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IMETAME e MASTERSERV disponibilizam vagas de emprego para trabalhar embarcado

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A Imetame Metalomecânica está selecionando para vagas temporárias Caldeireiros Escaladores atuando na produção de offshore.

A empresa exige que os profissionais tenham no mínimo 2 anos de experiência comprovada em CTPS, certificado de escalada industrial ABENDI ou IRATA válidos, CBSP válido, ensino fundamental completo e é preciso ser aprovados nos testes práticos que a empresa aplica.

Para fazer parte da Imetame em Macaé os candidatos devem enviar o currículo por aqui ou entregar na portaria da empresa. Todos os currículos serão alisados e os que atenderem todos os requisitos da vaga serão convocados para o processo seletivo. Quem sabe uma dessas vagas não é sua?

 Vagas de Soldador na Masterserv

A empresa Masterserv está contratando em caráter emergencial profissional de Soldador para processo de cladding manual com GTAW/Inconel 625. A empresa exige pelo menos 5 anos de experiência e os candidatos interessados devem enviar o currículo para [email protected] com o assunto Soldador GTAW.

Com informações retiradas do site O Petróleo.

Idosa morre atropelada na BR-101

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Uma idosa identificada como Raimunda Bispo dos Santos, de 65 anos, morreu na noite desta quarta (24), após ser atropelada na BR-101, na altura do distrito de Travessão, em Campos.

A idosa tentava atravessar a pista, quando foi atingida por um carro que seguia na via. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas chegando ao local a vítima já estava sem vida.

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. O caso foi registrado na 146ªDP/Guarus.

Jovem é preso em flagrante aplicando anabolizante de cavalo em uma mulher

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Um homem foi preso em flagrante na noite de quarta (24), no momento em que aplicava um anabolizante para cavalos em uma mulher, dentro do seu apartamento, co conjunto habitacional do Pombal, no bairro da Pecuária, em Campos.

A Polícia chegou até o local após uma denúncia anônima que dava conta de que o jovem estaria fazendo a aplicação em diversas pessoas. Chegando ao local, equipes do Serviço Reservado (P2) e do Grupamento de Ações Táticas (GAT) I, ficaram de campana e observaram que uma mulher entrou no apartamento. Em seguida, os policiais também entraram e fizeram o flagrante.

Diversos frascos de anabolizantes, seringas e agulhas foram apreendidos. O caso foi registrado na 134ªDP/Centro.

AIC divulga a programação da Semana da Imprensa 2017

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A vigésima sétima edição da Semana da Imprensa, promovida pela Associação de Imprensa Campista (AIC), começa nesta sexta-feira, 26, e prossegue até o dia 2 de junho. A programação do tradicional evento, criado para marcar a passagem do Dia da Imprensa, em primeiro de junho (data de fundação do Correio Braziliense, o primeiro jornal do Brasil, de Hipólito José da Costa, editado em Londres entre 1808 e 1822) foi divulgada esta semana pelos organizadores.

No dia seguinte à tradicional “Pelada da Imprensa”, na sexta-feira à noite, a programação segue com o projeto Cine Jornalismo AIC. Comentado pela jornalista Roberta Barcelos, o filme da vez será o longa “Obrigado por fumar” (EUA), dirigido por Jason Reitman.

O evento traz também várias mesas de debate, tendo como foco a assessoria de imprensa. “A Semana da Imprensa é o mais tradicional evento da AIC, e neste ano, ele discute o segmento que mais emprega jornalistas no Brasil, que é o de assessoria de imprensa. Assessores com muita experiência nos setores privado, público e sindical participarão de debates sobre a realidade da atividade na região”, destaca o jornalista Vitor Menezes, presidente da Associação.

Na segunda-feira, 29, os jornalistas Liliane Barreto (SupCom Prefeitura de Campos) e Júlio Tinoco (Hospital Ferreira Machado) vão compor a primeira mesa de debates, com  moderação de Vivianne Chagas. Eles vão falar sobre o tema “Realidade e desafios da Assessoria de Imprensa no Setor Público”. Para os demais dias, foram convidados os jornalistas Rodrigo Florencio (Ímpar Comunicação), Adelfran Lacerda (Ascom Águas do Paraíba), Julia Maria (Ascom Sindicato dos Bancários), Vitor Menezes (DepCom Sindipetro-NF), Fernanda Lisboa (Inter TV) e Ruan Sousa (Record TV Campos).

A Semana será encerrada com o “Bate-papo de Botequim”, reunindo profissionais da imprensa e público em geral no Bar Ao Gato Preto, tradicional ponto de encontro no Centro de Campos. As demais atividades acontecem no Auditório do Uniflu e na sede da AIC, na Rua Formosa. Vale lembrar que as mesas são abertas ao público, com acesso gratuito, sem necessidade de inscrição.

Programação

#Sexta, 26/05
Atividade: Pelada da Imprensa
Local: Sesc Campos
Horário: 20h

# Sábado, 27/05
Atividade: Cine Jornalismo AIC
Filme: Obrigado por fumar
Comentarista: Roberta Barcelos
Local: Sede da AIC
Horário: 16h

# Segunda-feira, 29/05

Mesa de debate 01
Realidade e desafios da Assessoria de Imprensa no Setor Público
Liliane Barreto (SupCom Prefeitura de Campos)
Julio Tinoco (Hospital Ferreira Machado)
Moderação: Viviane Chagas
Local: Auditório do Uniflu
Horário: 19h

# Terça-feira, 30/05
Mesa de debate 02
Realidade e desafios da Assessoria de Imprensa no Setor Privado
Rodrigo Florencio (Ímpar Comunicação)
Adelfran Lacerda (Ascom Águas do Paraíba)
Moderação: Verônica Mattos
Local: Auditório do Uniflu
Horário: 19h

# Quarta-feira, 31/05
Mesa de debate 03
Comunicação Sindical e Assessoria de Imprensa para Movimentos Sociais
Julia Maria (Ascom Sindicato dos Bancários)
Vitor Menezes (DepCom Sindipetro-NF)
Moderação: Aldir Sales
Local: Auditório do Uniflu
Horário: 19h

# Quinta-feira, 01/06
Mesa de debate 04
A assessoria segundo a imprensa – A visão das redações sobre o relacionamento com assessores
Fernanda Lisboa (Inter TV)
Ruan Sousa (Record TV Campos)
Moderação: Gustavo Araújo
Local: Hall do Prédio Histórico
Horário: 19h

# Sexta-feira, 02/06
Bate-papo de Botequim
Local: Bar Ao Gato Preto
Rua 21 de abril (ao lado dos Correios)
Horário: 18h

Estudantes da FDC reclamam de falta de segurança nos arredores da instituição

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Estudantes da Faculdade de Direito de Campos (FDC) tem criticado a segurança ao redor do campus, tendo relatado diversos assaltos nas proximidades da instituição de ensino. A Faculdade de Direito de Campos é parte do Centro Universitário Fluminense (UNIFLU), e fica localizada no Centro da cidade, a poucos metros do 8° Batalhão da Polícia Militar. A proximidade com as instalações da polícia parece não afastar os bandidos.

Na noite desta terça (23), duas estudantes foram vítimas de assaltos nas redondezas da instituição, fato que já é recorrente no trecho. ”Hoje duas meninas da minha sala foram assaltadas e isso é uma cena recorrente, diversos alunos se queixam da violência aos redores do campus. Infelizmente a segurança do estudante fica em segundo plano.”, desabafou o estudante Breno Quitete, que cursa o segundo período do curso de direito.

De acordo com os estudantes, demandas são passadas a instituição e soluções são pedidas, porém sem êxito. Segundo Roger Azevedo, presidente do DCE UNIFLU, há aproximadamente 2 anos, o DCE realizou um abaixo assinado, com participação de diversos estudantes do Campus da FDC, solicitando reforço imediato na segurança aos redores da faculdade, tendo em vista o elevado número de assaltos e tentativas de assalto. A demanda foi passada ao comando do 8° BPM. Ainda segundo Roger Azevedo, soluções efetivas e permanentes ainda não foram apresentadas.

Igor Pessanha, presidente da Associação Atlética Direito de Campos (AADC) diz também que alguns problemas estruturais afetam a segurança, como a desativação e destruição da quadra poliesportiva, hoje utilizada como estacionamento, que faz com que os atletas precisem se deslocar, geralmente de noite e a pé, para uma quadra próxima a faculdade. A AADC é a organização estudantil responsável pela organização de atividades de cunho cultural e esportivo, no campus.

NEM ESQUENTOU A CADEIRA: TRE notifica Câmara sobre o afastamento de Magal

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A Câmara Municipal de Campos, foi notificada na manhã desta quarta (24) pelo Tribunal Regional Eleitoral, onde foi informado de forma oficial sobre a condenação em segunda instância do vereador Jorge Magal (PSD).

O vereador voltou às atividades ontem, e agora terá que sair do cargo, dando lugar ao suplente Thiago Godoy (PR).

Porém, como a dança das cadeiras não para, caso Godoy assuma a cadeira, ele não deverá permanecer por muito tempo, já que outros seis vereadores aguardam a notificação do TSE, solicitando o retorno imediato às funções, fazendo com que Godoy tivesse que sair do cargo.

Além de Magal, quem também teve decisão desfavorável em segunda instância foi Vinicius Madureira, mas até o momento, a Câmara não foi notificada.

RECURSO
Magal poderá recorrer em Brasília, mas a situação poderá ser mais demorada do que o habitual, já que ele terá que entrar com um recurso contra a cassação, onde deverá comprovar a sua inocência no caso Chequinho, e outro recurso para que ele continue no cargo até o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral.

 

Bolsonaro diz que o seu partido recebeu propina em 2014

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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), ao tentar justificar o fato de estar entre os políticos que foram beneficiados por recursos da JBS, confessou que um dos muitos partidos a que já pertenceu, o PP, recebeu propina nas eleições de 2014.

O deputado participou na manhã desta terça do programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, e discutiu com o historiador Marco Antonio Villa, que é comentarista do programa. O embate teve início quando Villa falou sobre uma doação da JBS no valor de R$ 200 mil registrada na listagem do Tribunal Superior Eleitoral na campanha de 2014.

“Começaram as eleições de 2014. Me liga o presidente do meu partido”, contou o deputado e aspirante à presidência, se referindo a Ciro Nogueira. “Ele me diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam extornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido”, disse.

Bolsonaro afirmou na entrevista, como o filho dele, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, já havia feito em vídeo, que exigiu que o dinheiro fosse substituído por recursos oriundos do Fundo Partidário. Segundo ele, isso foi feito pelo partido. No entanto, ele não explicou como a origem do recurso foi atestada. “O dinheiro (da JBS) foi para outro deputado”, garantiu.

Perguntado se isso não era propina, Bolsonaro admitiu: “O partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?, perguntou. Apesar de ter admitido a ilegalidade, Bolsonaro ergueu a voz para dizer que não queria ser “rotulado de corrupto”.

Ônibus da CamposTur é assaltado na noite de terça

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Um ônibus da CamposTur foi assaltado no início da noite desta terça (23), em Atafona, em São João da Barra. Segundo informações da Polícia, dois homens armados anunciaram o assalto e levaram cerca de R$ 1.200 que estava com o cobrador.

Testemunhas relataram que a ação foi rápida e que nada dos passageiros foi levado. A Polícia realizou buscas pela região, mas ninguém foi preso.

O caso foi registrado na 145ªDP/São João da Barra.

Americano anuncia contratação de zagueiro que já jogou no Santos

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Há poucos dias do início da Série B1 do Campeonato Carioca, o Americano apresentou mais um reforço. Trata-se do zagueiro Thiago Viana, de 27 anos, que estava atuando no Comercial (SP), clube que disputa a Série A3 do Paulista. O defensor revelado no Santos (SP) já foi apresentado no CT do Alvinegro. O jogador chama atenção por conta de sua altura, com 1,93m.
Essa será a primeira experiência de Thiago no futebol do Rio de Janeiro. Depois de sair da base santista, defendeu times do estado de São Paulo como Portuguesa Santista (SP), São Carlos (SP), Taubaté (SP) e Catanduvense (SP). Ele ainda rodou por times como Vila Nova (GO), Ipatinga (MG) e Guarany de Sobral (CE).
Thiago chega para concorrer com Vitor, outro recém chegado ao clube, com o já conhecido da torcida alvinegra Espinho, com o jovem Gabriel e o capixaba Henrique. Com mais essa contratação o Americano chega ao número considerado como satisfatório pelo técnico Duílio para a disputa do Estadual.
– O campeonato é extenso e os jogos são próximos. Temos que contar com suporte de jogadores para suprir a necessidade da equipe de acordo com as situações de jogo – disse o treinador.
A estreia do Americano na Segundona do Estadual será no dia 31 de maio, diante do Barra Mansa, no Estádio Aryzão, às 19h30min.

Bandidos fazem funcionários da Souza Cruz reféns e roubam carga de cigarro

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Funcionários da Souza Cruz foram feitos reféns na manhã desta quarta (24), em Campos. Segundo informações da Polícia Militar, dois homens armados renderam os funcionários da empresa e roubaram toda a carga que estava no veículo da empresa. Os funcionários estavam descarregando uma encomenda em um comércio na Ilha do Cunha, quando foram abordados.

Um dos funcionários informou a Polícia que os bandidos obrigaram que ele e seus companheiros de trabalho descarregassem toda a carga e colocassem em uma Kombi. Após o assalto, os bandidos fugiram do local levando os uniformes de todas as vítimas, que ficaram trancadas no baú do caminhão da empresa.

O caso foi registrado na 134ªDP/Centro. Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido preso.

Vocalista da banda ‘Os Mulekes’ sofre grave acidente em Campos

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Um grave acidente registrado no início da manhã desta quarta (24), na Avenida Arthurs Bernardes, deixou o vocalista da banda ‘Os Mulekes’ ferido. Márcio Lopes, de 37 anos, conduzia o veículo modelo Voyage, de cor preta, quando perdeu o controle da direção e saiu da pista, capotando diversas vezes.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Márcio ficou preso às ferragens, o que dificultou o resgate do cantor. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM), com fraturas no fêmur e um dos braços.

A assessoria de imprensa do Hospital Ferreira Machado (HFM) não divulgou o estado de saúde do cantor.

Vagabundo tenta assaltar no Centro, acaba preso e vítima fica ferida

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Uma tentativa de assalto terminou com um homem preso e uma mulher ferida no final da manhã desta terça (23), na Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Campos. Segundo informações, o homem teria tirado o celular da mão da vítima e a empurrado. Ela teria caído, machucando os braços e a perna.

O criminoso teria fugido, mas foi capturado por populares que acionaram a Polícia Militar. O homem foi encaminhado para a 134ªDP/Centro, onde o caso foi registrado. A vítima recebeu atendimento médico, mas não precisou ficar internada.

 

Reinaldo Azevedo pede demissão da VEJA após divulgação de conversa com irmã de Aécio Neves

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O colunista Reinaldo Azevedo pediu demissão da revista Veja nesta terça-feira (23) depois da divulgação de áudios em que criticava o veículo. Em telefonema grampeado com a irmã do senador Aécio Neves, Andrea Neves, ele chamou o conteúdo de reportagem de capa sobre senador de “nojento”.

A gravação foi feita depois da meia-noite do último dia 13 de abril, quinta-feira. A conversa entre Azevedo e Andrea foi anexada pela Procuradoria-Geral da República aos aúdios do inquérito que investiga o senador e a irmã.

Durante a conversa, eles falaram sobre a Lava Jato e sobre a revista Veja. Reinaldo criticou uma matéria de capa que fala sobre Aécio Neves. Quando o grampo foi divulgado o colunista pediu demissão. Veja parte da conversa:

Andrea Neves – Agora, que está acontecendo na Veja, o que o pessoal fez…

Reinaldo Azevedo – Ah, eu vi. É nojento, nojento. Eu vi.

Andrea Neves – Assinaram todos os jornalistas e vão pegar a loucura desse cara para esquentar a maluquice contra mim.

Reinaldo Azevedo – Tanto é que logo no primeiro parágrafo, a Veja publicou no começo de abril que não sei o que, na conta de Andrea Neves. Como se o depoimento do cara endossasse isso. E ele não fala isso.

Andrea Neves – Como se agora tivesse uma coleção de contas lá fora e a minha é uma delas.

Reinaldo Azevedo – Eu vou ter de entrar nessa história porque já haviam me enchido o saco. Vou entrar evidentemente com o meu texto e não com o deles. Pergunto: essas questões que você levantou para mim, posso colocar como se fosse resposta do Aécio?

Andrea Neves – Nós mandamos agora para a Veja uma nota para botar nessa matéria.

Reinaldo Azevedo – Não quer mandar para mim também?

Andrea Neves – Mando.

Leia na íntegra a nota divulgada por Reinaldo Azevedo:

“Pela ordem:

Comecemos pelas consequências.

Pedi demissão da VEJA. Na verdade, temos um contrato, que está sendo rompido a meu pedido. E a direção da revista concordou.

1: não sou investigado;

2: a transcrição da conversa privada, entre jornalista e sua fonte, não guarda relação com o objeto da investigação;

3: tornar público esse tipo de conversa é só uma maneira de intimidar jornalistas;

4: como Andrea e Aécio são minhas fontes, achei, num primeiro momento, que pudessem fazer isso; depois, pensei que seria de tal sorte absurdo que não aconteceria;

5: mas me ocorreu em seguida: “se estimulam que se grave ilegalmente o presidente, por que não fariam isso com um jornalista que é critico ao trabalho da patota.

6: em qualquer democracia do mundo, a divulgação da conversa de um jornalista com sua fonte seria considerado um escândalo. Por aqui, não.

7: tratem, senhores jornalistas, de só falar bem da Lava Jato, de incensar seus comandantes.

8: Andrea estava grampeada, eu não. A divulgação dessa conversa me tem como foco, não a ela;

9: Bem, o blog está fora da VEJA. Se conseguir hospedá-lo em algum outro lugar, vocês ficarão sabendo.

10: O que se tem aí caracteriza um estado policial. Uma garantia constitucional de um indivíduo está sendo agredida por algo que nada tem a ver com a investigação;

11: e também há uma agressão a uma das garantias que tem a profissão. A menos que um crime esteja sendo cometido, o sigilo da conversa de um jornalista com sua fonte é um dos pilares do jornalismo”.

Campanha de vacinação contra a gripe da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio (CAARJ) chega a Campos

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A Campanha de Vacinação contra a Gripe da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio (Caarj) chega a Campos dos Goytacazes nesta quarta-feira, 24. Advogados e estagiários de Direito, mediante a apresentação da carteira da Ordem, poderão se vacinar das 10h às 16h, na subseção da cidade. Em contrapartida, a Caarj solicita a doação de uma lata de leite em pó, que serão distribuídas para entidades filantrópicas.

Neste ano, serão 15 mil doses disponíveis para o Rio de Janeiro. Neste mês de abril, ainda receberão as ações de vacinação cidades como Piraí, Barra do Piraí, Itaboraí, Rio Bonito e São Gonçalo. A Caarj imuniza os advogados do estado contra a gripe desde 2013. Neste período, a Caixa de Assistência já vacinou mais de 40 mil advogados, em um esforço anual pela manutenção da saúde e da qualidade de vida da categoria. Assim como em todos os outros anos, a campanha de vacinação deve chegar a todas as subseções da OAB/RJ do estado.

“A vacinação contra a gripe faz parte de uma série de ações que traduzem a nossa visão sobre o papel da Caixa de Assistência, que é o de cuidar do advogado da porta do escritório para fora. A imunização ajuda a garantir sua saúde, o que lhe permite mais tempo com a família, um trabalho com mais qualidade, mais integração com os colegas. Este é o nosso objetivo”, aponta o presidente da Caarj, Marcello Oliveira.

Este ano, a já tradicional Campanha de Vacinação contra a Gripe da Caarj fará parte de um movimento nacional, encampado pela Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad), na maior campanha de imunização de advogados da sua história. Em todo o país, serão vacinadas 200 mil pessoas. “Vimos o desespero das famílias na epidemia de gripe no ano passado, e este ano nos preparamos para amparar o advogado ainda mais. Mesmo que ocorra um surto como em 2016, as Caixas de Assistência estarão preparadas”, disse o presidente da Concad, Ricardo Peres.

A programação completa das atividades no mês de maio pode ser conferida clicando AQUI

FME traz a Campos ex-técnico da Seleção Brasileira de Natação

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A Fundação Municipal de Esportes (FME) realizou no último fim de semana no auditório e ginásio do IFF Campus Centro, o Curso de Atualização em Natação, ministrado pelo professor Dr. Roberto de Carvalho Pável, ex-técnico da Seleção Brasileira de Natação e que tem em seu currículo atletas que bateram recorde mundial. O evento teve a parceria com a Federação Aquática do Rio de Janeiro (FARJ) e o Instituto Federal Fluminense (IFF). O curso contou com cerca de 80 profissionais e estudantes de Educação Física oriundos da FME, clubes e instituições que possuem curso na área no município.

Durante as 12 horas de aulas teóricas e práticas, os participantes tiveram a oportunidade de atualização nas técnicas dos quatro estilos, assim como também aprimoramento em conhecimentos nos princípios científicos que norteiam a natação. De acordo com o diretor de Esporte da FME, Jacy Sales, o objetivo do curso é atualizar os profissionais que trabalham com natação e oportunizar novos conhecimentos de técnicas e metodologias de ensino.

— Dentre os objetivos da FARJ está o de que nossa cidade volte a ser um grande celeiro de talentos, como foi no passado quando despontaram atletas de alto nível como Laura Crespo, Giseli Pereira e o atual presidente da FME, Raphael Thuin — destacou Jacy.

A universitária Thamara Cardoso, do IFF, aprovou o curso, onde “o professor Pável, não só ministrou ensinamentos teóricos como também práticos, entrando na água com os alunos demonstrando formas lúdicas de como ensinar as técnicas da natação. E ainda ressaltou a importância de termos acesso a um curso de alto nível e gratuito”, concluiu.

O coordenador de Natação da FME, Felipe Brandão, também aprovou o curso, que teve um elevado grau de satisfação dos participantes. “Queremos oferecer outros cursos desse nível para os profissionais e alunos da cidade, tanto em natação como em hidroginástica. A proposta é ampliar os conhecimentos”, finalizou o atleta.

Polícia do RJ está no rastro do TCA, suposta união das facções criminosas ADA e TCP

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A Polícia Civil começou a investigar ontem a possibilidade de união entre duas facções criminosas no Rio. A ADA (Amigos dos Amigos) e o TCP (Terceiro Comando Puro) teriam se unido para formar o TCA (Terceiro Comando dos Amigos).

O acordo de união teria ocorrido em um baile funk no final de semana, na comunidade da Pedreira, Zona Norte do Rio. O anúncio da união foi feito por um DJ que estava na festa. A notícia foi replicada em áudios que circulam no Whatsapp e estão sendo apurados pelas delegacias especializadas.

Um dos áudios, ao que circulam em grupos de whatsapp, um homem diz: “Ontem no baile da Pedreira estavam Acari, Vila Aliança, Cidade Alta, Amarelinho. TCP e ADA. Estava lindo. A união voltou”. As comunidades citadas possuem diferentes quadrilhas de tráfico de drogas e armas. Em outro áudio, um homem diz que a união foi possível a partir de uma ordem de Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, único fundador vivo da ADA.

Preso desde 2002 em presídio federal, o criminoso retornou ao Rio há apenas duas semanas. “Tudo ocorreu pelo Celsinho da Vintém. Agora vai ficar difícil para o Comando Vermelho”, diz um dos áudios. No total, seis gravações do tipo relatam um acordo entre as quadrilhas. Procurado, o secretário de Segurança, Roberto Sá, disse que “há rumores, mas nada confirmado”.

Celsinho da Vila Vintém está na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. O prazo para a sua permanência em um presído de segurança máxima terminou e não houve renovação, o que ocasionou o seu retorno, segundo a Vara de Execuções Penais (VEP). Celsinho é apontado pelo ‘Portal dos Procurados’ como um dos fundadores da ADA e já manifestou seu perfil conciliador.

Em 2015, ele foi testemunha de defesa em um processo contra Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho. Beira-Mar era julgado por ser um dos mandantes de execuções durante uma rebelião em 2002, em Bangu. “Vim aqui, como testemunha dele, para pagar a dívida, por terem me deixado vivo”, disse, na frente de Beira-Mar.

Ainda durante o julgamento, Celsinho ironizou quando o juiz chamou Bangu de “presídio de segurança máxima”. Antes de responder à questão, ele debochou: “Segurança máxima é brincadeira, né?”, afirmou, provocando risos. Na rebelião foram mortos Ernaldo Pinto Medeiros (Uê), Carlos Alberto da Costa (Robertinho do Adeus), Wanderlei Soares (Orelha) e Elpídio Rodrigues Sabino (Pidi).

Dois taxistas são feitos de refém em menos de 24 horas

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Um taxista passou momentos de terror na tarde desta segunda (22), em Campos. O condutor de um veículo modelo Cobalt, de cor prata, foi feito de refém por assaltantes que o libertaram na Estrada de Fazendinha.

Os criminosos solicitaram uma corrida até o o CEPOP e em seguida fosse em Martins Lage. Acontece que ao chegar em Martins Lage, os criminosos tiraram o taxista do veículo e o colocaram em outro veículo de cor prata. Ele foi deixado na Estrada de Fazendinha por este veículo, que ele não soube identificar o modelo.

Policiais Militares seguiram em direção a Estrada Principal de Mergulhão, onde encontraram o táxi da vítima com a chave na ignição. Os criminosos levaram apenas os pertences do taxista.

O caso foi registrado na 134ªDP/Centro, onde será investigado.

TAXISTA AMARRADO EM ARARUAMA
Um taxista foi amarrado e feito de refém durante um assalto na noite desta segunda-feira (22) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio. De acordo com a Políca Militar, um homem e uma mulher fingiram ser passageiros para entrar no veículo no bairro Engenho Grande; armados, eles anunciaram o assalto e levaram dois celulares, dinheiro e um conversor de TV digital. Os dois foram detidos e levados para a 124ª Delegacia de Polícia, em Saquarema.

Segundo a PM, a dupla anunciou o assalto logo ao entrar no veículo, amarraram o taxista e fugiram sentido Bacaxá. Eles foram localizados pelos policiais militares em um posto de combustíveis na RJ-106, no distrito de Saquarema, e reconhecidos pela vítima do assalto, de acordo com o 25º Batalhão de Polícia Militar.

Prefeitura de Campos divulga nota esclarecendo polêmicas no processo seletivo da FMIJ

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Na noite deste domingo (20), diversos relatos surgiram nas redes sociais de uma possível irregularidade envolvendo o processo seletivo para cuidador/educador da Fundação Municipal de Infância e Juventude – FMIJ.

Os relatos eram dos mais variados, onde o principal foco eram supostos erros envolvendo diversos candidatos que foram aprovados em uma lista prévia, divulgada em Diário Oficial. O erro mais gritante teria sido que o primeiro colocado no processo seletivo recebeu 10 pontos de títulos comprobatórios, o que corresponderiam à 5 anos de serviço prestado na função para a FMIJ, segundo o edital. Acontece que o jovem tem 19 anos, para o título ter validade, ele teria que ter atuado na função pelo menos desde os 14 anos, o que não seria autorizado.

Na tarde desta segunda (21), a Prefeitura Municipal de Campos enviou uma em nota ao Click Campos, onde esclareceu que o fato foi um erro de digitação, não condizendo com a realidade. Outros questionamentos feitos por nossa equipe foram respondidos, como diversos episódios de notas divulgadas estarem abaixo do que realmente eram e pessoas que tiveram a nota zerada. Confira abaixo a nota na íntegra:

“A Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) divulga, nesta terça-feira (23), no Diário Oficial do Município, a homologação do resultado final do Processo Seletivo Simplificado (PSS) que oferece 305 vagas para os cargos de educador/cuidador social e auxiliar de educador/cuidador social.

Em relação ao questionamento da pontuação de título do jovem de 19 anos, a Comissão do PSS reconheceu ter havido equívoco de digitação na inclusão da mesma no sistema. A confirmação se deu através da abertura do envelope do candidato, quando constatou-se que ele não havia entregue documentação que comprovasse experiência na área. Houve retificação para a publicação da homologação do resultado final, nesta terça-feira (23).

Quanto aos demais questionamentos, como previsto em edital, a Comissão do PSS respeitou e fez valer o prazo para interposição de recursos. Todos os candidatos que se sentiram prejudicados de alguma forma tiveram a oportunidade de recorrer. As notas que sofreram alteração por consequência dos recursos também foram modificadas para que constem corretamente na homologação do resultado final”.

Veículo pega fogo no Centro de Campos

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Um veículo modelo Fiat Doblô ficou parcialmente destruído na manhã desta segunda (22), após um incêndio. O veículo estava estacionado no Cais da Lapa, no Centro de Campos.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou para o local e controlou as chamas. Apesar do susto, ninguém ficou ferida. As causas do incêndio não foram informadas.

‘Se quiserem, me derrubem’, afirma Temer ao negar de novo a renúncia

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Enfrentando a mais grave crise de seu governo, o presidente Michel Temer (PMDB) diz que renunciar seria uma admissão de culpa e desafia seus opositores: “Se quiserem, me derrubem”.

Em entrevista à Folha de São Paulo no Palácio da Alvorada, Temer afirma que não sabia que Joesley Batista, que o gravou de forma escondida, era investigado quando o recebeu fora da agenda em sua residência em março –embora, naquele momento, o dono da JBS já fosse alvo de três operações.

Sobre o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, flagrado correndo com uma mala de dinheiro, Temer diz que mantinha com ele apenas “relação institucional”. A atitude de Loures, para o presidente, não foi “aprovável”. Mas ele defende o caráter do ex-assessor. “Coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole.”

O sr. estabeleceu que ministro denunciado será afastado e, se virar réu, exonerado. Caso o procurador-geral da República o denuncie, o sr. vai se submeter a essa regra?
*Michel Temer – * Não, porque eu sou chefe do Executivo. Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros, por evidente não será a linha de corte para o presidente.

Mas o sr. voluntariamente poderia se afastar.
Não vou fazer isso, tanto mais que já contestei muito acentuadamente a gravação espetaculosa que foi feita. Tenho demonstrado com relativo sucesso que o que o empresário fez foi induzir uma conversa. Insistem sempre no ponto que avalizei um pagamento para o ex-deputado Eduardo Cunha, quando não querem tomar como resposta o que dei a uma frase dele em que ele dizia: “Olhe, tenho mantido boa relação com o Cunha”.

[E eu disse]: “Mantenha isso”. Além do quê, ontem mesmo o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim. E até o contrário. Na verdade, ele me contestou algumas vezes. Como eu poderia comprar o silêncio, se naquele processo que ele sofre em Curitiba, fez 42 perguntas, 21 tentando me incriminar?

O Joesley fala em zerar, liquidar pendências. Não sendo dinheiro, seria o quê?
Não sei. Não dei a menor atenção a isso. Aliás, ele falou que tinha [comprado] dois juízes e um procurador. Conheço o Joesley de antes desse episódio. Sei que ele é um falastrão, uma pessoa que se jacta de eventuais influências. E logo depois ele diz que estava mentindo.

Não é prevaricação se o sr. ouve um empresário dentro da sua casa relatando crimes?
Você sabe que não? Eu ouço muita gente, e muita gente me diz as maiores bobagens que eu não levo em conta. Confesso que não levei essa bobagem em conta. O objetivo central da conversa não era esse. Ele foi levando a conversa para um ponto, as minhas respostas eram monossilábicas…

Quando o sr. fala “ótimo, ótimo”, o que o sr. queria dizer?
Não sei, quando ele estava contando que estava se livrando das coisas etc.

Era nesse contexto da suposta compra de juízes.
Mas veja bem. Ele é um grande empresário. Quando tentou muitas vezes falar comigo, achei que fosse por questão da [Operação] Carne Fraca. Eu disse: “Venha quando for possível, eu atendo todo mundo”. [Joesley disse] “Mas eu tenho muitos interesses no governo, tenho empregados, dou muito emprego”. Daí ele me disse que tinha contato com Geddel [V. Lima, ex-ministro], falou do Rodrigo [Rocha Loures], falei: “Fale com o Rodrigo quando quiser, para não falar toda hora comigo.”

Ele buscou o sr. diretamente?
Ele tentou três vezes me procurar. Ligou uma vez para a minha secretária, depois ligou aquele rapaz, o [Ricardo] Saud, eu não quis atendê-lo. Houve um dia que ele me pegou, conseguiu o meu telefone, e eu fiquei sem graça de não atendê-lo. Eu acho que ele ligou ou mandou alguém falar comigo, agora confesso que não me recordo bem.

Por que não estava na agenda? A lei manda.
Você sabe que muitas vezes eu marco cinco audiências e recebo 15 pessoas. Às vezes à noite, portanto inteiramente fora da agenda. Eu começo recebendo às vezes no café da manhã e vou para casa às 22h, tem alguém que quer conversar comigo. Até pode-se dizer, rigorosamente, deveria constar da agenda. Você tem razão.

Foi uma falha?
Foi, digamos, um hábito.

Um hábito ilegal, não?
Não é ilegal porque não é da minha postura ao longo do tempo [na verdade, está na lei 12.813/13]. Talvez eu tenha de tomar mais cuidado. Bastava ter um detector de metal para saber se ele tinha alguma coisa ou não, e não me gravaria.

É moralmente defensável receber tarde da noite, fora da agenda, um empresário que estava sendo investigado?
Eu nem sabia que ele estava sendo investigado.

O sr. não sabia?
No primeiro momento não.

Estava no noticiário o tempo todo, presidente [Joesley naquele momento era investigado nas operações Sepsis, Cui Bono? e Greenfield].
Ele disse na fala comigo que as pessoas estavam tentando apanhá-lo, investigá-lo.

Um assessor muito próximo do sr. [Rocha Loures] foi filmado correndo com uma mala pela rua. Qual sua avaliação?
Vou esclarecer direitinho. Primeiro, tudo foi montado. Ele [Joesley] teve treinamento de 15 dias, vocês que deram [refere-se a reportagem da Folha, para gravar, fazer a delação, como encaminhar a conversa.

A imagem dele correndo com dinheiro não é montagem.
[Irritado] Não, peraí, eu vou chegar lá, né, se você me permitir… O que ele [Joesley] fez? A primeira coisa, o orientaram ou ele tomou a deliberação: “Grave alguém graúdo”.

Depois, como foi mencionado o nome do Rodrigo, certamente disseram: “Vá atrás do Rodrigo”. E aí o Rodrigo certamente foi induzido, foi seduzido por ofertas mirabolantes e irreais.

Agora, a pergunta que se impõe é a seguinte: a questão do Cade foi resolvida? Não foi. A questão do BNDES foi resolvida? Não foi.

O Rocha Loures errou?
Errou, evidentemente.

O sr. se sente traído?
Não vou dizer isso, porque ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole.

Ele foi filmado com R$ 500 mil, que boa índole é essa?
Sempre tive a convicção de que ele tem muito boa índole. Agora, que esse gesto não é aprovável.

O sr. falou com ele desde o episódio?
Não.

O sr. rompeu com ele?
Não se trata de romper ou não romper, não tenho uma relação, a não ser uma relação institucional [com ele].

Quando o sr. diz para o Joesley que ele poderia tratar de “tudo” com o Rodrigo Rocha Loures, o que o sr. quer dizer?
Esse tudo são as matérias administrativas. Não é tuuudo [alongando o “u”]. Eu sei a insinuação que fizeram: “Se você tiver dinheiro para dar para ele, você entregue para ele”. Evidentemente que não é isso. Seria uma imbecilidade, da minha parte, terrível.

O sr. o conheceu há quantos anos?
Quando ele era deputado, portanto, há uns dez anos.

E mesmo o conhecendo há dez anos, ele tendo sido seu assessor…
Mas espera aí, eu conheço 513 deputados há dez anos.

Mas apenas ele foi seu assessor próximo.
Como são próximos todos os meus assessores.

E mesmo próximo era apenas uma relação institucional?
Institucional, sem dúvida.

Nos últimos dias, o sr. veio numa escalada nas declarações. Acha que a Procuradoria-Geral armou para o sr.?
Eu percebo que você é muito calma [risos]. Espero que você jamais sofra as imputações morais que eu sofri. Eu estava apenas retrucando as imprecações de natureza moral gravíssimas, nada mais do que isso. Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa.

No pronunciamento, o sr. foi muito duro com o acordo de delação.
Não faço nenhuma observação em relação à Procuradoria. Agora, chamou a atenção de todos a tranquilidade com que ele [Joesley] saiu do país, quando muitos estão na prisão. Ou, quando saem, saem com tornozeleira. Além disso, vocês viram o jogo que ele fez na Bolsa. Ele não teve uma informação privilegiada, ele produziu uma informação privilegiada. Ele sabia, empresário sagaz como é, que no momento em que ele entregasse a gravação, o dólar subiria e as ações de sua empresa cairiam. Ele comprou US$ 1 bilhão e vendeu as ações antes da queda.

Se permanecer no cargo, em setembro tem de escolher um novo procurador. O sr. acha que tem condição de conduzir esse processo sem estar contaminado depois de tudo isso que está acontecendo?
Contaminado por esses fatos? Não me contamina, não. Aliás, eu tiro o “se”. Porque eu vou continuar.

É preciso alguma mudança na maneira como esses acordos são feitos? Mudança na lei?
Acho que é preciso muita tranquilidade, serenidade, adequação dos atos praticados. Não podem se transformar em atos espetaculosos. E não estou dizendo que a Procuradoria faça isso, ou o Judiciário. Mas é que a naturalidade com que se leva adiante as delações… Você veja, as delações estão sob sigilo. O que acontece? No dia seguinte, são públicas. A melhor maneira de fazer com que eles estejam no dia seguinte em todas as redes de comunicação é colocar uma tarja na capa dizendo: sigiloso.

Esse processo dá novo impulso ao projeto de lei de abuso de autoridade?
É claro que ninguém é a favor do abuso de autoridade. Se é preciso aprimorar toda a legislação referente a abuso de autoridade, eu não saberia dizer. Abusar da autoridade é ultrapassar os limites legais.

O sr. falou muito do Joesley. Mas qual a culpa que o sr. tem?
Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.

Além dos áudios, há depoimentos em que os executivos da JBS fazem outras acusações. Por exemplo, que o sr. pediu caixa dois em 2010, 2012 e 2016. Inclusive para o [marqueteiro] Elsinho Mouco, para uma campanha da internet.
No caso do Elsinho, ele fez a campanha do irmão do Joesley, e por isso recebeu aquelas verbas. Fez trabalhos para a empresa. Diz que até recentemente, esse empresário grampeador pediu se o Elsinho poderia ajudá-lo na questão da Carne Fraca.

Empresário grampeador?
Mas qual é o título que ele tem de ter? Coitadinho, ele tem de ter vergonha disso. Ele vai carregar isso pelo resto da vida. E vai transmitir uma herança muito desagradável para os filhos.

Nos depoimentos, há conversa do Loures com o Joesley sobre a suposta compra do Cunha que é muito explícita.
Por que é explícita?

Porque eles conversam sobre pagamentos.
Você está falando de uma conversa do Joesley com o Rodrigo. De repente, você vai me trazer uma conversa do Joesley com o João da Silva.

O Rocha Loures não é um João da Silva.
[Irritado] Eu sei, você está insistindo nisso, mas eu reitero que o Rodrigo era uma relação institucional que eu tinha, de muito apreço até, de muita proximidade. Era uma conversa deles, não é uma conversa minha.

Um desembarque do PSDB e do DEM deixaria o sr. em uma situação muito difícil. O sr. já perdeu PSB e PPS.
O PSB eu não perdi agora, foi antes, em razão da Previdência. No PPS, o Roberto Freire veio me explicar que tinha dificuldades. Eu agradeci, mas o Raul Jungmann, que é do PPS, está conosco.

Até onde o sr. acha que vai a fidelidade do PSDB?
Até 31/12 de 2018.

Até que ponto vale a pena continuar sem força política para aprovar reformas e com a economia debilitada?
[Irritado] Isso é você quem está dizendo. Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes.

O sr. acha que consegue?
Tenho absoluta convicção de que consigo. É que criou-se um clima que permeia a entrevista do senhor e das senhoras de que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. Eu não estou perdido.

O julgamento da chapa Dilma-Temer recomeça no TSE em 6 de junho. Essa crise pode influenciar a decisão?
Acho que não. Os ministros se pautam não pelo que acontece na política, mas pelo que passa na vida jurídica.

Se o TSE cassar a chapa, o sr. pretende recorrer ao STF?
Usarei os meios que a legislação me autoriza a usar. Agora, evidentemente que, se um dia, houver uma decisão transitada e julgada eu sou o primeiro a obedecer.

O sr. colocou ênfase no fato de a gravação ter sido adulterada. Se a perícia concluir que não há problemas, o sr. não fica em situação complicada?
Não. Quem falou que o áudio estava adulterado foram os senhores, foi a Folha [com base em análise de um perito feita a pedido do jornal]. E depois eu verifiquei que o “Estadão” também levantou o mesmo problema. Se disserem que não tem modificação nenhuma eu direi: a Folha e o “Estadão” erraram.

Como o sr. vê o fato de a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] ter decidido pedir o seu impeachment?
Lamento pelos colegas advogados. Eu já fui muito saudado, recebi homenagens da OAB. Tem uma certa surpresa minha, porque eles que me deram espada de ouro, aqueles títulos fundamentais da ordem, agora se comportam dessa maneira. Mas reconheço que é legítimo.

Em quanto tempo o sr. acha que reaglutina a base?
Não sei se preciso reaglutinar. Todos os partidos vêm dizer que estão comigo. É natural que, entre os deputados… Com aquele bombardeio, né? Há uma emissora de televisão [TV Globo] que fica o dia inteiro bombardeando.

Essa crise atrasou quanto a retomada da economia?
Tenho que verificar o que vai acontecer nas próximas semanas. [Henrique] Meirelles [Fazenda] me contou que se não tivesse acontecido aquele episódio na quarta [dia da divulgação do caso], ele teria um encontro com 200 empresários, todos animadíssimos. Causam um mal para o país.

Como o sr. está sentindo a repercussão de seus dois pronunciamentos, mais incisivo?
Olha, acho que eles gostaram desse novo modelito [risos]. As pessoas acharam que “enfim, temos presidente”.