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As imagens do horror e brutalidade do ataque a hospital em Gaza

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As imagens mostram a dura realidade vivida após o ataque ao hospital Al Ahli, na terça-feira, na Faixa de Gaza. 

As autoridades de saúde do território controlado pelo grupo Hamas disseram que o ataque provocou pelo menos 500 mortos. No entanto, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla inglesa) disse que não conseguiu contabilizar o total de vítimas. 

O ataque foi condenado por vários líderes e entidades mundiais e foi apelidado de “horrível”, “brutalidade sem precedentes” e “um crime de guerra selvagem”. O hospital servia de abrigo a famílias na sequência de contínuos bombardeios israelenses em Gaza. A maior parte dos feridos são mulheres e crianças.

Israel negou ter sido responsável pela explosão no hospital situado no norte de Gaza, que atribuiu à milícia palestina Jihad Islâmica.

Alertamos que as imagens, embora não contenham conteúdo explícito ou com violência gráfica, podem ferir as suscetibilidades dos leitores mais sensíveis.

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Homem morre afogado durante batismo e ninguém percebe

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Um homem de 61 anos morreu durante uma cerimônia de batismo, ao afogar-se em uma piscina infantil, sem que convidados e pastor percebessem o que havia acontecido.

Robert Smith ficou boiando de cabeça para baixo por quase 5 minutos, sem que ninguém percebesse que ele estava inconsciente.

A cerimônia religiosa foi realizada no quintal de um salão de beleza, em Birmingham, Reino Unido.

O homem, que sofria de Parkinson, aparece boiando, enquanto a pastora cristã Cheryl Reid-Bartley continua a rezar e a cantar. Segundo o jornal Daily Mail, o homem conseguiu manter a cabeça fora da piscina por dois minutos, com esforço, e depois submergiu.

Cerca de 12 pessoas estavam presentes na cerimônia, segundo o Daily Mail. O evento foi transmitido ao vivo no Facebook e as imagens mais tarde mostraram o homem já morto na piscina, mas foram posteriormente excluídas das redes sociais.

Os serviços de emergência médica foram chamados ao local depois das 13h30 (horário local), de domingo. O homem foi submetido a manobras de reanimação, mas acabou sendo declarado morto no local.

O homem, natural da Jamaica, morava há 25 anos no Reino Unido.

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Obras de acesso a Congonhas devem começar no segundo semestre de 2024

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As obras várias para tentar amenizar o impacto para quem chega de carro ao aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, devem começar no segundo semestre de 2024.

A informação foi dada por Santiago Yus, diretor-presidente da Aena, empresa espanhola que assumiu a concessão de Congonhas nesta terça-feira (17), em entrevista coletiva no aeroporto.

O início das operações ocorreu em uma manhã chuvosa e com trânsito pesado na chegada ao aeroporto. O engenheiro João Antônio Nunes Gouveia, 32, que embarcaria no início da tarde para o Rio de Janeiro, disse que foi impossível chegar ao local com antecedência e conta que levou cerca de 20 minutos entre as avenidas 23 de Maio e Washington Luís, no entorno de Congonhas.

“Eu via os aviões passarem baixo em cima do Uber, e a gente não chegava”, disse o passageiro, que também reclamou de ter tomado chuva ao descer do carro de aplicativo.

Sem ainda mostrar um projeto, que deve ser apresentado até o fim do ano à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com as mudanças na infraestrutura interna e externa do aeroporto, Yus afirmou que será feito um novo local para embarque e desembarque por carros de aplicativo -60% dos passageiros usam esse meio de transporte para chegar ou sair de Congonhas.
A Aena afirma que já está em negociações com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para mudanças viárias no entorno.

O acesso aos carros de aplicativo no piso inferior do aeroporto é confuso e sem orientação, tanto de trânsito como para passageiros. No início da tarde desta terça, a professora Verônica Souza Lima, 27, reclamava dos motoristas que cancelavam a corrida quando o aplicativo mostrava que estavam próximos de onde ela esperava.

“Acho que eles não me encontram aqui por causa dessa confusão e desistem, dá até raiva”, afirmou.

Por volta das 13h, um agente da CET observava o entra e sai de carros e passageiros que passavam entre eles para tentar identificar o motorista certo, mas sem organizar o trânsito.

Outras obras estruturais devem ser feitas em até 60 meses. Entre elas estão a construção de um novo terminal e a ampliação da sala de embarque remoto, usada por passageiros que chegam aos aviões de ônibus.

O número de pontes de embarque deve passar de 12 para 20 com a construção do novo terminal. Juntos, o terminal atual e o novo, que serão integrados, devem somar 80 mil metros quadrados.

As mudanças no acesso viário são consideradas de curto prazo, e a estimativa é que fiquem prontas em 2026.

Congonhas faz parte de um lote com 11 aeroportos arrematado pela Aena. A expectativa é investir R$ 3 bilhões em todos eles. Para o ano que vem estão previstos R$ 150 milhões em gastos nos 11 aeroportos, em obras como as de mudança viária em Congonhas.

PRIMEIRO DIA

O primeiro voo a chegar a Congonhas sob a gestão privada veio de Recife. O avião da Gol pousou em São Paulo às 6h03 desta terça. A primeira decolagem, um voo da Azul com destino a Belo Horizonte, ocorreu às 6h09.

Mesmo com a chuva, Kleber Meira, novo diretor do aeroporto, afirmou que houve 95% de regularidade nos pousos e decolagens e o mesmo percentual de pontualidade. Até as 9h, 94 voos haviam chegado ou partido de Congonhas, com 14 mil passageiros. Para esta terça estão previstas 590 operações no aeroporto.

No saguão, passageiros reclamavam do novo painel de informações de voos, difícil de enxergar. Questionado, Yus admitiu que a concessionária terá de melhorar o serviço.

Como uma espécie de cartão de visitas, vários luminosos em verde destacam a marca da empresa espanhola com a informação de que assumiu o aeroporto.

Desde segunda (16), passageiros podem fazer consultas sobre seus voos no site da Aena, e não mais no portal da Infraero, estatal que administrou o aeroporto até então.

O início das operações ocorreu em uma manhã chuvosa e com trânsito pesado na chegada ao aeroporto… 

Governo gasta R$ 575 mi na compra de três remédios para doenças raras por ordens judiciais

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OSASCO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde gastou, em 2022, cerca de R$ 1,1 bilhão com a compra direta de medicamentos por ordens judiciais. Mais da metade (53,25%) desse total (R$ 575 milhões) diz respeito a três remédios para doenças raras.

O líder da lista é o atalureno, vendido sob o nome Translarna. Foram R$ 257 milhões gastos com a judicialização do medicamento, que trata a distrofia muscular de Duchenne (DMD). Essa condição genética causa fraqueza muscular progressiva e afeta 1 em cada 3.500 a 5.000 meninos, os principais afetados, nascidos vivos.

O segundo maior gasto foi de R$ 216 milhões, com o Soliris (eculizumabe), usado no tratamento de duas doenças do sangue, hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) e síndrome hemolítica urêmica atípica (Shua). A incidência anual da HPN é de 1,3 novo caso por milhão de indivíduos, enquanto a da Shua é de 0,5 caso por milhão.

O Zolgensma (onasemnogene abeparvovec-xioi), usado no tratamento de atrofia muscular espinhal (AME), é o terceiro colocado, com R$ 101 milhões. O medicamento é considerado o mais caro do mundo. Cada dose única custa até R$ 6,9 milhões para o governo. A AME causa perda progressiva dos movimentos e tem incidência de 1 em cada dez mil bebês nascidos vivos.

Os R$ 6,9 milhões correspondem à atualização mais recente do preço médio de venda ao governo (PMVG) com o menor imposto aplicável (ICMS de 12%, que é a taxa em São Paulo e Minas Gerais). O PMVG é o teto de preço para todos os medicamentos adquiridos por ordens judiciais.

Uma caixa de Soliris sob o menor ICMS custa R$ 21 mil ao governo. Nas mesmas condições, o PMVG da menor dosagem disponível (125 mg) de Translarna é de R$ 17 mil.

Em dezembro de 2022, o Ministério da Saúde decidiu incorporar o Zolgensma ao SUS para pacientes de AME tipo 1, a forma mais grave em crianças. A pasta anunciou um acordo com a Novartis, fabricante do medicamento, e definiu um pagamento parcelado em cinco anos. A empresa só receberia o valor completo se o tratamento atingisse os resultados esperados.

O acordo previa, no máximo, a aquisição de 250 tratamentos nos dois primeiros anos e o fornecimento de 40 adicionais sem custo ao governo. O valor proposto para a incorporação foi de R$ 5,7 milhões.

Nove meses depois, o Zolgensma ainda não está disponível no SUS. O ministério disse à Folha de S.Paulo que a gestão passada não formalizou o acordo, mas que agora está em andamento. Não há prazo definido para fornecimento do remédio.

Por enquanto, a saída é pela Justiça. O Instituto Nacional da AME (Iname) -associação de pacientes e familiares- defende que a incorporação seja concluída para diminuir a judicialização. “O Ministério da Saúde está em débito com a comunidade AME”, diz Juliane Arndt de Godoi, diretora da entidade.

Outros dois medicamentos para tratamento da AME estão incorporados ao SUS, mas só o Zolgensma é aplicado em dose única. A longo prazo, o custo das demais opções pode ser até maior.

Maria Sofia, 3, tem AME tipo 2 (intermediária) e recuperou boa parte dos movimentos após tomar o Zolgensma. A mãe, Renata Santana, 27, e o pai, Francisco Daniel, 28, conseguiram uma decisão judicial para receber o medicamento.

A menina recebeu a dose única pouco depois de completar dois anos. Ela tinha atrofia dos braços e das pernas, engolia com dificuldade e usava um respirador. Hoje, ainda precisa de cadeira de rodas, mas consegue engatinhar, nadar com auxílio de boias e ficar em pé com o uso de órteses. Ela não tem mais problemas para respirar e não engasga ao comer.

Além da compra direta de medicamentos via decisões da Justiça, a Saúde gastou, em 2022, mais de R$ 500 milhões com depósitos judiciais (retenções feitas pela Justiça antes do fim do processo para garantir o cumprimento de decisões). Até julho de 2023, essas despesas eram de R$ 1,4 bilhão.

O gasto total com judicialização em 2022 (depósitos mais compra de medicamentos) foi de R$ 1,6 bilhão. Isso significa um aumento de 335% em relação a 2012, quando o valor foi de R$ 370 milhões.

Hoje há mais de 50 mil ações judiciais contra o governo federal para a compra de medicamentos e outros insumos. Sem citar dados exatos, a pasta afirmou à Folha de S.Paulo que “a maioria” dos processos gera decisões favoráveis aos pacientes na primeira instância, mas parte delas é revertida após recursos.

O ministério disse não ter dados estratificados, mas indicou que o número de pedidos para acesso a serviços de saúde cresceu 60% entre 2015 e 2020.

A desembargadora Vera Lucia Angrisani, que coordena o Comitê Estadual de Saúde do Tribunal de Justiça de São Paulo, diz que os juízes levam em conta o impacto de suas decisões para o orçamento dos governos. “Mas a vida é o bem maior em todas as circunstâncias.”

Angrisani ressalta que há uma série de requisitos para determinar o fornecimento de medicamentos, como incapacidade financeira do paciente e comprovação de que o remédio é imprescindível.

Embora tenham liberdade para decidir, os magistrados se baseiam em relatórios médicos. Os tribunais contam com um Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (Natjus), formado por profissionais de saúde que fornecem pareceres para esses casos. O Natjus do tribunal paulista tem mais de 9.000 documentos.

Desde 2020 está suspenso um julgamento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode definir critérios para o fornecimento de drogas que não constam da lista do SUS. Em setembro, o ministro do STF Gilmar Mendes se reuniu com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e com representantes de estados, municípios e Legislativo federal para debater o tema e tentar um “acordo interfederativo”. Essa comissão especial deve voltar a se reunir e ouvir especialistas no assunto.

Fora da América Latina, não é comum que o Judiciário estabeleça critérios.
Daniel Wei Liang Wang, professor de direito da FGV, explica que, em outros continentes, isso é definido pelo próprio sistema público de saúde.

“A partir do momento em que todo mundo sabe o que pode, o que não pode, os motivos e os procedimentos usados para se decidir, essas questões são resolvidas no âmbito administrativo”, diz Wang, que considera essa a alternativa mais justa para diminuir a judicialização.

Outro caminho seria incorporar o máximo possível de tratamentos ao sistema público, mas isso esbarra nos limites financeiros do governo. Na prática, segundo Wang, nem todos os tratamentos incorporados seriam disponibilizados.Esta reportagem foi produzida durante o 8º Programa de Treinamento em Jornalismo de Ciência e Saúde da Folha de S.Paulo, que conta com o apoio do Instituto Serrapilheira, do Laboratório Roche e da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

O líder da lista é o atalureno, vendido sob o nome Translarna 

Seca na Amazônia deixa cidades em estado de emergência

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Se as fotos de lagos e rios secos pela falta de chuva na Amazônia impressionam, as imagens de satélites da floresta são igualmente chamativas. No Estado do Amazonas, por exemplo, a superfície da cobertura de água atingiu sua menor extensão desde 2018, de acordo com o MapBiomas, plataforma que reúne universidades, organizações ambientais e empresas de tecnologia.

Lagos inteiros secaram. Além do Lago Tefé, onde morreram mais de 100 botos, a seca também atinge o Lago de Coari, afetando o acesso a alimentos, medicamentos e o funcionamento das escolas.

Os dados que revelam o tamanho da seca no Estado foram obtidos a partir de imagens de satélites dos sistemas LandSat e Sentinel. Em setembro foram registrados 3,56 milhões de hectares, uma redução de 1,39 milhão de hectares em relação aos 4,95 milhões de hectares de setembro de 2022.

Ao todo, 25 municípios do Estado tiveram redução na superfície de água superior a 10 mil hectares. Barcelos, no centro do Amazonas, teve a maior perda: 69 mil hectares entre setembro de 2022 e setembro de 2023. Na sequência estão Codajás (47 mil hectares), Beruri (43 mil hectares) e Coari (40 mil hectares) – todos com perdas superiores a 40 mil hectares de água.

Os 20 municípios que mais perderam superfície de água no Amazonas estão em estado de emergência ou de alerta, afetando comunidades ribeirinhas, extrativistas, quilombolas, indígenas e áreas urbanas. Em Manaus, o nível do Rio Negro atingiu a menor marca em mais de um século.

A seca extrema é a pior em mais de um século, desde quando o nível do grande rio amazônico começou a ser monitorado. Até hoje, as piores secas do Rio Negro tinham acontecido em 2010 (13,63m), 1963 (13,64m) e 1906 (14,20m). A previsão é de que o rio continue baixando pelos próximos dez dias, já que a estiagem amazônica se prolonga até os últimos dias de outubro.

A seca histórica acontece dois anos após o Rio Negro ter registrado a sua maior cheia, em 2021, quando a marca de 30,02 metros foi atingida em Manaus. Quatro municípios localizados na calha do rio – São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e a capital, Manaus – estão em situação de emergência.

O governo federal anunciou nesta segunda-feira, 16, a liberação de R$ 324,3 milhões para ações de saúde, defesa civil e moradia aos afetados pela seca no Estado do Amazonas. O Ministério da Saúde destinará R$ 224,3 milhões para as prefeituras, dos quais R$ 102,3 milhões terão liberação imediata. Os outros R$ 122 milhões serão liberados em parcelas. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade, que visitou Manaus nesta segunda.

Os outros R$ 100 milhões serão destinados aos municípios afetados pela seca que possuem comunidades em áreas de risco. A Associação Amazonense de Municípios (AAM) anunciou que os recursos vão custear o aluguel de seis mil moradias para abrigar as famílias que ficaram isoladas ou tiveram perderam as casas em incêndios.

Alta vulnerabilidade a queimadas

De acordo com Carlos Souza, coordenador do MapBiomas Água, o impacto da seca na biodiversidade aquática vem sendo reportado em diferentes pontos, mas ainda não há uma estimativa do total, que pode atingir proporções alarmantes. Além da seca, o Estado do Amazonas está em uma situação de alta vulnerabilidade a queimadas.

“Os efeitos do El Niño severo de 2023 e do aquecimento do Atlântico Norte têm sido considerados, por especialistas, como os principais fatores que estão contribuindo com a seca severa na região, o que pode ser de maior intensidade do que a seca de 2010. As mudanças climáticas e o desmatamento, por sua vez, são considerados a principal causa das secas, cada vez mais frequentes e severas na Amazônia”, afirma Souza.

O El Niño eleva as temperaturas do Oceano Pacífico e o aquecimento anormal das águas altera as correntes de ventos e as precipitações em diversas partes do planeta. Como se trata de um oceano muito grande, a elevação das temperaturas superficiais das águas tem um impacto no regime de chuvas. No Sul do País, por exemplo, o fenômeno contribuiu para a passagem de um ciclone, que deixou 49 mortos e milhares de desabrigados. No Norte, o efeito é inverso, com seca extrema.

Os efeitos do El Niño se somam às mudanças climáticas. A agência americana Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês) afirmou que o ano de 2023 deverá ser o mais quente já registrado. “Há uma probabilidade maior que 99% de que 2023 seja o ano mais quente já registrado”, afirmou a agência em previsão publicada na sexta-feira, 13.

A previsão está alinhada aos estudos do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. O instituto também anunciou, no dia 4, que 2023 está a caminho de se tornar o mais quente já registrado, com a temperatura média global até o momento 0,52°C acima da média. Na Europa, setembro registrou temperaturas 2,51°C acima da média de 1991-2020, tornando-se o mais quente desde o início dos registros.

O mês passado foi o setembro mais quente já registrado globalmente, 0,93°C acima da temperatura média para o mês no período de 1991-2020.

As altas temperaturas registradas em setembro foram decisivas para essa projeção. O mês foi o mais quente em 174 anos de registros globais, ainda de acordo com a NOAA. A temperatura global em setembro ficou 1,44°C acima da média do século XX, segundo a agência americana. “Setembro de 2023 foi o quarto mês consecutivo com temperaturas recorde”, afirmou a cientista-chefe Sarah Kapnick.

Pesquisadores alertam para riscos de incêndios

Os efeitos do fenômeno climático vêm sendo alertados por pesquisadores e especialistas, como a pesquisadora do Laboratório de Gases de Efeito Estufa, do Inpe, Luciana Gatti. Na Amazônia, anos sob efeito do El Niño significam meses de seca, mais incêndios florestais, destruição da mata e maiores índices de emissões de dióxido de carbono (CO2).

Em 2015 e 2016, as emissões amazônicas atingiram seus pontos mais altos na década. Foram liberados 1,9 bilhão de toneladas de CO2 e 2,2 bilhões de toneladas de CO2, respectivamente.

Naqueles anos, a floresta esteve sob a influência de um fenômeno tão forte que foi apelidado por pesquisadores de “El Niño Godzilla”, em alusão à destruição que poderia causar. E, de fato, causou.

Ainda que não tenha superado o de 1997 e 1998 na escala de problemas, foi o suficiente para, por exemplo, fortalecer a epidemia de Zika na América do Sul e, na floresta tropical, desencadear condições perfeitas para enormes incêndios, como os registrados na porção norte do bioma, e levar seca tão severa capaz de secar quase inteiramente o lago da Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, o que causou desabastecimento e insegurança alimentar às comunidades ribeirinhas.

O CO2 é o principal causador do efeito estufa e reduzir suas emissões é um desafio e compromisso assumidos pelo Brasil para cumprir o Acordo de Paris, pacto firmado entre 195 países contra as mudanças climáticas, e restringir o aquecimento global em 1,5º C em relação aos níveis pré-industriais até ao final do século.

Em 2021, ano com dados mais recentes, o Brasil registrou a maior alta nas emissões de gases de efeito estufa em 19 anos, segundo levantamento do Observatório do Clima. A elevação, de 12,2%, ocorreu em relação ao ano anterior, e teve como principal causa o desmatamento.

O País despejou na atmosfera 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2 equivalente – uma forma de mensurar todos os gases estufa em uma mesma medida. O último aumento dessa monta havia sido em 2003, quando os dados de desmate bateram o recorde histórico. As emissões de gases estufa subiram 20% naquele ano, conforme o Observatório, que reúne mais de 50 organizações da sociedade civil.

Floresta sob neblina

Agravando a crise climática no Amazonas, Manaus e outros municípios do Amazonas ficaram semanas envoltos em uma nuvem de fumaça de queimadas. Em alguns dias, a capital amazonense ficou coberta por uma ‘neblina’, visível mesmo durante a noite.

Até 29 de setembro, foram 6.782 focos de queimadas no Amazonas. No mesmo período de agosto, foram 5,1 mil, uma alta de 33%. Mas o cenário na mesma época do ano passado foi pior: em 29 dias de setembro de 2022 foram 8.103 focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

“Temos uma situação de vários eventos extremos. O Brasil é definitivamente um país vulnerável nesse momento em que convivemos com o que acontece no Rio Grande do Sul, que já havia passado um período de estiagem e agora vive chuvas torrenciais”, afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, no final de setembro. “Temos o Estado do Amazonas, que no início do ano passou por cheia extrema e agora vive estiagem extrema. Os prejuízos são enormes”, acrescentou.

A ministra defendeu ainda que são necessárias medidas de médio e longo prazo para lidar com esses eventos. Marina afirmou que a meta de redução do desmatamento assumida pelo governo é um dos pontos que contribuem para mitigar as mudanças climáticas. Segundo ela, é importante também que 1038 municípios vulneráveis a eventos climáticos extremos tenham decretado de situação de emergência climática para agilizar a resposta às tragédias.

A superfície da cobertura de água atingiu sua menor extensão desde 2018, de acordo com o MapBiomas… 

Líder do Irã pede reação contra Israel; Biden vai à zona de guerra

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A esgrima retórica entre os Estados Unidos e o Irã acerca da guerra entre Israel e o Hamas, que gera temores de uma escalada regional com dimensões militares do conflito, ganhou novos capítulos nesta terça (17).

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel está cometendo “um genocídio” de palestinos na Faixa de Gaza e voltou a insinuar que seus aliados, como o Hamas, que provocou a atual guerra com seu ataque terrorista do dia 7 passado, deverão agir contra Tel Aviv.

“Ninguém pode confrontar os muçulmanos e as forças de resistência se os crimes contra os palestinos do regime sionista continuarem”, afirmou a estudantes em Teerã. “O bombardeio de Gaza deve parar imediatamente. Nós devemos responder, devemos reagir ao que está acontecendo.”

A retaliação de Israel ao ataque já matou 2.800 palestinos. Khamenei, cujo país não reconhece o Estado judeu desde que a teocracia foi implantada em 1979, naturalmente não fez menção ao ataque do Hamas, que deixou 1.300 mortos.

O país nega ter participado da ação.

Na véspera, o presidente Ebrahim Raisi havia falado em uma ação iminente do que chama de forças de resistência, algo repetido nesta terça pelo chefe-adjunto da temida Guarda Revolucionária, mas até aqui não houve nada além da troca de fogo na fronteira do Líbano com o Hizbullah -outro grupo bancado por Teerã.

Por lá, a situação permanece tensa. As IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa) mataram quatro militantes que se infiltraram no norte do país, mas não especificaram de qual grupo eram. Depois, o Hizbullah afirmou ter perdido cinco soldados, mas não se sabe se são as mesmas pessoas.

Ao longo do dia, houve ao menos dois incidentes em que o Hizbullah disparou mísseis antitanque contra posições do Exército israelense, ferindo ao menos três pessoas. Segundo relatos da imprensa libanesa, ao menos quatro pessoas morreram na vila de Alma Al-Shaab na retaliação de Tel Aviv.

Israel determinou a evacuação de civis numa área de 2 km a partir da fronteira com o Líbano. A abertura de uma segunda frente com aliados do Hamas é um dos maiores temores militares de Israel, dado que o Hizbullah, com quem travou uma guerra em 2006, é uma força mais capaz do que a palestina.

País em perene crise e com dificuldades econômicas exacerbadas desde a explosão que devastou o porto de Beirute, há três anos, o Líbano prende a respiração na atual guerra: o Hizbullah tem grande poder militar e político. Nesta terça, a empresa aérea estatal MEA enviou 5 de seus 24 aviões para a Turquia, visando protegê-los de um eventual alastramento do conflito.

Apesar de em princípio não interessar a ninguém além do Hamas, o risco de uma conflagração regional está colocado -foi citado abertamente pelos presidentes Joe Biden e Raisi, por exemplo.

Nesta quarta (18), o americano fará uma inédita visita a Israel como zona de guerra. Ele vai reafirmar seu apoio ao Estado judeu na crise, algo já demonstrado na prática pelo envio de dois grupos de porta-aviões para as águas próximas do país -um já está lá, outro deve chegar em três semanas. Dois mil fuzileiros navais poderão ir à região, que já tem 30 mil militares americanos.

Os israelenses mantêm a tensão no ar. “Ele [Biden] está deixando claro para nossos inimigos que se eles só imaginarem fazer parte de uma ofensiva contra os cidadãos de Israel, haverá envolvimento do governo americano aqui”, disse em entrevista Tzachi Hanegbi, conselheiros de segurança nacional do Estado judeu.

Por óbvio, é uma viagem arriscada em todos os sentidos. Na sequência, ele irá no mesmo dia encontrar-se com os líderes da Jordânia, Egito e Autoridade Nacional Palestina em Amã, capital jordaniana, para debater a guerra e o temor de escalada.

A Autoridade, que governa a Cisjordânia e tem um acordo de paz com Tel Aviv, é rival do Hamas e foi enfraquecida politicamente nos últimos anos pelo governo de Binyamin Netanyahu. A tática do premiê era de manter Israel sob segurança relativa enquanto negociava a paz com mais vizinhos árabes, mas no processo os radicais de Gaza se reforçaram.

Com os egípcios, Biden deverá discutir também a questão da reabertura da passagem de Rafah, no sul de Gaza, onde refugiados com dupla nacionalidade ou estrangeiros que estavam na região esperam para fugir para o país árabes. Há 26 pessoas sob os cuidados do Itamaraty entre eles.

Lula fala com presidentes do Irã e Turquia sobre a guerra em Israel

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente Lula conversou nesta terça-feira (17) com os governantes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a guerra entre Israel e Hamas.

Segundo nota do Planalto, Lula recebeu nesta terça-feita (17) uma ligação do presidente do Irã, Ibrahim Raisi, e pediu a criação de um corredor humanitário e a liberação de todos os reféns, e Raisi defendeu o fim dos bombardeios a Gaza e a liberação da região.

Lula também falou sobre o grupo de 30 brasileiros que aguarda o resgate em Gaza, e demonstrou preocupação com mulheres e crianças afetados pela guerra.

“O mais importante é termos a condição para que mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra. Eu fico triste quando vejo a dificuldade do povo pobre construir uma casa, um hospital. E como isso é facilmente destruído na guerra”, disse Lula.

Lula conversou também com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, que afirmou que os ataques contra civis são inaceitáveis. Outro tópico, trazido por Erdogan, foi o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, de acordo com a nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Erdogan se dispôs a “ajudar no que puder” no resgate dos brasileiros afetados pela guerra. O governante turco defende também o cessar-fogo e a criação de um corredor humanitário que permita a saída dos estrangeiros pelo Egito e recebimento de remédios e suprimentos.Brasileiros em Gaza

Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza ainda estão no aguardo da abertura da fronteira de Rafah para entrarem no Egito e, de lá, embarcarem em um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para serem repatriados ao Brasil, informou o Ministério das Relações Exteriores.

O posto permanece fechado e o Brasil tem feito negociações para que os brasileiros possam atravessar. Depois de atravessarem a fronteira, os brasileiros devem ser levados ao aeroporto de El Arish. De lá, eles embarcarão em um avião da FAB. Uma aeronave modelo VC-2 já foi disponibilizada pelo governo Lula e aguarda autorização em Roma, na Itália, para poder viajar ao Egito.

Divulgada lista de contemplados do Bolsa Família do mês de outubro

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A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), por intermédio da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH), divulgou uma listagem com 52 novos contemplados com o Programa Bolsa Família (PBF). A relação é referente ao mês de outubro. Para conferir, clique aqui

Segundo a coordenadora do PBF e Cadastro Único (CadÚnico) em SFI, Ludimila Manhães, para retirar o primeiro pagamento é necessário o responsável familiar ir a uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) para realizar o primeiro cadastro.

“É preciso levar o Número de Identificação Social (NIS), um documento oficial de identificação com foto (RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho ou certificado de reservista), um comprovante de residência atualizado e o seu aparelho de telefone celular. O primeiro cadastro também pode ser através do aplicativo de serviços sociais Caixa Tem. Quem tiver dúvidas sobre como usar o aplicativo basta acessar o link https://www.caixa.gov.br/caixatem/perguntas-frequentes/Paginas/default.aspx”, orientou Ludimila, acrescentando:

“A data para o recebimento do benefício está disponível no calendário de pagamento 2023, de acordo com o último número do NIS. Após o primeiro cadastro o beneficiário poderá retirar as demais parcelas também nas Loterias Caixa portando documentos pessoais, NIS e o aparelho celular cadastrado”.

A coordenadora do PBF e CadÚnico esclarece que os cartões de alguns beneficiários acumulados na CEF de SFI, que foram divulgados na ação de entrega da Carreta Agro Caixa, estão disponíveis na agência da Caixa para retirada.

“Vale lembrar que o cartão é encaminhado para a residência do beneficiário através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), de acordo com o endereço informado no CadÚnico em sua última atualização. Os cartões são remetidos à agência da CEF para posterior entrega somente caso o beneficiário não seja localizado. Para mais esclarecimentos é só entrar em contato com a Coordenação do CadÚnico e PBF através do telefone (22) 99798-7201”, finalizou Ludimila.

EUA usam porta-aviões para dissuadir Irã de se envolver na guerra

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dissuasão. A palavra, usualmente utilizada nos debates sobre quem tem mais armas nucleares em Moscou e Washington, passou a integrar o dicionário da crise atual no Oriente Médio devido à incisiva ação norte-americana para apoiar Israel em sua guerra contra o Hamas.

O presidente Joe Biden, que irá ao Estado judeu e à Jordânia nesta quarta (18) em meio a ameaças de escalada por parte do arquirrival Irã, optou por apoiar a retórica com seu instrumento bélico mais vistoso. No caso, não só um, mas dois grupos de ataque de porta-aviões, zênite da projeção militar americana mundo afora.

Um deles, liderado pelo USS Gerald Ford, já estava por perto e foi deslocado para patrulhar o Mediterrâneo oriental, depois de uma paradinha em Israel para deixar alguns armamentos. O outro, capitaneado pelo USS Dwight Eisenhower, está a cerca de três semanas de distância.

Outras medidas foram anunciadas, como o reforço de caças F-15 e F-16, além dos aviões de ataque A-10, especializados em alvejar colunas blindadas. Eles serão enviados para bases não nomeadas dos EUA no Oriente Médio. Um grupamento extra de 2.000 fuzileiros navais deverá ser enviado em breve, a ser somado com os cerca de 30 mil soldados americanos na região.

O aliado Reino Unido também ajuda, com dois navios de apoio e aviões-patrulha P-8 na região. Tudo isso com um só objetivo: demover Teerã, principal aliada e financiadora do Hamas e do ainda mais poderoso Hizbullah libanês, de envolver-se na guerra. Não satisfeitos, Biden e outros membros de seu governo passaram o domingo (15) na TV repetindo isso com todas as letras.

Até aqui, funcionou, com o Irã mantendo a ambiguidade usual e alternando falas agressivas com mais comedidas. Não se deve esquecer que o país persa já gastava mais de R$ 4 bilhões por ano para manter e armas seus aliados não-estatais por temer um conflito cara-a-cara com uma potência nuclear. Israel tem estimadas 90 bombas.

Mas a potência americana não pode ser subestimada. O país retém a capacidade única na história mundial de deslocar um verdadeiro exército aeronaval na forma de seus grupos de porta-aviões, e o USS Gerald Ford é o maior e mais capaz deles já construído.

Após um desenvolvimento turbulento, em 2017 ele foi comissionado para testes finais de mar. É um colosso de 333 metros de comprimento, com 25 anos de combustível nuclear para lhe garantir autonomia infinita na prática.

Carrega até 90 aeronaves, embora por problemas com suas novas tecnologias tenha como caça o clássico F/A-18 Super Hornet, e não o mais moderno F-35C, a versão naval do caríssimo avião de quinta geração, mais furtiva e avançada, que os EUA querem transformar em padrão.

Isso porque não foi compatibilizado o modelo com as novas catapultas eletromagnéticas do Gerald Ford, um de seus diferenciais, pois permite lançar 220 aviões por dia –a classe anterior, a Nimitz, permitia 25% a menos com seu maquinário a vapor.

Seu complemento usual é de 55 caças, apoiados por aviões de vigilância, guerra eletrônica e helicópteros. É mais poder do que a maioria das Forças Aéreas do mundo –a brasileira, em lenta renovação, não faz frente a isso com seus 76 jatos de combate, 70 deles modelos antigos com alguma modernização.

Em comparação com as forças que enfrentaria num hipotético confronto com o Irã, a vantagem é enorme: o país dos aiatolás tem 260 caças, mas são todos modelos antigos, inclusive o famoso F-14 americano que estrelou a franquia “Top Gun” no cinema, comprado antes da Revolução Islâmica de 1979 que cortou os laços entre Washington e Teerã.

Tão importante quanto o porta-aviões é sua escolta, formada por um cruzador e três destróieres lançadores de mísseis, além de um navio de apoio e um submarino nuclear de ataque com funções mais defensivas.

Cada cruzador da classe Ticonderoga leva até 122 mísseis, incluindo o de cruzeiro Tomahawk, de grande fama ou infâmia, a depender do lado de seu disparo, nas guerras americanas no Oriente Médio. Já os destróieres da classe Arleigh Burke têm em média 90 mísseis consigo.

Somando tudo, os dois grupos de ataque enviados podem sozinhos colocar em jogo imediatamente quase 800 mísseis, além de todo o arsenal a ser levado pelos caças a bordo dos porta-aviões. Em comparação, o devastador primeiro dia de ataque a Bagdá na guerra de 2003 viu empregados 40 mísseis de cruzeiro Tomahawk, sem falar em bombas guiadas e mísseis lançados por aeronaves.

O USS Dwight Eisenhower, a caminho de Israel, é da classe Nimitz e foi ao mar em 1977. Hoje, dos 11 grupos de porta-aviões, 10 são desse tipo. Os novos modelos são caríssimos, custando cerca de R$ 65 bilhões o navio, no câmbio atual. Dez foram planejados, e outros dois já estão em construção.

O desenvolvimento exponencial de tecnologias de mísseis nos últimos anos colocou em xeque a ideia de ter esses gigantes alvos se deslocando perto de zonas de conflito, particularmente no teatro do Pacífico, onde os chineses e russos apostam alto em poderosos modelos –os famosos “matadores de porta-aviões”.

No contexto do Oriente Médio, o Irã apostou no desenvolvimento de modelos balísticos antinavio eficazes para ação no golfo Pérsico, baseados na família Fateh-110. Especula-se que seus alcances vão de 300 km a 700 km, mas são mísseis mais lentos que os chineses e russos, sendo mais fáceis de interceptar.

Isso dito, o posicionamento dos grupos de ataque americanos no Mediterrâneo diminui tais riscos, pois os iranianos teriam de ter seus mísseis baseados no aliado Líbano, por exemplo, e um movimento desses seria seguido de perto por satélites e olheiros locais dos EUA e Israel.

O bombardeio de dois aeroportos sírios por Israel na semana passada, contudo, sugere que Tel Aviv ou queria mandar uma mensagem para evitar movimentações iranianas por seu aliado, ou mesmo para prevenir a entrega de alguma arma mais perigosa a ser levada para o Líbano.

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou o envio do USS Gerald Ford como uma escalada, questionando se Biden queria “bombardear o Líbano ou o quê?”. Ele não está lá para isso, a exemplo das ogivas nucleares israelenses: sua função inicial é não ser usado, mas estar pronto para tal.

Mais duas captações de órgãos são realizadas em Campos

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Captação de órgãos/Foto: Divulgação

Mais duas captações de órgãos foram realizadas no Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, entre a manhã de segunda-feira (16) e a tarde desta terça-feira (17), contabilizando 11 doações em 2023, autorizadas pelas famílias, sem restrições.

A equipe do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro (PET-RJ) foi quem realizou os procedimentos, após contato feito pelo NF-Transplantes, programa da Secretaria Municipal de Saúde.

Os pacientes, do sexo masculino, residiam em Conselheiro Josino e no Parque São Benedito. Do homem de 39 anos foram captados os rins, as córneas e o fígado, enquanto do paciente de 53 anos, os rins. Somados, os órgãos vão beneficiar sete receptores cadastrados no PET, conforme critérios técnicos e clínicos.

Em 2023, até o momento, foram captados: 03 corações, 06 córneas, 08 fígados e 22 rins, totalizando 37 órgãos disponibilizados para transplantes.

O psicólogo do NF-Transplantes, Luiz Cosmelli, agradeceu às famílias pela decisão soberana e generosa, assim como as equipes técnicas e administrativas do HFM, da Central Estadual de Transplantes (CET) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO), sediada em Itaperuna.

“São parceiros de excelência que têm ajudado no êxito desse trabalho que visa salvar vidas”, disse Cosmelli. O NF-Transplantes é vinculado à CET e à OPO.

Fonte: Ascom

Ucrânia estreia míssil que EUA evitavam fornecer contra a Rússia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia realizou nesta terça-feira (17) o primeiro ataque na sua guerra contra a invasão promovida pela Rússia com uma nova arma fornecida pelos Estados Unidos após mais de um ano de insistentes pedidos de Kiev.

Trata-se do míssil balístico MGM-140 ATACMS (acrônimo para Sistema de Míssil Tático do Exército), empregado desde 1991 pelos americanos. É uma arma particularmente poderosa, e segundo os dados disponíveis atingiu duas bases aéreas russas nos territórios ocupados por Moscou na Ucrânia.

A informação foi divulgada pelo deputado ucraniano Oleksii Gontcharneko no X (ex-Twitter) e confirmada por autoridades americanas a jornais como o Wall Street Journal e The New York Times. Blogueiros militares russos e um analista ouvido pela Folha foram na mesma linha, e disseram que houve perda de nove helicópteros.

Moscou não comentou até aqui, mas o fornecimento dos ATACMS era um dos tabus da guerra até aqui devido ao medo de uma escalada ameaçada pelo próprio Kremlin. O governo de Joe Biden temia que as armas, que na sua versão mais capaz chegam a atingir alvos a 300 km de distância, fossem usadas contra território russo.

Como em outras liberações de armamentos, como defesas antiaéreas e tanques de guerra, a linha vermelha foi sendo borrada. Pesou para isso o fato de que Reino Unido e França enviaram mísseis de cruzeiro ar-terra, altamente eficazes, com um alcance de 500 km.

Ainda assim, os americanos só permitiram a entrega de poucos exemplares do ATACMS em uma versão com ainda menor alcance do que a mais potente, estimado por especialistas em 200 km. Mas é uma arma muito precisa e mortífera, armada no caso ucraniano com as condenadas ogivas de fragmentação também americanas.

“ATACMS já estão conosco”, escreveu Gontcharenko, citando um ataque em Berdiansk. O outro alvo foi um aeródromo na região de Lugansk. O míssil é uma arma cara, cerca de R$ 7,5 milhões a unidade. É usado por mais de dez aliados dos EUA.

A entrega do modelo ocorreu após a desastrada visita do presidente Volodimir Zelenski aos Estados Unidos, no mês passado. Após falar na Assembleia Geral da ONU, ele recebeu críticas da oposição republicana no Congresso e não pôde discursar lá. Nenhum anúncio de vulto foi feito após o encontro com o colega Joe Biden, embora o envio de algumas unidades do ATACMS já tenha sido ventilada naquela época.

Assim, é incerto o impacto neste momento. Mísseis de precisão lançados pelo sistema americano Himars fizeram bastante diferença em favor dos ucranianos, mas mesmo assim a maré da guerra não lhes é favorável.

Além de dúvidas generalizadas acerca do comprometimento ocidental em continuar armando Kiev, a contraofensiva que Zelenski iniciou em 4 de junho não logrou sucessos importantes. Com o tempo piorando com a chegada do inverno europeu, é provável que a Ucrânia não tenha o que mostrar após ter recebido blindados, tanques e treinamento da Otan [aliança militar liderada pelos EUA].

Em campo, para complicar, os russos lançaram na semana passada uma nova ofensiva na região de Donetsk que, somada a avanços no nordeste do país, ameaças capturar forças ucranianas. O alarme gerado em Kiev foi grande, mas, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (EUA), o ritmo dos ataques de Moscou caiu nesta semana, o que pode sugerir a perda de tração da ação.

Ataque a hospital em Gaza deixa ao menos 500 mortos, dizem palestinos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ataque a um hospital na cidade de Gaza, a mais populosa da faixa homônima, deixou ao menos 500 pessoas mortas nesta terça (17), segundo o Ministério da Saúde local. O episódio se desenha como o mais mortal na região desde o início da atual guerra no Oriente Médio.

Membros da pasta acusam Israel de direcionar o ataque aéreo ao hospital al-Ahli Arab, conhecido como Al-Ma’amadani. “O hospital abrigava centenas de doentes e feridos, além de pessoas forçadas a deixar suas casas devido a ataques israelenses”, disse o ministério.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), por sua vez, atribuíram o ataque à facção Jihad Islâmico e dizem que hospitais não são seus alvos. “De acordo com informações de inteligência, o Jihad Islâmico é responsável pelo disparo fracassado do foguete que atingiu o hospital”, diz uma nota.

No X, ex-Twitter, a Defesa afirmou que “uma barragem de foguetes inimigos” estava em direção a Israel e passou pelas proximidades do hospital atingido.
Se confirmados os números de vítimas e a origem do ataque, este seria o ataque aéreo de Israel mais mortal na região desde ao menos 2008. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, que governa a Cisjordânia, declarou três dias de luto oficial pelas vítimas.

A ministra da Saúde de Gaza, Mai Al-Kaila, chamou o ataque de “a mais terrível matança contra o povo palestino” cometido pela “ocupação” -referindo-se à ocupação israelense dos territórios palestinos. “A ocupação cometeu um massacre, quebrou todas as normas e leis humanitárias”, disse ela.

Ela pediu à ONU e à comunidade internacional que “salvem os palestinos desta aniquilação em massa”.

Em relatos nas redes sociais, a pasta da Saúde afirma que a maioria dos mortos é formada por mulheres e crianças, mas não detalha os números do ataque que descreve como um “massacre”.

Mais cedo, o ministério já havia afirmado que centros hospitalares como o de Ahli Arab estavam entrando em fase de colapso devido às constantes quedas de energia elétrica e a falta de combustível -desde o início da guerra, Israel acirrou o bloqueio que mantém contra Gaza desde 2007.

Autoridades ligadas aos territórios palestinos ocupados já têm acusado Tel Aviv de crimes de guerra. Segundo as Convenções de Genebra, atos que são proibidos em conflitos armados -e, portanto, considerados crimes de guerra- incluem ataques intencionais contra a população civil e contra edifícios hospitalares.

Neste sentido, também é crime manter civis reféns -o que o grupo terrorista Hamas tem feito desde o último dia 7, quando sequestrou ao menos 200 pessoas em território israelense.

Fundado em 1882, o Ahli Arab é o hospital mais antigo de Gaza, segundo informações de seu próprio site. O nome, em árabe, significa “hospital do povo árabe”. Estima-se que, a cada ano, cerca de 45 mil pessoas sejam atendidas no local.

O prédio já havia sido alvo de outros ataques ao longo destes 11 dias de guerra. A cidade de Gaza, onde está localizado, fica na porção norte da faixa de terra homônima -a que Tel Aviv insta desde a última sexta (13) a ser esvaziada, indicando que fará uma invasão por terra.

A direção do hospital relatou que, no sábado (14), foguetes israelenses atingiram a ala de diagnóstico de câncer do local, danificando equipamentos de ultrassonografia e mamografia. Na ocasião, ao menos quatro funcionários teriam ficado feridos.

Autoridades de diversos países se manifestaram. O Egito, fronteiriço com Gaza, culpou Israel. A chancelaria egípcia disse que o ataque foi “uma séria violação da lei internacional e dos valores mais básicos da humanidade”. “Instamos Israel a parar imediatamente suas políticas de punição coletiva dos palestinos de Gaza”, diz uma nota.

SFI promove Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos no próximo dia 28

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A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) promoverá no próximo dia 28 o Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos a partir de quatro meses de idade. Entre 9h e 17h, 20 pontos de vacinação funcionarão.

A iniciativa é uma parceria entre as secretarias municipais de Agricultura e Saúde e da Vigilância Sanitária (Visa). A ação contará ainda com estudantes de graduação em Veterinária da universidade Estácio, de Campos dos Goytacazes, e acadêmicos que também participaram de atividades na 38ª Exposição Agropecuária. Ao todo, cerca de 50 pessoas estarão mobilizadas.

Segundo o coordenador da Visa, Carlos Magno Mariano, o Dia D busca manter zerado o índice de ocorrência da doença no município.

— A raiva provoca uma série de alterações comportamentais no animal, sobretudo no âmbito neurológico. Além disso, por ser uma zoonose, há capacidade de transmissão para o ser humano, podendo ocasionar até a morte — explicou.

Além da Praça São Francisco de Paula, na área central, o Dia D contará com pontos de vacinação espalhados por várias localidades, tendo como base a parte externa de polos do Programa Saúde da Família (PSF) e de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Confira a relação completa:

Homem é preso em flagrante por descumprir medidas protetivas em relação à mãe

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Foto: Divulgação DEAM

Na tarde de terça-feira (17) agentes da DEAM-CAMPOS, coordenada pela delegada Madeleine Dykeman, um homem foi preso em flagrante por descumprir as medidas protetivas impostas em relação à sua mãe, no bairro Matadouro.

A irmã do acusado de 33 anos, compareceu à DEAM para relatar que seu irmão, identificado pelas iniciais J.B.M, de 31 anos, havia sido intimado por um oficial de justiça em 09 de outubro de 2023, com ordens de se afastar da residência da mãe devido a ameaças anteriores, no entanto, ele continuava a desobedecer a ordem judicial e permanecia na casa.

O indivíduo, que é um usuário de drogas e álcool e possui mais de 10 registros criminais, foi encontrado dentro da casa da mãe, onde ele afirmou que também tinha direitos de propriedade. A mãe, com 57 anos e problemas de saúde, estava presente e confirmou o descumprimento das medidas protetivas.

O autor, que usava uma tornozeleira eletrônica, foi preso em flagrante por violação das medidas protetivas e será encaminhado à Casa de Custódia, onde aguardará julgamento perante a Justiça.

Brasileiros em Gaza ainda aguardam abertura da fronteira em Rafah

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza ainda estão no aguardo da abertura da fronteira de Rafah para entrarem no Egito e, de lá, embarcarem em um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para serem repatriados ao Brasil, informou o Ministério das Relações Exteriores.

O ministro Mauro Vieira atualizou a situação dos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza e estão à espera da repatriação. Segundo o Itamaraty, essas famílias necessitam da abertura do posto fronteiriço de Rafah para chegarem ao Egito, e só então poderão embarcar no voo da FAB.

A passagem de Rafah é o único ponto de entrada ou saída para a população que vive na Faixa de Gaza no momento. O posto permanece fechado e o Brasil tem feito negociações para que os brasileiros possam atravessar.

Depois de atravessarem a fronteira, os brasileiros devem ser levados ao aeroporto de El Arish. De lá, eles embarcarão em um avião da FAB. Uma aeronave modelo VC-2 já foi disponibilizada pelo governo Lula e aguarda autorização em Roma, na Itália, para poder viajar ao Egito.

MANTIMENTOS

O governo brasileiro enviou mantimentos para essas famílias que estão em Gaza e sofrem sem acesso a água e comida devido o cerco de Israel na região.

“Obrigado ao Governo do Brasil que conseguiu mandar para nós comida e bastante água, dá para bastante dias”, conta o brasileiro-palestino Hasan Said Rabee em vídeo. Dias antes, ele relatou nas redes sociais a situação crítica de falta de alimentos e outros mantimentos.

A estudante Shamed al-Banna, de ascendência brasileira, também registrou a ajuda.

A entrega ocorreu após Israel fazer um cerco total e cortar o fornecimento de água, eletricidade e alimentos para a Faixa de Gaza, anunciado na segunda-feira passada (9) pelo ministro israelense da Defesa Yoav Gallant.

A ONU (Organização das Nações Unidas) esclareceu que a medida é proibida pelo direito internacional humanitário, em comunicado emitido no dia seguinte.

REPATRIAÇÃO DE BRASILEIROS NA PALESTINA

Um grupo de cerca de 30 brasileiros na Palestina tenta voltar ao Brasil com a ajuda da Operação Voltando em Paz, do Governo Federal. O Brasil já enviou cinco aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para resgatar brasileiros em Israel. Ao todo, 916 pessoas e 26 pets já foram repatriados.

28 brasileiros estão concentrados nas cidades de Rafah e Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, e aguardam para repatriação por passagem pelo Egito. Muitas pessoas com dupla cidadania se reuniram nos últimos dias na região e países como Estados Unidos, Filipinas, Noruega, Turquia e Ucrânia também tentam a evacuação.

A operação depende de negociações complexas entre o Brasil e Egito, e também da permissão de Israel e do Hamas para a saída. O país egípcio, particularmente, teme que sua segurança nacional possa ser afetada e se preocupa com a entrada de refugiados. A Embaixada do Brasil no Egito já deslocou uma equipe de diplomatas para Ismaília, liderada por Paulino Franco Neto.

“O governo brasileiro, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, mantém permanente contato com os nacionais. Veículos contratados pelo Itamaraty estão de prontidão”, comenta o Ministério de Relações Exteriores em comunicado publicado.

Após aprovação de passagem pelo Egito, o plano seria que os brasileiros se desloquem para o Aeroporto de El Arish, onde embarcariam em uma aeronave da FAB. O país Egípcio avisou anteriormente que não autorizará a permanência de estrangeiros em seu território.

Capela de Campos é alvo de furto e vandalismo

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Foto: Divulgação

A Diocese de Campos registrou mais um caso de furto e vandalismo em uma capela na cidade de Campos. O furto, que foi descoberto no último sábado (14/10), aconteceu na Capela de Santo Amaro, que fica na localidade do KM 8, próximo ao distrito de Travessão, e pertence à Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

De acordo com o pároco, a Polícia foi acionada e representantes da comunidade realizaram o Registro de Ocorrência. “O Ministro Extraordinário recolheu o Santíssimo Sacramento, nesta semana iremos marcar a Missa de desagravo, pela profanação do sacrário. A âmbula foi levada, mas as Hóstias deixadas no sacrário. Até lá a capela permanecerá fechada”, declarou o Pe. Emerson Ramos, responsável pela capela, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Os suspeitos para ter acesso ao interior da capela arrombaram a porta lateral, foram levados castiçais, fios, lustre e âmbula. De acordo com o Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco, uma ação que cada vez mais necessita de uma resposta mais efetiva das autoridades policiais. “Preservar o direito ao culto, a liberdade de evangelizar. Os objetos levados não têm valor comercial, mas são necessários para uma comunidade que caminha com dificuldade. Queremos uma resposta enérgica de segurança e liberdade para todos”, afirmou Dom Roberto.

O último caso de vandalismo aconteceu, no último dia 30 de setembro, na Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças, no bairro Aeroporto, na cidade de Itaperuna, quando um homem de 54 anos foi flagrado ao jogar óleo no interior do templo. Após ser flagrado, o homem correu pelas ruas do bairro, mas foi localizado e levado para a 143º Delegacia Legal de Itaperuna.

Fonte: Ascom

Hamas diz que um de seus comandantes morreu após ataque israelense

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Hamas anunciou nesta terça-feira (17) que um de seus comandantes morreu após um ataque aéreo israelense.

Um comunicado diz que Ayman Nofal, comandante das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, morreu em um ataque “sionista” em Bureji, um campo de refugiados na Faixa de Gaza.

Nofal era membro do Conselho Militar Geral do grupo e chefe da ala militar da Brigada Central de Gaza. É o militar de maior destaque morto desde o início do conflito entre Israel e Hamas.

As Forças de Defesa de Israel ainda não comentaram o suposto assassinato. Os centros de comando do Hamas e esconderijos estão entres os alvos anunciados por Israel.

Inscrições para a segunda etapa do Revalida vão até sexta 

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Seguem até a próxima sexta-feira (20) as inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. Os interessados podem se inscrever pelo Sistema Revalida. 

No momento da inscrição, é possível optar pela cidade onde o participante deseja realizar a prova e consultar o quantitativo de vagas de cada local. A nota de corte desta segunda etapa será divulgada no próximo dia 24 e as provas serão aplicadas em 2 e 3 de dezembro. 

Confira o cronograma completo da segunda etapa do Revalida 2023: 

– inscrições: 16 a 20 de outubro de 2023

– solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social: 16 a 20 de outubro de 2023

– divulgação da nota de corte: 24 de outubro de 2023

– divulgação do Cartão de Confirmação da Inscrição: 14 de novembro de 2023

– aplicação: 2 e 3 de dezembro de 2023

– resultado final: 19 de março de 2024

Os interessados podem se inscrever pelo Sistema Revalida 

Mega-Sena sorteia nesta terça prêmio acumulado em R$ 34 milhões

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O sorteio das seis dezenas do concurso 2.645 da Mega-Sena será realizado nesta segunda-feira (17), a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo. O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.  

Caso apenas um ganhador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 224,7 mil de rendimento no primeiro mês.  

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5. 

Leia Também: Defesa contesta rapidez do TSE para julgar ex-presidente

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa… 

A vida sombria (e trágica) do vidente mais famoso do mundo

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De profetas a místicos, a videntes e tudo mais, as pessoas afirmam há milhares de anos serem capazes de prever o futuro. No entanto, há um homem que ganhou notoriedade particular por suas previsões. O astrólogo francês Nostradamus escreveu quase mil previsões em seu livro de 1555, chamado ‘As Profecias’.

Esta obra o tornou tão famoso que ele acabou por ser convidado para a corte francesa. E séculos depois da sua morte, as pessoas continuam lhe dando o crédito por prever com precisão os principais eventos históricos, como a Revolução Francesa, a ascensão de Adolf Hitler e até a pandemia da Covid-19.

Embora Nostradamus soubesse muito sobre o mundo em que vivemos, os detalhes sobre sua vida são pouco conhecidos… Isso até agora! Na galeria, clique para conhecer alguns fatos surpreendentes sobre o médium mais famoso da história.