Home Blog Page 1662

Centenas de policiais procuram atirador que matou ao menos 22 nos EUA

0

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Centenas de policiais foram mobilizados para as operações de busca, nesta quinta-feira (26), pelo atirador que matou ao menos 22 pessoas na cidade de Lewiston, no estado do Maine, nos Estados Unidos. Autoridades impuseram um lockdown no município, enquanto o criminoso, que estaria armado e foi descrito como perigoso, continua foragido.

O massacre aconteceu na noite desta quarta (25) em um restaurante e em uma pista de boliche. Dezenas de pessoas foram feridas, e autoridades dizem que o número de mortes deve aumentar.

A motivação dos crimes continua desconhecida.

A polícia de Lewiston publicou imagem do suspeito, Robert Card, 40. Ele aparece segurando o que parece ser um rifle de longo alcance, não incomum em massacres recentes no país. Segundo a rede CNN, que cita autoridades de segurança, o homem é reservista do Exército e instrutor de tiros certificado.

“Nossos hospitais não estão equipados para lidar com este tipo de tiroteio”, afirmou o vereador local Robert McCarthy, acrescentando que de 50 a 60 pessoas ficaram feridas. Lewiston é a segunda cidade mais populosa de Maine, com cerca de 38 mil pessoas, e está localizada a cerca de 800 km a nordeste de Washington. As autoridades pediram aos moradores que fiquem em suas casas.

O massacre, um dos mais letais no país nos últimos anos, entra para a lista de ataques recentes nos EUA, onde o acesso às armas é facilitado. Depois de ser informado sobre os crimes, o presidente americano, Joe Biden, saiu de um jantar em homenagem ao premiê australiano para entrar em contato com as autoridades do Maine e oferecer o apoio do governo federal, segundo a Casa Branca.

“Temos literalmente centenas de policiais trabalhando em todo o estado para investigar o caso e para localizar o senhor Card”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Maine, Mike Sauschuck. Agentes do FBI, a polícia federal americana, também participam das operações de busca.

As fotos divulgadas pela polícia mostram que o suspeito é um homem branco e de barba. Nas imagens, ele aparece com uma jaqueta marrom e uma calça azul, apontando uma arma. Sauschuck disse que a polícia encontrou uma caminhonete branca abandonada, que seria do criminoso, a pouco mais de 10 quilômetros de Lewiston.

O primeiro ataque aconteceu na pista de boliche, onde ao menos sete pessoas foram assassinadas. Justin Juray, proprietário do estabelecimento, afirma que havia cerca de 100 a 150 pessoas no local, incluindo 20 crianças, no momento em que o agressor entrou atirando com um rifle.

Depois, o criminoso foi ao restaurante. Alguns meios de comunicação também citaram um tiroteio em um centro logístico de um supermercado Wallmart, mas as autoridades não confirmaram a informação.

“É uma situação devastadora. Nunca vivemos algo assim”, declarou Cynthia Hunter, que mora em Lewiston desde 2012. As escolas públicas cancelaram as aulas nesta quinta-feira.

Os Estados Unidos têm mais armas que habitantes: um adulto em cada três possui ao menos uma arma e quase 50% dos adultos moram em uma residência com uma arma.

A consequência da proliferação é a taxa extremamente elevada de mortes por armas de fogo, incomparável com os índices de outros países desenvolvidos.

Sem considerar os suicídios, mais de 15 mil pessoas morreram devido à violência com armas de fogo desde o início de 2023 no país. O ataque de quarta-feira foi o mais violento registrado desde janeiro, segundo a associação ‘Gun Violence Archive’ (GVA).

Os esforços para adotar leis mais severas de controle de armas no país esbarram na oposição dos republicanos, defensores ferrenhos do direito constitucional ao porte de armas. A paralisação política prossegue, apesar da indignação generalizada diante dos tiroteios recorrentes.

Leia Também: Atirador mata ao menos 22 pessoas no Maine, nos EUA; polícia identificou e procura suspeito

Marmoraria irregular é flagrada pela Polícia Ambiental

0
Foto: Polícia Ambiental Militar/Divulgação

Uma marmoraria foi flagrada atuando de maneira irregular em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Rio.

Agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental Militar (UPAM) foram ao bairro Marangatu verificar uma denúncia feita ao programa Linha Verde, do Disque Denúncia, que apontava para uma atividade altamente poluidora sem licença ambiental.

No local, os policiais militares fizeram contato com uma funcionária, que acompanhou a fiscalização. De acordo com a Polícia Ambiental, o local estava funcionando e foram encontradas cinco placas de granitos, cada uma medindo 5 m². O proprietário da marmoraria não estava no estabelecimento e a funcionária não soube informar se havia licença para a realização da atividade.

A Polícia Ambiental Militar explica que qualquer tipo de retirada de matéria do meio ambiente seja extração de areia, captação de água, extração de pedra precisa da autorização do órgão competente para que também o descarte dos restante dos materiais sejam feito de maneira correta.

“No caso da marmoraria, envolve questões sobre o restante de pedra do corte, a poeira e pó eliminados durante o processo de corte e designer do mármore. Envolve também os resíduos químicos que saem desse trabalho e que em uma das fotos dá pra ver que eram despejados irregularmente. Envolve ainda o local onde foi retirado que deve ter nota fiscal, se tinha licença pra extrair pedra. Então é importante estar atento a resíduos desejados, descarte do restante de matérias de forma correta e a possível contaminação da população por conta do ar, por conta da poeira que é criada devido ao corte do mármore”, esclareceu a Polícia Ambiental Militar.

O órgão lembrou ainda que, além da extração ilegal, é importante estar atento a situação da empresa, que deve funcionar com licença ambiental e licença para operação com os trâmites exigidos pelo órgão competente, que no caso é o Instituto Estadual de Ambiente (Inea).

O caso foi registrado na 136ª DP (Santo Antônio de Pádua) e será investigado. Informações anônimas sobre crimes ambientais podem ser passadas ao programa Linha Verde do Disque Denúncia pelo 0300 253-1177 ou pelo whatsapp anonimizado 021 2253-1177. O anonimato é garantido.

Fonte: g1

Foragido da Justiça do Pará envolvido em latrocínio é preso em Macaé

0
Foto: Divulgação Polícia Civil

Em uma ação integrada, agentes da 123ª DP (Macaé) e de Barbacena, no estado do Pará, prenderam um homem, de 36 anos, acusado de latrocínio. Ele foi capturado no bairro Cajueiros, em Macaé, Região Norte do Rio de Janeiro, após trabalho conjunto de inteligência. A operação contou com apoio de policiais militares.

De acordo com as investigações, o autor era considerado da Justiça do Pará desde 2007 e foi condenado a 15 anos de prisão pelo latrocínio de Erlan Wanderley dos Santos. O crime aconteceu em Barcarena Sede, no Pará. Na ocasião, o acusado e o irmão se envolveram em uma briga em um bar. Na saída, ele segurou a vítima e o irmão desferiu uma facada no abdômen de Erlan.

O preso foi encaminhado para a 134ª DP de Campos, onde permanece acautelado aguardado transferência para o sistema penitenciário. Contra o criminoso foi cumprido um mandado de prisão.

Políticos e fornecedores de grandes frigoríficos são invasores de terra indígena no Pará, diz MPF

0

(FOLHAPRESS) – A Terra Indígena Apyterewa, a mais desmatada do país, tem como invasores uma ex-vice-prefeita de São Félix do Xingu (PA), um técnico que já chefiou uma unidade da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) do Pará e grandes criadores que forneceram gado diretamente -a partir das fazendas no território tradicional- a frigoríficos de grande porte no país, segundo o que está afirmado em denúncias apresentadas pelo MPF (Ministério Público Federal) à Justiça Federal no último dia 20.

Ao todo, 31 ações criminais e 17 ações civis públicas detalham a suposta criação e a venda ilegal de gado por fazendas instaladas na terra indígena, sem as licenças devidas, um negócio que movimentou 48,8 mil cabeças de gado.

Os denunciados teriam cometido crime de invasão de terra da União e de execução de um serviço potencialmente poluidor sem autorização de órgão ambiental, conforme as ações do MPF no Pará.

As denúncias foram baseadas em sistema da Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará) e em guias de trânsito animal emitidas para o deslocamento dos bovinos.

Desde o dia 2, o governo federal promove ações para retirada de invasores das terras indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, no Pará. Para isso, uma força-tarefa tenta pôr fim a uma vila que surgiu no primeiro território, com igrejas, bares, restaurantes, posto de gasolina e hotel.

Uma forte pressão política junto ao governo Lula (PT) tenta frear a desintrusão. A pressão é feita por prefeituras como a de São Félix do Xingu (PA), onde está Apyterewa, por parlamentares e por integrantes do governo do Pará.

Esse movimento tenta apagar a existência dos mais de 700 indígenas parakanãs que vivem na terra Apyterewa, onde invasores já derrubaram mais de 100 mil hectares de floresta amazônica. Mais de 70 mil hectares viraram pastagem, segundo dado citado nas denúncias do MPF.

“A evolução do desmatamento está diretamente relacionada à grilagem de terras e à pecuária extensiva”, afirmaram os procuradores da República.

O governo federal, diante da resistência de invasores, estabeleceu um prazo para a saída voluntária, com bens e gado: até o próximo dia 31. O comunicado afirma que a decisão judicial determina retirada imediata, mas que haverá o prazo -de quase um mês ao todo- para que as famílias deixem as terras indígenas.

Um cadastro dos posseiros vem sendo feito por equipes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A desintrusão está prevista para durar 90 dias, com permanência de ações para evitar o retorno de invasores.

Entre os denunciados pelo MPF à Justiça, está Cleidimar Gama Rabelo, a Cleidi Capanema, que foi vice-prefeita de São Félix do Xingu de 2013 a 2016. Segundo a acusação criminal, ela é detentora do Sítio Capanema, dentro da terra Apyterewa, e exerceu ilegalmente a atividade pecuária no território.

Guias de trânsito animal, citadas na denúncia, mostram que Cleidimar movimentou 1.859 cabeças de gado “oriundas da área ilegalmente ocupada na terra indígena”. Desse total, 94 foram para imóvel rural da Marfrig Global Foods, em 30 e 31 de julho de 2019.

Cleidimar não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Em nota, a Marfrig, que se descreve como líder global na produção de hambúrguer e segunda maior produtora de carne bovina do mundo, afirmou ter identificado o fornecimento de gado do Sítio Capanema em sua base de dados, em agosto de 2019.

“Na época, a propriedade se encontrava totalmente regular e aderente aos compromissos socioambientais assumidos pela empresa.” A Marfrig disse ainda que não compra animais de propriedades localizadas em terras indígenas, “em hipótese alguma”.

“A companhia não tem originação no Pará desde que encerrou suas operações no estado, em março de 2020. A empresa reiterou seus compromissos de ter uma cadeia de fornecimento 100% rastreável e livre de desmatamento.”

Outro invasor da terra indígena, segundo o MPF, seria Quesede Teixeira Teles. A denúncia diz que ele é arrendatário da Fazenda Pontal Nova Vida, de onde partiram 280 cabeças de gado para outras propriedades.

Teles já foi chefe do escritório da Emater em Ourilândia do Norte (PA), conforme ato publicado no Diário Oficial do Pará em agosto de 2020.

A Emater não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Uma terceira denúncia do MPF acusa de crimes o pecuarista Derly dos Santos Ramiro, “um dos fazendeiros mais influentes da Vila Renascer”, segundo um dos boletins de desintrusão divulgados pelo governo federal. A vila é a que a força-tarefa do governo tenta desconstituir, por ter sido erguida ilegalmente dentro da terra indígena.

Ramiro foi preso no dia 3, por posse ilegal de arma de fogo. Conforme a denúncia do MPF, ele é apontado como dono da Fazenda Dois Irmãos, dentro da terra Apyterewa.

Em dez anos, 17 guias de trânsito animal foram emitidas por Ramiro para a movimentação de 2.001 cabeças de gado a outras fazendas, afirma a denúncia. Desse total, 16 animais tinham como destino um imóvel rural da FriGol S.A., em 29 de agosto de 2013.

A FriGol diz ser um dos cinco maiores frigoríficos do país, com mais de 450 mil bovinos ao ano. A empresa afirma exportar para mais de 60 países e ter receita bruta anual de R$ 3,7 bilhões.

“Há um flagrante equívoco do MPF”, afirmou o advogado Vinicius Borba, que defende Ramiro na Justiça Federal. “Uma resolução da Funai elencou assentados de má-fé e o incluiu, mas ele não é um assentado da reforma agrária. Além disso, a posse é anterior à criação da terra indígena.”

O advogado disse que o gado vendido não foi “via pecuária ilegal”. Sobre a prisão por posse ilegal de arma de fogo, o cliente pagou fiança e foi liberado, conforme o defensor. Ramiro segue na terra indígena, segundo Borba.

“É imputado à FriGol uma aquisição de animais para o abate demonstrados através de uma guia de trânsito animal que jamais transitou pela companhia”, disse o frigorífico, em nota. “Em consulta à Adepará em 23/10/2023, foi observado que a guia está com o status ‘em trânsito’, evidenciando o não recebimento pela empresa.”

O frigorífico comprou gado de outro suposto invasor da terra Apyterewa, Juscelino Moreira, conforme reportagem do site Repórter Brasil de setembro de 2022. Moreira também foi denunciado pelo MPF. Ele usou fazenda fora do território para a venda, conforme a Repórter Brasil. A reportagem não localizou o produtor nem sua defesa.

“A fazenda não possuía à época irregularidades no sistema de monitoramento para fornecedores diretos”, afirmou a FriGol. “Ciente de que há necessidade de o setor evoluir no monitoramento de indiretos, a FriGol defende a necessidade de haver uma política pública nacional de monitoramento individual do gado.”

Entre os denunciados pelo MPF, estão também dois fornecedores de gado ao Haras e Parque de Vaquejada Dirceu Remor, conforme citado nas acusações: Cipriano Brito e Dorivan Dutra. As fazendas dos dois na terra indígena enviaram 26 cabeças de gado ao parque de vaquejada, segundo a denúncia do MPF.

A reportagem não localizou os dois denunciados nem suas defesas. O advogado do grupo Remor, Henrique Éboli, disse não saber se o parque integra o grupo. “Pelo que conheço do grupo familiar, eles não pactuam com ilegalidades de toda e qualquer forma e repudiam veementemente tais atos.”

O MPF denunciou ainda à Justiça como invasor da terra indígena Antônio Borges Belfort. O governo federal, em um boletim sobre a desintrusão, apontou Belfort -que já foi candidato a vereador em São Félix do Xingu- como fazendeiro responsável por manter um funcionário em situação análoga à escravidão.

“O trabalhador foi encontrado na propriedade, onde prestava serviços há cerca de 45 dias sem receber qualquer salário e vivia em condições degradantes”, cita um boletim do dia 4. A reportagem não localizou Belfort nem sua defesa.

O pecuarista também forneceu gado da fazenda na terra indígena a grandes frigoríficos, conforme reportagem da Repórter Brasil de junho de 2020.

Ao todo, 31 ações criminais e 17 ações civis públicas detalham a suposta criação e a venda ilegal de… 

Obras do Asfalto Novo em Campos seguem nesta quinta-feira com duas frentes de trabalho

0
Foto: Divulgação Ascom

As obras do Programa Asfalto Novo seguem nesta quinta-feira (26) com duas frentes de serviços. Os trabalhos estarão concentrados na Rua Saturnino Braga, entre a Rua dos Goytacazes e a Avenida Rui Barbosa, com aplicação de massa asfáltica, e na Avenida Alberto Torres, no trecho entre a Praça São Salvador até a Rua Voluntários da Pátria, com a realização de serviço de fresagem.

A Prefeitura orienta os motoristas que evitem estacionar nos trechos interditados para o sucesso na realização dos serviços, sob pena de terem os veículos rebocados.

O Programa Asfalto Novo compreende na execução de reparos da base das vias da antiga cama asfáltica e construção de nova camada em 103 ruas, cujos trabalhos estão sendo executados por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Campos e o Governo Estado.

Fonte: Ascom

Novo ensino médio: governo envia projeto ao Congresso; entenda o que pode mudar

0

O governo federal encaminhou na terça-feira, 24, ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece diretrizes de reestruturação da Política Nacional do Ensino Médio. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), entre as alterações, o PL propõe a retomada do mínimo de 2.400 horas para todos os estudantes cursarem o ensino médio sem a integração com um curso técnico.

“O PL altera a Lei nº 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e revoga parcialmente a Lei nº 13.415/17, que estabeleceu o Novo Ensino Médio”, afirma o MEC.

“A iniciativa é fruto do diálogo com setores da educação e da sociedade civil e tem o objetivo de resolver problemas identificados por profissionais da área e por estudantes”, publicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu perfil nas redes sociais.

No momento da assinatura, de acordo com o MEC, além do ministro da Educação, Camilo Santana, representantes de diversas entidades representativas do setor estiveram presentes. Entre eles, o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Fórum Nacional dos Conselho Estaduais e Distrital de Educação (Foncede), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Confira a seguir os principais pontos das novas diretrizes:

– “Considerando que a redução da carga horária da Formação Geral Básica, com teto de 1.800 horas para as disciplinas comuns do ensino médio, resultou na fragilização da formação dos estudantes, o PL propõe a retomada do mínimo de 2.400 horas para todos os estudantes cursarem o ensino médio sem a integração com um curso técnico”, afirmou o MEC.

– Além disso, o texto permite, de forma excepcional, a flexibilização da carga horária da Formação Geral Básica, com 2.100 horas, para a oferta de cursos de formação técnica e profissional de pelo menos 800 horas que estejam regulamentados no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

– “Diante da constatação de que houve a eliminação ou diminuição da carga horária das disciplinas que faziam parte do ensino médio – sociologia, filosofia, artes, educação física, entre outros -, o projeto de lei prevê a retomada de todas as disciplinas obrigatórias, incluindo a língua espanhola, que deverá voltar a ser obrigatória em todas as redes no prazo de três anos.

– História, geografia, química, física, biologia, matemática, língua portuguesa e língua inglesa também estão na proposta de componentes curriculares obrigatórios.

– Outra proposta do governo é revogar os Itinerários Formativos e introdução dos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, na forma de quatro arranjos interdisciplinares, combinando ao menos três áreas do conhecimento.

– “Cada escola deverá ofertar, no mínimo, dois percursos de aprofundamento e integração de estudos até o início do ano letivo de 2025”, reforçou o MEC.

O PL propõe, ainda, a criação de parâmetros nacionais para a construção dos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, de forma a garantir que a oferta desses percursos não produza desigualdades e dispersão, fatores identificados na implementação do modelo anterior, de acordo com a pasta.

O texto sugere a vedação da utilização de educação a distância na oferta da Formação Geral Básica e apresenta uma proposta de regulamentação para o uso excepcional da modalidade em determinados contextos, a ser elaborada pelo MEC em parceria com o CNE.

“Além disso, está prevista a revogação do dispositivo que permitia incluir, entre os profissionais da educação, aqueles que, eventualmente, tivessem reconhecimento de notório saber para a atuação excepcional como docentes em cursos de educação profissional e tecnológica”, complementa o MEC.

O projeto de lei, de acordo com o ministério, foi criado a partir das contribuições da sociedade que o MEC recebeu sobre o tema, entre 9 de março a 6 de julho deste ano, por meio da consulta pública para avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio.

Leia Também: Gestão Tarcísio tem alta de 86% no número de pessoas mortas por PMs em serviço

“O PL altera a Lei nº 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e revoga parcialmente … 

Saiba o que é a declaração de comparecimento do Enem e como acessar

0

A Declaração de Comparecimento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um documento que serve para comprovar que o participante esteve presente no dia da prova. Ela é utilizada para quem precisar abonar a falta no trabalho, por exemplo. No entanto, para que tenha validade, precisa ser assinada pelo chefe da sala no dia e local do exame. Neste ano, o exame será realizado nos dias 5 e 12 de novembro.

“Apresentar ao chefe de sala na porta da sala, nos dois dias de aplicação, a Declaração de Comparecimento impressa, caso necessite comprovar sua presença no exame”, conforme consta no edital deste ano, que recebeu mais de 3,9 milhões de inscrições.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o documento, que deve ser impresso pelo candidato, fica disponível, por dia de aplicação, na Página do Participante, mediante informação de CPF e senha. Geralmente, a pessoa pode acessá-lo alguns dias antes do dia do exame.

Antes de entrar na sala de provas, o documento deve ser guardado em envelope porta-objetos.

O Inep também reforça, por meio do edital, que não disponibilizará a Declaração de Comparecimento e o Cartão de Confirmação da Inscrição após a aplicação de cada dia de prova.

Na terça-feira, 24, o Inep divulgou os locais onde o candidato irá realizar o Enem deste ano. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Cartão de Confirmação traz informações sobre o número de inscrição, data, hora e local das provas. Acesse aqui a Página do Participante para realizar a consulta.

A aplicação do Enem 2023 seguirá o horário de Brasília:

– Abertura dos portões – 12h;

– Fechamento dos portões – 13h;

– Início das provas – 13h30;

– Término das provas 1º dia – 19h.

– Término das provas 2º dia – 18h30.

No primeiro dia, os candidatos realizam as provas de linguagens (40 questões de língua portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), ciências humanas (45 questões) – além da redação. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, os participantes fazem as avaliações de ciências da natureza (45 questões) e matemática (45 questões). A aplicação terá 5 horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Cronograma:

– Data das provas: 5 e 12/11/2023;

– Divulgação dos Gabaritos: 24/11/2023;

– Resultados: 16/01/2024.

Leia Também: Novo ensino médio: governo envia projeto ao Congresso; entenda o que pode mudar

Ela é utilizada para quem precisar abonar a falta no trabalho, por exemplo 

Açougue em Campos é fechado após apreensão de mais de uma tonelada de carne imprópria para o consumo

0
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (25), a Defesa Agropecuária Estadual e a Vigilância Sanitária apreenderam mais de uma tonelada de carne considerada inadequada para o consumo em um açougue situado na Avenida 28 de Março, no bairro Turf Club, em Campos.

Os agentes descobriram que o estabelecimento estava em operação sem atender aos requisitos mínimos de higiene e saneamento, apresentando problemas como construção inacabada, exposição de fiação elétrica, armazenamento inadequado de facas, produtos de carne mal refrigerados e outras irregularidades.

Dentro da câmara fria, os fiscais ficaram surpresos ao encontrar uma quantidade substancial de carne deteriorada, inclusive algumas peças já com coloração esverdeada.

Além disso, foi identificada a produção clandestina de carne salgada, utilizando sal destinado à alimentação animal (exclusivamente para bovinos, ovinos e caprinos) e misturas para a fabricação de embutidos. Todos os alimentos não conformes foram confiscados para posterior descarte.

O estabelecimento, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades, recebeu autuação e foi temporariamente fechado, somente podendo retomar suas operações após realizar as adequações necessárias.

Foto: Reprodução

Dicionário sueco é concluído após 140 anos, mas ainda precisa de revisão

0

O dicionário oficial da língua sueca foi concluído após 140 anos de trabalho, mas ainda precisa de revisão para incluir palavras modernas.

O último volume do dicionário, elaborado pela Academia Sueca, foi enviado para a tipografia na semana passada. A obra é composta por 33.111 páginas divididas em 39 volumes.

“Foi iniciado em 1883 e agora está terminado. Ao longo dos anos, 137 empregados a tempo inteiro trabalharam nele”, disse Christian Mattsson, editor da obra, à AFP.

Apesar de terem atingido este marco importante, o trabalho ainda não está completamente terminado. É que os volumes A a R são agora tão antigos que precisam de ser revistos para incluir palavras modernas.

Barbie, App e computador são três das 10 mil palavras que terão de ser acrescentadas ao dicionário nos próximos sete anos.

Leia Também: Políticos e fornecedores de grandes frigoríficos são invasores de terra indígena no Pará, diz MPF

Presidente turco classifica ataques israelenses como massacres

0

O presidente turco disse ao Papa Francisco considerar que “os ataques israelenses contra Gaza atingiram o nível de um massacre” e criticou a falta de indignação da comunidade internacional, avançou hoje a presidência turca, em comunicado.

“Os ataques de Israel a Gaza, que não têm justificativa em nenhum texto sagrado, atingiram a magnitude de massacre”, disse Recep Tayyip Erdogan ao líder espiritual católico e chefe do Estado do Vaticano, segundo o comunicado.

“A indiferença da comunidade internacional sobre o que está acontecendo é uma vergonha para a humanidade e todos os Estados deveriam levantar a voz contra esta tragédia”, acusou o Presidente turco, apelando ao Papa para que apoie os esforços da Turquia para que seja enviada ajuda humanitária aos palestinos em Gaza.

O grupo Hamas atacou de surpresa Israel em 07 de outubro, provocando cerca de 1.400 mortos e fazendo 220 reféns.

Em retaliação, Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza e bloqueou a entrada no território de água, combustível e outros bens.

Segundo a ONU, o exército israelense matou até agora mais de 6.500 pessoas em Gaza.

Erdogan acusou Israel de cometer “um ato premeditado de crime contra a humanidade” por ter alegadamente atacado civis em Gaza e disse que o Hamas não é uma organização terrorista, mas “uma organização de libertação, de ‘mujahidin’ [palavra árabe que significa combatente ou alguém que se empenha na luta], que luta para proteger as suas terras e cidadãos”.

“A paz duradoura na região, que alberga os locais sagrados das três religiões monoteístas, só será possível com a criação de um país independente”, afirmou ainda Erdogan na conversa com o Papa Francisco, defendendo um Estado da Palestina soberano e geograficamente integrado nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.

O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, reagiu ao anúncio da conversa tida por Erdogan, descrevendo as declarações como “repugnantes” e disse que ia pedir ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, que convocasse o embaixador turco para apresentar um protesto formal.

Leia Também: Israelenses compartilham vídeo da incursão com tanques em Gaza; veja

Veado invade restaurante lotado nos EUA e assusta clientes; assista

0

Um veado invadiu um restaurante Noodles & Company em Beloit, Wisconsin, nos Estados Unidos, na terça-feira (24). O animal entrou pela janela e causou alvoroço entre os clientes, que tiveram que se dispersar.

Imagens de segurança do local, compartilhadas na rede social Twitter, mostram o veado entrando no restaurante durante o horário de almoço. O animal explorou a área de refeições e a cozinha antes de sair por uma porta das traseiras aberta por um funcionário.

Segundo a porta-voz da Noodles & Company, Stephanie Jerome, ninguém ficou ferido no incidente. O restaurante já reabriu após uma limpeza profunda.

Para comemorar o incidente, o restaurante ofereceu um pacote especial de hambúrgueres com “2 Buck Mac & Cheese” na quarta-feira (25).

Leia Também: Matamos milhares de terroristas, e esse é só começo, diz premiê de Israel

Israelenses compartilham vídeo da incursão com tanques em Gaza; veja

0

As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram nesta quinta-feira (26) um vídeo de uma incursão com tanques que realizaram na faixa de Gaza, durante a madrugada.

No vídeo, é possível ver tanques israelenses disparando contra alvos no norte da faixa de Gaza. A IDF afirma que o ataque foi “direcionado” e que fazia parte dos preparativos para as próximas fases do combate.

“Os soldados saíram da área no final da atividade”, diz a mensagem dos militares israelenses publicada no Twitter.

Tel Aviv tem bombardeado fortemente a faixa de Gaza nas últimas duas semanas, após o ataque do Hamas perpetrado a 7 de outubro. Espera-se, agora, uma incursão terrestre das forças israelenses no território, que tem sido adiada, mas que se mantém iminente.

Veja o vídeo da incursão com tanques na galeria que acompanha esta notícia.

Leia Também: Matamos milhares de terroristas, e esse é só começo, diz premiê de Israel

Matamos milhares de terroristas, e esse é só começo, diz premiê de Israel

0

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reforçou nesta quarta-feira (25) que a invasão por terra da Faixa de Gaza acontecerá em breve. “Não vou detalhar quando ou como”, disse, acrescentando que os fatores que guiariam a essa decisão e os pormenores do ataque seriam decididos em comum acordo pelo gabinete de guerra. “Já matamos milhares de terroristas, e este é só o começo.”

A declaração não difere muito daquelas feitas pelo premiê desde o início da guerra entre o seu país e o Hamas. Mas se dá em um momento em que fica claro que a incursão não é tão iminente quanto soou ao ser anunciada, cerca de dez dias atrás –e depende de negociações que vão muito além daquelas que ocorrem em Tel Aviv.

O principal responsável pela demora parece ser os Estados Unidos. Também nesta quarta, o jornal americano The Washington Post afirmou que a Casa Branca pediu diretamente ao governo israelense adiasse a ofensiva.

Segundo o veículo, há dois motivos para isso. Um deles é a negociação para libertar os cerca de 220 reféns que o governo israelense estima terem sido feitos pelo Hamas, metade dos quais têm passaporte estrangeiro. O presidente Joe Biden afirmou nesta quarta que vem dialogando com o premiê sobre as conversas com o grupo terrorista sobre o assunto, mediadas pelo Qatar.

Ele negou, porém, que tenha pressionado Netanyahu a atrasar a incursão por qualquer motivo. “Foi decisão dele, mas eu não exigi”, disse. Doze dos sequestrados têm passaporte americano.

A outra justificativa é o reforço de defesas antimísseis em suas bases no Oriente Médio. Cerca de 12 sistemas já estariam prontos para envio para países como Jordânia, Iraque, Síria, Arábia Saudita, Qatar e Kuwait.

Desde o início da guerra, as bases americanas vêm sendo alvejadas por mísseis e drones de grupos aliados ao Irã, o patrocinador regional do Hamas e do Hizbullah libanês, no Iraque e na Síria.

Os EUA já enviaram caças, aviões de ataque e dois grupos de porta-aviões para a região, um deles já em operação, para dissuadir essas ações e o envolvimento mais incisivo do Irã e do Hizbullah na guerra. Enquanto isso, o grupo libanês segue a rotina de troca de fogo com israelenses na fronteira norte do Estado judeu.

O conflito entre Israel e palestinos teve início em 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas realizou uma incursão brutal ao território israelense, deixando ao menos 1.400 mortos segundo as contas do governo do Estado judeu.

A invasão surpreendeu inclusive analistas militares –Tel Aviv é uma das principais potências militares do Oriente Médio, e a Faixa de Gaza estava supostamente muito bem protegida contra potenciais avanços inimigos.

A atmosfera de insegurança gerada pelo ataque fez com que o governo revisse seus dispositivos de segurança. Pouco depois do ataque de 7 de outubro, o ministro da Segurança Nacional, o ultradireitista Itamar Ben-Gvir, afirmou que o governo distribuiria 10 mil fuzis recém-adquiridos a equipes de segurança formadas por civis, além de capacetes e coletes à prova de bala. A medida foi anunciada depois que alguns desses grupos afirmaram que não tinham armas para lutar contra os terroristas durante a incursão ao sul de Israel.

No discurso desta quarta, Netanyahu encorajou os israelenses a andarem armados. E chegou perto de admitir que sua gestão falhou em não se preparar para uma potencial incursão. “A catástrofe será investigada a fundo. Todos precisarão dar respostas, inclusive eu mesmo. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra”, disse ele.

Leia Também: Atirador mata ao menos 22 pessoas no Maine, nos EUA; polícia identificou e procura suspeito

Atirador mata ao menos 22 pessoas no Maine, nos EUA; polícia identificou e procura suspeito

0

(FOLHAPRESS) – Ao menos 22 pessoas foram mortas por atirador na cidade de Lewiston, a segunda mais populosa do estado do Maine, com cerca de 38 mil pessoas (cerca de 800 km a nordeste de Washington), na noite desta quarta-feira (25), segundo a polícia do município afirmou à imprensa local.

O número total de mortos e quantos estão feridos ainda não está claro. As comunicações públicas das polícias e autoridades da região falam em “múltiplas ocorrências” atendidas, que se iniciaram às 20h, no horário local.

Segundo a polícia local, as forças de segurança estavam lidando com uma ocorrência em um restaurante e em uma pista de boliche. A polícia do condado de Androscoggin, onde fica Lewiston, publicou uma foto de um homem branco segurando o que parece ser um rifle de longo alcance, não incomum em massacres recentes nos Estados Unidos.

A polícia de Lewiston publicou imagem do suspeito, Robert Card, 40, segundo as forças de segurança locais. Ele ainda está à solta, e ainda não há qualquer informação sobre a motivação para o ataque.

O hospital Central Maine Medical Center afirmou que sua equipe estava “reagindo a um episódio de atirador em massa com múltiplas vítimas” e estava em contato e coordenação com outros hospitais da região para receber os pacientes.

De acordo com a CNN americana, citando fontes na polícia local, de 50 a 60 pessoas estão feridas nos incidentes, embora ainda não esteja claro quantas delas foram atingidas por tiros. “Por favor, evitem as estradas para permitir o acesso dos socorristas aos hospitais”, disse a polícia.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche onde as autoridades disseram que ocorreu o ataque, afirma que havia cerca de 100 a 150 pessoas, incluindo 20 crianças, na pista de boliche no momento em que o agressor entrou atirando com um rifle.

[Legenda]© Getty  

Dezenas de estudantes se abrigam no último andar da biblioteca do Bates College, uma faculdade privada local, mantendo-se abaixados entre as estantes de livros enquanto procuram atualizações sobre o caso pelas redes sociais.

O presidente americano, Joe Biden, foi informado sobre o caso, ligou para a governadora democrata do estado, Janet Mills, e ofereceu “auxílio federal completo” para lidar com o ataque, de acordo com a Casa Branca.

“Estou ciente e fui informada sobre a situação em Lewiston. Insto todas as pessoas na área a seguir as instruções das autoridades estaduais e locais. Continuarei monitorando a situação e mantendo contato próximo com os responsáveis pela segurança pública”, afirmou a governadora.

O procurador-geral, Merrick Garland, foi informado sobre o ataque e funcionários do FBI, a polícia federal americana, estão no Maine auxiliando as autoridades locais.

A população do pequeno estado do Maine é pouco acostumado a ver muitos homicídios. Segundo dados do CDC, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o estado registrou uma taxa de homicídios de 1,7 para cada 100 mil habitantes em 2021, o que fez do Maine a terceira menor taxa entre os 50 estados.

Com 22 mortes, o episódio de hoje já soma mais óbitos do que em todo o ano de 2021 (20) e o total de mortes registradas em 2020 (21).

Os Estados Unidos convivem com ataques de atiradores com múltiplas mortes nos últimos anos, algo que tem instigado discussões sobre o acesso a armas no país e a mudanças na estratégia de abordagem das forças policiais.

Casos como o massacre de Uvalde, no Texas, em maio de 2022, que deixou 19 crianças e 2 adultos, gerou indignação entre defensores de maior controle armas. Na ocasião, Biden questionou em entrevista coletiva quando o país iria “enfrentar o lobby das armas”.

Além disso, relatório posterior sobre a atuação da polícia apontou “erros sistêmicos” da abordagem e falta de liderança adequada, que colaboraram para o alto número de mortes.

Três crianças morrem em MG após apresentarem sintomas de amigdalite e vômitos

0

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de São João del Rei, município de Minas Gerais localizado na Zona da Mata, a 190 km de Belo Horizonte, investiga as causas da morte de três crianças e a internação de outras quatro após apresentarem sintomas como dor de garganta, febre, vômitos e manchas na pele.

O Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais) foi acionado. A suspeita é que as crianças tenham sido infectadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que pode causar, por exemplo, faringite e escarlatina.

As mortes e internações ocorreram em 24 de setembro, 8 e 23 de outubro. As que morreram em 24 de setembro e 23 de outubro tinham 10 anos. A que morreu no dia 8 tinha 3. Ao menos uma das crianças internadas teve alta e segue em observação.

Em comunicado na última segunda (23), a Secretaria Municipal de Saúde de São João del Rei informou que havia ocorrido uma reunião com representantes do Cievs para discutir as mortes das crianças no município.

Conforme o comunicado, não havia na data critérios cientificamente comprovados para fechamento de escolas como prevenção para que fossem evitados mais casos da doença.

“Há crianças apresentando sintomas de amigdalite, febre, vômito, manchas ou erupções na pele que passaram, em sua maioria, por avaliação médica na rede pública ou privada e que se encontram estáveis”, diz o texto.

Nesta quarta (25), porém, a prefeitura informou que as escolas públicas municipais da cidade serão fechadas para desinfecção. O retorno está previsto somente para 5 de novembro. Já as escolas da rede estadual seguem funcionando, assim como as particulares.

A prefeitura anunciou a compra de 3.750 kits rápidos para identificação da bactéria no sistema de saúde da cidade. Exames estão sendo feitos pela Funed (Fundação Ezequiel Dias) para confirmação das causas das mortes.

O decreto determinando o fechamento das escolas justifica a decisão citando a “memória ainda presente da pandemia de Covid-19” e a “importância de manter medidas de prevenção e proteção para a saúde da população, especialmente as crianças”.

Em vídeo divulgados nas redes sociais na terça (24), o prefeito de São João del Rei, Nivaldo José de Andrade, afirma que o município está trabalhando para entender o que está ocorrendo na cidade.

“A gente não sabe o que está acontecendo com as crianças. Se é um vírus, se é uma epidemia. É um inimigo nosso. Amanhã mandei fechar todas as escolas e estamos em reuniões com os médicos para saber qual o problema, mas ninguém sabe”, diz Andrade, na publicação.

A suspeita é que as crianças tenham sido infectadas pela bactéria Streptococcus pyogenes 

Biden diz que decisão de adiar invasão de Gaza foi de Netanyahu

0

BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – O presidente americano, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira (25) que não demandou de Israel atrasar a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza enquanto os reféns mantidos pelo Hamas não fossem libertados. O democrata disse que a decisão de adiar a incursão foi tomada pelo governo de Binyamin Netanyahu.

“Foi decisão dele, eu não exigi. O que indiquei é que se é possível tirar estas pessoas [reféns] de forma segura [de Gaza], é isso que deve ser feito”, disse Biden.

Nesta segunda, a agência de notícias Reuters afirmou que Washington aconselhou Israel a adiar a ofensiva, citando fontes familiarizadas com as discussões. Enquanto em público defende o direito do Estado judeu de se defender, os Estados Unidos negam que pedido ou exigido de Tel Aviv um adiamento da invasão.

De acordo com a agência, a Casa Branca, o Pentágono e o Departamento de Estado têm intensificado apelos privados à cautela em conversas com os israelenses, à medida que o bloqueio de Gaza por Israel agrava a crise humanitária no território e o número de mortos em ataques aéreos à região ultrapassa 6.500, segundo autoridades locais.

Biden ressaltou nesta quarta que Israel precisa defender seus cidadãos ao mesmo tempo em que protege civis em Gaza em meio ao conflito. As falas foram feitas durante entrevista coletiva, na Casa Branca, por ocasião da visita do premiê australiano, Anthony Albanese.

O direito de autodefesa do Estado judeu tem sido um dos pontos levantados pelos Estados Unidos em falas de apoio a Tel Aviv desde o início do conflito. A ausência desse direito em propostas de resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma das justificativas principais para que Washington vete os textos –caso da resolução levada pelo Brasil à reunião.

O presidente americano também expressou ceticismo em relação ao número de mortos divulgados pelas autoridades palestinas na explosão do hospital al-Ahli Arab –o ministério da Saúde local fala em 473 óbitos, mas setores de inteligência estimam de 50 a 500 mortes.

O conflito de versões sobre a explosão, que Israel afirma ser resultado de um foguete desgovernado do grupo Jihad Islâmico –a facção terrorista rejeita a acusação– alimenta dúvidas sobre o episódio. As estimativas, de todo modo, ainda fazem da destruição no hospital um dos eventos mais letais na Faixa de Gaza desde que Tel Aviv declarou guerra ao Hamas após os atentados do dia 7 de outubro, que deixaram mais de 1.400 mortos em Israel.

Biden afirmou nesta quarta que o Oriente Médio deve se preparar para o fim do conflito entre Israel e Hamas e “o que vem depois”, antes de ressaltar que os Estados Unidos mantêm a defesa da chamada solução de dois Estados, para israelenses e palestinos, na região. Para o presidente americano, não há possibilidade de um retorno à situação anterior à guerra.

Em momento de crítica mais aberta a Israel, o democrata expressou preocupação com o que chamou de colonos extremistas que atacam palestinos na Cisjordânia, acusando-os de adicionar combustível ao fogo do conflito. “Eles estão atacando os palestinos em lugares onde eles têm direito de estar”, disse Biden.

Após o ataque do Hamas, a violência na Cisjordânia tem crescido, com ataques a palestinos e confrontos com forças de segurança de Israel. Segundo dados compilados pela organização de direitos humanos B’Tselem cobrindo os primeiros seis dias após os atentados de 7 de outubro, foram ao menos 46 incidentes em que colonos teriam ameaçado, atacado fisicamente ou danificado propriedades de palestinos na Cisjordânia.

Crise entre Israel e Palestina é tema mais barrado na ONU

0

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Quase metade dos vetos já exercidos pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança das Nações Unidas derrubaram resoluções que tratavam do conflito entre Israel e Palestina.

De 1970 –quando o país usou o poder pela primeira vez– até a semana passada –quando Washington vetou a resolução brasileira sobre a guerra Israel-Hamas– foram 33 vetos em propostas relacionados ao tema de um total de 80, de acordo com dados do think tank Security Council Report e da ONU.

A contagem não considera vetos em decisões para admitir novos membros ou relacionados à eleição do secretário-geral da organização.

Na posição de presidente temporário do Conselho de Segurança, exercida até o final deste mês, o Brasil redigiu um documento no qual condenava ataques terroristas pelo Hamas, apelava para pausas humanitárias e defendia o respeito ao direito internacional. A resolução teve votos suficientes para ser aprovada, e assim teria teria sido, não fosse o veto americano.

A justificativa apresentada pela missão dos EUA na ONU foi a ausência de uma referência ao direito de Israel à autodefesa.

Em decorrência da postura americana, que blinda Tel Aviv de resoluções no Conselho, a situação entre Israel e Palestina é de longe a mais vetada na história do colegiado.

Para comparação, o segundo tema mais vetado pelos EUA, o apartheid na África do Sul, foi alvo de dez votos contrários, empatado com resoluções relacionadas às tensões entre Israel e Líbano.

Um tema recorrente dos textos vetados são condenações à ocupação ilegal de território palestino por assentamentos israelenses. Também foram derrubados textos apelando para o fim de operações militares na Cisjordânia, em Gaza e no leste de Jerusalém.

Nesta quarta, o Conselho votou uma resolução proposta pelos americanos sobre o tema. Em apoio a Israel, o texto enfatiza o direito de Estados se defenderem, mas também apela para o respeito do direito internacional e a necessidades humanitárias -linguagem pela qual o Brasil vinha pressionando os americanos para incluírem.

A resolução de Washington também não passou, vetada por China e Rússia –adversárias dos EUA na Guerra Fria 2.0. Ainda nesta quarta, foi votado também o texto proposto por Moscou –uma versão russa anterior foi vetada na semana passada. A proposta não teve o mínimo de votos necessários para seguir adiante.

Para ser aprovada, uma resolução precisa de apoio de nove dos 15 integrantes do Conselho, além de não ser vetada por nenhum dos cinco membros permanentes (conhecidos como P5, no jargão da ONU).

Além de EUA e Rússia, são membros permanentes a China, a França e o Reino Unido, refletindo a dinâmica de poder pós-Segunda Guerra Mundial, quando a ONU foi criada.

Os países, no entanto, possuem padrões de votação muito diferentes. França e Reino Unido, por exemplo, não vetam nenhuma resolução desde 1989. A China, por sua vez, tem usado mais o instrumento desde os anos 2000, e geralmente faz uso do poder em conjunto com a Rússia.

Considerando o período da União Soviética até os dias atuais, Moscou é quem mais vetou propostas no conselho -87 no total, já contando o veto desta quarta. No caso do país de Vladimir Putin, os temas preferencialmente alvo de veto são resoluções relacionadas à Síria e, por óbvio, à Ucrânia.

O uso do instrumento é a principal razão da inação do Conselho de Segurança, instância máxima da ONU cuja missão, oficialmente, é garantir a paz internacional. Em razão das divergências entre EUA, de um lado, e China e Rússia, de outro, temas de interesse geopolítico de cada lado ficam travados -como é o caso da situação Israel/Palestina.

Há diversos debates para reformar o instrumento. Uma pequena reforma chegou a ser aprovada no ano passado, prevendo a realização de uma reunião da Assembleia-Geral, que inclui os 193 países-membros da ONU, para discutir um veto no Conselho de Segurança. A ideia é permitir um momento de cobrança, mas, para especialistas, o efeito de um desestímulo ao uso do veto é praticamente nulo.

Em 2015, França e México propuseram que os membros permanentes abram mão do uso do veto em caso de “atrocidades em massa”: genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra em larga escala.

Embora tenha tido o apoio de 104 Estados-membros da ONU, incluindo o Brasil, dos cinco membros permanentes, só a França e o Reino Unido subscreveram a declaração.

Uma proposta semelhante veio de um grupo formado por 27 países conhecido como ACT (sigla para Responsabilidade, Coerência e Transparência), que trabalha no aprimoramento dos métodos do Conselho de Segurança. No entanto, entre os membros permanentes, novamente apenas Paris e Londres apoiaram a iniciativa. Entre os demais países da ONU, mas de 120 corroboram a mudança.

Brasil tem casos de falsificação de Ozempic, veja lotes

0

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A falsificação do Ozempic, problema que ganhou destaque nas últimas semanas na Europa, ocorre também no Brasil. Resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicadas no Diário Oficial da União indicam ao menos dois episódios de produtos fraudados e um de divulgação irregular do medicamento, que é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, mas se popularizou como auxiliar no processo de emagrecimento.

Na última semana, a Anvisa foi alertada pela Novo Nordisk, responsável pela fabricação do medicamento, que a farmacêutica não reconhece o lote LP6F832, com validade até novembro de 2025, como original, tratando-se assim de falsificação

O primeiro registro de fraude ocorreu em junho. Na época, a agência reportou que foi alertada pela fabricante sobre a identificação de unidades falsificadas no mercado.

Segundo a farmacêutica, unidades do lote MP5C960 apresentavam em suas embalagens uma concentração diferente da original. O idioma (espanhol) também não condizia com o do lote verdadeiro.

O caso foi compartilhado como um alerta às agências sanitárias internacionais e, em agosto, o México reportou falsificações com o mesmo lote.

PACIENTES HOSPITALIZADOS

Em junho, foram encontradas canetas aplicadoras falsificadas nos Estados Unidos e, neste mês, a Agência Europeia do Medicamento emitiu um alerta após ser informada sobre o problema em cadeias de abastecimento legais e ilegais em países como Alemanha e Áustria.

Na Áustria, o gabinete de segurança sanitária atualizou o comunicado emitido no dia 19 para informar que vários pacientes no país tiveram de ser hospitalizados após utilizarem versões falsificadas do medicamento.

“Os graves efeitos colaterais relatados, incluindo hipoglicemia e convulsão, são uma indicação de que o produto falso continha insulina em vez do princípio ativo semaglutida”, alertou a autoridade austríaca.

Segundo a Novo Nordisk, os produtos Ozempic dos lotes MP5E511 e NP5G866, envolvidos nos episódios europeus, não foram distribuídos no Brasil.

A farmacêutica afirma que trabalha com empresas especializadas no monitoramento e eliminação da oferta ilegal de produtos e segue denunciando às autoridades todos os casos de falsificação de que tem conhecimento.

CUIDADOS AO COMPRAR MEDICAMENTOS

Não utilize sites e canais não licenciados pela Anvisa para comercialização de medicamentos;

Suspeite se a caixa apresentar informações em outro idioma e dados diferentes dos encontrados na embalagem do medicamento;

Desconfie se o valor for muito diferente daquele presente na lista de preços da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). A relação é divulgada no site da Anvisa e atualizada mensalmente;

Em caso de suspeita de falsificação, alerte a Anvisa.

Na última semana, a Anvisa foi alertada pela Novo Nordisk, responsável pela fabricação do medicament… 

Israel suspende emissão de vistos para funcionários da ONU

0

O Estado de Israel suspendeu a emissão de vistos para funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) atuarem no país depois das críticas do secretário-geral da entidade, António Guterres, à ação do país na Faixa de Gaza.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) pelo embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, em entrevista para uma rádio do Exército Israelense, segundo informou a agência RTP Notícias.

“Perante as suas declarações sobre Israel e os palestinos, recusamo-nos a fornecer vistos aos representantes da ONU. Já recusamos um visto ao secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths”, afirmou o embaixador.  

O desentendimento entre Israel e Guterres ocorreu após fala do secretário-geral da ONU na sessão do Conselho de Segurança desta terça-feira (24). O chefe da ONU afirmou que “as queixas do povo palestino não podem justificar os ataques horrendos do Hamas. E esses ataques horrendos não podem justificar o castigo coletivo do povo palestino.” 

Guterres acrescentou que há “graves e claras” violações do direito humanitário internacional em Gaza e que “os ataques do Hamas não se produziram em um vazio. O povo palestino está submetido há 56 anos a uma ocupação sufocante e tem visto sua terra devorada pouco a pouco por assentamentos [israelenses]”. 

Israel interpretou que a fala buscou justificar os atos do Hamas no dia 7 de outubro, quando este grupo invadiu o país deixando mais mil mortos e fazendo mais de 200 reféns. “Cada pessoa entendeu muito bem que ele culpava Israel, ou pelo menos demonstrou compreensão pelo massacre”, afirmou Erdan.  

O episódio levou o chanceler de Israel, Eli Cohen, a cancelar um encontro que teria com Guterres. Além disso, o embaixador de Israel na ONU pediu a demissão do secretário-geral das Nações Unidas.  

Nesta quarta-feira (25), Guterres negou ter justificado os ataques do Hamas. “Estou chocado com as deturpações feitas por alguns sobre minha declaração como se eu estivesse justificando os atos de terror do Hamas. Isso é falso. Foi o contrário”, disse.  

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil demonstrou hoje apoio ao secretário-geral da ONU. “O trabalho do secretário-geral tem sido incansável, tanto no aspecto humanitário do conflito como na promoção do diálogo entre os membros durante a crise atual”, disse o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, segundo publicação do Itamaraty em uma rede social. 

Prefeitura inicia busca ativa para identificar mulheres entre 50 e 69 anos a fim de realizar a mamografia de rastreio

0

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou o trabalho de busca ativa para identificar todas as mulheres do município na faixa etária entre 50 e 69 anos para realizar a mamografia de rastreio. O objetivo da ação dentro do Outubro Rosa e que vai até o próximo dia 31 é fazer o exame nas pacientes desta faixa etária para diagnóstico precoce do câncer de mama em pessoas que ainda não apresentam sintomas da doença.

“Os agentes de saúde irão às residências promover essa avaliação. Então você que está com o exame atrasado, que tem um pedido em casa, procure também a SMS. Neste primeiro momento, a Prefeitura de SFI vai priorizar, segundo o que preconiza o Ministério da Saúde, as pacientes de 50 a 69 anos de idade. No entanto, na sequência, todas as mulheres a partir de 40 anos serão atendidas, seguindo a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia para que acima desta idade todas as pacientes realizem a mamografia de rastreamento. Então seja você sua prioridade, cuide-se e divulgue essa informação”, ressaltou a médica oncologista Elizabeth Uhl, que é coordenadora do Núcleo de Prevenção e Apoio ao Paciente com Câncer e Familiares (NUPRAPAC).

O secretário da pasta, Sebastião Campista, destacou a importância do processo de estruturação da rede pública municipal de saúde. “A gestão da prefeita Francimara Barbosa Lemos vem estruturando a saúde, o que impacta significativamente na vida da população, que consegue atualmente ter acesso a consultas, exames e algumas cirurgias dentro do próprio município. Um exemplo disso é a realização de exames de mamografia no Hospital Municipal Manoel Carola, a partir de 2022, graças à aquisição de um aparelho Mamógrafo Digital totalmente novo”, revelou Campista.