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Juiz que apitou derrota de Bia Ferreira em Paris é afastado por suspeita de corrupção

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois árbitros de boxe dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Alisher Altayev e Yermek Suiyenish, ambos do Cazaquistão, foram afastados por suspeita de corrupção, segundo o jornal britânico The Times. Eles participaram de cerca de 50 lutas, incluindo quatro com brasileiros. Um dos confrontos foi a semifinal de Bia Ferreira contra a irlandesa Kellie Harington, arbitrada por Suiyenish, na qual a brasileira foi derrotada.

 

Altayev arbitrou sete lutas e julgou 25, enquanto Suiyenish esteve em 21 lutas durante as Olimpíadas. Ambos foram afastados no dia 4 de agosto, um dia após a luta entre Bia e Harrington.

Antes das Olimpíadas, o COI (Comitê Olímpico Internacional) recebeu um relatório indicando Altayev como “alto risco” para corrupção, enquanto Suiyenish foi classificado como “risco médio”. Mas, mesmo assim, ambos foram aceitos para arbitrar nos Jogos.

Suiyenish foi responsável pela arbitragem da luta entre Beatriz Ferreira e a irlandesa Kellie Harrington, que conquistou o bicampeonato olímpico. Na categoria até 60 kg, Bia perdeu uma vaga na final ao ser derrotada por Kellie, mas a brasileira já tinha o terceiro lugar garantido por ser semifinalista e ficou com o bronze.

Altayev, por sua vez, esteve presente na estreia de Wanderley Pereira contra o haitiano Cedrick Belony-Duliepre na categoria até 80kg. Na ocasião, o brasileiro venceu por decisão unânime. No dia em que foi afastado, o cazaque também arbitrou a luta de Jucielen Romeu contra a turca Esra Yldiz pelas quartas de final da categoria até 57kg, em que a brasileira acabou derrotada.

Vale destacar que o boxe vive um momento turbulento no Movimento Olímpico. Com a IBA (Associação Internacional de Boxe) suspensa pelo COI, coube ao próprio comitê a organização da competição de boxe olímpica.

‘Enem dos Concursos’: sala de situação vai monitorar andamento da prova

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) instalou uma sala de situação no edifício-sede da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), em Brasília, para monitorar, neste domingo (18), em tempo real, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em todo o país. A sala funcionará das 6h às 20h.

No local, trabalhará a Equipe para Tratamento de Incidentes e Respostas (Etir) do CNPU com o objetivo de agilizar a tomada de decisões pelas autoridades do governo federal, diante de quaisquer intercorrências que possam ter impacto na realização das provas.

Os profissionais da sala de situação na Dataprev também estarão conectados ao Centro Nacional de Comando e Controle (CNCC) do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) e a todos os 27 Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) das Secretarias Estaduais de Segurança Pública, em todos os estados e no Distrito Federal.

A banca examinadora do certame, a Fundação Cesgranrio, também criou 27 coordenações regionais que estarão conectadas à Equipe para Tratamento de Incidentes e Respostas.

De acordo com o Ministério da Gestão, a atuação da equipe do concurso unificado é baseada nos mesmos métodos usados no monitoramento feito durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No domingo, a previsão é que autoridades do governo federal envolvidas na organização da seleção pública também acompanhem no edifício-sede da Dataprev, em Brasília, o andamento das provas, nos dois turnos do concurso. 

Entre as autoridades, estão a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o coordenador-geral de Logística do CPNU, Alexandre Retamal; e o presidente dos Correios, Fabiano dos Santos.

No processo de elaboração do chamado Enem dos Concursos, o Ministério da Gestão criou uma rede formada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Polícia Federal (PF); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Força Nacional (FN), além de secretarias de Segurança Pública estaduais, com efetivos de policiais militares, civis e bombeiros militares.

A partir desta sexta-feira, a Força Nacional de Segurança Pública está em atuação em oito estados, para apoiar o MGI durante a realização do concurso. São eles:  Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Roraima. 

Os agentes que compõem a Força Nacional dão suporte aos órgãos estaduais e federais, como a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Polícia Militar, nas ações de segurança, e permanecerão nesses estados até a segunda-feira (19).

Paralelamente, uma força-tarefa da Advocacia-Geral da União (AGU) também tem trabalhado em regime de plantão judicial para dar segurança jurídica à realização do CPNU. A atuação dos 124 membros da AGU teve início na terça-feira (13), e trabalharão de forma estratégica em eventuais ações judiciais para não causar instabilidades no processo seletivo, sobretudo, no domingo.

Cerca de 210 mil colaboradores estarão envolvidos na segurança e logística para aplicação das provas do concurso unificado, em 3.647 locais de provas de 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal.

 

Justiça atende sindicato e proíbe Globo de escalar Gil do Vigor em ‘Família é Tudo’

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GABRIEL VAQUER
ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – O sindicato dos artistas e técnicos em espetáculos de diversões do estado do Rio de Janeiro (Sated-RJ) conseguiu uma liminar para impedir a participação do economista e ex-BBB Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, na novela “Família é Tudo”, da Globo.

 

A reportagem teve acesso aos documentos do caso em primeira mão, que corre na 58º Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. O sindicato dos artistas teve o pedido atendido pela juíza Luciana Gonçalves de Oliveira, que concordou com os argumentos do sindicato.

A organização sindical afirma que Gil do Vigor não tem registro profissional de ator. Nestes casos, a Globo pede uma autorização especial para que pessoas possam participar de atrações artísticas. O Sindicato afirma que a Globo não solicitou esse pedido até agora.

Além disso, o sindicato acusa a Globo de burlar a lei para que Gil participe da novela, o que na visão da juíza, agrava o caso.

Na trama das sete, escrita por Daniel Ortiz, Gil seria o “Gil do Veneno”, um fofoqueiro profissional com as mesmas características que o ex-BBB tem na vida real, o que em tese seria uma participação especial, sem necessidade de registro.

Na sua decisão, a juíza concordou que o Sated precisa ser notificado para Gil participar da trama. Ela solicitou que a Globo seja notificada com urgência da proibição.

“Defere-se a tutela de urgência para determinar a proibição de participação de Gilberto José Nogueira Junior, conhecido como Gil do Vigor, em qualquer programa para atuação como artista, até que a Globo junte aos autos o contrato com ele celebrado”, diz a decisão.

Caso a Globo descumpra a liminar, a emissora precisará pagar uma multa de R$ 30 mil. A Globo pode recorrer da decisão. Gil do Vigor gravaria suas primeiras cenas na próxima semana. Ainda não se sabe como ficará o caso.

Os maiores escândalos da carreira política de Donald Trump

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O legado presidencial de Donald Trump contém muitos marcos duvidosos. Trump foi o primeiro presidente dos EUA a sofrer processo de impeachment duas vezes. Pouco depois do fim de sua presidência, ele se tornou o primeiro presidente da história a enfrentar acusações criminais. Em 2024, ele enfrenta 91 acusações em quatro casos diferentes. Em 30 de maio, ele foi considerado culpado de 34 dessas acusações e tornou-se o primeiro criminoso presidencial. Além disso, ele encara muitos processos civis que também foram movidos contra ele relacionados a crimes financeiros, agressões s-xuais e o ataque de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.

 

Não há dúvida de que Trump foi o presidente mais polêmico e escandaloso da história norte-americana. Independentemente disso, ele já é candidato novamente à presidência em 2024. Para ficar por dentro de sua controversa carreira política, clique nesta galeria.

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Reveladas as últimas palavras de Matthew Perry antes de morrer

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Matthew Perry teria pedido ao seu assistente para lhe dar três injeções de ketamina no dia em que morreu. Em documentos de tribunal aos quais a NBC News teve acesso são reveladas aquelas que terão sido as últimas palavras do ator de ‘Friends’ antes de perder a vida 

 

“Me dê uma das grandes”, referiu o eterno Chandler Bing a Kenneth Iwamasa.

A informação surge depois de cinco pessoas terem sido acusadas e duas detidas no âmbito das investigações sobre a morte da celebridade.

O tribunal acredita que uma rede de tráfico de drogas, que envolveu dois médicos e o assistente de Perry, teriam facilitado o acesso dele a ketamina, substância usada no tratamento da depressão e na qual ele seria viciado. 

Perry foi encontrado morto no jacuzzi da sua casa em Los Angeles em outubro do ano passado. A causa do falecimento foi uma overdose de ketamina. 

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Famosos que são HIV positivo

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, havia 3,9 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo em 2022. De fato, o vírus da imunodeficiência humana pode afetar qualquer pessoa e as celebridades não são exceção. Ao longo dos anos, muitas pessoas famosas anunciaram publicamente seu diagnóstico de HIV positivo. Isso foi e é muito importante para aumentar a conscientização e ajudar a quebrar o estigma em torno do HIV, para combater a desinformação sobre o vírus e para empoderar aqueles que vivem com a condição.

 

Infelizmente, perdemos alguns rostos famosos para o HIV e a Aids ao longo dos anos, mas muitos ainda estão aqui para contar sua história. Clique e conheça-os.

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PSG paga 50 milhões de euros e apresenta quarto reforço de verão

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O Paris Saint-Germain anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da manhã deste sábado (17), que alcançou um acordo com o Rennes tendo em vista a transferência, a título definitivo, de Désiré Doué.

 

Nenhuma das partes envolvidas nas negociações revelou, formalmente, quais os montantes da transferência, mas a imprensa esportiva francesa aponta para um investimento na ordem dos 50 milhões de euros, podendo o mesmo aumentar consideravelmente, mediante o cumprimento de objetivos.

O jogador de apenas 19 anos de idade assinou um contrato válido para as próximas cinco temporadas, após uma campanha de plena afirmação, na equipe principal dos Rouge et Noir, na qual somou quatro gols e outras tantas assistências ao longo de 42 jogos.

O meia torna-se o quarto reforço de verão dos campeões franceses, após João Neves (contratado do Benfica, por 60 milhões de euros), Willian Pacho (vindo do Eintracht Frankfurt, por 40 milhões de euros) e Matvey Safonov (comprado ao Krasnodar, por 20 milhões de euros).

️ Bienvenue à Paris! ️ #WelcomeDoué pic.twitter.com/ROnEpOPSxt

— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) August 17, 2024

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Encontrado corpo de piloto de aeronave que caiu no mar da França

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As autoridades francesas anunciaram que encontraram o corpo do piloto da aeronave civil que caiu no mar, esta sexta-feira (16), à margem de um espetáculo aéreo da Patrouille de France, em Lavandou, na França.

 

“O corpo do piloto do avião civil que caiu no mar durante o espetáculo aéreo de Lavandou foi encontrado”, anunciou a prefeitura de Var, que apresentou as “condolências à família do piloto”

O acidente ocorreu pelas 17h00 locais, quando “uma aeronave civil Fouga Magister caiu no mar” durante “um espetáculo aéreo ao largo da costa de Lavandou”. 

#AccidentAérien | Le corps du pilote de l’avion civil qui s’est abimé en mer dans le cadre du meeting aérien au Lavandou, a été retrouvé ⤵️
Le préfet du Var, le préfet maritime et le maire du Lavandou présentent leurs condoléances à la famille du pilote. pic.twitter.com/EawPjBjsiT

— Préfet du Var (@Prefet83) August 16, 2024

Após a queda, as autoridades francesas deram início a uma operação de resgate e salvamento para encontrar o piloto, que não pertence ao exército francês nem fazia parte do espetáculo aéreo.

Segundo o jornal Le Figaro, a aeronave em causa tratava-se de “um avião de colecionador” que foi utilizado pela Força Aérea francesa entre 1964 e 1980 e que não possui assento ejetável.

As causas do acidente vão ser investigadas pelo Ministério Público de Toulon.

 

O acidente ocorreu pouco tempo antes da Patrouille de France, que pertence à Força Aérea francesa, dar início a um espetáculo para assinalar o 80.º aniversário do Desembarque de Provença. O espetáculo foi cancelado. 

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Aeronave cai no mar antes de espetáculo aéreo na França; vídeo

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Uma aeronave civil caiu ao mar, esta sexta-feira (16), antes de um espetáculo aéreo da Patrouille de France, em Lavandou, na França. O corpo do piloto, que não se ejetou da aeronave durante a queda, já foi localizado.

 

“Esta sexta-feira, 16 de agosto de 2024, por volta das 17h00, durante um espetáculo aéreo ao largo da costa de Lavandou, uma aeronave civil Fouga Magister caiu no mar”, informou a prefeitura de Var nas redes sociais, acrescentando que estão ocorrendo as “operações de resgate para encontrar o piloto”. 

Segundo o jornal Le Figaro, a aeronave trata-se de “um avião de colecionador” que foi utilizado pela Força Aérea francesa entre 1964 e 1980 e que não possui assento ejetável.

#AccidentAérien | Ce vendredi 16 août 2024 vers 17h, dans le cadre d’un meeting aérien au large du Lavandou, un AVION CIVIL de type Fouga magister s’est abîmé en mer.
▶️Les opérations de secours pour retrouver le pilote sont actuellement coordonnées par le CROSS Med. Des moyens… pic.twitter.com/eUsdQCVbPj

— Préfet du Var (@Prefet83) August 16, 2024

O acidente ocorreu pouco tempo antes da Patrouille de France, que pertence à Força Aérea francesa, dar início a um espetáculo para assinalar o 80.º aniversário do Desembarque de Provença. O espetáculo foi cancelado. 

Pode ver, na galeria acima, um vídeo do momento da queda

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Rob Schneider pede perdão à filha após denúncia de infância "tóxica"

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Rob Schneider que resolver as coisas com a filha, Elle King.

 

O ator, de 60 anos, fez um pedido de desculpas à jovem, de 35 anos, depois desta ter falado da sua infância – que considerou “tóxica”.

“Quero apenas dizer à minha filha, Elle, que a amo e desejava ter sido o pai que precisava nos meus 20 anos”, afirmou numa entrevista a Tucker Carlson.

“Claramente não fui e espero que me possa perdoar pelas minhas falhas. Te amo, espero que estejas bem e feliz – tu e a tua linda filha, Lucky. Te desejo o melhor. Me sinto terrível e quero que saibas que não fiquei magoado com nada do que disseste”, completou. 

Numa entrevista, Ellen diz que nunca foi compreendida pelo pai e que ele a chegou a enviar para campos de férias destinados a pessoas com excesso de peso. 

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Ucrânia diz que invasão visa forçar Putin a negociar

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Sob pressão crescente na linha de frente no leste de seu território, a Ucrânia disse pela primeira vez nesta sexta (16) que a invasão da região russa de Kursk tem como objetivo forçar Moscou a “entrar num processo de negociação justo”.

 

A afirmação foi feita por um dos mais influentes assessores do presidente Volodimir Zelenski, Mikhailo Podoliak.

“Nós precisamos infligir derrotas táticas significativas à Rússia. Na região de Kursk, nós vemos como o instrumento militar é usado objetivamente para convencer a Federação Russa a entrar em um processo de negociação justo”, escreveu ele no Telegram e no X.

A frase coincide com a avaliação feita publicamente por Vladimir Putin do objetivo da incursão, a primeira invasão de território russo desde que Adolf Hitler atacou em 1941. O fato de ser dita 11 dias após o começo bem-sucedido da operação sugere seus limites.

Até aqui, Zelenski e suas Forças Armadas adotaram um tom propagandístico claro, após o sigilo absoluto da ação. Falou em estabelecer um escritório militar em Sudja, cidadezinha estratégica para o escoamento da produção de gás russo para a Europa, e tem publicado vídeos diários sobre suas ações.

O fato é que há dúvidas acerca da capacidade de Kiev de manter seu ímpeto. Os russos foram pegos de surpresa e estão lentamente montando uma defesa mais adequada, mas o tempo sempre corre a favor de Putin: há mais recursos de seu lado.

Outro ponto é que uma coisa é avançar, outra é reter ganhos. E Zelenski, segundo os relatos disponíveis, empregou algumas de suas melhores forças na invasão, desguarnecendo ainda mais a retaguarda -Donetsk, no leste do país, está sob risco de cair toda em mãos russas.

Nesta sexta, o Ministério da Defesa russo anunciou a tomada de mais uma vila no caminho de Pokrovsk, o centro logístico ferroviário das forças ucranianas naquela região, 1 das 4 anexadas ilegalmente por Putin em 2022.

O russo já disse que sua condição para acabar a guerra inciada naquele ano é a neutralidade de Kiev e a cessão desses territórios, que ele ocupa parcialmente. Kiev diz que isso é inaceitável, mas Podoliak deixou entreaberta a porta para uma negociação em meio a sua retórica agressiva.

“A Ucrânia não está interessada em ocupar territórios russos”, escreveu, como se isso fosse facilmente exequível. “Mas se estamos falando em potenciais negociações, e eu enfatizo o potenciais, temos de colocar a Rússia do outro lado da mesa. Nos nossos termos. Nós não temos planos de implorar: ‘Por favor, sente para negociar’. Em vez disso, provamos meios efetivos de coerção”.

O problema agora é outro: Putin não poderá, em nome de sua autoridade ante o público doméstico, negociar nada enquanto houver tropas ucranianas operando no sul de seu país, ainda que seja numa fração mínima de 0,007% de seu território nas contas de Kiev -ante os 20% que controla do rival.

Segundo pessoas com interlocução no Kremlin disseram à Folha, isso agora é impensável, mas que sim, o processo de negociação que vinha sendo tocado pela China está avançando. A ofensiva em Kursk, nesse sentido, seria mais um entrave do que um incentivo, sempre segundo essa visão.

Psicologicamente, é um desastre para o Kremlin. Cerca de 200 mil pessoas tiverem de ser retiradas de casa, duas regiões decretaram emergência e há o risco de um ataque em duas frentes contra Belgorodo, capital da província vizinha a Kursk. Reservas foram mobilizadas e há indícios de envio de algumas forças que operavam na própria Ucrânia, um objetivo secundário da invasão.

No campo retórico, os russos tocaram a música usual nesta sexta, com uma entrevista do assessor presidencial Nikolai Patruchev ao jornal Izvestia, na qual o ex-todo-poderoso da área de segurança acusa o Ocidente pela invasão.

Segundo ele, armas ocidentais estão sendo empregadas em solo russo, o que é verificável em imagens nas redes -há blindados americanos Stryker e Bradley, além de tanques britânicos Challenger-2, avistados. Há dúvidas, contudo, sobre o emprego de mísseis ATACMS americanos, os mais poderosos do arsenal doado a Kiev.

Patruchev, em sua primeira fala desde que foi removido do Conselho de Segurança russo em maio, afirmou também que forças especiais ocidentais não só ajudaram a planejar, mas estão participando ativamente da invasão. Aí a alegação é ao mesmo tempo mais grave, mas também feita sem provas.

O objetivo é apertar o desgastado botão do medo de escalada, que retardou o ritmo do apoio ocidental a Kiev pelo temor de uma guerra entre a Rússia e a Otan de forma direta. A aliança militar liderada pelos Estados Unidos fornece armas com limites de emprego, e se recusa a enviar forças à Ucrânia.

Para envernizar as acusações, a agência russa RIA divulgou a destruição e apreensão de armas de baixo calibre da Otan em um depósito improvisado das forças invasoras em Kursk.

Do lado ucraniano, Kiev foi acusada pela Rússia de bombardear um shopping center na capital homônima de Donetsk, ocupada por separatistas pró-Rússia desde 2014, ferindo sete pessoas. Já a ponte da Crimeia, joia do projeto de Putin para a península anexada há dez anos, foi alvo de ao menos 12 mísseis ATACMS -todos, segundo Moscou, abatidos.

Em uma frente paralela de pressão, a Belarus disse também nesta sexta que há risco de um conflito entre o país, um vassalo militar de Putin, e a Ucrânia. Segundo o ministro Viktor Khrenin (Defesa), a “situação está muito tensa” pela presença de militares ucranianos perto de suas fronteiras.

Na véspera, o ditador Aleksandr Lukachenko havia insinuado que poderia empregar armas nucleares táticas russas estacionadas em seu território -algo improvável. O país permite o uso de seu solo por Moscou contra Kiev, mas não participou diretamente do conflito até aqui.

Ministério da Saúde negocia compra de vacinas contra mpox

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Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que a mpox é novamente uma emergência de saúde pública de interesse internacional, o Ministério da Saúde negocia a compra da vacina que combate o vírus. No total, a pasta busca adquirir 25 mil doses com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

 

O anúncio foi feito pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, durante o evento de reinauguração do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), na última quinta-feira, 15. “Neste momento, estamos negociando com a Opas um processo de compra. Para que, além daquelas pessoas que já vacinamos, ter uma reserva no Brasil”, afirmou.

Desde 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso provisório do imunizante conhecido como Jynneos ou Imvanex, produzido pela farmacêutica Bavarian Nordic, cerca de 47 mil doses foram recebidas e mais de 29 mil foram aplicadas.

Segundo Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), houve baixa adesão à campanha de vacinação contra mpox em 2023. A virologista é um dos 16 membros do comitê da OMS que avaliou a emergência do surto de mpox.

“Talvez porque as vacinas só começaram a ser aplicadas no início de 2023 e o pico do surto foi em agosto e setembro de 2022. Talvez muitas pessoas já tivessem achado ‘ah, o mpox já acabou’”, especula. Ela ressalta que, na época, o imunizante demorou a ser implementado como estratégia de combate à doença porque havia um limite de produção das fabricantes e muita demanda ao redor do mundo.

Quem pode tomar a vacina contra mpox

“A vacina (em massa) não se justifica, porque não é uma doença que está afetando ou que ameaça assim o mundo inteiro”, explica Clarissa. Ela ressalta também que a doença afeta públicos específicos e o imunizante é caro e pouco disponível. “É uma vacina cara porque é fabricada em pouca quantidade. Então, não tem necessidade (da vacinação em massa), acho que a população pode ficar tranquila”, diz.

No Brasil, a situação é considerada de nível 1, a menos alarmante. Não há registros de casos da nova variante do vírus mpox que se espalha pela República Democrática do Congo, considerada mais letal.

Nesse cenário, o imunizante Jynneos deve ser aplicado em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre elas, e apenas nos seguintes casos:

– Pré-exposição: pessoas entre 18 e 49 anos que vivem com HIV/Aids e profissionais que atuam diretamente em contato com o vírus em laboratórios. Caso haja vacina disponível na rede, a imunização pode ser indicada também para indivíduos em situação de profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Nesses casos, a orientação é que a aplicação da vacina seja feita com um intervalo de 30 dias entre qualquer imunizante previamente administrado.

– Pós-exposição: pessoas com mais de 18 anos que foram expostas ao vírus mpox por contato direto ou indireto com fluidos e secreções de uma pessoa contaminada, o que pode acontecer: pelo toque na pele ou mucosa; por relações sexuais; pela inalação de gotículas em ambientes fechados de convívio comum; pelo compartilhamento de objetos, especialmente os perfurocortantes. Nesses casos, a recomendação é que a vacina seja administrada em até quatro dias após a exposição. Apenas em situações excepcionais a imunização pode ser realizada em até 14 dias, mas com redução da sua efetividade.

Centro de Operações de Emergência

Além da compra das vacinas, o Ministério da Saúde também reativou o COE, centro responsável por coordenar as ações de prevenção e controle da mpox a nível federal. Ele foi ativado em julho de 2022, após a declaração de emergência de saúde pública da OMS naquele ano. As operações foram encerradas após a entidade declarar fim da situação emergencial, em 2023, e agora será retomada.

De acordo com o ministério, após o surto de mpox em 2022, há 27 laboratórios de referência nacional realizando exame diagnóstico da doença. “Atualmente, todo o País está abastecido com insumos para essa testagem”, afirmou, em nota.

 

Atriz de ‘Emily em Paris’ conta o que esperar da 4ª temporada

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Protagonista de “Emily em Paris” (Netflix), Lily Collins está animada para que o público veja sua personagem “mais madura e vulnerável” na nova temporada.

 

Durante o tapete vermelho de divulgação da série, na última quarta-feira (14) em Hollywood, Lily entregou alguns spoilers do que vai acontecer com Emily.

“Acho que há muitas decisões que ela tem que tomar e, ao longo do caminho, haverá altos e baixos, e eu amo isso. Este ano, ela finalmente consegue sentir todos os sentimentos e ter algumas crises”, disse a atriz à Variety.

Já Lucien Laviscount, que vive Alfie na série, definiu a nova temporada em três palavras: “Caótica, opulenta e um pouco comovente”. O ator também acredita que os personagens estão mais profundos.

Lucas Bravo, que interpreta Gabriel, um dos pretendentes europeus de Emily, descreveu os novos episódios como “mais maduros”, chegando “ao cerne dos problemas dos personagens”.

“Nesta temporada, há muitos confrontos, então parece mais real”, disse Bravo. “É menos sobre ser um peixe fora d’água em uma cidade que você está tentando entender. É mais sobre apenas ser adultos.”

Os primeiros cinco episódios da quarta temporada estarão disponíveis nesta quinta-feira (15) na Netflix. Os outros cinco capítulos entrarão na plataforma no dia 12 de setembro.

Trump será protegido por vidro à prova de bala em comícios ao ar livre, diz emissora

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um painel de vidro à prova de bala protegerá o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump nos próximos comícios ao ar livre de que participar, noticiou a rede americana ABC News na quinta-feira (15).

 

Segundo a emissora, a medida foi a solução que o Serviço Secreto dos EUA encontrou para o republicano poder voltar a realizar eventos de campanha em locais abertos.

O órgão de segurança se recusou a comentar a informação, obtida pela ABC com pessoas envolvidas na questão. Já o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, disse que não comentaria medidas de segurança relacionadas ao ex-presidente.

Ainda de acordo com a ABC, Trump será cercado por cortinas de vidro por três lados. Don Mihalek, agente aposentado do Serviço Secreto, afirmou à rede que a peça exigirá grande esforço em termos de logística.

Vidros à prova de bala costumam ser usados apenas para proteger presidentes em exercício e em geral são transportados em aviões de carga militares. Desta vez, porém, o Serviço Secreto estaria encomendando mais de um conjunto de painéis e os armazenando em diferentes locais do país para que possam ser levados por terra aos lugares dos comícios mais rapidamente, disse a ABC.

O Serviço Secreto havia recomendado que Trump participasse apenas de comícios em ambientes fechados desde que o ex-presidente foi alvo de uma tentativa de assassinato em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho.

Na ocasião, Thomas Matthew Crooks, 20, subiu no telhado de um prédio a 140 metros do palco onde Trump discursava e começou a atirar no republicano com um fuzil semiautomático AR-15.

O ex-presidente teve apenas a orelha ferida, mas um homem na multidão morreu tentando proteger a família, e outras pessoas tiveram ferimentos.

Trump, que já participou de pelo menos dez eventos de campanha desde o incidente, vinha expressando o desejo de voltar a realizar comícios ao ar livre nos últimos tempos.

Em um evento num local fechado em Harrisburg, Pensilvânia, em 31 de julho, afirmou que não desistiria de ambientes abertos porque eles permitem acomodar mais pessoas. “Toda aquela gente que tivemos que dispensar hoje, em um comício ao ar livre é possível tê-las”, disse na ocasião.

Justiça da Venezuela inicia perícia de atas e documentos eleitorais

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O Tribunal Supremo de Justiça (STJ) da Venezuela informou, nessa quinta-feira (16), que iniciou a perícia de todo o material eleitoral entregue à Corte pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelos partidos e candidatos da eleição presidencial do dia 28 de julho.

“Concluído este processo de perícia no prazo peremptório previamente estabelecido por esta Sala Eleitoral do STJ, verificados e certificados esses fatos objetivos, será proferida decisão definitiva sobre este recurso eleitoral contencioso”, informou a presidente do TSJ, Caryslia Rodríguez.

A Sala Eleitoral do Tribunal definiu, no dia 5 de agosto, um prazo de 15 dias para concluir a investigação sobre a eleição presidencial. Ou seja, até próxima terça-feira (20). Porém, ainda existe a possibilidade de o Tribunal prorrogar o prazo inicial. 

O resultado da eleição na Venezuela, que deu a reeleição a Nicolás Maduro, foi parar no Supremo depois que o presidente entrou com um recurso na Corte diante das denúncias de fraudes da oposição e de ataques cibernéticos contra o CNE. 

O resultado emitido pelo Poder Eleitoral não foi reconhecido pela oposição, por organizações internacionais de observadores e por países, entre eles, o próprio Brasil. Isso porque o CNE não apresentou os resultados detalhados por mesa de votação, além de suspender três auditorias que estavam previstas para depois de 28 de julho.

Como cada fiscal de partido tem acesso a uma ata eleitoral de cada urna, a oposição diz ter recolhido mais de 80% das atas. Esses documentos em posse da oposição foram publicados na internet e mostram a vitória do candidato opositor, Edmundo González. O governo da Venezuela diz que as atas da oposição foram falsificadas e o Ministério Público do país abriu uma investigação penal contra os responsáveis pela publicação desses documentos.

Os partidos que deram sustentação à candidatura de Edmundo González não apresentaram as atas eleitorais ao TSJ, conforme solicitado pela Corte. Além disso, o próprio candidato não compareceu à audiência em que foi convocado. Parte da oposição diz que o TSJ está usurpando as competências do CNE e que não tiveram acesso ao teor do recurso apresentado por Maduro. 

O secretário-geral do partido Movimento Por Venezuela, Simón Calzadilla, informou que não entregou as atas porque são documentos que devem servir para as legendas questionarem os resultados emitidos pelo CNE, o que ainda não pode ser feito porque o Poder Eleitoral não disponibilizou os dados por mesa.

“O STJ pretende despojar os partidos políticos e os candidatos das únicas provas que comprovam e com as quais podem verificar os resultados eleitorais. Estamos aqui numa situação de intervenção e num processo de ocultação com a contribuição institucional do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Eleitoral”, denunciou Calzadilla em entrevista à rádio Union Radio, da Venezuela.

O presidente Nicolás Maduro defendeu que cabem às instituições do país resolver o impasse em torno das eleições presidenciais. O governo espera que, com a decisão do TSJ, fique definitivamente resolvido o debate em torno do resultado do pleito. 

Ao entregar ao TSJ as supostas atas eleitorais em posse dos partidos que apoiam o governo, Nicolás Maduro criticou a oposição que não disponibilizou seu material para perícia.

 “A Sala Eleitoral [do TSJ] ia pedir a todos os partidos políticos todas as informações necessárias e eles [a oposição] se apresentaram com as mãos vazias”, disse o presidente.

Ginasta romena recebe bronze olímpico após polêmica com pódio em prova vencida por Rebeca

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O imbróglio envolvendo o pódio do solo da ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 parece, enfim, ter encontrado seu final. A ginasta romena Ana Maria Barbosu recebeu, nesta sexta-feira, a medalha de bronze que tanto gerou polêmica nas últimas semanas. A cerimônia de entrega aconteceu na cidade de Bucareste, capital da Romênia.

 

A premiação foi entregue por Mihai Covali, presidente do Comitê Olímpico da Romênia, e por Octavian Morariu, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI). O bronze teve que ser devolvido pela ginasta americana Jordan Chiles, que havia subido ao pódio inicialmente ao lado da compatriota Simone Biles e da brasileira Rebeca Andrade, campeã olímpica da prova.

“É um momento emocionante para mim. Obrigado a todos que adicionaram um pouco de bronze à medalha. O resultado veio depois de muitos anos de trabalho”, disse Barbosu na cerimônia. “A resolução desta situação foi possível graças à Federação e ao escritório de advocacia que não desistiram de nós, atletas, e que lutaram por nós”, afirmou em discurso.

No evento, ainda a ginasta Sabrina Maneca-Voinea foi homenageada. A também romena esteve envolvida na polêmica com as notas da prova do solo junto com Chiles e Barbosu. Ambas as representantes da Romênia receberam um carro como premiação.

A POLÊMICA PELO BRONZE OLÍMPICO

A final do solo, em que Rebeca Andrade saiu como campeã sobre a norte-americana Simone Biles, que ficou em segundo lugar, permaneceu por 11 dias sem uma terceira colocada definida. A princípio, foi Jordan Chiles, dos Estados Unidos, quem recebeu a medalha. Mas a Federação Romena de Ginástica não aceitou o resultado e contestou a pontuação dada a Chiles após pedido de recurso dos americanos.

Ana Barbosu já estava comemorando a conquista do bronze quando percebeu que o pódio havia mudado – e ela havia ficado de fora. Com 13,700 de nota, a romena tinha garantido a terceira colocação sobre sua conterrânea, que conseguiu os mesmos 13,700, mas ficou atrás por critérios de desempate. Porém, Jordan Chiles, que tinha conquistado um 13,666, pediu revisão de um movimento de sua apresentação e subiu sua nota para 13,766. Foi ela quem subiu ao pódio naquele dia, inclusive gerando um dos momentos mais marcantes desta Olimpíada, quando ela e Biles fizeram uma reverência a Rebeca, no centro do pódio.

Após a repercussão da reação de Barbosu notando que tinha perdido a medalha, a presidente da Federação Romena de Ginástica, Carmencita Constantin, apoiada pela lenda da ginástica Nadia Comaneci, entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), alegando que os americanos tinham pedido a revisão da apresentação de Chiles depois de um minuto do lançamento da nota, o que faria a solicitação ser negada. Os romenos também solicitaram revisão do solo de Sabrina Maneca-Voinea, que foi punida por pisar fora do tablado – ainda que não existam vídeos mostrando que isso ocorreu.

A CAS, com o pedido, revogou os 0,100 dados a Jordan no dia da final, e a ginasta caiu para o quinto lugar novamente. A revisão da apresentação de Sabrina foi negada, e ela ficou em quarto lugar. Com isso, a Corte determinou que a medalha deveria ser devolvida por Chiles e reentregue a Ana Barbosu. Os Estados Unidos tentaram recorrer da decisão, mas sem sucesso.

Jordan Chiles lamentou a decisão. “Estou sem palavras. Essa decisão é injusta e é um golpe significativo não apenas para mim, mas para todos que defenderam minha jornada”, escreveu em suas redes sociais. “Estou passando por um dos momentos mais desafiadores da minha carreira”.

Bavarian Nordic envia solicitação para ampliar uso de vacina contra Mpox em adolescentes

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A Bavarian Nordic, empresa de biotecnologia dinamarquesa, enviou os dados clínicos da vacina contra a Mpox para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), solicitando a ampliação do uso do imunizante para adolescentes de 12 a 17 anos. A vacina do laboratório é a única aprovada pelas agências regulatórias dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, a FDA) e da Europa.

 

“Crianças e adolescentes são desproporcionalmente afetados pela mpox no surto em andamento na África, destacando a importância e a urgência de ampliar o acesso a vacinas e terapias para essa população vulnerável”, afirmou o presidente e CEO da empresa, Paul Chaplin.

Durante o período da manhã desta sexta-feira, a ação da Bavarian Nordic chegou a saltar 19,29% na Bolsa de Copenhague, ampliando ganhos da quinta-feira, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como emergência de saúde global.

Bavarian Nordic envia solicitação para ampliar uso de vacina contra Mpox em adolescentes

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A Bavarian Nordic, empresa de biotecnologia dinamarquesa, enviou os dados clínicos da vacina contra a Mpox para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), solicitando a ampliação do uso do imunizante para adolescentes de 12 a 17 anos. A vacina do laboratório é a única aprovada pelas agências regulatórias dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, a FDA) e da Europa.

 

“Crianças e adolescentes são desproporcionalmente afetados pela mpox no surto em andamento na África, destacando a importância e a urgência de ampliar o acesso a vacinas e terapias para essa população vulnerável”, afirmou o presidente e CEO da empresa, Paul Chaplin.

Durante o período da manhã desta sexta-feira, a ação da Bavarian Nordic chegou a saltar 19,29% na Bolsa de Copenhague, ampliando ganhos da quinta-feira, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como emergência de saúde global.

Governo Lula prepara ação contra candidaturas ligadas ao PCC, diz secretário

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário Nacional da Segurança Pública, Mário Sarrubbo, afirmou nesta sexta-feira (16) que o governo Lula (PT) prepara ações para tentar barrar o avanço do crime organizado em cargos eletivos e, inclusive, tentar barrar candidaturas já nas eleições deste ano com apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

As declarações foram feitas em um evento organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo para instalação de uma comissão especial de segurança pública, criada para acompanhar e tentar frear retrocessos na profissionalização das polícias de São Paulo.

Sarrubo deu a informação à Folha após ser questionado sobre as declarações do coronel da PM paulista Pedro Luís de Souza Lopes, chefe do CIPM (Centro de Inteligência da Polícia Militar), em evento no Recife, sobre a contaminação das eleições deste ano em SP com a presença do PCC.

“Nós temos recebido bastante material. [A interferência] é muito maior do que eu imaginava. Não dá para falar que são 100, 200 municípios, mas tem vários municípios com indícios palpáveis de que já há alguma movimentação importante do crime para participar como financiador de campanha eleitoral”, afirmou o coronel, durante encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O secretário nacional disse, por sua vez, que o governo vê com muita preocupação a presença do crime organizado nas eleições e vai propor a criação de um centro integrado com o TSE para tentar recebimento de informações de inteligência do país e agir em cima delas.

“Quando nós estamos falando dessas redes de inteligência, o primeiro passo, o primeiro grande evento que a gente quer cuidar são as eleições”, disse.

Sarrubo foi procurador-geral de Justiça de São Paulo até início deste ano, quando foi convidado para integrar o governo federal como articulador de políticas de segurança no país. A secretaria é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Ricardo Lewandowski.

“Então a gente pretende, inclusive, apresentar à ministra Carmen Lúcia [presidente do TSE] a oportunidade de montar o que possa ser um centro de recepção de informações e tudo mais, para que a gente possa obstar essas candidaturas”, afirmou ele.

“Evidentemente é uma preocupação. O crime organizado tem a sua faceta de procurar avançar em postos eleitorais, ele tem mostrado isso com muita clareza. Então essa é uma preocupação, sim, do Ministério da Justiça e do Senado, em especial”, disse.

No mesmo evento, Sarrubo afirmou que o governo Lula pretende criar um banco nacional para ter informações confiáveis sobre membros de facções no país, muitas vezes superdimensionados por declarações de criminosos que, mesmo sem ter ligação com essas organizações, afirmam fazer parte delas.

“Estamos trabalhando a unificação desses bancos de dados, mas isso exige uma conversa com a Secretaria de Segurança Pública dos estados, com os Ministérios Públicos. Porque isso está muito seccionado, a gente quer criar e centralizar, mas isso para centralizar, nós precisamos dos modelos do sistema único, a gente precisa dialogar com as partes, com os estados, com os Ministérios Públicos, com todas as agências envolvidas no tema”, disse.

A suspeita da presença de candidatos ligados ao crime organizado nas eleições de SP não é nova. Ela vem sendo citada há anos, como o próprio prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (Republicanos), chegou a ser apontado mais de uma vez pelas autoridades paulistas como membro do PCC.

Mesmo assim, ele concorreu em duas eleições e venceu. Governo em seu segundo mandato. O político sempre negou ter ligação com o crime organizado.

Nestas eleições, segundo o coronel Pedro Lopes, recentemente houve um encontro entre policiais da inteligência de São Paulo e funcionários do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para conversarem sobre o tema e planejarem ações não apenas para o dia do pleito, mas durante todo o processo eleitoral.

“Como já tem essa notícia de eventual interferência criminosa em algumas regiões, a polícia se reuniu com o Tribunal Regional Eleitoral já para antecipar que a gente está atento e monitorando e orientando o policiamento para garantir, por exemplo, a livre circulação de todos os candidatos em todas as localidades do estado”, acrescentou Lopes.

 

Governo Lula prepara ação contra candidaturas ligadas ao PCC, diz secretário

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário Nacional da Segurança Pública, Mário Sarrubbo, afirmou nesta sexta-feira (16) que o governo Lula (PT) prepara ações para tentar barrar o avanço do crime organizado em cargos eletivos e, inclusive, tentar barrar candidaturas já nas eleições deste ano com apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

As declarações foram feitas em um evento organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo para instalação de uma comissão especial de segurança pública, criada para acompanhar e tentar frear retrocessos na profissionalização das polícias de São Paulo.

Sarrubo deu a informação à Folha após ser questionado sobre as declarações do coronel da PM paulista Pedro Luís de Souza Lopes, chefe do CIPM (Centro de Inteligência da Polícia Militar), em evento no Recife, sobre a contaminação das eleições deste ano em SP com a presença do PCC.

“Nós temos recebido bastante material. [A interferência] é muito maior do que eu imaginava. Não dá para falar que são 100, 200 municípios, mas tem vários municípios com indícios palpáveis de que já há alguma movimentação importante do crime para participar como financiador de campanha eleitoral”, afirmou o coronel, durante encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O secretário nacional disse, por sua vez, que o governo vê com muita preocupação a presença do crime organizado nas eleições e vai propor a criação de um centro integrado com o TSE para tentar recebimento de informações de inteligência do país e agir em cima delas.

“Quando nós estamos falando dessas redes de inteligência, o primeiro passo, o primeiro grande evento que a gente quer cuidar são as eleições”, disse.

Sarrubo foi procurador-geral de Justiça de São Paulo até início deste ano, quando foi convidado para integrar o governo federal como articulador de políticas de segurança no país. A secretaria é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Ricardo Lewandowski.

“Então a gente pretende, inclusive, apresentar à ministra Carmen Lúcia [presidente do TSE] a oportunidade de montar o que possa ser um centro de recepção de informações e tudo mais, para que a gente possa obstar essas candidaturas”, afirmou ele.

“Evidentemente é uma preocupação. O crime organizado tem a sua faceta de procurar avançar em postos eleitorais, ele tem mostrado isso com muita clareza. Então essa é uma preocupação, sim, do Ministério da Justiça e do Senado, em especial”, disse.

No mesmo evento, Sarrubo afirmou que o governo Lula pretende criar um banco nacional para ter informações confiáveis sobre membros de facções no país, muitas vezes superdimensionados por declarações de criminosos que, mesmo sem ter ligação com essas organizações, afirmam fazer parte delas.

“Estamos trabalhando a unificação desses bancos de dados, mas isso exige uma conversa com a Secretaria de Segurança Pública dos estados, com os Ministérios Públicos. Porque isso está muito seccionado, a gente quer criar e centralizar, mas isso para centralizar, nós precisamos dos modelos do sistema único, a gente precisa dialogar com as partes, com os estados, com os Ministérios Públicos, com todas as agências envolvidas no tema”, disse.

A suspeita da presença de candidatos ligados ao crime organizado nas eleições de SP não é nova. Ela vem sendo citada há anos, como o próprio prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (Republicanos), chegou a ser apontado mais de uma vez pelas autoridades paulistas como membro do PCC.

Mesmo assim, ele concorreu em duas eleições e venceu. Governo em seu segundo mandato. O político sempre negou ter ligação com o crime organizado.

Nestas eleições, segundo o coronel Pedro Lopes, recentemente houve um encontro entre policiais da inteligência de São Paulo e funcionários do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para conversarem sobre o tema e planejarem ações não apenas para o dia do pleito, mas durante todo o processo eleitoral.

“Como já tem essa notícia de eventual interferência criminosa em algumas regiões, a polícia se reuniu com o Tribunal Regional Eleitoral já para antecipar que a gente está atento e monitorando e orientando o policiamento para garantir, por exemplo, a livre circulação de todos os candidatos em todas as localidades do estado”, acrescentou Lopes.