O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual foram acionados para abrir um inquérito civil público para investigar uma série denúncias de irregularidades envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde e agentes do governo municipal.

O ClickCampos teve acesso com exclusividade aos documentos, e entre as denúncias são citadas possíveis fraudes em licitações, falta de prestação de contas ao CMS, conflitos de interesse envolvendo o secretário de saúde Dr. Abdu Neme, o procurador geral do município, José Paes Neto, entre outras figuras do governo, além de outras supostas irregularidades.

As denúncias foram fundamentadas em um documento enviado para o Conselho Municipal de Saúde (CMS) assinado pelo conselheiro Estevão de Souza Azevedo, onde são listadas treze denuncias de irregularidades.

Veja na íntegra os documentos:

O secretário de Saúde Abdu Neme entregou uma ambulância do tipo UTI móvel para o Hospital Geral de Guarus (HGG) na tarde desta quinta-feira (30). Também esteve presente na entrega o diretor do HGG, Dante Pinto Lucas.

A ambulância será utilizada na transferências de pacientes graves e atendimentos emergenciais

A última semana de maio não tem sido muito satisfatória pro Governo Municipal. Como se já não bastasse o Prefeito ter desistido de entregar o reajuste dos servidores, outro baque foi a inauguração do tão esperado hospital São José que foi adiada para o próximo mês.

O curioso é que em abril, o Secretário de Saúde, Dr. Abdu Neme, anunciou que a data de abertura do Hospital São José seria no dia 31 de maio. O que mais chamou atenção foi a declaração dada por ele no anúncio: “Nem que eu tenha que dormir na obra para que o prazo seja concluído na data certa”, disse Abdu em entrevista ao jornalista Viny Soares.

Será que o nobre secretário de saúde já comprou sua barraquinha de camping pra passar os próximos dias dormindo na obra?

Ou, talvez tenha sido apenas mais uma jogada de marketing – algo que o secretário vem sendo acusado de fazer diversas vezes – com uma declaração irresponsável, sem compromisso com a expectativa dos moradores da baixada, que tem sofrido ao longo dos últimos anos com a falta do Hospital São José.

Se por um lado Abdu não dormiu na obra do Hospital São José, por outro as pessoas continuam dormindo nas filas dos demais hospitais da cidade e enfrentando as madrugadas frias para marcar consultas e exames.

Um homem, identificado como Jhonatan Trindade Manhães, de 25 anos, foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (30), na Rua Nossa Senhora do Carmo, no Parque Aurora, em Campos.

O crime aconteceu por volta das 17h e não há nenhuma informação sobre a autoria dos disparos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que a vítima morreu ainda no local do atentado.

O caso foi registrado na 134ªDP/Centro. O corpo de Jhonatan foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos.

Corre pela mídia uma possível união da oposição pela terceira via na disputa pela Prefeitura em 2020. Nomes como Caio Vianna, Rodrigo Bacellar e Gil Vianna estão sempre em contato. Gil admitiu uma possível composição com o deputado Rodrigo Bacellar, mas rechaçou a possibilidade de acordo com Caio, no momento. Lembrando que o deputado do PSL foi candidato a vice-prefeito na chapa do pedetista.

– Campos não é das famílias que por aqui passaram. É dos campistas. Tenho conversado com Rodrigo Bacellar, meu colega e parceiro de parlamento. Brigamos juntos por Campos na Alerj. Estive com Caio, mas não acordei nada com ele. Tenho um acordo com Rodrigo, vamos vendo as pesquisas. E vamos caminhar juntos. Com Caio não tenho acordo nenhum.

A fala de Gil confirma a informação dada por Rodrigo, de que os três possuem boa relação. Mais cedo, ao ClickCampos, Caio também afirmou que mantém diálogo e boa relação com os dois deputados. E se Gil caminhará com Rodrigo e Rodrigo caminhará com Caio, entende-se que o “blocão” deve ser concretizado.

Embora a foto esteja bem desatualizada diante dos diversos vereadores e vereadoras substituídos por afastamentos, cassações e cumprimento de penas por crimes eleitorais cometidos, os que permanecem na ativa podem ficar na expectativa com uma proposta que surtirá efeitos não só em Campos, mas em todo País.

Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 56/2019) que, se aprovada, promete uma reviravolta nos mandatos de prefeitos e vereadores, pois tem o objetivo de prorrogar por dois anos os mandatos dos atuais representantes eleitos em 2016, adiando o término para 2023, mesmo ano em que se conclui os mandatos dos governadores, deputados federais e estaduais eleitos em 2018. Ou seja, esta seria a prorrogação de mais dois anos de mandato para executivo e legislativos municipais.

A PEC é de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC). Ele afirma que a proposta vai ao encontro do interesse público, pois visa a economia de recursos com uma eleição geral, revertendo assim recursos para serviços essenciais, hoje escassos.

Em meio ao forte vento que já assola a política campista, esta PEC representaria uma  verdadeira avalanche sob as antecipadas construções partidárias que se iniciam.

Se aprovada na CCJ, será votada em comissão especial e depois pelos Plenários da Câmara e do Senado.

Alegria para uns, tristeza para outros.

Mais sete bairros recebem o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti nesta sexta-feira (31). A exemplo da última semana, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) mobilizará mais de 200 profissionais na visita a milhares de residências em uma nova área, na cruzada para reduzir os índices de chikungunya, que desde o início do ano somam mais de 3 mil casos no município.

— Desta vez vamos atuar nos bairros São José, Jóquei Clube, Tarcísio Miranda, Turfe Clube, Flamboyant II, Salo Brand e Parque Califórnia. Vamos eliminar focos do mosquito, recolher materiais inservíveis e orientar a população sobre como combater o vetor. E os mutirões vão até julho, dentro de uma programação — afirmou o diretor do CCZ, Marcelo Sales.

Na última sexta-feira (24), no mutirão nos bairros Vila Manhães, Penha, Prado, Novo Jóquei e Bela Vista, foram visitadas 5.519 residências e 247 terrenos baldios, com 269 focos combatidos, 268 sacos de lixo e 53 pneus recolhidos, além da colocação de telas de proteção em 28 caixas d’água.

O artigo “Tesão em Garotinho”, quando se trata do governo Rafael Diniz, parece ser atemporal.

O secretário de governo Alexandre Bastos voltou com força total a acionar a “tara diniziana” pelo ex-governador. Ao invés de discutir assuntos pertinentes à população, pautas propositivas, Bastos continua a comparar Rafael com Garotinho. Fazendo aquilo que esta gestão faz melhor; nivelando-se, mais uma vez, por baixo, bem por baixo.

Bastião da política governista, o secretário além de fazer interlocução com a Câmara, se resume a defender solitariamente o governo atacando o passado, esquecendo o presente e assassinando o futuro.

Para Bastos, Rafael é corajoso e “enfrenta os problemas enquanto Garotinho se enfiava debaixo da coberta”.

Enfrentar o que, secretário?
Enfrentar “problemas” usando os mais pobres de escudo não é coragem. É  covardia. Enfrentar “problemas” usando Garotinho como desculpa, muleta moral, é incompetência.

“Enfrentar” problemas às custas de pequenos empreendedores e agricultores, comércios e trabalhadores em geral não é coragem.

Andar de carros importados enquanto a população sequer tem ônibus para se locomover, não é coragem.

Frequentar os melhores hospitais do país, com planos de Saúde caríssimos enquanto os hospitais públicos e postos carecem do mínimo básico, não é coragem.

Governar pelo Whatsapp, no ar condicionado com a pança recheada pelo buffet “amigo” de 100 mil reais enquanto muitos passam fome, com restaurante popular está fechado, não é coragem.

Dizer que Garotinho se entupia de remédios por causa dos problemas e Rafael não só reforça a tese de que o prefeito não se abala porque simplesmente não se importa. O único futuro que importa para o mandatário da cidade e seus asseclas mais chegados, membros da confraria, é de suas contas bancárias, infelizmente.

Alguém avisa ao governo que coragem e covardia são antônimos, não sinônimos.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 29, que existem ameaças a seu mandato e que o fato de estar na Presidência da República vai “contra interesses de muita gente”. Questionado, ele não quis responder a que ameaças se referia, mas, em discurso, afirmou que ninguém “deve desejar sua cadeira”, porque, segundo ele, não é fácil enfrentar pressões de vários setores da sociedade. O presidente ainda declarou que “paira um fantasma” sobre o seu governo do retorno da esquerda.

“Ameaças existem. Muita gente não tem interesse de eu estar sentado naquela cadeira”, afirmou Bolsonaro, após cerimônia de posse pública do novo presidente da Embratur, Gilson Machado. “Não vou entrar em detalhes. Estamos conseguindo governar o Brasil.”

Durante discurso de improviso, Bolsonaro disse que muitos de seus votos foram obtidos por exclusão na eleição do ano passado e que “um fantasma paira sobre o governo” – uma referência à possibilidade da volta da esquerda ao poder.

Ainda durante o discurso, Bolsonaro afirmou que deseja obter governabilidade por meio da “consciência de todos” e relatou a necessidade de aprovar reformas para retomar a economia, cujo desempenho pode comprometer seu mandato.

“Não é gente atrapalhando não, são os problemas que o Brasil tem, uma dívida interna monstruosa, uma reforma da Previdência que alguns temem em jogar contra, mas é necessária para o bem de todos.”

Bolsonaro falou ainda em retomada da normalidade na relação com o Congresso Nacional. “Logicamente, no início de qualquer governo temos problemas, existem algumas caneladas, mas nunca somos inimigos”, afirmou, ao lembrar que recebeu os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, além do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli na véspera, para a discussão de um pacto entre os três Poderes. “Isso está voltando à normalidade, o relacionamento que deveria ter. Estou muito feliz com isso.”

A participação na cerimônia simbólica – já que o presidente da Embratur tomou posse de fato na última quinta-feira – foi comunicada de última hora e não estava divulgada entre os compromissos do presidente.

Onze pessoas foram presas em uma operação contra o tráfico de drogas na manhã desta quinta-feira (30) em São Francisco de Itabapoana. Um acusado continua foragido. Foram cumpridos também 17 mandados de busca e apreensão.

A Operação Ilha dos Mineiros se concentrou no local onde começaram as buscas e que deu nome à ação. Foram apreendidos celulares, material para embalar drogas, anotações para o tráfico e dinheiro durante a operação.

Segundo Sérgio Ricardo Fonseca, promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um detendo de Campos dos Goytacazes atua dentro da cadeia na venda de drogas para região.

“Esse grupo atuava adquirindo drogas em Campos e trazia o material para São Francisco de Itabapoana. Essa compra, na maior parte, era intermediada por um detento de Campos, que foi preso em uma operação no final do ano passado. Mesmo preso ele continua fazendo a intermediação para o grupo. Ele é um dos líderes”, disse o promotor do Gaeco.

Segundo a delegada Ivana Morgado, da 147ª Delegacia de Polícia, a investigação concluiu que o tráfico na região também levou a casos de homicídio e tentativas de homicídios em razão da disputa por territórios.

“A gente percebe que as pessoas custodiadas continuam praticando crimes, comandando o tráfico e execuções. Precisamos tomar medidas efetivas para coibir essa prática”, explicou a delegada.

A operação contou com apoio de 60 policiais civis e militares, além do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

fonte: G1

Durante a sessão de terça-feira (28), na câmara, o vereador Álvaro Oliveira fez um discurso na tribuna e afirmou: “A desculpa é a arma dos incompetentes”.

Porém, diante toda a crise financeira sem precedentes, quem são os verdadeiros incompetentes ?

Ao que parece, o nobre edil se esquece, que em uma pré-crise municipal o seu mesmo grupo político não teve expertise em gestão financeira para sustentar as contas públicas, e então fizeram diversas manobras para conseguir empréstimos bilionários, colocando o município de Campos em uma dívida que vai perdurar, ainda, muitos anos.

Ao mesmo tempo, durante 8 anos de governo, o grupo do vereador Álvaro Oliveira, não teve capacidade gestora para criar alternativas para além dos royalties.

Vivenciando os tempos glamourosos de arrecadações bilionárias, o dinheiro público foi utilizado para financiar escândalos, como um dos mais famosos, o chequinho.

Ademais, os mesmos royalties foram utilizados para pagamentos de despesas fixas, a folha de pagamento dos servidores é um exemplo. E isso, na administração é um erro grave, pois não pode-se usar receitas variáveis para pagamentos de despesas fixas.

Ser incompetente é recuperar o Previcampos, pagar precatórios, quitar mais de 200 milhões em dívidas, deixar o nome da cidade limpo e, ainda assim, financiar grandes projetos pelo fundecam, investir fielmente na Fundação Municipal de Esportes, criar o CEMEI, reformar escolas, hospitais, entre outros grandes projetos que estão por vir ?

O verdadeiro incompetente é aquele que se calou quando nosso futuro era negociado e fechou os olhos para esquemas escandalosos que geram prisões e condenações.

Ou melhor, o verdadeiro incompetente usa suas armas para atirar em lugares que ele mesmo destruiu.

Após uma sessão marcada por confusão nesta terça-feira (28), servidores cantam como forma de protesto, após a “Nota Oficial” emitida pela prefeitura ao voltar atrás na concessão do aumento salarial de 4,18%. Tal medida gerou revolta, tumulto e até uma paródia da música “Fico assim sem você”, de Claudinho e Bochecha.

A paródia foi apresentada pelos manifestantes após encerramento forçado da sessão por parte do presidente Fred Machado, consequência também de discursos acalorados entre alguns vereadores.

Ouça a música da manifestação abaixo:

Protesto servidores na câmara

“Sempre dando um jeitinho, trabalhando com carinho, sou eu assim sem você.

A gestão tá um fracasso, tá sendo um fiasco, prefeito assim é você.

 Tô louco pra eleição chegar, tô louco pra te ter nas mãos, rejeitar o seu abraço, você não tem mais espaço, dentro do meu coração.

Eu não confio mais em você, sua ingratidão é o pior castigo.

Eu conto as horas pra tirar você, mas o relógio tá de mal comigo…”

Policiais da 62ª DP (Imbariê) prenderam, nesta terça-feira, um homem suspeito de ter estuprado a própria filha de apenas quatro meses, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O caso teria acontecido no último dia 21 de fevereiro, quando a criança ficou sozinha com o pai.

Em depoimento à Polícia Civil, a mãe disse que, momentos depois, quando foi trocar as fraldas da menina, percebeu que elas estavam totalmente ensanguentadas. Foi quando ela procurou a 62ª DP para denunciar o pai da criança.

Na ocasião, a criança foi encaminhada para atendimento médico e ao IML para a realização de um laudo. Um dia depois, o resultado do laudo comprovou que ela havia sido estuprada recentemente. Os policiais, então, pediram a prisão preventiva do suspeito.

A prisão do pai da criança aconteceu durante a Operação Cronos II, que cumpriu centenas de mandados de prisão contra envolvidos em crimes de homicídio e feminicídio em todo o país. Somente no Rio, a ação teve 149 presos.

Vinicius Robaina, conhecido como “Jibóia”, morreu enquanto cortava uma árvore na localidade de Doutor Matos, em Cardoso Moreira, na tarde desta terça-feira (28). Um galho caiu em cima dele, causando fraturas e matando Vinicius na hora.

Uma equipe de socorro foi acionada, mas constataram que Vinicius morreu ainda no local. Posteriormente, o corpo de Vinicius foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Itaperuna.

O presidente Jair Bolsonaro disse há pouco que tem a caneta mais poderosa do que a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com quem tomou café da manhã nesta terça-feira, 28, no Palácio da Alvorada, ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O presidente comentou sobre a conversa reservada com os chefes dos três poderes e citou esforços do governo para desregulamentação, revogando normas que ele considera “descartáveis” e simplificando a legislação e o licenciamento.

“Eu disse ao Rodrigo Maia: com a caneta eu tenho muito mais poder do que você. Apesar de você, na verdade, fazer as leis, né? Eu tenho o poder de fazer decretos. Logicamente, decretos com fundamento”, relatou Bolsonaro, durante lançamento da Frente Parlamentar Mista da Marinha Mercante Brasileira, no Clube Naval.

Maia foi um dos primeiros da cúpula do Congresso Nacional a questionar a constitucionalidade do decreto presidencial que ampliou direito a posse, porte e alterou as regras de comercialização de armas de fogo. Depois das críticas, Bolsonaro modificou o texto para impedir a compra de fuzis, por exemplo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi convocado hoje para dar explicações na Câmara.

No entanto, a comparação do poder de sua caneta Bic com a de Maia foi usada por Bolsonaro para relatar que sugeriu ao deputado a revogação do decreto presidencial que criou a Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ), em 1990. O presidente quer transformar a região preservada com o grau máximo de proteção em um balneário turístico hoteleiro como Cancún, no Caribe mexicano. A Constituição, porém, rege que é necessária a aprovação de uma lei específica para alterar uma unidade de conservação.

“Falei para ele do caso da Baía de Angra. Nós podemos ser protagonistas e fazer com que a Baía de Angra seja uma nova Cancún. Do que nós dependemos para começar a tirar esse sonho do papel? De uma caneta Bic revogando o decreto que demarcou a Estação Ecológica de Tamoios, lá no governo Sarney.”

O presidente disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recomendou que ele “tomasse cuidado quando fala isso”, porque, considerando a legislação ambiental, e “levando-se em conta o retrocesso, talvez fosse inconstitucional um decreto revogar outro decreto”. Em seguida, Bolsonaro citou que o presidente do Supremo, presente no Clube Naval, decidisse a questão. “Passamos para o prezado Dias Toffoli decidir essa questão. Se eu posso revogar uma lei, porque não posso revogar um decreto? A sorte está lançada. Baía de Angra, se Deus quiser, alcançaremos esse objetivo.”

O presidente fez um discurso breve aos militares da Marinha e parlamentares, em que prometeu “desregulamentar muita coisa” no seu governo. Ele citou que a administração está cheia de decretos, instruções normativas e portarias que “alguns poucos usam em causa própria para atrapalhar quem quer produzir”. O presidente disse que parte dessas normas são “descartáveis”.

“Caneta Bic resolve esse problema”, disse Bolsonaro. “Não quero atrapalhar, muito ajuda no Brasil quem não atrapalha. O governo federal vai colaborar com os senhores na simplificação dessa legislação, que é um emaranhado que poucos entendem e que a muitos inibe de investir no País.”

Ao citar outro caso, Bolsonaro ainda criticou a atuação de fiscalização da Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele relatou que, anos atrás, um empresário do Paraná o procurou “desesperado” para concluir a liberação de um terminal de contêineres e que faltava a Funai conceder a licença.

“Alguém da Funai tinha que ir lá com uma lupa em toda aquela área procurar se existia qualquer vestígio de índio ter passado por ali em tempos remotos. Se descobrisse isso, aquela área seria então destinada à demarcação de terra indígena. Não temos mais problemas no tocante a isso no Brasil. Estamos ultimando todas as medidas para que o trabalho de vocês não encontre pela frente um emaranhado de legislação.”

Por determinação do prefeito Rafael Diniz, a Secretaria de Governo recebeu uma comissão de moradores do Parque Saraiva. O encontro foi para articular como avançar em algumas áreas e buscar soluções até que o município obtenha os recursos necessários para a obra. Estiveram na reunião, o secretário de Governo, Alexandre Bastos, o subsecretário de Governo Marco Soares, além do Secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Cledson Bittencourt, e o Diretor de Obras da Pasta, Thiago Cordeiro.

– Temos que ser responsáveis. Junto aos moradores do Parque Saraiva, buscamos encontrar caminhos dentro das possibilidades. Ouvimos as demandas e levaremos ao prefeito, já que o bairro está entre as prioridades – destacou Bastos.

Principal solicitação da comissão foi a retomada das obras no Parque Saraiva. A obra foi licitada em R$ 81 milhões e a atual administração encontrou dívidas de aproximadamente R$ 10 milhões com a empresa responsável pelo serviço, que também foi um entrave para a retomada dos trabalhos. A obra também depende de liberação por parte da Usina São José para a construção de um canal de drenagem, que passará pela área da usina e vai permitir o escoamento da água em dias de chuva.

– Antes do início das obras, em 2016, o Parque Saraiva era todo calçado. A obra prioritária deveria ter sido feita no canal de drenagem para que a água das chuvas tivesse o escoamento correto. O segundo erro foi ter começado de uma forma desordenada, abrindo todas as ruas ao mesmo tempo. Foi uma série de erros e falta de planejamento que nos custou a paralisação das obras – informou Cledson.