, minutos depois de os alemães reclamarem de um pênalti após toque de mão na grande área.

As duas seleções empataram por 1 a 1 no tempo normal. Olmo fez o primeiro gol da partida, em favor dos espanhóis, enquanto Wirtz anotou o gol dos donos da casa nos instantes finais do segundo tempo. No tempo extra, o improvável Merino marcou o gol da classificação espanhola. A partida marcou a despedida do volante Toni Kroos, de 34 anos, que se aposenta do futebol.

O jogo foi bastante disputado desde os primeiros minutos, com faltas duras de ambos os lados, principalmente no primeiro tempo. Ao todo, foram 37 faltas, 15 cartões amarelos e um vermelho, números elevados para o padrão do futebol europeu. O jogo brusco foi refletido na lesão de Pedri, da Espanha, que precisou ser substituído logo aos 7 minutos de jogo após sofrer entrada forte de Kroos – o meia sofreu uma entorse no joelho esquerdo.

A seleção alemã encontrou dificuldades para dar sequências às jogadas e viu a Espanha criar as melhores oportunidades, especialmente com as revelações Lamine Yamal, de apenas 16 anos, e Nico Williams.

Apoiado pela torcida, que vibrava a cada disputa de bola, os alemães conseguiram equilibrar a partida no meio da etapa inicial, chegando a ter maior posse de bola. A tetracampeã mundial trocou passes no campo de ataque, mas teve dificuldades para furar o bloqueio adversário. Destaques na Euro, Musiala e Havertz criaram as melhores oportunidades para os anfitriões, mas sem muito perigo para o goleiro Unai Simón.

O segundo tempo começou do mesmo jeito do primeiro: muitas faltas e entradas duras. Insatisfeito com a atuação do time alemão, o técnico Julian Nagelsman promoveu duas substituições ainda no intervalo. Antes mesmo de as mexidas surtirem efeito, a Espanha abriu o placar com Dani Olmo, que havia entrado no lugar de Pedri. O camisa 10 recebeu ótimo passe de Yamal e bateu de primeira no canto direito de Neuer para abrir o placar em Stuttgart, aos 6 minutos.

Em desvantagem no placar, a Alemanha tomou as rédeas da partida e foi para cima, mas careceu de inspiração para superar a aplicada defesa adversária. Os espanhóis procuraram ficar com a bola quando tinham oportunidade e incomodaram em lances de contra-ataque, obrigando os alemães a parar o jogo com falta para evitar o segundo gol. Após a entrada do grandalhão Füllkrug, a Alemanha conseguiu encostar a Espanha na defesa e desenvolver uma pressão. O centroavante por pouco não deixou tudo igual 31, acertando a trave.

A Alemanha continuou insistindo e quase empatou com Musiala, em chute da esquerda, e Havertz, quase marcando um golaço de cobertura em bobeada de Unai Simón. Quando a partida já parecia perdida, Wirtz igualou o marcador com finalização de primeira na grande área. O promissor jogador de 21 anos vinha atuando como titular, mas começou no banco de reservas e acabou entrando no intervalo.

A prorrogação foi de leve superioridade espanhola, com as ambas as seleções abusando da cautela para se lançar ao ataque. Em vez de apostar em soluções ousadas, os treinadores optaram por substituições mais conservadoras, visando oxigenar as equipes em momento de esgotamento físico dos atletas. Oyarzabal, para a Espanha, e Wirtz tiveram as melhores chances, com ambos os jogadores tirando tinta da trave em chutes cruzados.

Os alemães reclamaram um pênalti no início da segunda etapa da prorrogação depois de um chute de Musiala que tinha endereço da meta espanhola ser desviado pela mão do lateral Cucurella. O VAR respeitou a decisão do árbitro, que argumentou que o braço estava recolhido, e o jogo seguiu. Faltando apenas dois minutos para o fim do tempo extra, Olmo cruzou com perfeição de Mikel Merino, que escorou de cabeça para fazer 2 a 1 no apagar das luzes.

A Eurocopa conhece os semifinalistas do outro lado da chave neste sábado. A Inglaterra enfrentará a Suíça às 13h (horário de Brasília, em Düsseldorf, enquanto a Holanda e Turquia medem forças no estádio Olímpico de Berlim, às 16h.

Polícia Militar apreende arma supostamente utilizada em tentativa de homicídio em Guarus

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Agentes da Polícia Militar realizaram nessa sexta-feira (05), uma apreensão de uma arma , na Avenida Nazário Pereira Gomes, no Fundão, em Campos.

Os militares receberam denúncias de que havia uma arma escondida no local, Arma essa que teria sido usada em uma tentativa de homicídio nessa sexta-feira. Após buscas pelo local, os agentes encontraram o revólver modelo Taurus, calibre 38, com seis munições deflagradas. Ninguém foi preso.

Os materiais foram encaminhados para a 146ª DP/ Guarus, onde o caso foi registrado.

Novos autores não têm experiência de vida, diz Aguinaldo Silva

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MAURÍCIO MEIRELES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Foi como o dia em que Tieta voltou para Santana do Agreste. Cerca de um mês depois de ser desligado da Globo, em 2020, Aguinaldo Silva já estava de volta ao horário nobre: como a pandemia interrompera a gravação das novelas, a emissora precisou reprisar “Fina Estampa” e, mais tarde, “Império”.

Aguinaldo conta que, em seu contrato, uma cláusula dizia que ele receberia o salário de novo se suas novelas fossem reprisadas no horário nobre, enquanto estivessem no ar -algo impensável de acontecer em tempos normais. Foi assim que, logo depois de ser demitido, ela já estava recebendo outra vez da emissora.

Essa é uma das histórias que o autor narra em seu livro de memórias, “Meu Passado me Perdoa” (ed. Todavia), se deliciando com a vingancinha não planejada. Aguinaldo viu, na forma como seu desligamento foi conduzido, uma tentativa de humilhá-lo -algo que teria partido não da emissora, enfatiza ele, mas de pessoas que depois foram demitidas. “Minha praga pegou!”, ri ele.

A autobiografia, que Aguinaldo escreveu enquanto esteve isolado na pandemia, chega às livrarias nesta semana, mas já está disponível no estande da editora Todavia na Feira do Livro, em São Paulo.

No livro, ele relembra a juventude em Recife, marcada pelo amor à literatura e a homofobia que sofreu nas escolas por onde passou –mas também fala das aventuras com um grupo de meninos gays que se chamavam de “as arlequetes”.

Aguinaldo ainda rememora seus anos como jornalista, a vida na Lapa boêmia, no Rio de Janeiro, a prisão durante a ditadura e, depois, o sucesso com novelas como “Tieta”, “A Indomada” e “Senhora do Destino”.
O novelista hoje vive em Portugal, onde diz se sentir mais seguro, mas mantém um apartamento em São Paulo, onde recebeu o F5 para esta entrevista.

Na conversa, ele contou ter projetos com plataformas de streaming em diferentes fases de negociação -e revela ter uma novela pronta, sem dar detalhes. Aguinaldo diz ainda que faria uma novela bíblica, analisa as mudanças no mercado de roteiristas e discute a necessidade de dialogar com o público evangélico.

PERGUNTA – Você conta que recebeu uma ligação de um funcionário subalterno da Globo no dia 1º de janeiro de 2020, com a notícia de que seu contrato não seria renovado, e pediu para ele ligar no dia seguinte. No livro, você aponta uma tentativa de humilhá-lo na condução desse processo. Por quê?
AGUINALDO SILVA – Assinei o distrato à tarde, em Portugal, e uma hora depois já estava em toda a mídia do Brasil. Já estava sentindo [essa tentativa de humilhação] antes. Mas veja bem, não estou falando que isso partiu da Globo –partiu de pessoas que nem estão mais lá, porque foram demitidas também. Minha praga pegou! Pode publicar isso (risos).

P. – Poucos meses depois, com a pandemia, suas novelas foram reprisadas no horário nobre. Sentiu-se meio como Tieta voltando para Santana do Agreste?
AS – A sensação foi essa! Eu estava isolado neste apartamento quando saiu a primeira notícia [da reprise]. Para mim, foi ótimo. Meu contrato acabou no dia 29 de fevereiro de 2020 e, em abril, eu já estava gloriosamente de volta ao horário nobre.
Fui comunicado oficialmente de que meu contrato não seria renovado no dia 2 de fevereiro de 2020. Aliás, é muito engraçado, porque, depois de mim, falava-se de contratos que não eram renovados -eu fui o único que, nas palavras da mídia, foi demitido.
Logo depois, viajei de Portugal para Miami, e aí vim embora para São Paulo. Já havia aquela história de uma doença que tinha aparecido na China. Quando cheguei, em fevereiro, a coisa se agravou.
Trancado em casa, resolvi escrever esse livro de memórias. Logo depois, a Globo ficou sem novela e voltou a minha no horário nobre, o que foi uma coisa espantosa. Havia uma cláusula no meu contrato dizendo que, caso uma novela minha viesse a ser reprisada no horário nobre, eu ganharia o último salário durante o tempo em que ela estivesse no ar.
Sem falar no prazer de ter duas novelas reprisadas no horário nobre, o que é uma coisa inédita. Mas ficar trancado em casa não foi legal. Por isso comecei a escrever o livro. Fiquei ocupado com ele durante a pandemia e nos primeiros meses de desemprego, que são os mais problemáticos.
Mas confesso que sou viciado em escrever novela. Desde então, tenho pensado: fazer novela para onde? Se não tem a Globo, não tem ninguém. O SBT não faz novela, a não ser aquelas novelinhas. A Record faz novelas bíblicas…

P. – Você não faria uma novela bíblica?
AS – O Antigo Testamento é um manancial. Aliás, a Record tem feito só coisas do Antigo Testamento. Eu faria, sim, uma novela com aqueles profetas! Vi uma série sobre Moisés que é incrível.
Gosto do bordado que é escrever um novelão. Só que não tem onde eu escrever. Que outra coisa eu posso fazer independente de ter um produtor? Escrever livros. Acabei esse e já comecei outro, de ficção. E tenho vários projetos encaminhados, entregues ao streaming… Que aí é uma novela. Quando estão prestes a decidir algo, eles mudam de executivo, vem o outro e diz “eu quero isso, quero aquilo”.

P. – Então você tem projetos para streaming?
AS – Em fases diferentes de julgamentos e coisas assim. E tenho uma novela.

P. – Sendo produzida?
AS – Não, tem uma novela que apresentei, não vou dizer a quem, como, quando ou por quê. Mas tenho uma novela. Não quero ficar só como autor de livros. Quero fazer mais pelo menos umas duas novelas, seja onde for.
Há quem diga que o Brasil não tem uma literatura comercial forte porque nossos melhores autores comerciais foram escrever telenovelas.

P. – Mas, nas suas memórias, você conta que não conseguiu ter sucesso de público com seus livros. Por que acha que isso aconteceu?
AS – Depois que tive uma repercussão muito grande na TV, fui carimbado como autor de novelas. Os editores passaram a não me levar a sério, acharam que eu não era mais escritor. Esqueceram que eu tinha começado publicando livros com 16 anos.
No Brasil, os intelectuais acham que novela não é uma coisa séria. Mas, pelo menos aqui, a novela é muito mais séria do que a literatura, ela influencia muito mais o comportamento das pessoas. Não existe um livro no país que tenha causado uma mudança de comportamento. Mas, infelizmente, a novela não é levada a sério.

P. – Você tem um romance pouco conhecido, “98 Tiros de Audiência”, com personagens inspirados em figuras reais da TV, que causou uma sensação nos bastidores da Globo, porque as pessoas se reconheceram. Pode contar quem é quem nesse livro?
AS – Se eu oficializar, tomo um processo (risos). Não entendo como esse livro não vira uma série. A premissa é a seguinte: matam a estrela da novela e todo mundo, na novela e na vida real, é suspeito. É uma história perfeita de suspense.
Você não diz quem é quem, mas fala que um dos personagens, um autor de novela “egocêntrico, inseguro e neurótico”, é você mesmo.
Todos nós temos isso. De perto, ninguém é normal. Autor de novela, então, meu filho, sai de baixo! Você não mexe com 40 personagens durante seis meses à toa. Acho que sou uma pessoa complicadinha.

P. – Você teve uma briga pública de anos com Dias Gomes por causa de “Roque Santeiro”. Essas brigas entre autores eram comuns nos bastidores?
AS – Era divertido! Não sei se o Dias Gomes achava o mesmo. A coisa desceu para o terreno do insulto -ele dizia que eu era veado, eu dizia que ele usava dentadura. Tinha uma repórter da Folha que era terrível e contribuiu, ela era obcecada, de vez em quando ela me fazia falar algo.
Claro que competição tinha [entre os autores], era algo saudável. Todo mundo queria ser melhor. Não melhor que o outro, era ser o melhor de todos!

P. – Você se expõe bastante nesse livro, contando desde um episódio de assédio sexual na infância até um relacionamento conturbado com um rapaz. Por que escolheu trazer essas histórias a público?
AS – Sempre fui muito discreto em relação à minha vida romântica. Na minha época não era bem-vindo falar disso. Hoje em dia podemos falar abertamente. Os gays já têm filhos, adotam…
Tive um casamento que durou 18 anos, de a gente dormir na mesma cama –haja saco, né? E antes tive o Alemão, que foi um intervalo melodramático na minha vida. Uma paixão devastadora com a pessoa errada, porque era um psicopata. Depois, tive um casamento que durou sete anos.

P. – Você se considera vítima de um relacionamento abusivo?
AS – O Alemão tinha problemas sérios. Uma pessoa que tinha um fascínio pelo crime, por se tornar um grande bandido… Quando nos separamos, ele tinha duas balas no corpo que o médico achou melhor não tirar. Por aí, você vê.
Mas abusivo é quando a pessoa tenta se aproveitar de você, e ele não era assim. Ele era possessivo, achava que eu era dele e não podia deixar de ser. Foi um drama para eu me livrar disso.

P. – A nova geração de roteiristas se queixa das novas condições de trabalho nesse mercado. Vamos ver autores de TV com a projeção que a sua geração teve?
AS – Acho que não, essa festa acabou. Os autores da minha geração eram primeiro escritores, todos eles. O Gilberto Braga não chegou a escrever livros, mas era um leitor voraz. E eles tinham uma vida pessoal intensa. Eram ativistas políticos, pessoas da rua, jornalistas. Tinham uma experiência de vida e um senso de observação muito fortes.
Hoje os roteiristas são pessoas de classe média que não tiveram uma vida anterior, já se tornam autores de saída, com 18, 20 anos. As histórias que eles têm para contar não são saídas da realidade, porque todo grande escritor trabalha com o real e o transfigura.
Sei que é complicado dizer isso, parece que estou falando do doce que caiu do meu prato, mas as novelas não são mais a mesma coisa. Não sei se os novos autores vão prosperar, mas experiência de vida eles não têm. Não é um pecado ou um crime, mas eles não têm.

P. – Mas é uma questão de perfil dos autores e não das condições do mercado então?
AS – A situação do mercado é outra coisa. A Globo era muito pródiga. Ela não tinha por que pagar aqueles salários –não havia concorrência e ela mantinha as pessoas presas como na época áurea de Hollywood.
Nunca entendi bem por que os salários eram altíssimos. De todo modo, acho que essa época acabou. Agora, os salários são o que o mercado permite.
O próprio streaming é muito complicado, ainda não deslanchou. A Islândia tem menos de 400 mil pessoas e faz séries incríveis, estão todas aqui no streaming. O Brasil, que tem uma tradição de audiovisual, não consegue fazer nada que seja importante, depois desses anos todos.

P. – Qual série brasileira fez sucesso mundial?
AS – O público evangélico tem crescido nas últimas décadas no Brasil. Como as novelas podem dialogar com ele?
É complicado. Você tem vários públicos segmentados com os quais você também precisa conversar. Você não pode simplesmente abolir determinados temas da novela para satisfazer um público que é ultraconservador.
É complicado balancear o seu trabalho para atingir esse público, mas acho possível quando você fala do drama humano, que atinge todo mundo –todos passam pelos mesmos sofrimentos. Talvez agora as novelas estejam tentando ressaltar determinados dramas sem detrimento do drama geral, que é o da humanidade.

P. – O julgamento conservador que a audiência faz das novelas já existia antes da ascensão evangélica. Mas a sua geração de autores soube seduzir o público para introduzir temas polêmicos nas histórias. É possível fazer o mesmo com os evangélicos?
AS – Acho que sim. Engraçado você falar disso, porque essa novela que eu tenho e mencionei tem um núcleo evangélico. E pensei exatamente nisso, que está na hora de lidarmos com isso, porque no fundo temos certo preconceito.
Se são um terço da população brasileira, não podem ser excluídos. Temos que descobrir um jeito de tratar dos temas que eles consideram ofensivo sem chocá-los. É essa a tarefa do novelista, conquistar esse público sem perder o grande público que já tem.

Há 1 ano, Madonna lutou pela vida; artista lembra "recuperação milagrosa"

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Madonna fez uma reflexão sobre a sua “recuperação milagrosa”, um ano depois de ter estado internada no hospital devido a uma “infecção” que a deixou em perigo de vida. 

“Há ano, estava voltando do hospital após sobreviver a uma doença que me deixou em risco de vida”, afirma na sua página de Instagram, compartilhando as imagens da celebração do feriado de 4 de Julho.

“Tive uma recuperação milagrosa e um ano maravilhoso. Obrigada, Deus. A vida é linda”, completou.

Em julho de 2023, a ‘rainha da Pop’ esteve internada nos cuidados intensivos após ter sido encontrada inconsciente na sua casa em Nova Iorque. Na altura, o seu agente confirmou que esta tinha sido diagnosticada com “uma séria infecção bacteriana”. 

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Valentina, de RuPaul’s, diz que ouve Pabllo Vittar e se inspira em Carmen Miranda

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ADSON DUTRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A participante do reality show americano RuPaul’s Drag Race, Valentina, vem ao Brasil para realizar uma performance especial para seus fãs brasileiros neste sábado (6), no The Realness Festival, em São Paulo.

Valentina participou da nona temporada da competição mais famosa de drag queens, onde uma disputa revela uma nova drag superstar. Alcançou o sétimo lugar e ganhou o título de Miss Simpatia.

Posteriormente, ela integrou o elenco do spin-off RuPaul’s Drag Race All Stars 4, ficando em quarto lugar. No ano passado, apresentou, ao lado de Lolita Banana, a primeira temporada de Drag Race México, a versão mexicana da franquia.

A drag queen é uma das principais atrações do festival e está entusiasmada para se apresentar no Brasil durante a temporada do orgulho LGBTQIA+, como parte de sua turnê pela América Latina, que inclui países como Panamá e Chile.

“Estou ansiosa porque vou passar um tempo no Rio de Janeiro e me divertir muito com o calor e a hospitalidade do povo brasileiro, que sempre é gentil. Estou com muita vontade de sair, quem sabe uma noite de dança, sacudir um pouquinho e comer uma comida deliciosa, como moqueca de peixe, que adoro”, diz ela.

Filha de imigrantes mexicanos, Valentina nasceu na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela se descreve como uma “deusa latina” e sua estética remete às suas origens com um toque da era de ouro do glamour de Hollywood, além de uma feminilidade inspirada na força da mulher vedete latina.

Ela conta que tem ouvido muita música brasileira e que acompanha e admira artistas como a drag queen Pabllo Vittar e a cantora Anitta. Também se inspira em Carmen Miranda, pela arte retrô de Hollywood da artista brasileira.
Desde o ano passado, legisladores e parlamentares da ala conservadora dos Estados Unidos têm proposto uma série de projetos de lei contra as drags, que visam restringir a liberdade de expressão artística de seus shows em espaços públicos.

No estado do Tennessee, um juiz federal da Suprema Corte indeferiu uma lei assinada pelo governador, alegando ser inconstitucional e violar a liberdade de expressão. Valentina afirma que continuará a se apresentar ao redor do mundo e que, por viver na Califórnia, tem a possibilidade de continuar com seu ativismo.

“O palco é tão sagrado e disruptivo para todos nós, artistas. Eu mantenho a resistência da arte drag me apresentando em todo lugar, para nunca banir essa forma de expressão. Eu me divirto muito no palco e espero que essa forma de ativismo através da performance seja constante, para combater aqueles que querem nos limitar.”

Em algumas temporadas, RuPaul costuma perguntar às participantes finalistas por que a arte drag é mais importante hoje do que nunca. Para Valentina, a importância vem da dedicação do artista. “Você pode renascer com sua persona e personagem das cinzas, como uma fênix, ao dedicar sua vida à arte e performance de ser uma rainha.”

A cultura drag queen tem ganhado destaque global nos últimos anos, impulsionada principalmente pelos reality shows de RuPaul, que se tornaram programas de audiência e influência cultural em diversos países, incluindo o Brasil.

A visibilidade se reflete no volume de espetáculos, shows, drags em filmes, seriados e na conferência anual das drag queens, a DragCon, realizada pela produtora WOW, que produz o reality show de RuPaul, em Los Angeles e Londres.
Além de Valentina, este festival contará com outros nomes centrais da arte drag, como as vencedoras americanas do All Stars 2 e 4, Alaska e Monét X Change, a atual vencedora da 16ª temporada, Nymphia Wind, e as apresentadoras de Drag Race Brasil e Caravana das Drags, Grag Queen e Ikaro Kadoshi. Também marcarão presença as participantes de Drag Race Brasil -Helena Maldita, Betina Polaroid, Naza e Shannon Scarllet.
O festival, que celebra a arte drag, reunirá espetáculos diversos, com alguns shows cantados ao vivo e a famosa dublagem, chamada de lipsync.

THE REALNESS FESTIVAL
Quando Sáb. (6)
Onde Audio Club – av. Francisco Matarazzo, 694, São Paulo
Preço Ingressos esgotados

Ex-segurança de Schumacher é preso por suposto envolvimento em chantagem com fotos do ex-piloto

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O Ministério Público da Alemanha informou nesta sexta-feira, a prisão de um ex-agente de segurança que trabalhava para a família de Michael Schumacher. Ele supostamente desempenhou um papel central no esquema de chantagem a pessoas próximas do piloto com fotos recentes do heptacampeão mundial de Fórmula 1.

O homem de 52 anos teria sido empregado no passado. Entre as funções das quais o ex-funcionário era encarregado, estava a digitalização de imagens privadas. Ele está sob prisão preventiva.

Segundo o MP, o segurança teria atuado como intermediário entre a família e os dois homens, pai e filho, acusados de chantagear a família de Schumacher com imagens do alemão, cujo estado de saúde é mistério há mais de dez anos. A dupla de suspeitos foi presa em 19 de junho, no estacionamento de um mercado, na cidade de Gross-Gerau.

Os chantagistas teriam cobrado um valor milionário para não postar as fotos na internet. Teriam até enviado cópias das fotos à família como prova do que tinham em mãos. “Se forem condenados, poderão sofrer uma multa ou uma sentença de prisão de até cinco anos”, afirmou Wolf-Tilman Baumert, um dos promotores envolvidos no caso. Pai e filho já teriam sido investigados por suspeita de envolvimento em outros crimes.

De acordo com os promotores de Wuppertal, as imagens mostram a família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 numa área privada. As autoridades informaram que as investigações estão em curso, mas detalhes não serão revelados para não atrapalhar a apuração. A família de Schumacher não se manifestou sobre o caso.

Schumacher vive recluso desde que sofreu um acidente de esqui, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro de 2013. O ex-piloto nunca mais foi visto publicamente e a família guarda a sete chaves a real situação clínica do heptacampeão.

Russell é o mais veloz em pista molhada e lidera 3º treino livre para o GP da Inglaterra de F-1

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O inglês George Russell desbancou a McLaren de Lando Norris no terceiro treino livre para o GP da Inglaterra de Fórmula 1, realizado na manhã deste sábado, no circuito de Silverstone. Com pista molhada, o piloto da Mercedes fechou a tomada de tempo com 1min37s529.

As três melhores marcas, aliás, foram de pilotos ingleses. Com sua McLaren, Norris terminou a atividade em segundo lugar ao anotar 1min37s564, com Lewis Hamilton, da Mercedes, com o terceiro posto e 1min37s714.

Max Verstappen fez apenas o quinto tempo com a sua Red Bull ficando atrás da Ferrari de Carlos Sainz. Charles Leclerc, Oscar Piastri, Sérgio Pérez, Nico Hulkenberg e Alexander Albon ficaram com as dez primeiras posições.

A instabilidade climática em Silverstone fez a maioria dos pilotos apostar na utilização dos pneus intermediários no início do terceiro treino livreInglaterra. O primeiro a aparecer na pista foi o dinamarquês Kevin Magnussen com a sua Haas.

No início da atividade, Fernando Alonso foi quem deu a volta mais rápida com a Aston Martin, andando na casa de 1min48s. No entanto, ele logo foi superado pela Ferrari de Charles Leclerc. Já na segunda metade da tomada de tempos, Lewis Hamilton, da Mercedes, passou a brigar pelo primeiro lugar, seguido de Oscar Piastri, da McLaren, e Max Verstappen, da Red Bull.

A pista mais seca colaborou para um ritmo de maior intensidade. Os pilotos baixaram as marcas em mais de dez segundos em relação ao início. Vencedor da última prova, George Russell fez 1min37s529 com sua Mercedes superando seu companheiro de equipe e deixando Leclerc em terceiro e Lando Norris, da McLaren, no quarto posto ainda na metade do TL3

A marca acabou sendo suficiente para assegurar o primeiro lugar. Na parte final, a chuva voltou com mais força e dificultou o ritmo dos pilotos que não conseguiram baixar o tempo de de Russell

A definição do grid de largada começará às 11h deste sábado, com a realização do treino classificatório. No domingo, a corrida tem início previsto para as 11 horas.

Confira o resultado do 3º treino livre do GP da Inglaterra:

1º – George Russell (ING/Mercedes), 1min37s529

2º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min37s564

3º – Lando Norris (ING/McLaren), 1min37s714

4º – Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min38s139

5º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min38s393

6º – Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min38s454

7º – Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min38s654

8º – Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min38s940

9º – Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min39s284

10º – Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min39s340

11º – Alexander Albon (TAI/Williams), 1min39s603

12º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min39s700

13º – Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min39s702

14º – Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min39s820

15º – Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min40s242

16º – Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min40s430

17º – Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min40s539

18º – Daniel Ricciardo (AUS/RB), 1min40s823

19º – Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min41s765

20º – Pierre Gasly (FRA/Alpine)

Derrota por 7 a 1 fragilizou técnicos veteranos e abriu caminho para estrangeiros

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LUCIANO TRINDADE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dia após a seleção brasileira ter vivenciado o maior vexame de sua história, o técnico Luiz Felipe Scolari afirmou que não sabia explicar a derrota por 7 a 1 para Alemanha, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014.

Ao convocar a imprensa para dar explicações, apresentou como principal argumento que o time sofreu um “apagão” de cerca de seis minutos, período no qual o rival europeu marcou quatro gols. Munido de uma série de estatísticas do jogo e até de partidas anteriores ao Mundial, realizado no Brasil, tentou defender seu trabalho, dizendo que “não foi todo ruim”.

Era difícil, no entanto, argumentar diante do placar hediondo, do massacre sofrido dentro de casa.

Daquele momento para a frente, veio à tona uma série de questionamentos. A respeito dos métodos de Felipão, que contava 65 anos, e também sobre os de outros treinadores de sua geração, que passaram a ser frequentemente chamados de ultrapassados.

“Aquele resultado foi realmente um marco divisório no futebol brasileiro, porque a partir dali achou-se que tudo o que se fazia aqui não prestava, esqueceram que aquele futebol já havia ganhado cinco Copas”, disse à Folha Geninho, 76, técnico contemporâneo de Felipão, 75, com passagens por Corinthians, Santos, Atlético-MG e Vasco, entre outros clubes do país e do exterior.

Dez anos após o vexame no dia 8 de julho no Mineirão, os reflexos desse processo ainda são visíveis. Primeiro, houve uma onda de apostas em jovens treinadores, muitos deles fabricados dentro dos próprios times. Em seguida, a solução foi buscar profissionais no exterior.

A primeira moda ganhou força pelo sucesso de Fábio Carille, 50, em seu início de carreira no Corinthians. Com ele veio a leva dos “jovens, modernos e estudiosos”, embora o técnico, que hoje tenha 50 anos, seja mais conhecido por montar boas e conservadoras defesas do que por adotar um jogo que se encaixa no que atualmente é chamado de “moderno”.

Enquanto ele vencia, isso não era um problema. Pelo time paulista, foi campeão brasileiro em 2017 e tricampeão paulista (2017, 2018 e 2019). O sucesso fez outros clubes apostarem na receita, abrindo portas a outros novatos.

Despontaram nessa época nomes como Jair Ventura, 45, Zé Ricardo, 53, Roger Machado, 49, Thiago Larghi, 43, Rogério Ceni, 51, Mauricio Barbieri, 42, Tiago Nunes, 44, Osmar Loss, 49, Odair Hellmann, 47, e Fernando Diniz, 50, que tiveram em suas mãos logo no início de carreira a chance de comandar times grandes.

Todos ainda estão na ativa. Alguns, como Ceni, Nunes e Diniz, conquistaram títulos importantes, porém, de maneira mais ampla, não houve a revolução que se imaginava. Para Geninho, muito em parte pela tentativa de reproduzir o jeito de se jogar na Europa. Algo que ele vê até mesmo na seleção brasileira.
“O Brasil parou de ganhar título a partir do momento em que passou a copiar o que se faz lá fora e deixou de fazer aquilo que o europeu temia muito, que era a individualidade, que era o mano a mano. Isso trouxe um prejuízo técnico muito grande”, afirmou.

“Veio uma nova geração calcada nisso, no tipo de trabalho que se fazia lá fora, nos treinamentos com campo reduzido, de posse de bola, de saída mais lenta. Nós paramos de ter o drible, o jogo lateral, os meias chegando à área. Futebol hoje é resolvido numa bola parada”, acrescentou o treinador.

Os jovens, apesar de alguns bons resultados, não promoveram a mudança que se esperava. E o que até então era exceção se tornou muito recorrente: a contratação de comandantes estrangeiros. Nesse caso, o impulso para a onda crescer foi o sucesso de Jorge Jesus, que hoje tem 69 anos, no Flamengo.

O português teve o mérito de adaptar as ideias originárias da Europa ao estilo dos atletas brasileiros. A fórmula resultou na quebra de uma espécie de dogma, o de que uma equipe não conseguiria brigar em condições iguais no Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores. Em 2019, o time rubro-negro levou os dois troféus.

Jesus abriu a porta especialmente para outros portugueses. A maioria não teve o mesmo sucesso, mas Abel Ferreira, hoje com 45 anos, chegou ao Palmeiras e conseguiu até superar o compatriota. Com dez títulos desde 2020, tornou-se o treinador mais vencedor da história do clube alviverde.

Apesar das tentativas que não deram certo, buscar um profissional do exterior continua sendo a primeira opção dos dirigentes. No Campeonato Brasileiro de 2023, por exemplo, pela primeira vez na história, havia mais técnicos estrangeiros do que brasileiros durante um período longo da competição, que se estendeu até o fim do primeiro turno, quando 65% dos profissionais -13 dos 20- não eram nascidos no Brasil.

“O Brasil tem uma tendência de apostar na moda e na repercussão. O Brasil não contrata técnico por ideia”, afirmou o jornalista Paulo Vinicius Coelho. “Tem uma legião de técnicos [estrangeiros] que não deram certo”, acrescentou PVC, lembrando que o recurso não chega a ser uma novidade: “O Brasil tem técnicos estrangeiros no futebol brasileiro desde a década de 1910 e por todas as décadas até hoje”.

De qualquer maneira, começou a ganhar força nos últimos anos uma possibilidade que antes parecia distante: a contratação de um técnico de fora para comandar a seleção brasileira. Em dezembro de 2022, logo depois de mais um fracasso na Copa do Mundo no Qatar, pesquisa Datafolha havia identificado uma queda na rejeição a ideia de um estrangeiro dirigindo o Brasil.

Eram 41% os favoráveis à contratação de um técnico de fora. Manifestaram-se de maneira contrária 48%. Outros 6% eram indiferentes a respeito da questão, e 5% não souberam responder. Levantamento feito em julho do mesmo havia capturado um cenário bem diferente, com 30% a favor e 55% contra. Nas duas pesquisas, a margem de erro era de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na prática, a rejeição seria menor com um grande nome do futebol internacional. O espanhol Pep Guardiola, 53, sempre foi um sonho da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas a entidade avançou mesmo em uma negociação com o italiano Carlo Ancelotti, 65, também prestigiado. Ou disse que avançou.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, estava tão confiante na contratação que dava como certa a chegada do técnico do Real Madrid. A ponto de contratar Fernando Diniz, então no Fluminense, como interino para esperar quase um ano pelo encerramento do vínculo de Ancelotti com o time espanhol. Mas, no fim, foi o Real que assinou um novo contrato com seu comandante.

Diniz, que de interino passou a ser tratado como efetivo, acabou caindo depois da péssima sequência de resultados do Brasil nas Eliminatórias. Para seu lugar, a CBF desistiu de um estrangeiro e tirou Dorival Júnior, 62, do São Paulo.
É Dorival no momento quem tem a responsabilidade de resgatar a identidade do futebol brasileiro, perdida desde a conquista de sua última Copa do Mundo, em 2002, um fato que Felipão sempre gosta de lembrar que ocorreu sob seu comando, como fez em uma recente entrevista ao site Chuteira.FC.

“O mínimo que eu posso dizer aos que querem me culpar é que, se sou o culpado pela derrota de 2014, então sou o único responsável pela vitória de 2002. Eu pergunto: quem é o último campeão do mundo com o Brasil? Sou eu. Então, se perdi sozinho a Copa de 2014, ganhei sozinho a Copa de 2002”, declarou.

Felipão pode dizer também que teve triunfos relevantes após o 7 a 1, algo que outros ilustres membros da velha guarda, como Vanderlei Luxemburgo, 72, não alcançaram. Após o adeus à seleção, ele teve uma passagem pelo futebol chinês, onde conquistou sete troféus, e voltou a comandar equipes brasileiras de ponta, como Grêmio, Palmeiras -pelo qual ganhou o Brasileiro de 2018- e Cruzeiro.

Seu trabalho mais recente foi no Atlético Mineiro, de onde acabou desligado em março deste ano após um início de temporada abaixo do esperado.

Biden diz que só considera desistir da campanha se Deus mandar

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VICTOR LACOMBE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, repetiu nesta sexta-feira (6) que o debate contra Donald Trump que deu início à forte pressão para que ele abandone a campanha foi apenas uma noite ruim.
Falando à emissora ABC News, na primeira grande entrevista que concedeu desde o debate no último dia 27, Biden disse que não prestou atenção nos seus instintos e não se preparou de forma adequada para o confronto, que foi marcado por um desempenho confuso, vacilante e incoerente do presidente -antes do embate promovido pela CNN americana, o democrata passou seis dias se preparando com assessores de campanha em Camp David, uma espécie de retiro dos presidentes dos EUA.

Quando questionado pelo jornalista George Stephanopoulos por que esses seis dias não foram o suficiente, Biden atribuiu o mau desempenho a problemas de saúde. “Eu estava exausto, e estava doente –os médicos chegaram a fazer um teste de Covid, que deu negativo. Foi um momento ruim, uma noite ruim”, disse Biden na entrevista, que foi gravada na manhã da sexta e divulgada pela ABC News à noite.

O presidente afirmou ainda que “a gritaria de Trump” o distraiu durante o debate, disse que ninguém sugeriu que ele precisa de exames neurológicos ou cognitivos, e insistiu: “Ainda estou em boa forma”. Biden se recusou, entretanto, a prometer que se submeteria a um exame cognitivo, dizendo que faz um teste desses “todo os dias” na forma do seu trabalho como presidente.
Em alguns momentos da entrevista, Biden estava com a voz rouca, como aconteceu no início do debate, e em outros, apresentou lentidão para encontrar palavras e parou de falar por alguns segundos.

Ao responder a pergunta sobre se tem capacidade de ser presidente pelos próximos quatro anos, Biden entrou em uma longa tangente sobre o que chamou de vitórias suas, como a expansão da Otan, a aliança militar ocidental, a decisão do Japão de expandir seu orçamento militar, e o desenvolvimento de novos tipos de microchips –não ficou claro ao que o presidente se referia nesse ponto, e ele foi interrompido por Stephanopoulos com a mesma pergunta sobre capacidade, ao que respondeu que não estaria concorrendo se acreditasse no contrário.

Em certo ponto, Stephanopoulos perguntou a Biden se ele estava sendo honesto consigo mesmo sobre sua capacidade de derrotar Trump. O presidente respondeu que se lembra de que disseram que ele não venceria em 2020, e que todas as pesquisas indicam que a corrida será acirrada. “Eu não acho que ninguém é mais qualificado para ser presidente e vencer essa eleição do que eu.”

O jornalista então pressionou o democrata, perguntando se ele desistiria da candidatura se chegasse à conclusão que não pode derrotar Trump. “Se Deus me dissesse isso, talvez”, respondeu Biden, acrescentando que todos os principais líderes democratas querem que ele continue na disputa.
Stephanopoulos disse, então, que nunca viu um presidente com apenas 36% de aprovação nas pesquisas vencer uma reeleição. Biden respondeu que não acredita nesse número.

O presidente vem sofrendo pressão do Partido Democrata e de parte da imprensa americana para que abandone sua candidatura, um movimento que teve início imediatamente depois do fim do debate em Atlanta, na Geórgia.
Até aqui, nenhum dos principais nomes do partido pediu abertamente que Biden se afaste, e tanto os líderes no Congresso quanto governadores dizem que apoiam a decisão do presidente de continuar na campanha.

Entretanto, deputados de baixo clero, doadores e estrategistas vem dizendo que a idade de Biden se tornou um problema incontornável depois de um debate no qual a performance do chefe do Executivo foi muito aquém do que a campanha desejaria para mobilizar o eleitorado.

Nesta sexta, o deputado democrata Brad Sherman, da Califórnia, sugeriu que a entrevista de Biden na ABC não seria o bastante para afastar temores de que ele não tem capacidade de continuar concorrendo. “É importante que o presidente também faça uma entrevista ao vivo o mais rápido possível. Eleitores que votaram nas primárias tem uma vontade: precisamos de um candidato que derrote Donald Trump”, escreveu Sherman em uma publicação no X.

O líder do partido na Câmara dos Deputados, Hakeem Jeffries, anunciou que vai realizar uma reunião com outros líderes da Casa a respeito da candidatura de Biden no domingo (7), aumentando a tensão e expectativa de que mais parlamentares digam em público que o presidente precisa desistir.

Nesta sexta, em um evento de campanha no estado de Wisconsin, Biden fez um discurso em que falou do debate. “Não foi meu melhor desempenho, e desde então tem havido muita especulação. Será que o Joe vai sair da corrida? Bem, aqui está minha resposta: eu vou concorrer e vou vencer.”

Entretanto, também na sexta, Biden tropeçou nas palavras durante uma entrevista a uma rádio local na Filadélfia, dizendo: “sou a primeira mulher negra a ser vice-presidente de um presidente negro”, quando queria dizer que sua vice, Kamala Harris, é a primeira mulher negra no cargo e que ele próprio, Biden, foi o vice de um chefe do Executivo negro, Barack Obama. A confusão, mais uma vez, virou chacota na internet e agravou preocupações de aliados.

O presidente se reuniu a portas fechadas com governadores democratas na quarta (3) na Casa Branca. No encontro, de acordo com relatos da imprensa americana, ele repetiu que pretende continuar na campanha, mas fez uma ressalva afirmando que precisava apenas dormir mais e trabalhar menos à noite.

A reunião contou com a presença de vários nomes cotados para substituir Biden no caso de uma desistência, como os governadores da Califórnia, Gavin Newsom, de Michigan, Gretchen Whitmer, e de Illinois, J.B. Pritzker.

A escolha mais provável, entretanto, provavelmente seria a vice-presidente, Kamala Harris. Em uma pesquisa de intenções de voto divulgada pela agência de notícias Reuters na quarta-feira (3), Kamala aparece atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%. Pesquisas dos jornais The New York Times e Wall Street Journal realizadas após o debate indicam que Biden vem perdendo terreno, marcando entre 41% e 42% contra 49% e 48% de Trump.

Jovem brasileira arrecada mais de R$ 80 mil em vaquinha para fazer eutanásia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Por uma despedida digna: ajude Carolina a alcançar paz”, é o título da vaquinha online da mineira Carolina Arruda Leite, 27, que busca arrecadar R$ 150 mil para fazer eutanásia na instituição Dignitas, na Suíça.

Criada na segunda-feira (1º), a vaquinha já tem R$ 83 mil doados por 1.946 apoiadores.

Carolina sofre há 11 anos com a neuralgia do trigêmeo, uma doença rara que é conhecida por causar “a pior dor do mundo”. Neste ano, começou a compartilhar sua rotina nas redes sociais. Em vídeos publicados no TikTok, ela filmou momentos como idas ao hospital, crises de dor, aplicações de morfina e canabidiol e, em abril, passou a discutir o suicídio assistido.

Em uma publicação, Carolina conta que já tentou suicídio duas vezes. “Quando estou em uma crise de dor muito forte, eu perco completamente a noção do que estou fazendo, só quero que aquilo acabe”, diz.

A estudante de medicina veterinária afirma que a eutanásia foi a decisão que tomou para acabar com seu sofrimento de forma digna depois de “esgotar todas as opções médicas disponíveis e enfrentar uma dor insuportável diariamente”.

Existem formas de encerrar a vida, principalmente quando associada a doenças limitantes ou terminais, disponíveis no mundo. Duas delas são a eutanásia e a morte assistida (ou suicídio assistido), que buscam provocar a morte sem sofrimento do paciente. A diferença é que, na primeira, os agentes de saúde aplicam os medicamentos e, na segunda, o próprio paciente.

No Brasil, as duas formas são proibidas e definidas pelo Código Penal como crime de homicídio.

A Suíça, onde fica a instituição Dignitas, é um dos poucos países que recebe estrangeiros para a realização do suicídio assistido –muitas vezes confundido com a eutanásia. Também foi o destino escolhido pelo cineasta francês Jean-Luc Godard, em 2022.

“Antes da neuralgia do trigêmeo dominar minha vida, eu era uma pessoa cheia de energia e com muitos sonhos. Sempre adorei ler, estudar e fazer atividade física. Eu queria seguir uma carreira que me permitisse ajudar os animais, algo pelo qual sou muito apaixonada. No entanto, a dor constante tirou de mim a capacidade de fazer essas coisas, transformando meus dias em uma luta contínua”, escreve Carolina na plataforma Vakinha.

“Esta é uma decisão profundamente pessoal e dolorosa, mas acredito ser a melhor solução para acabar com o sofrimento interminável que enfrento diariamente. Sua contribuição [na vaquinha], por menor que seja, fará uma diferença imensa na minha vida, permitindo que eu tenha uma despedida tranquila e digna, livre da dor que me atormenta”, afirma a jovem.

Segundo Carolina, viver com a dor crônica severa e incessante impactou todos os aspectos da sua vida, incluindo a saúde mental. “A dor é tão intensa que torna impossível realizar tarefas diárias simples, manter relacionamentos ou mesmo encontrar prazer em atividades que antes eram parte da minha rotina. Cada dia é uma batalha constante e exaustiva”, relata.

ONDE BUSCAR AJUDA
A recomendação dos psiquiatras é que a pessoa que pensa em suicídio busque um serviço médico disponível
CVV (Centro de Valorização da Vida)
Voluntários atendem ligações gratuitas 24h por dia no número 188, por chat, via email ou diretamente em um posto de atendimento físico.
NPV (Núcleo de Prevenção à Violência)

Os NPVs são constituídos por ao menos quatro profissionais dentro das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e de outros equipamentos da rede municipal. Para acolher e resguardar as vítimas, os núcleos atuam em parceria com o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Conselho Tutelar, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.Pronto-Socorro Psiquiátrico

Ideação suicida é emergência médica. Caso pense em tirar a própria vida, procure um hospital psiquiátrico e verifique se ele tem pronto-socorro. Na cidade de São Paulo, há opções como o Pronto Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental) e o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.Mapa da Saúde Mental

O site, do Instituto Vita Alere, mapeia serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo território nacional, além de serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de ações voluntárias realizadas por ONGs e instituições filantrópicas, entre outros. Também oferece cartilhas com orientações em saúde mental.

 

Brasil, com Endrick na vaga de Vini Jr, pega Uruguai de olho na semifinal da Copa América

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A seleção brasileira encara o Uruguai, neste sábado, às 22h (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa América. O adversário mais difícil, em comparação com o Panamá, que era a outra possibilidade, é consequência do desempenho ruim na primeira fase, com dois empates e uma vitória. Sem Vinicius Júnior, suspenso, Dorival escolheu Endrick para começar o jogo, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Logo após o empate contra a Colômbia, o atacante Raphinha mostrou tranquilidade ao saber que o adversário seria a seleção uruguaia. “Não temos que ficar preocupados com os próximos jogos. Quem quer ser campeão não pode escolher adversário”, falou. A seleção brasileira não é tida como favorita e fica atrás de Argentina e o próprio Uruguai entre os candidatos ao título.

Uma das polêmicas desta Copa América é o tamanho reduzido dos gramados. Agora, o Brasil voltará a um estádio que já esteve no calendário da equipe. Foi no Allegiant Stadium que os brasileiros golearam o Paraguai por 4 a 1, na segunda rodada da fase de grupos. Novamente, os termômetros ultrapassam os 40 graus. No estádio, porém, há cobertura e um sistema de climatização.

Foi neste jogo que Dorival trocou Raphinha por Savinho e Guilherme Arana por Wendell – além do desencanto de Vinicius Júnior, que marcou duas vezes. Agora, o camisa 7 não pode jogar, por ter recebido dois amarelos na fase anterior. Na sexta-feira, 5, o técnico brasileiro confirmou que Endrick assume a titularidade.

“Perdemos um jogador importante, mas ganhamos um jogador que vem despontando, buscando uma oportunidade. Quem sabe seja aí o momento do Endrick”, disse Dorival Jr, em entrevista coletiva.

Dentre as opções, estavam também Savinho, mas com manutenção de Raphinha, Gabriel Martinelli, Pepê e Evanilson. Este último mudaria o aspecto do time, com uma referência no ataque. Para o treinador, isso não acontece com o jogador de 17 anos.

“O Endrick não é especificamente um 9, que joga fixo, prefere um pivô. Ele é um jogador que flutua, se movimenta. Realmente, nas minhas últimas equipes, sempre tive um centroavante de origem, mas tenho que respeitar as características dos jogadores que convocamos”, afirmou. “Por isso que falei, para não nos precipitarmos em relação ao Endrick. No momento certo, haveria a possibilidade.”

Andreas Pereira já havia comentado sobre a ausência de Vini Jr, ainda antes do anúncio de que o camisa 9 assumiria seu lugar. “Para ganhar, vamos ter que atropelar (o Uruguai) e fazer tudo nesse sentido para vencer. Estamos nos preparando para jogar de acordo com quem entra. A gente tem formas de jogar com falso 9, ou com dois 9 fixos. O Uruguai é qualificado, mas nosso meio-campo é muito bom também.” O Uruguai tem o melhor ataque da Copa América, com nove gols marcados.

Independentemente da escalação, o grupo de jogadores entende que precisa mudar a postura em campo. Alisson, um dos mais experientes do elenco, sintetizou esse pensamento. “Queríamos classificar em primeiro. A classificação veio e é o mais importante. Agora começa o mata-mata e precisamos ligar uma chave diferente.”

No Uruguai, apenas o atacante Darwin Núñez e o meia Maxi Araújo marcaram mais de uma vez, com dois gols cada. O primeiro tem assumido o lugar de centroavante, aos poucos deixado por Luis Suárez. Aos 37 anos, o veterano do Inter Miami já assumiu o posto de reserva na equipe de Marcelo Bielsa.

FICHA TÉCNICA

URUGUAI X BRASIL

URUGUAI – Rochet; Nandéz, Ronald Araújo, Olivera e Vinã; Ugarte, Valverde e De La Cruz; Pellistri, Darwin Núñez e Maxi Araújo. Técnico: Marcelo Bielsa.

BRASIL – Alisson; Danilo, Militão, Marquinhos e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães e Paquetá; Raphinha, Endrick e Rodrygo. Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO – Dario Herrera (ARG).

HORÁRIO – 22h (horário de Brasília).

LOCAL – Allegiant Stadium, Las Vegas (Estados Unidos).

Histórias inacreditáveis sobre a vida na Coreia do Norte

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Mesmo que você não saiba muito sobre a Coreia do Norte, você sabe que é um lugar muito diferente e famoso por suas peculiaridades… O país é conhecido por ameaças nucleares, tensão política e sua ditadura estrita sob Kim Jong-un. Poucos conseguiram escapar ou entrar na bolha norte-coreana, mas aqueles que o fizeram têm histórias muito estranhas para contar.

De cidades falsas aos superpoderes do seu autoritário líder, clique na galeria para descobrir o que realmente acontece dentro do misterioso “Reino Eremita”.