Na manhã da próxima quinta-feira (22), acontecerá a partir das 9h no plenário da Câmara Municipal de Campos a apresentação do LIVRES (PSL) na cidade de Campos, que contará com as presenças do presidente estadual do LIVRES, Paulo Gontijo, o presidente municipal da legenda, Marco Alexandre Gonçalves, além da liderança no município de Campos, Rafael Rodrigues. No encontro será apresentado detalhes do projeto do LIVRES em Campos, objetivos à longo, médio e curto prazo, além de ser apresentado o primeiro projeto de lei do LIVRES para a cidade de Campos.
Para o presidente municipal do LIVRES, o encontro será um divisor de águas da legenda na cidade, e terá como ponto principal a apresentação do primeiro projeto de lei do partido, que já vem sendo elaborado há três meses, com estudos, pesquisas e debates “Sem dúvidas nenhuma apresentar o primeiro projeto de lei do partido na cidade é um ponto chave para nós. Não somos apenas um partido que vem para buscar votos. Agora o nosso próximo passo é recolher 18 mil assinaturas para que o projeto seja colocado em votação pelos vereadores”.
O projeto de lei que será apresentado pelo LIVRES, consiste em designar verbas, que para a visão do partido vem sendo desperdiçadas, para a área da educação: “Acreditamos que a área da educação básica é a mais importante do município. E depois de muito estudo aprofundado, muita pesquisa, achamos que era necessário fazer alguma coisa para melhorar os nossos índices de avaliação. Isso deve ser feito de maneira responsável e dentro dos limites da atual situação financeira do município. No nosso último levantamento, vimos que o gasto da Câmara Municipal com funcionários dos gabinetes passou de R$ 800 mil, o que pode ser diminuído, ainda mais em tempos de crise. Com os cortes propostos no projeto de lei, incluindo a diminuição de salário dos vereadores, a economia pode chegar em até R$ 500 mil por mês, um total de R$ 6 milhões por ano que poderia ser investido em educação básica”, explicou Marco
Para Marco, o projeto de lei beneficiará os professores “A destinação da verba seria para bonificar os professores cujos alunos conquistarem os melhores rendimentos nas avaliações do MEC, sendo um total de 35% dos professores da rede municipal”. Além da bonificação anual, o projeto de lei incentiva que ocorra mudanças na estrutura das escolas, oferecendo melhores condições de trabalho, “Cobrar resultado sem oferecer estrutura não é justo. Temos que descentralizar os recursos e colocar recurso nos caixas das escolas, já que no nosso entendimento, cada unidade escolar sabe de suas necessidades e de como deve investir os seus recursos. Centralizar tudo na Secretaria de Educação não é a maneira mais correta de se investir, já que as necessidades de cada unidade da rede municipal são diferentes uma da outra”, concluiu Marco.
O evento será aberto ao público, que poderá inclusive participar das apresentações com perguntas, dúvidas e sugestões.