A indústria fluminense perdeu 36 mil empregos entre março e junho e recuperou mais de 18 mil entre julho e novembro, segundo levantamento divulgado hoje (28) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Com o resultado, a recuperação de postos de trabalho chegou a 51,3%, contabiliza a federação.
O mês de novembro foi o quinto mês seguido em que as contratações superaram as demissões na indústria do estado. De acordo com a Firjan, foram abertas 3.286 vagas no mês, e os setores de destaque foram na construção civil (+891), confecção de artigos do vestuário e acessórios (+520), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+462) e de fabricação de produtos alimentícios (+347).
Antes do pico da pandemia, a indústria do Rio de Janeiro havia gerado 2 mil vagas de trabalho em fevereiro, resultado que foi rapidamente revertido em março, quando 4 mil postos de trabalho foram perdidos. O pior mês do ano foi abril, quando foram fechadas 19 mil vagas e, em maio e junho, o saldo do setor foi de 11 mil e 2 mil trabalhadores a menos, respectivamente.
Somente em julho, a balança foi a favor da geração de vagas, com 1 mil postos de trabalho a mais que no mês anterior. Em agosto, setembro e outubro, a indústria gerou mais de 4 mil vagas por mês, ritmo que caiu para 3,2 mil vagas em novembro.
No acumulado do ano, a indústria do estado do Rio de Janeiro perdeu 15.908 postos de trabalho, sendo -6.984 vagas somente na capital. O pior resultado acumulado, entretanto, está no Norte Fluminense, onde 7.068 vagas foram fechadas até novembro, mês em que o saldo também foi negativo, com a perda de 349 postos de trabalho.
O levantamento da Firjan tem como base os dados disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Fonte: Agência Brasil