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DEU RUIM: Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio de Cunha

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Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato: Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão descarada?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento incomum. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada.

Com informações do GLOBO

O GLOBO: PF filma indicado por Temer recebendo propina

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Por volta de 22h30m do dia 7 de março, Joesley Batista entrou no Palácio do Jaburu. Michel Temer estava à sua espera. Joesley chegou à residência oficial do presidente com o máximo de discrição: foi dirigindo o próprio carro para uma reunião a dois, fora de agenda. Escondia no bolso uma arma poderosa — um gravador. Temer havia chegado pouco antes em casa, logo depois do seu último compromisso do dia: uma passada rápida na comemoração dos 50 anos de carreira do jornalista Ricardo Noblat.

O presidente e o empresário conversaram por cerca de 40 minutos a sós. Poderiam, por exemplo, ter discutido a queda de 3,6% do PIB em 2016, um terrível dado econômico divulgado justamente naquele dia. Mas eram outros os assuntos da pauta.

Todo o diálogo foi gravado por Joesley. Tem trechos explosivos. Num deles, o dono da JBS relatou a Temer que estava dando mesada a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro para que ambos, tidos como conhecedores de segredos de dezenas de casos escabrosos, não abrissem o bico. Temer mostrou-se satisfeito com o que ouviu. Neste momento, diminuiu um pouco o tom de voz, mas deu o seu aval:

— Tem que manter isso, viu?

Em seu depoimento aos procuradores, Joesley afirmou que não foi Temer quem determinou que a mesada fosse dada. Mas que o presidente tinha pleno conhecimento da operação cala-boca.

Tanto Cunha quanto Funaro já haviam prestado diversos serviços para o grupo J&F. Cunha, por exemplo, por meio de emendas em projetos de lei e pela influência que detinha no FI-FGTS, que investiu mais de R$ 1 bilhão em empresas da J&F. A mesada já era dada há alguns meses. A PF filmou pelo menos uma entrega de R$ 400 mil para Roberta, irmã de Funaro. Para Cunha, o dinheiro era entregue a Altair Alves Pinto, seu homem de confiança. O “senhor Altair”, como era conhecido, já foi apontado por Fernando Baiano como o responsável pelo transporte das propinas pagas a Cunha.

A conversa continuou e, em seguida, Joesley pediu a ajuda de Temer para resolver uma pendência da J&F no governo. Temer disse que Joesley deveria procurar Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para cuidar do problema:

— Fale com o Rodrigo.

Joesley quis se certificar do que Rocha Loures poderia fazer por ele e perguntou:

— Posso falar tudo com ele?

Temer foi sucinto:

— Tudo.

Rocha Loures é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio.

Assim foi feito. O dono do JBS procurou Rocha Loures. Marcaram um encontro em Brasília — e se acertaram. Joesley lhe contou do que precisava do Cade. Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde “1 milhão por dia” com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.

Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu o.k.: “Tudo bem, tudo bem”.

Para continuar as negociações foi marcado um novo encontro. Desta vez entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado quo pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE. Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao “presidente”. Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer.

A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores.

Esse segundo encontro teve uma logística inusitada. Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.

Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.

 

Alegria dos ‘chequinhos’ pode não durar muito

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Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de terça (16), onde foi decidido por unanimidade que os seis vereadores não diplomados poderiam receber os diplomas, houve comemoração em diversos pontos da cidade. Em Travessão, reduto eleitoral do vereador Ozéias Martins (PSDB), a comemoração teve muito rojão e foguetes, assim como no Parque Aurora, onde o vereador Thiago Virgílio tem a maior parte de sua força eleitoral.

Além dos dois, também foi liberada a diplomação de Miguelito, Linda Mara, Kellinho e Jorge Rangel, que segundo relatos, quase todos comemoraram a decisão do TSE.

Acontece que, assim como o juiz Ralph Manhães afastou outros cinco vereadores diplomados – Thiago Ferrugem, Jorge Magal, Roberto Pinto, Cecília Ribeiro Gomes e Vinícius Madureira -, ele também poderá cassar o diploma dos que foram liberados a receber o diploma na noite de terça.

Assim também, como a volta dos 6 não diplomados poderá abrir jurisprudência para a defesa dos que continuam afastados, pedir o retorno das atividades dos vereadores.

Então o que pode acontecer de agora para frente ainda é uma incógnita. Assim como podem voltar todos, pode não voltar nenhum. É bom ter calma nesses momentos, para que a empolgação não extrapole a razão.

QUEM SAI?
Se a decisão do TSE for cumprida e os seis vereadores tomarem posse dos cargos, quem vai perder a cadeira e sairá:

Beto Cabeludo (PTC), assumiu em abril
Geraldinho Santa Cruz (PSDB), assumiu em janeiro
Cabo Alonsimmar (PTC), assumiu em janeiro
Roberta Moura (PR), assumiu em abril
Thiago Godoy (PR), foi notificado em abril, mas preferiu aguardar a decisão do TSE e não assumiu o cargo.

Vagabundo tenta abusar de menina de 11 anos, é agredido por vizinhos e acaba preso

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Um homem de 46 anos foi detido na manhã desta quarta (17), após tentar abusar da enteada de 11 anos, no parque Califórnia, em Campos. Antes de ser detido, o homem foi agredido por vizinhos que presenciaram o fato.

O ato foi flagrado pela mãe da menina, que chegou e encontrou o homem nu, tentando abusar da filha dela. O homem tentou fugir, mas a mulher informou aos vizinhos sobre o caso, e ele foi cercado na altura da avenida Felipe Uebe, onde tentou resistir e acabou sendo agredido pelos populares.

A Polícia chegou logo depois, encaminhando o homem para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde recebeu os primeiros socorros, e segundo a assessoria do HFM, ele está lúcido e deve ser liberado ainda hoje, quando será encaminhado para a Delegacia Especializada ao Atendimento a Mulher (DEAM).

 

Foto mostra Lula com ex-presidente da OAS em sítio em Atibaia

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Uma foto anexada a um processo em que a Operação Lava-Jato investiga o ex-presidente Lula mostra o líder petista num encontro com o então presidente da OAS, Leo Pinheiro, que teria ocorrido no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, segundo a Polícia Federal. A imagem foi protocolada como prova da relação de Lula com o empreiteiro, acusado de pagar propina para se beneficiar de obras na Petrobras.

Em depoimento a Sergio Moro, no último dia 10, o ex-presidente admitiu que teve encontros com o ex-presidente da OAS para tratar de obras na cozinha do sítio, mas disse que a reunião aconteceu em seu apartamento, em São Bernardo do Campo. A foto teria sido feita no mesmo dia em que Lula se reuniu, também no sítio, com o ex-diretor da OAS, Paulo Gordilho.

As obras no sítio de Atibaia não são investigadas no processo ao qual o documento foi anexado. Mas de acordo com investigações da força-tarefa da Lava-Jato, o sítio, que está no nome de dois sócios de Fábio Luís, um dos filhos de Lula, foi reformado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht para o ex-presidente Lula, que seria o real proprietário do imóvel.

Enquanto a Odebrecht fez a ampliação da área habitável da propriedade, com a construção de mais quatro suítes e uma adega, a OAS ficou responsável pela contenção do lago, que estava perdendo água e precisava de uma nova barragem. A empresa também instalou móveis planejados na cozinha do sítio, comprados da Kitchens, a mesma fornecedora dos móveis instalados no tríplex do Guarujá.

O ex-presidente da OAS também apresentou à Justiça uma troca de mensagens com Paulo Gordilho, ex-diretor da empreiteira, com comentários sobre obras de infraestrutura no lago do sítio: “Léo, amanhã vou pra o nosso tema esvaziar o lago para impermeabilizar. Eles, eu soube que vão estar lá para acompanhar a despesca. Mas não tenho certeza. Se desejar podemos combinar”.

A mensagem foi enviada em 6 de junho de 2014 pelo arquiteto Paulo Gordilho, funcionário da OAS que teria sido responsável pelas reformas no tríplex e no sítio em Atibaia. No dia seguinte, segundo dados do Portal da Transparência, seguranças da Presidência da República estiveram no sítio que teve reformas bancadas pela empreiteira.

O ex-presidente Lula no sítio em Atibaia – Reprodução

Em seu depoimento ao juiz Sergio Moro, Léo Pinheiro citou que, em uma conversa com o ex-presidente sobre a propriedade, Lula teria relatado problemas em relação a uma barragem e dois lagos.

Em nota, a defesa do ex-presidente Lula afirmou que os documentos nada provam, “seja pelo conteúdo, seja pela discutível idoneidade”. Os advogados reafirmaram que Lula não é dono do tríplex e não recebeu qualquer vantagem indevida.

“Os papéis — mesmo sem qualquer relevância para a ação — fazem parte da tentativa de Leo Pinheiro de agradar os procuradores em troca do destravamento de sua delação, para que ele possa obter benefícios”, afirmaram os advogados do ex-presidente Lula.

Com informações do GLOBO

“Campos contra a LGBTfobia” acontece nesta quarta no Centro

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Nesta quarta-feira (17), Dia internacional contra a Homofobia, será realizado o “Campos contra a LGBTfobia: Dignidade e Cidadania”. O evento, uma parceria da Secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) com o Coletivo Gaytacazes (UFF Campos), o Laboratório de Psicanálise, Política, Cultura e Estudos de Gênero (UFF Campos) e o Núcleo de Gênero, Diversidade e Sexualidade (IFF Campos), acontece 13h às 20h, na Praça do Santíssimo Salvador.

Uma série de atividades serão realizadas, como: oficina de cartazes, sessão de fotos, roda de conversa, debates com profissionais da área de psicologia e serviço social, exibição de um curta-metragem com a temática LGBT. Haverá ainda uma oficina rápida de fotos em celulares, aberta a todos que tiverem o interesse em participar, além de um espaço de acolhimento com profissionais de psicologia, que poderão fazer encaminhamentos para o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Universidade Federal Fluminense (UFF), que é um espaço de serviço gratuito na cidade.

Os profissionais da rede de assistentes sociais da SMDHS também vão estar a postos para esclarecer dúvidas sobre os serviços e equipamentos da secretaria e fazer encaminhamentos, caso haja necessidade. Haverá também um serviço de aconselhamento jurídico para os que sofrem ou já sofreram algum tipo de violência física ou psicológica, injúria ou perseguição LGBT.

A Assessora Chefe de Direitos Humanos e Cidadania da SMDHS, Catharina Barbosa, destaca ainda que durante o evento, será realizado um acolhimento e aconselhamento sobre DST/HIV, ressaltando a importância da prevenção, e distribuição gratuita de preservativos.

“Muitas pessoas LGBT vivem em situação de vulnerabilidade por não encontrarem apoio familiar e social. Pensando nesse cenário, entendemos que a cidade de Campos precisa de ações efetivas de promoção de cidadania e igualdade para a população LGBT e também conscientização para toda a população. Acreditamos que conhecimento sobre os direitos é uma grande aliada das pessoas em busca de cidadania, e no dia 17 a população campista poderá acessar uma série de informações e serviços para que caminhemos juntos na luta contra a LGBTfobia e toda forma de descriminação”, destacou Catharina.

Ex-subsecretária de Governo é alvo de operação da PF em Campos

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Agentes da Polícia Federal cumpriram na manhã desta quarta (17), um mandado de busca e apreensão na casa de Joyce Lessa, ex-sub secretária de Governo de Campos. Joyce não foi encontrada em casa e tem o prazo para se apresentar na sede da PF em Campos até as 11h desta quarta.

Caso Joyce não compareça no local até o horário estipulado, a prisão preventiva dela poderá ser pedida. Mesmo sendo desconhecida para o grande público, Joyce fazia parte do alto escalão do governo de Rosinha Garotinho.

A ação é mais um desdobramento da Operação Chequinho, que investiga um ‘escandaloso esquema’ de compra de votos envolvendo o benefício do Cheque Cidadão durante o último pleito municipal.

Thiago Virgílio é o primeiro a comentar decisão do TSE: ‘DEUS É BOM O TEMPO TODO!’

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O vereador Thiago Virgílio foi o primeiro a emitir algum pronunciamento sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que autorizou – por unanimidade – a diplomação dos 6 vereadores que foram impedidos de receberem os diplomas em dezembro de 2016.

Ele utilizou sua rede social pessoal para agradecer aos que confiaram na ‘vitória desta noite’. Thiago agradeceu aos amigos e família, e também a Deus.

LIBEROU GERAL: TSE libera diplomação de vereadores afastados e libera Garotinho para falar

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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade na noite desta terça (16), que os seis vereadores não diplomados por suposto envolvimento com o ‘escandaloso esquema’ de compra de votos envolvendo o benefício do Cheque Cidadão, sejam liberados para a diplomação e que possam cumprir seus mandatos.

Mas mesmo com a liberação para a diplomação e posse, ainda não há informações oficiais sobre posse dos 6 envolvidos; Já que a decisão de hoje no TSE não julgou se houve ou não crime por parte deles, e sim, se a decisão de não diploma-los foi correta ou não.A decisão  foi favorável aos réus, entendendo que a ordem judicial de não diplomar os 6 vereadores foi equivocada.

No dia 17 de abril, o juiz Ralph Manhães, titular da 100ª Zona Eleitoral, determinou o afastamento imediato de cinco vereadores suspeitos de participarem do esquema. Na decisão, o juiz declarou que “Fica suspenso o exercício da função pública do cargo de vereador deste município até que seja proferida decisão definitiva nos autos das ações de investigação judicial eleitoral em face dos cinco primeiros réus, cujo processo tramita na 76ª Zona Eleitoral, sob a responsabilidade do juízo da 99ª Zona Eleitoral”.

Se o juiz seguir o mesmo critério, é possível que os seis vereadores sequer assumam os cargos, já que o processo em que julga se houve crime ou não, ainda foi analisado nem em primeira instância.

RETORNO DOS 11 AFASTADOS
Assim como o juiz Ralph Manhães poderá intervir na posse dos 6 liberados para a diplomação pelo TSE, também existe a possibilidade dos 11 investigados ter parecer favorável e todos serem liberados pelo juiz para assumir as atividades como vereadores do município de Campos.

FALA, GAROTINHO
Também por unanimidade, o TSE decidiu conceder recurso em habeas corpus ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho para a suspensão de medidas cautelares que o proibiram de se manifestar em seu blog ou falar na imprensa sobre o processo em que é acusado, afastando qualquer restrição nesse sentido.

A defesa afirmava que o juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes teria imposto essas proibições ao ex-governador fluminense. Os ministros determinaram ainda que vereadores eleitos e correligionários de Garotinho, que também sofreram restrições pelo juiz, possam cumprir seus mandatos.

Os ministros, no entanto, negaram um outro recurso em habeas Corpus a Garotinho que questionava a competência do mesmo juiz da 100ª zona eleitoral, que apura o suposto envolvimento do político em esquema de compra de votos por meio do benefício do Cheque Cidadão.

Enfermaria do HGG continua desativada por falta de leitos

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Os problemas crônicos na saúde de Campos parecem que vão se complicando ainda mais. Funcionários e pacientes do Hospital Geral de Guarus, reclamam da falta de estrutura básica para os atendimentos na unidade hospitalar.
No Hospital Geral de Guarus, uma enfermaria da clínica médica foi desativada por falta de leitos para os pacientes. A enfermaria que possui capacidade para até 5 pacientes, é considerada a que tem a melhor – ou menos pior – ‘estrutura’ para atender os pacientes, com o melhor banheiro da clínica médica. Porém, atualmente apenas uma enfermaria masculina está funcionando, com 50% da capacidade total da clinica médica.
Enfermaria da clinica médica desativada

Além da falta de estrutura das demais enfermarias, outro detalhe que chama a atenção de quem passa pelos corredores do hospital é o fato de que é possível encontrar leitos com pacientes pelos corredores, o que seria contraditório, já que pacientes que estão nos corredores poderiam ser encaminhados para a enfermaria desativada.

 CENTRO DE REABILITAÇÃO DO HGG
O Centro de Reabilitação do HGG, que se tornou referência em toda a região pela sua importância, já que é um espaço de atendimento que sempre teve uma boa estrutura oferecida aos pacientes ao durante um longo período, porém, vem sofrendo com os diversos problemas estruturais nos últimos anos.
Nesta terça (16), o vereador Jorginho Virgílio (PRP), que é o presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara de Campos, esteve no local onde pôde ver de perto o estado de abandono do local.
Em nota, o vereador comentou sobre a visita: “Já tivemos aprovada na Câmara no início deste mês a criação do Centro de Reabilitação de Campos, mas enquanto isso ainda não se torna uma  realidade, temos buscado visitar os locais já existentes para ver as demandas. Fiquei admirado pelo trabalho desenvolvido aqui no Centro do HGG, onde fomos muito bem recebidos pelo médico Glauter e pela assistente social Marta. O local é muito bom, mas precisa de algumas melhorias, que a gente vai tentar articular junto ao prefeito para tentar sanar o quanto antes. Já estou em contato com Rafael Diniz para que possamos juntos fazer uma visita ao local”.
O vereador também destacou a importância do local para a população, já que é um centro especializado na recuperação de pacientes com casos de pequena, média e alta complexidade, como por exemplo, pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), acidente vascular encefálico (AVE), acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), paralisia infantil, entre outros diversos casos.
Buscamos contato com a superintendência de comunicação da Prefeitura Municipal de Campos, mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas.

QUEM GANHA É O CONSUMIDOR: Empreendedor Campista lança aplicativo de táxi com o mesmo preço de UBER

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Com o avanço do aplicativo UBER na cidade de Campos, um empreendedor campista decidiu inovar e trazer mais uma opção criativa para o mercado. Trata-se do Táxi X, aplicativo que oferece táxi com preço de UBER. O aplicativo, que já está disponível para download no iOS e Android, será lançado oficialmente na próxima sexta (19).

O aplicativo tem como objetivo principal oferecer um mix de vantagens, atendimento de qualidade, profissionais de confiança, frota nova e confortável e com preço semelhante ao aplicativo UBER. Além das vantagens já citadas, o valor da viagem vai ser estimado previamente. A partir do momento que o usuário pedir um táxi, ele já será informado de qual será o valor estimado da viagem.

O aplicativo reúne a vantagem de ter um preço mais em conta com a qualidade do serviço prestado por um profissional da área, que será avaliado pelos usuários. Motoristas que não tiverem uma boa avaliação por usuários, devem ser afastados do serviço oferecido pelo aplicativo, fazendo com que o serviço prestado seja sempre de alto nível.

Para fazer o download do aplicativo, basta clicar na imagem abaixo

INTOLERÂNCIA SEM LIMITES: fiéis não aceitam padre rezar com pastor

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A participação do padre e cantor Fábio de Melo em um culto realizado no dia 30, na Igreja Batista Soul, na Barra da Tijuca, está provocando um verdadeiro episódio de intolerância religiosa nas redes sociais.

Fábio foi recebido pelo pastor Kleber Lucas, que também é cantor e um dos líderes da chamada Conferência Soul, no evento de três anos da fundação da igreja, originada da Primeira Igreja Batista do Recreio. À frente de 700 fiéis, os dois rezaram e cantaram juntos, mas o que era para ser apenas motivo de elogio, foi o suficiente para provocar uma verdadeira ‘guerra santa’.

A união dos dois na celebração vem sendo condenada por parte de fieis católicos e evangélicos. “É uma vergonha. Pastor Kleber, que se diz cristão, deixar um padre que acredita em idolatria pregar neste altar sagrado de Deus”, atacou um dos membros da Igreja Soul pela internet. “Ridículo padre Fábio participar de um culto evangélico. Está perdendo a noção. Essa religião não tem nada a ver com nossos princípios cristãos”, rebateu uma mulher, que se disse católica, em um blog.

Kleber Lucas ficou perplexo com a reação dos fiéis. “Precisamos cada vez mais de diálogo e não de desavenças. Os maiores líderes cristãos pregam a união, a paz, o amor entre as religiões, como o Papa Francisco vem fazendo. Foi uma noite magnífica, ecumênica e que, tomara, se repita por muitas e muitas vezes”, afirmou o pastor, que é amigo pessoal do padre há anos.

Usando sua conta no Instagram, o padre agradeceu o pastor e membros da Igreja Batista Soul pelo carinho com que foi recebido. “Hoje foi dia de estabelecer comunhão. Preguei na Igreja Batista Soul”, postou Fábio, que, durante o evento, afirmou, ao lado de Kleber, que nunca tinha entrado em uma igreja evangélica. “Agora não quero mais sair”, contou.

“Cristo destruiu os muros”, escreveu Kleber Lucas ao repostar a mensagem escrita pelo padre em seu Instagram. Em vídeos que circulam nas redes sociais, os dois cantam ‘Deus Cuida de Mim’ e ‘Segura nas mãos de Deus’, primeiro uma música de Kleber e o segundo, um antigo hino católico.

Na noite de ontem, Fábio de Melo estava em estúdio e não pôde comentar o assunto. O arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, estava viajando e também não foi encontrado para dar sua opinião a respeito.

‘Não me arrependo’, diz delegado exonerado após dizer que mães têm culpa por estupro de criança

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Exonerado nesta segunda-feira por sugerir que crianças são estupradas dentro de casa porque as mães fazem “rodízio de padrastos”, o delegado Miguel Lucena diz que não se arrepende do comentário.

Lucena era diretor de comunicação da Polícia Civil no Distrito Federal (DF). Ao passar informações a jornalistas, num grupo de Whatsapp, sobre o caso de uma menina de 11 anos abusada pelo companheiro da mãe, o delegado disse que “as crianças estão pagando muito caro por esse rodízio de padrastos em casa”. Ele foi logo criticado pela maioria dos profissionais no grupo, que o questionaram dizendo que a culpa pelo estupro é sempre e exclusivamente do estuprador.

Em entrevista ao GLOBO nesta terça-feira, o delegado, exonerado após a divulgação de suas observações, explicou que foi surpreendido pela repercussão. No seu entender, o grupo no aplicativo era “fechado e informal”. Ele reforçou sua visão, mas disse que não está tentando transferir a culpa do estupro para as mães das crianças abusadas.

— As crianças são vítimas da fragilidade das relações que se estabeleceram hoje. Muitas mulheres levam para casa o primeiro homem que encontram no bar. A criança conhece três, quatro padrastos no mesmo ano. Não está correto. Não me arrependo. Só falei verdades que ocorrem principalmente nas áreas mais pobres — reforçou Lucena.

Na conversa do WhatsApp, o delegado defendeu que era preciso “abrir a discussão do ponto de vista moral”. Até então, ele havia discutido apenas o papel das mães no abuso. Suas palavras motivaram matérias em sites do país inteiro e foram intensamente criticadas em redes sociais. Agora exonerado, Lucena disse também ser contra o rodízio de mulheres na casa.

— O homem não pode levar prostituta para dentro de casa, e a mulher não pode levar o primeiro que conhece. Pode namorar, mas sem colocar os filhos em risco. No meu trabalho de delegado, constatei que mulheres eram coniventes, às vezes só denunciavam quando estavam separadas, com raiva da separação. Quando eram vítimas de violência, perguntava o nome dele e só sabiam o apelido.

CULPA NA VÍTIMA

Os comentários do delegado despertaram a revolta de jornalistas no grupo, que apontaram naquela visão uma forma de culpabilizar os abusados em vez dos abusadores. Profissionais destacaram que não havia um “perfil de estuprador” definido e que o abuso poderia ocorrer dentro de casa, na rua, na festa, a qualquer hora, por pais, tios ou pessoas próximas que pareciam inofensivas em anos de convívio.

— Falei de responsabilidade, não de culpa. Falei no sentido de ter mais cuidado na proteção dos filhos. As pessoas têm medo de falar, de enfrentar a ideologia do politicamente correto — enfatizou o delegado.

Em meio à discussão no aplicativo, o delegado resolveu sair do grupo — segundo os jornalistas, por não aceitar os contrapontos. Lucena garante que deixou o grupo por uma ofensa pessoal, depois que um repórter disse que ele “calado era um poeta”.

Os comentários de Lucena chegaram à análise do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que decidiu exonerar o funcionário. Segundo a Polícia Civil, ainda é preciso esperar a publicação da exoneração no Diário Oficial para que haja o remanejamento do delegado.

Com informações do EXTRA

Funcionária de lotérica é suspeita de roubar R$ 60 mil do estabelecimento em Campos

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Uma lotérica localizada no bairro do Turf, em Campos, foi assaltada na noite desta segunda (15). Segundo informações fornecidas pela Polícia Militar, cerca de R$ 60 mil em espécie foram roubados.

Segundo a versão de uma funcionária, dois homens teriam invadido a lotérica, teriam feito ela de refém e levado um malote com R$ 60 mil, além de câmeras de segurança da lotérica, dificultando o reconhecimento dos criminosos.

Porém, a dona da lotérica suspeitou da atitude da funcionária, e reportou para os policiais militares que estavam no local. A dona da lotérica desconfiou que a funcionária teria roubado o malote enquanto uma outra funcionária saiu da lotérica.

A jovem de 27 anos foi encaminhada para a 134ªDP/Centro, onde prestou depoimento. O caso continua sendo investigado.

Menino de 8 anos com suspeita de meningite em Campos

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Um menino de 8 anos está internado em um hospital particular de Campos, com um quadro parecido com o de meningite.

Em um primeiro momento o paciente foi encaminhado para um hospital particular de Campos, mas ao ser notado os sintomas da doença, o menino foi então transferido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde foram feitos diversos exames, e em seguida o menino foi novamente encaminhado ao hospital particular.

O menino, que não teve nome revelado, é morador de São Fidélis e aguarda os resultados dos exames para a comprovação ou não da doença.

 

Próximas operações da PF no estado do RJ faz com que políticos e autoridades fiquem apreensivos

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Uma nova fase da operação “O quinto do Ouro” está prestes a acontecer no estado do Rio de Janeiro nas próximas semanas e já deixa políticos e autoridades de todo o estado apreensivos. A operação que nasceu com base em delações da Operação Lava Jato, terá como principal motivo as delações de Jonas Lopes de Carvalho e o seu filho, o advogado Jonas Lopes de Carvalho Neto.

O ex-presidente do TCE, que foi indicado ao cargo por Anthony Garotinho, deu detalhes importantes de diversos esquemas de propina envolvendo o governo estadual e governos municipais de diversas cidades do estado do Rio de Janeiro.

Vale lembrar que Jonas Lopes de Carvalho delatou até os seus “parceiros”, o que causou a prisão de cinco dos seis conselheiros do TCE para a cadeia.

CHEQUINHO
Também existe a possibilidade de um novo desdobramento da operação Chequinho, onde o foco seria políticos da cidade de Campos, e deve acontecer até o início do mês de junho.

O motivo seria possíveis ameaças à testemunhas do caso, além de que alguns réus estariam desobedecendo ordens judiciais.

100 ANOS DE PERDÃO? Apartamento de Pezão, no Leblon, é arrombado e furtado

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Investigadores da 14ª DP (Leblon) estão apurando um furto que aconteceu no domingo na residência do vice-governador Luiz Fernando Pezão, na Rua Rainha Guilhermina, no Leblon, na Zona Sul do Rio. O apartamento, que fica no terceiro andar, foi arrombado. Segundo a delegada adjunta da 14ª DP (Leblon), Ana Paula Costa, já foram requisitadas imagens de câmeras de segurança de prédios vizinhos. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli e a delegada estiveram no apartamento na manhã desta segunda-feira. De acordo com Ana Paula, foram furtados joias e outros objetos, mas a lista completa do que foi levado só será confirmada nesta terça-feira, com a chegada do vice-governador, que estava viajando de férias na Itália.

Nos quatro primeiros meses do ano, pelo menos oito apartamentos no Leblon foram alvo de furtos ou assaltos. Já no Jardim Botânico e na Lagoa foram foram registrados, desde janeiro, 12 assaltos a residência — no ano passado, no mesmo período, foram três casos.

O prédio onde mora Pezão é antigo, tem três andares, e fica localizado quase na esquina da Rua Ataulfo de Paiva. O porteiro, que não quis se identificar, disse que não percebeu qualquer movimentação estranha. Segundo a polícia, Pezão estava viajando e quem procurou a polícia foi a empregada. Ela, ao chegar para trabalhar, encontrou a fechadura com defeito. Ao entrar, constatou que o apartamento tinha sido revirado. Segundo nota enviada pela assessoria da Secretaria de Obras, o apartamento foi arrombado durante a madrugada. O texto diz que o prédio não tem sistema de vigilância.

Em nota à imprensa, a Polícia Civil afirma que os policiais da 14ª DP foram acionados pela Polícia Militar, por volta das 9h de domingo, após uma funcionária do vice-governador chegar ao local e verificar que a porta do apartamento estava arrombada, e que pertences haviam sido furtados.

Ainda segundo a Polícia Civil, já foi realizada perícia no local, inclusive com a coleta de impressões digitais e outras evidências, e a funcionária que comunicou o fato já prestou depoimento.

— A funcionária contou que chegou por volta das 7h15m. Ela disse que o quarto do casal estava todo revirado e que umas 15 caixas de joias estavam vazias — contou a delegada Ana Paula.

A presidente da Associação de Moradores do Alto Leblon e da Câmara Comunitária do Leblon, Evelyn Rosenzweig, informou nesta segunda-feira que pretende, nos próximos dias, conversar com o delegado da 14ª DP para saber o que vem sendo feito para evitar os furtos e assaltos no bairro.

— Há muito tempo que não aconteciam assaltos e furtos desse tipo. Agora, toda semana temos casos semelhantes. Eu acho que estão reprimindo o crime nas comunidades e os criminosos estão descendo para praticar assaltos no asfalto — disse ela.

Na manhã de sábado, o apartamento da juíza federal Maria Alice Paim Lyard, na Rua Carlos Góis, no Leblon, foi invadido. Pelo menos dois celulares, bijuterias e roupas foram furtados. A polícia ainda não tem pistas dos ladrões.

— Vamos analisar tudo com calma para saber como foram os furtos. Não podemos dizer que foi as mesmas pessoas praticaram os dois crimes — disse a delegada Ana Paula.

Pelas informações iniciais recebidas pela polícia, ninguém na portaria do prédio da juíza percebeu a invasão.

Pastor tenta imitar Jesus andando sobre água e acaba devorado por crocodilos

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Um pastor evangélico que tentava imitar Jesus andando sobre a água de um rio no Zimbábue, na semana passada, acabou devorado por três crocodilos.

O religioso, identificado como Jonathan Mthethwa, ignorou que o fato de que o rio costuma estar infestado de crocodilos. Segundo testemunhas, só restararam as sandálias e pedaços da roupa íntima do pastor.

“Ele prometeu que nos demonstraria a sua fé hoje, mas acabou se afogando e sendo comido por três crocodilos na nossa frente”, disse um fiel que participava do culto às margens do rio, segundo o “Metro”.

“Ainda não entendemos como isso aconteceu. Ele jejuou e orou toda a semana. Foi liquidado em uns minutos”, completou a testemunha.

Com informações do Jornal O Globo.

Temer nega ‘reunião de mafiosos’ para acertar pagamento de US$ 40 milhões

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O presidente Michel Temer voltou a negar que tenha comandado uma reunião em 2010 para acertar pagamento de US$ 40 milhões de propina ao PMDB. Em entrevista a rádios nesta segunda-feira, Temer disse que não houve “reuniões de mafiosos”, e que as delações são mentirosas mas “pegaram”. O suposto encontro foi descrito pelo ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Márcio Faria, em colaboração premiada.

— O Judiciário vai levar essa coisa de sentado à cabeceira fazendo reuniões de mafiosos, não é? E 40 milhões de dólares, você disse? É muita coisa. É muita coisa, é muita coisa. Realmente são coisas fantasiosas, mas que pegaram. Divulgou-se isso muito. Isso tem que ser apurado — respondeu Temer a jornalistas.

O ex-executivo da construtora delatou que o então candidato a vice da ex-presidente Dilma Rousseff estava sentado à cabeceira da mesa de reunião em 15 de julho de 2010. O local era o escritório político de Temer em São Paulo. Também estariam no encontro os então deputados federais Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Alves (RN).

O presidente admite a audiência, mas rechaça que tenha tratado de “valores ou contratos na Petrobras”. Os US$ 40 milhões para o PMDB, segundo Faria, seriam 5% de um contrato da empreiteira com a estatal.

Questionado sobre os oito ministros investigados pela Lava-Jato, Temer afirmou que eles são da “maior suposição administrativa” e de “competência extraordinária”. O próprio Temer foi citado em dois inquéritos, mas tem “imunidade temporária” por atos anteriores ao mandato enquanto ocupar o Planalto. Em fevereiro, o peemedebista estabeleceu uma linha de corte: só vai demitir ministros depois que se tornarem réus.

 

O GLOBO: Testemunha-chave da Operação Chequinho denuncia ameaças

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Em publicação no Jornal O Globo desta segunda (15), a testemunha-chave da Operação Chequinho — que, no ano passado, levou à prisão o ex-governador do Rio Anthony Garotinho e vereadores de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense — denunciou à Polícia Federal, na última semana, ter sofrido ameaças. A pressão seria para não dar detalhes, em depoimento, sobre o esquema que envolveria compra de votos em troca do cadastramento no programa Cheque Cidadão, da prefeitura local.

Elizabeth Gonçalves dos Santos, que trabalhou na Secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social em 2016, foi presa em outubro acusada de participar do esquema e informou detalhes à PF e ao MP sobre como tudo funcionava.

Há uma semana, no dia 8 de maio, ela voltou a procurar a Polícia Federal para relatar as ameaças e dizer que está sendo perseguida desde que prestou o depoimento no qual admite sua participação e abre detalhes do esquema.

Elizabeth contou que, em dois dias diferentes, percebeu estar sendo seguida por um carro, um Astra preto, primeiro quando ia com o marido à igreja e, na outra ocasião, ao avistar o mesmo carro na esquina de sua casa. Depois, no dia 7 de abril, ela afirma ter sido perseguida por dois homens em uma moto, no Centro de Campos, até conseguir se refugiar dentro de um shopping. E que, no dia 4 de maio, aconteceu a ação mais direta.

“CALA SUA BOCA”

Elizabeth diz que estava num ponto de ônibus da Avenida 28 de março quando dois homens em uma moto sem placa subiram a calçada. Ao pensar que era um assalto, fez menção de entregar o celular, mas um dos homens perguntou se ela era a “Beth Megafone” e em seguida afirmou “Cala sua boca, porque assim como nós te achamos hoje, achamos você e sua família em qualquer dia, em qualquer lugar”. Em seguida, os dois saíram com a moto

Além de Garotinho, vários vereadores de Campos ligados ao grupo político do ex-governador seriam beneficiados pelo esquema. No fim do ano passado, o juiz Ralph Manhães Júnior, da 100ª Zona Eleitoral, suspendeu a diplomação de seis parlamentares eleitos na cidade — Linda Mara (PTC), Kellinho (PR), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB), Thiago Virgílio (PP) e Jorge Rangel (PTB). Os cinco primeiros foram presos preventivamente durante as investigações.

As apurações da Polícia Federal e do Ministério Público foram corroboradas, entre outros indícios, por um outro depoimento de Beth, que teria dado início às ameaças. Ao juiz da 100ª Zona Eleitoral, ela deu sua versão de como as coisas ocorreram. Segundo ela, em maio ou junho de 2016, Garotinho determinou novo funcionamento do programa, orientando os candidatos a vereador aliados a buscar novos beneficiários. Beth diz que ficou responsável por captar beneficiários que se comprometessem a votar na vereadora Linda Mara e em Dr. Chicão, o candidato a prefeito do casal Garotinho. A determinação seria pedir voto e dizer que o programa acabaria se não fossem eleitos. E que os cartões do programa eram entregues já desbloqueados para uso, ao contrário da prática anterior.

Tanto o ex-governador Garotinho como os vereadores eleitos negam ter fraudado a eleição usando o Cheque Cidadão. Uma das medidas cautelares a que o ex-governador está submetido desde que sua prisão provisória foi revogada é não se pronunciar publicamente — decisão da qual ele está recorrendo. O advogado de Garotinho e dos vereadores eleitos que tiveram a diplomação impugnada é o mesmo, Fernando Fernandes, que minimizou o depoimento da testemunha:

“Quanto à afirmação de Beth à polícia de que foi ameaçada, é preciso esclarecer que ela não atribuiu a ameaça, no depoimento em juízo, nem a Garotinho nem a nenhum outro vereador. Além do mais, Beth já mudou seu depoimento, no decorrer do processo, seis vezes e foi considerada ‘indigna de fé’ pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É preciso responsabilidade das autoridades públicas, pois há relatos feitos ao juízo de que pessoas foram ameaçadas pelo delegado de polícia. Esperamos providências”, afirmou o advogado, em nota.

O caso da ameaça relatada por Elizabeth chamou a atenção também do vice-procurador-geral-eleitoral da República, Nicolao Dino. Na sessão da última quinta-feira, o TSE analisava três habeas copus impetrados pela defesa — um contra a proibição de Garotinho se pronunciar; outro pela diplomação dos vereadores; e um terceiro questionando a competência do juiz da 100ª Zona Eleitoral.