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Jovem morre eletrocutado no Centro de Campos

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Um jovem identificado como Felipe Martins, de 24 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica na manhã desta quinta (18), enquanto fazia uma manutenção telefônica em um poste no cruzamento das avenidas 28 de Março com José Alves de Azevedo (Beira Valão).

A vítima que era funcionário da empresa Fort Telecom, teria encostado em um fio de alta tensão e não conseguiu mais sair. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e fez o resgate do homem, ainda em cima do poste.

Houve tentativa de reanimar  a vítima ainda no local do acidente, mas sem sucesso. Ele foi encaminhado para o Hospital Ferreira Machado (HFM), com quadro de parada respiratória e com diversas queimaduras pelo corpo, além de um corte profundo na cabeça.

Foi constatada a morte de Felipe instantes após dar entrada no Hospital Ferreira Machado (HFM), sendo confirmada pela assessoria da unidade hospitalar e também pelo Corpo de Bombeiros.

POSTAGEM DA NAMORADA UM DIA ANTES
Chamou a atenção de internautas uma postagem da namorada de Felipe, cerca de 24 horas antes do acidente. Na publicação, ela diz “A única certeza que temos na vida é que a qualquer momento podemos partir sem aviso prévio,então valorize quem está ao seu lado porque​ não sabemos quanto tempo ainda nos resta pra isso.”, acompanhada de uma foto de uma cova com um casal.

Triste coincidência.

STF determina afastamento de Aécio Neves do Senado e julgará pedido de prisão ainda hoje

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O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quinta-feira o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de autorizar buscas em endereços ligados ao tucano, que teve o pedido de prisão feito pelo procurador-geral Rodrigo Janot negado pelo ministro relator da Lava-Jato no STF Edson Fachin, cuja atribuição deve ser levada ao plenário. Não há, no entanto, garantia de ele será analisado hoje uma vez que três ministros estão fora. Também foi pedida a prisão do deputado Rocha Loures (PMDB-PR).

A cúpula do Senado já foi informada da decisão do ministro Edson Fachin de determinar o afastamento do senador do mandato. Mas a Casa ainda aguarda o comunicado oficial, ou seja, o envio da decisão para a Advocacia-Geral do Senado ou Secretaria Geral da Mesa.

O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, acompanha a ação no gabinete do senador do PSDB. Cascais foi designado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), depois que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Senado designasse uma pessoa para acompanhar os mandados nos gabinetes.

A Polícia Federal (PF) chegou logo nas primeiras horas da manhã a diferentes endereços ligados ao senador, presidente nacional do PSDB. A operação se estende ainda aos gabinetes no Congresso do próprio Aécio Neves, Zeze Perella e Rocha Loures e à residência de Andréa Neves, irmã do senador. Os imóveis de Aécio são localizados no Lago Sul, em Brasília; em Ipanema, no Rio de Janeiro; e em Anchieta (MG). Ele também tem uma fazenda no município de Cláudio, no interior de Minas.

A PF apreendeu um celular, um tablet e documentos na casa do Aécio no Lago Sul, em Brasília. O senador teria dito que o celular era novo, sem uso, mas os policiais levaram mesmo assim.

VOLTA GERAL! Juiz Ralph Manhães revoga afastamento de 4 vereadores

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O juiz Ralph Manhães, responsável pela 100ª Zona Eleitoral (ZE), revogou na noite desta quarta(17) a decisão que afastou que os vereadores Thiago Ferrugem, Vinicius Madureira, Roberto Pinto e Magal em abril.

O juiz declarou que a decisão teve como base a decisão do TSE na noite de terça (16). A possibilidade já havia sido levantada pelo Click Campos, quando informamos que entre as possibilidades, estava a de retorno de todos os afastados.

Ainda assim, como adiantamos, existe a hipótese de afastamento dos 10 vereadores ‘em lote único’.

A vereadora Cecilia Ribeiro Gomes não retornará, já que perder a cadeira para Marcos Bacelar.

Confira a decisão completa:

“Não obstante a gravidade dos fatos que envolvem a presente ação e as demais ações correlatas que têm origem no Inquérito Policial Federal 236/2016, aplico o princípio da isonomia de tratamento das partes, para revogar a decisão de fls. 4625/4628, na parte específica do item 4, de fls. 4267, não havendo, portanto, qualquer óbice deste juízo para o exercício da função pública ali vetada, ficando mantidas, na íntegra, as demais medidas ali impostas.
Salienta-se, por oportuno, que a deliberação supra refere-se, tão somente, a este feito cuja natureza é estritamente criminal, até porque na decisão plenária do TSE da data do dia 16/05/2017 foi concedida a ordem no RHC 51542, para suspender a medida cautelar de afastamento das funções de vereador dos denunciados na Ação Penal nº 45-02/2016.6.19.0100, sendo esta decisão que se aplica aos réus desta ação pelo princípio da isonomia, razão pela qual não há mais qualquer impedimento do juízo criminal eleitoral acerca dos processos de sua competência para que todos aqueles vereadores exerçam o múnus da vereança.
Entretanto, também deve ser esclarecido que os afastamentos dos vereadores Kellenson Soares Kellinho, Miguel Ribeiro Machado, Ozéias Machado Martins, Linda Mara da Silva, Thiago Virgílio e Jorge Rangel foram decorrentes de decisões proferidas tanto pelo juízo desta zona eleitoral, de natureza estritamente penal, como medida cautelar, nos termos do artigo 319, do CPP, como por decisão do juízo da 99ª Zona Eleitoral, nos autos das AIJE’s nº 677-03, 678-85, 686-62, 673-63, 672-78, 690-02, ambas proferidas no dia 19-12-2016, de natureza cível eleitoral, consubstanciada na concessão de tutela antecipada em ação de investigação judicial eleitoral, da qual não resulta constrangimento à liberdade de locomoção (Acórdão 22/02/2017, relator Des. Marco José Mattos Couto, publicado no DJE de 06/03/017).
Ao que parece, numa análise superficial e apenas a título de esclarecimento, sem que se traduza qualquer óbice deste juízo ao cumprimento da determinação da Egrégia Corte Superior, até porque este próprio magistrado aplicou o princípio da isonomia aos demais casos semelhantes, a decisão proferida na data de ontem pela Corte Máxima Eleitoral não teve por objeto as decisões tomadas nas AIJE’s supramencionadas, haja vista não ser sequer cabível a utilização de habeas corpus naqueles casos, pois não há possibilidade de conversão de prisão em caso de descumprimento da medida, o que justificou a superação da jurisprudência daquela Corte para análise daquele recurso de HC.
No entanto, tais esclarecimentos e questionamentos que venham a existir acerca das questões aqui ventiladas, no que se refere ao cumprimento da ordem concedida e a sua abrangência, ou mesmo se ainda se mantêm intactas ou não as decisões proferidas nas ações de investigação judicial eleitoral mencionadas alhures, já que, em sua grande maioria, as mesmas já foram julgadas, além de terem sido confirmadas, naqueles feitos, as decisões de afastamento, deverão ser dirimidos e esclarecidos, inclusive mediante consulta ao próprio TSE pelo juízo competente para apreciar aquelas demandas, qual seja, o juízo da 99ª Zona Eleitoral que preside as ações de investigação judicial eleitoral sobre os fatos envolvendo o uso indevido do Programa Cheque Cidadão, não tendo este juízo mais qualquer competência para deliberar sobre tal tema e nem existe qualquer obstáculo deste juízo criminal para o imediato cumprimento das determinações tanto da ordem ontem concedida, mas ainda não oficializada, como da decisão revogatória deste magistrado.
Portanto, as assertivas supra são meros esclarecimentos para que possam ser dissipadas quaisquer dúvidas no juízo competente acerca do teor da decisão do Egrégio TSE, razão pela qual determino que se oficie à Câmara Municipal, através da sua Presidência, e ao juízo da 99ª ZE acerca desta decisão revogatória e os esclarecimentos desprovidos de conteúdo decisório. Oficie-se. Intimem-se”.

QUE CHEIRINHO… Grampo revela que Aécio pediu R$ 2 milhões a dono da JBS

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Joesley Batista entregou à PGR uma gravação que piora de forma descomunal a tempestade que já cai sobre a cabeça de Aécio Neves. No áudio, o presidente do PSDB surge pedindo nada menos que R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O diálogo gravado durou cerca de 30 minutos. Aécio e Joesley se encontraram no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Quando Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia, não pegou o dono da JBS de surpresa. A menção ao advogado já havia sido feita pela irmã e braço-direito do senador, Andréa Neves. Foi ela a responsável pela primeira abordagem ao empresário, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores). As investigações, contudo, mostrariam para a PGR que esse não era o verdadeiro objetivo de Aécio.

O estranho pedido de ajuda foi aceito. O empresário quis saber, então, quem seria o responsável por pegar as malas. Deu-se, então, o seguinte diálogo, chocante pela desfaçatez com que Aécio trata o tema:

— Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança — propôs Joesley.

— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho — respondeu Aécio.

O presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística.

Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou uma delas.

No material que chegou às mãos de Fachin na semana passada, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi repassado a advogado algum. As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fosse parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella.

Não há, portanto, nenhuma indicação de que o dinheiro tenha ido para Toron.

DEU RUIM: Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio de Cunha

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Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato: Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão descarada?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento incomum. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada.

Com informações do GLOBO

O GLOBO: PF filma indicado por Temer recebendo propina

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Por volta de 22h30m do dia 7 de março, Joesley Batista entrou no Palácio do Jaburu. Michel Temer estava à sua espera. Joesley chegou à residência oficial do presidente com o máximo de discrição: foi dirigindo o próprio carro para uma reunião a dois, fora de agenda. Escondia no bolso uma arma poderosa — um gravador. Temer havia chegado pouco antes em casa, logo depois do seu último compromisso do dia: uma passada rápida na comemoração dos 50 anos de carreira do jornalista Ricardo Noblat.

O presidente e o empresário conversaram por cerca de 40 minutos a sós. Poderiam, por exemplo, ter discutido a queda de 3,6% do PIB em 2016, um terrível dado econômico divulgado justamente naquele dia. Mas eram outros os assuntos da pauta.

Todo o diálogo foi gravado por Joesley. Tem trechos explosivos. Num deles, o dono da JBS relatou a Temer que estava dando mesada a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro para que ambos, tidos como conhecedores de segredos de dezenas de casos escabrosos, não abrissem o bico. Temer mostrou-se satisfeito com o que ouviu. Neste momento, diminuiu um pouco o tom de voz, mas deu o seu aval:

— Tem que manter isso, viu?

Em seu depoimento aos procuradores, Joesley afirmou que não foi Temer quem determinou que a mesada fosse dada. Mas que o presidente tinha pleno conhecimento da operação cala-boca.

Tanto Cunha quanto Funaro já haviam prestado diversos serviços para o grupo J&F. Cunha, por exemplo, por meio de emendas em projetos de lei e pela influência que detinha no FI-FGTS, que investiu mais de R$ 1 bilhão em empresas da J&F. A mesada já era dada há alguns meses. A PF filmou pelo menos uma entrega de R$ 400 mil para Roberta, irmã de Funaro. Para Cunha, o dinheiro era entregue a Altair Alves Pinto, seu homem de confiança. O “senhor Altair”, como era conhecido, já foi apontado por Fernando Baiano como o responsável pelo transporte das propinas pagas a Cunha.

A conversa continuou e, em seguida, Joesley pediu a ajuda de Temer para resolver uma pendência da J&F no governo. Temer disse que Joesley deveria procurar Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para cuidar do problema:

— Fale com o Rodrigo.

Joesley quis se certificar do que Rocha Loures poderia fazer por ele e perguntou:

— Posso falar tudo com ele?

Temer foi sucinto:

— Tudo.

Rocha Loures é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio.

Assim foi feito. O dono do JBS procurou Rocha Loures. Marcaram um encontro em Brasília — e se acertaram. Joesley lhe contou do que precisava do Cade. Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde “1 milhão por dia” com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.

Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu o.k.: “Tudo bem, tudo bem”.

Para continuar as negociações foi marcado um novo encontro. Desta vez entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado quo pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE. Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao “presidente”. Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer.

A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores.

Esse segundo encontro teve uma logística inusitada. Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.

Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.

 

Alegria dos ‘chequinhos’ pode não durar muito

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Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de terça (16), onde foi decidido por unanimidade que os seis vereadores não diplomados poderiam receber os diplomas, houve comemoração em diversos pontos da cidade. Em Travessão, reduto eleitoral do vereador Ozéias Martins (PSDB), a comemoração teve muito rojão e foguetes, assim como no Parque Aurora, onde o vereador Thiago Virgílio tem a maior parte de sua força eleitoral.

Além dos dois, também foi liberada a diplomação de Miguelito, Linda Mara, Kellinho e Jorge Rangel, que segundo relatos, quase todos comemoraram a decisão do TSE.

Acontece que, assim como o juiz Ralph Manhães afastou outros cinco vereadores diplomados – Thiago Ferrugem, Jorge Magal, Roberto Pinto, Cecília Ribeiro Gomes e Vinícius Madureira -, ele também poderá cassar o diploma dos que foram liberados a receber o diploma na noite de terça.

Assim também, como a volta dos 6 não diplomados poderá abrir jurisprudência para a defesa dos que continuam afastados, pedir o retorno das atividades dos vereadores.

Então o que pode acontecer de agora para frente ainda é uma incógnita. Assim como podem voltar todos, pode não voltar nenhum. É bom ter calma nesses momentos, para que a empolgação não extrapole a razão.

QUEM SAI?
Se a decisão do TSE for cumprida e os seis vereadores tomarem posse dos cargos, quem vai perder a cadeira e sairá:

Beto Cabeludo (PTC), assumiu em abril
Geraldinho Santa Cruz (PSDB), assumiu em janeiro
Cabo Alonsimmar (PTC), assumiu em janeiro
Roberta Moura (PR), assumiu em abril
Thiago Godoy (PR), foi notificado em abril, mas preferiu aguardar a decisão do TSE e não assumiu o cargo.

Vagabundo tenta abusar de menina de 11 anos, é agredido por vizinhos e acaba preso

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Um homem de 46 anos foi detido na manhã desta quarta (17), após tentar abusar da enteada de 11 anos, no parque Califórnia, em Campos. Antes de ser detido, o homem foi agredido por vizinhos que presenciaram o fato.

O ato foi flagrado pela mãe da menina, que chegou e encontrou o homem nu, tentando abusar da filha dela. O homem tentou fugir, mas a mulher informou aos vizinhos sobre o caso, e ele foi cercado na altura da avenida Felipe Uebe, onde tentou resistir e acabou sendo agredido pelos populares.

A Polícia chegou logo depois, encaminhando o homem para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde recebeu os primeiros socorros, e segundo a assessoria do HFM, ele está lúcido e deve ser liberado ainda hoje, quando será encaminhado para a Delegacia Especializada ao Atendimento a Mulher (DEAM).

 

Foto mostra Lula com ex-presidente da OAS em sítio em Atibaia

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Uma foto anexada a um processo em que a Operação Lava-Jato investiga o ex-presidente Lula mostra o líder petista num encontro com o então presidente da OAS, Leo Pinheiro, que teria ocorrido no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, segundo a Polícia Federal. A imagem foi protocolada como prova da relação de Lula com o empreiteiro, acusado de pagar propina para se beneficiar de obras na Petrobras.

Em depoimento a Sergio Moro, no último dia 10, o ex-presidente admitiu que teve encontros com o ex-presidente da OAS para tratar de obras na cozinha do sítio, mas disse que a reunião aconteceu em seu apartamento, em São Bernardo do Campo. A foto teria sido feita no mesmo dia em que Lula se reuniu, também no sítio, com o ex-diretor da OAS, Paulo Gordilho.

As obras no sítio de Atibaia não são investigadas no processo ao qual o documento foi anexado. Mas de acordo com investigações da força-tarefa da Lava-Jato, o sítio, que está no nome de dois sócios de Fábio Luís, um dos filhos de Lula, foi reformado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht para o ex-presidente Lula, que seria o real proprietário do imóvel.

Enquanto a Odebrecht fez a ampliação da área habitável da propriedade, com a construção de mais quatro suítes e uma adega, a OAS ficou responsável pela contenção do lago, que estava perdendo água e precisava de uma nova barragem. A empresa também instalou móveis planejados na cozinha do sítio, comprados da Kitchens, a mesma fornecedora dos móveis instalados no tríplex do Guarujá.

O ex-presidente da OAS também apresentou à Justiça uma troca de mensagens com Paulo Gordilho, ex-diretor da empreiteira, com comentários sobre obras de infraestrutura no lago do sítio: “Léo, amanhã vou pra o nosso tema esvaziar o lago para impermeabilizar. Eles, eu soube que vão estar lá para acompanhar a despesca. Mas não tenho certeza. Se desejar podemos combinar”.

A mensagem foi enviada em 6 de junho de 2014 pelo arquiteto Paulo Gordilho, funcionário da OAS que teria sido responsável pelas reformas no tríplex e no sítio em Atibaia. No dia seguinte, segundo dados do Portal da Transparência, seguranças da Presidência da República estiveram no sítio que teve reformas bancadas pela empreiteira.

O ex-presidente Lula no sítio em Atibaia – Reprodução

Em seu depoimento ao juiz Sergio Moro, Léo Pinheiro citou que, em uma conversa com o ex-presidente sobre a propriedade, Lula teria relatado problemas em relação a uma barragem e dois lagos.

Em nota, a defesa do ex-presidente Lula afirmou que os documentos nada provam, “seja pelo conteúdo, seja pela discutível idoneidade”. Os advogados reafirmaram que Lula não é dono do tríplex e não recebeu qualquer vantagem indevida.

“Os papéis — mesmo sem qualquer relevância para a ação — fazem parte da tentativa de Leo Pinheiro de agradar os procuradores em troca do destravamento de sua delação, para que ele possa obter benefícios”, afirmaram os advogados do ex-presidente Lula.

Com informações do GLOBO

“Campos contra a LGBTfobia” acontece nesta quarta no Centro

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Nesta quarta-feira (17), Dia internacional contra a Homofobia, será realizado o “Campos contra a LGBTfobia: Dignidade e Cidadania”. O evento, uma parceria da Secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) com o Coletivo Gaytacazes (UFF Campos), o Laboratório de Psicanálise, Política, Cultura e Estudos de Gênero (UFF Campos) e o Núcleo de Gênero, Diversidade e Sexualidade (IFF Campos), acontece 13h às 20h, na Praça do Santíssimo Salvador.

Uma série de atividades serão realizadas, como: oficina de cartazes, sessão de fotos, roda de conversa, debates com profissionais da área de psicologia e serviço social, exibição de um curta-metragem com a temática LGBT. Haverá ainda uma oficina rápida de fotos em celulares, aberta a todos que tiverem o interesse em participar, além de um espaço de acolhimento com profissionais de psicologia, que poderão fazer encaminhamentos para o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Universidade Federal Fluminense (UFF), que é um espaço de serviço gratuito na cidade.

Os profissionais da rede de assistentes sociais da SMDHS também vão estar a postos para esclarecer dúvidas sobre os serviços e equipamentos da secretaria e fazer encaminhamentos, caso haja necessidade. Haverá também um serviço de aconselhamento jurídico para os que sofrem ou já sofreram algum tipo de violência física ou psicológica, injúria ou perseguição LGBT.

A Assessora Chefe de Direitos Humanos e Cidadania da SMDHS, Catharina Barbosa, destaca ainda que durante o evento, será realizado um acolhimento e aconselhamento sobre DST/HIV, ressaltando a importância da prevenção, e distribuição gratuita de preservativos.

“Muitas pessoas LGBT vivem em situação de vulnerabilidade por não encontrarem apoio familiar e social. Pensando nesse cenário, entendemos que a cidade de Campos precisa de ações efetivas de promoção de cidadania e igualdade para a população LGBT e também conscientização para toda a população. Acreditamos que conhecimento sobre os direitos é uma grande aliada das pessoas em busca de cidadania, e no dia 17 a população campista poderá acessar uma série de informações e serviços para que caminhemos juntos na luta contra a LGBTfobia e toda forma de descriminação”, destacou Catharina.

Ex-subsecretária de Governo é alvo de operação da PF em Campos

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Agentes da Polícia Federal cumpriram na manhã desta quarta (17), um mandado de busca e apreensão na casa de Joyce Lessa, ex-sub secretária de Governo de Campos. Joyce não foi encontrada em casa e tem o prazo para se apresentar na sede da PF em Campos até as 11h desta quarta.

Caso Joyce não compareça no local até o horário estipulado, a prisão preventiva dela poderá ser pedida. Mesmo sendo desconhecida para o grande público, Joyce fazia parte do alto escalão do governo de Rosinha Garotinho.

A ação é mais um desdobramento da Operação Chequinho, que investiga um ‘escandaloso esquema’ de compra de votos envolvendo o benefício do Cheque Cidadão durante o último pleito municipal.

Thiago Virgílio é o primeiro a comentar decisão do TSE: ‘DEUS É BOM O TEMPO TODO!’

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O vereador Thiago Virgílio foi o primeiro a emitir algum pronunciamento sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que autorizou – por unanimidade – a diplomação dos 6 vereadores que foram impedidos de receberem os diplomas em dezembro de 2016.

Ele utilizou sua rede social pessoal para agradecer aos que confiaram na ‘vitória desta noite’. Thiago agradeceu aos amigos e família, e também a Deus.

LIBEROU GERAL: TSE libera diplomação de vereadores afastados e libera Garotinho para falar

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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade na noite desta terça (16), que os seis vereadores não diplomados por suposto envolvimento com o ‘escandaloso esquema’ de compra de votos envolvendo o benefício do Cheque Cidadão, sejam liberados para a diplomação e que possam cumprir seus mandatos.

Mas mesmo com a liberação para a diplomação e posse, ainda não há informações oficiais sobre posse dos 6 envolvidos; Já que a decisão de hoje no TSE não julgou se houve ou não crime por parte deles, e sim, se a decisão de não diploma-los foi correta ou não.A decisão  foi favorável aos réus, entendendo que a ordem judicial de não diplomar os 6 vereadores foi equivocada.

No dia 17 de abril, o juiz Ralph Manhães, titular da 100ª Zona Eleitoral, determinou o afastamento imediato de cinco vereadores suspeitos de participarem do esquema. Na decisão, o juiz declarou que “Fica suspenso o exercício da função pública do cargo de vereador deste município até que seja proferida decisão definitiva nos autos das ações de investigação judicial eleitoral em face dos cinco primeiros réus, cujo processo tramita na 76ª Zona Eleitoral, sob a responsabilidade do juízo da 99ª Zona Eleitoral”.

Se o juiz seguir o mesmo critério, é possível que os seis vereadores sequer assumam os cargos, já que o processo em que julga se houve crime ou não, ainda foi analisado nem em primeira instância.

RETORNO DOS 11 AFASTADOS
Assim como o juiz Ralph Manhães poderá intervir na posse dos 6 liberados para a diplomação pelo TSE, também existe a possibilidade dos 11 investigados ter parecer favorável e todos serem liberados pelo juiz para assumir as atividades como vereadores do município de Campos.

FALA, GAROTINHO
Também por unanimidade, o TSE decidiu conceder recurso em habeas corpus ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho para a suspensão de medidas cautelares que o proibiram de se manifestar em seu blog ou falar na imprensa sobre o processo em que é acusado, afastando qualquer restrição nesse sentido.

A defesa afirmava que o juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes teria imposto essas proibições ao ex-governador fluminense. Os ministros determinaram ainda que vereadores eleitos e correligionários de Garotinho, que também sofreram restrições pelo juiz, possam cumprir seus mandatos.

Os ministros, no entanto, negaram um outro recurso em habeas Corpus a Garotinho que questionava a competência do mesmo juiz da 100ª zona eleitoral, que apura o suposto envolvimento do político em esquema de compra de votos por meio do benefício do Cheque Cidadão.

Enfermaria do HGG continua desativada por falta de leitos

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Os problemas crônicos na saúde de Campos parecem que vão se complicando ainda mais. Funcionários e pacientes do Hospital Geral de Guarus, reclamam da falta de estrutura básica para os atendimentos na unidade hospitalar.
No Hospital Geral de Guarus, uma enfermaria da clínica médica foi desativada por falta de leitos para os pacientes. A enfermaria que possui capacidade para até 5 pacientes, é considerada a que tem a melhor – ou menos pior – ‘estrutura’ para atender os pacientes, com o melhor banheiro da clínica médica. Porém, atualmente apenas uma enfermaria masculina está funcionando, com 50% da capacidade total da clinica médica.
Enfermaria da clinica médica desativada

Além da falta de estrutura das demais enfermarias, outro detalhe que chama a atenção de quem passa pelos corredores do hospital é o fato de que é possível encontrar leitos com pacientes pelos corredores, o que seria contraditório, já que pacientes que estão nos corredores poderiam ser encaminhados para a enfermaria desativada.

 CENTRO DE REABILITAÇÃO DO HGG
O Centro de Reabilitação do HGG, que se tornou referência em toda a região pela sua importância, já que é um espaço de atendimento que sempre teve uma boa estrutura oferecida aos pacientes ao durante um longo período, porém, vem sofrendo com os diversos problemas estruturais nos últimos anos.
Nesta terça (16), o vereador Jorginho Virgílio (PRP), que é o presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara de Campos, esteve no local onde pôde ver de perto o estado de abandono do local.
Em nota, o vereador comentou sobre a visita: “Já tivemos aprovada na Câmara no início deste mês a criação do Centro de Reabilitação de Campos, mas enquanto isso ainda não se torna uma  realidade, temos buscado visitar os locais já existentes para ver as demandas. Fiquei admirado pelo trabalho desenvolvido aqui no Centro do HGG, onde fomos muito bem recebidos pelo médico Glauter e pela assistente social Marta. O local é muito bom, mas precisa de algumas melhorias, que a gente vai tentar articular junto ao prefeito para tentar sanar o quanto antes. Já estou em contato com Rafael Diniz para que possamos juntos fazer uma visita ao local”.
O vereador também destacou a importância do local para a população, já que é um centro especializado na recuperação de pacientes com casos de pequena, média e alta complexidade, como por exemplo, pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), acidente vascular encefálico (AVE), acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), paralisia infantil, entre outros diversos casos.
Buscamos contato com a superintendência de comunicação da Prefeitura Municipal de Campos, mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas.

QUEM GANHA É O CONSUMIDOR: Empreendedor Campista lança aplicativo de táxi com o mesmo preço de UBER

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Com o avanço do aplicativo UBER na cidade de Campos, um empreendedor campista decidiu inovar e trazer mais uma opção criativa para o mercado. Trata-se do Táxi X, aplicativo que oferece táxi com preço de UBER. O aplicativo, que já está disponível para download no iOS e Android, será lançado oficialmente na próxima sexta (19).

O aplicativo tem como objetivo principal oferecer um mix de vantagens, atendimento de qualidade, profissionais de confiança, frota nova e confortável e com preço semelhante ao aplicativo UBER. Além das vantagens já citadas, o valor da viagem vai ser estimado previamente. A partir do momento que o usuário pedir um táxi, ele já será informado de qual será o valor estimado da viagem.

O aplicativo reúne a vantagem de ter um preço mais em conta com a qualidade do serviço prestado por um profissional da área, que será avaliado pelos usuários. Motoristas que não tiverem uma boa avaliação por usuários, devem ser afastados do serviço oferecido pelo aplicativo, fazendo com que o serviço prestado seja sempre de alto nível.

Para fazer o download do aplicativo, basta clicar na imagem abaixo

INTOLERÂNCIA SEM LIMITES: fiéis não aceitam padre rezar com pastor

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A participação do padre e cantor Fábio de Melo em um culto realizado no dia 30, na Igreja Batista Soul, na Barra da Tijuca, está provocando um verdadeiro episódio de intolerância religiosa nas redes sociais.

Fábio foi recebido pelo pastor Kleber Lucas, que também é cantor e um dos líderes da chamada Conferência Soul, no evento de três anos da fundação da igreja, originada da Primeira Igreja Batista do Recreio. À frente de 700 fiéis, os dois rezaram e cantaram juntos, mas o que era para ser apenas motivo de elogio, foi o suficiente para provocar uma verdadeira ‘guerra santa’.

A união dos dois na celebração vem sendo condenada por parte de fieis católicos e evangélicos. “É uma vergonha. Pastor Kleber, que se diz cristão, deixar um padre que acredita em idolatria pregar neste altar sagrado de Deus”, atacou um dos membros da Igreja Soul pela internet. “Ridículo padre Fábio participar de um culto evangélico. Está perdendo a noção. Essa religião não tem nada a ver com nossos princípios cristãos”, rebateu uma mulher, que se disse católica, em um blog.

Kleber Lucas ficou perplexo com a reação dos fiéis. “Precisamos cada vez mais de diálogo e não de desavenças. Os maiores líderes cristãos pregam a união, a paz, o amor entre as religiões, como o Papa Francisco vem fazendo. Foi uma noite magnífica, ecumênica e que, tomara, se repita por muitas e muitas vezes”, afirmou o pastor, que é amigo pessoal do padre há anos.

Usando sua conta no Instagram, o padre agradeceu o pastor e membros da Igreja Batista Soul pelo carinho com que foi recebido. “Hoje foi dia de estabelecer comunhão. Preguei na Igreja Batista Soul”, postou Fábio, que, durante o evento, afirmou, ao lado de Kleber, que nunca tinha entrado em uma igreja evangélica. “Agora não quero mais sair”, contou.

“Cristo destruiu os muros”, escreveu Kleber Lucas ao repostar a mensagem escrita pelo padre em seu Instagram. Em vídeos que circulam nas redes sociais, os dois cantam ‘Deus Cuida de Mim’ e ‘Segura nas mãos de Deus’, primeiro uma música de Kleber e o segundo, um antigo hino católico.

Na noite de ontem, Fábio de Melo estava em estúdio e não pôde comentar o assunto. O arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, estava viajando e também não foi encontrado para dar sua opinião a respeito.

‘Não me arrependo’, diz delegado exonerado após dizer que mães têm culpa por estupro de criança

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Exonerado nesta segunda-feira por sugerir que crianças são estupradas dentro de casa porque as mães fazem “rodízio de padrastos”, o delegado Miguel Lucena diz que não se arrepende do comentário.

Lucena era diretor de comunicação da Polícia Civil no Distrito Federal (DF). Ao passar informações a jornalistas, num grupo de Whatsapp, sobre o caso de uma menina de 11 anos abusada pelo companheiro da mãe, o delegado disse que “as crianças estão pagando muito caro por esse rodízio de padrastos em casa”. Ele foi logo criticado pela maioria dos profissionais no grupo, que o questionaram dizendo que a culpa pelo estupro é sempre e exclusivamente do estuprador.

Em entrevista ao GLOBO nesta terça-feira, o delegado, exonerado após a divulgação de suas observações, explicou que foi surpreendido pela repercussão. No seu entender, o grupo no aplicativo era “fechado e informal”. Ele reforçou sua visão, mas disse que não está tentando transferir a culpa do estupro para as mães das crianças abusadas.

— As crianças são vítimas da fragilidade das relações que se estabeleceram hoje. Muitas mulheres levam para casa o primeiro homem que encontram no bar. A criança conhece três, quatro padrastos no mesmo ano. Não está correto. Não me arrependo. Só falei verdades que ocorrem principalmente nas áreas mais pobres — reforçou Lucena.

Na conversa do WhatsApp, o delegado defendeu que era preciso “abrir a discussão do ponto de vista moral”. Até então, ele havia discutido apenas o papel das mães no abuso. Suas palavras motivaram matérias em sites do país inteiro e foram intensamente criticadas em redes sociais. Agora exonerado, Lucena disse também ser contra o rodízio de mulheres na casa.

— O homem não pode levar prostituta para dentro de casa, e a mulher não pode levar o primeiro que conhece. Pode namorar, mas sem colocar os filhos em risco. No meu trabalho de delegado, constatei que mulheres eram coniventes, às vezes só denunciavam quando estavam separadas, com raiva da separação. Quando eram vítimas de violência, perguntava o nome dele e só sabiam o apelido.

CULPA NA VÍTIMA

Os comentários do delegado despertaram a revolta de jornalistas no grupo, que apontaram naquela visão uma forma de culpabilizar os abusados em vez dos abusadores. Profissionais destacaram que não havia um “perfil de estuprador” definido e que o abuso poderia ocorrer dentro de casa, na rua, na festa, a qualquer hora, por pais, tios ou pessoas próximas que pareciam inofensivas em anos de convívio.

— Falei de responsabilidade, não de culpa. Falei no sentido de ter mais cuidado na proteção dos filhos. As pessoas têm medo de falar, de enfrentar a ideologia do politicamente correto — enfatizou o delegado.

Em meio à discussão no aplicativo, o delegado resolveu sair do grupo — segundo os jornalistas, por não aceitar os contrapontos. Lucena garante que deixou o grupo por uma ofensa pessoal, depois que um repórter disse que ele “calado era um poeta”.

Os comentários de Lucena chegaram à análise do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que decidiu exonerar o funcionário. Segundo a Polícia Civil, ainda é preciso esperar a publicação da exoneração no Diário Oficial para que haja o remanejamento do delegado.

Com informações do EXTRA

Funcionária de lotérica é suspeita de roubar R$ 60 mil do estabelecimento em Campos

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Uma lotérica localizada no bairro do Turf, em Campos, foi assaltada na noite desta segunda (15). Segundo informações fornecidas pela Polícia Militar, cerca de R$ 60 mil em espécie foram roubados.

Segundo a versão de uma funcionária, dois homens teriam invadido a lotérica, teriam feito ela de refém e levado um malote com R$ 60 mil, além de câmeras de segurança da lotérica, dificultando o reconhecimento dos criminosos.

Porém, a dona da lotérica suspeitou da atitude da funcionária, e reportou para os policiais militares que estavam no local. A dona da lotérica desconfiou que a funcionária teria roubado o malote enquanto uma outra funcionária saiu da lotérica.

A jovem de 27 anos foi encaminhada para a 134ªDP/Centro, onde prestou depoimento. O caso continua sendo investigado.

Menino de 8 anos com suspeita de meningite em Campos

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Um menino de 8 anos está internado em um hospital particular de Campos, com um quadro parecido com o de meningite.

Em um primeiro momento o paciente foi encaminhado para um hospital particular de Campos, mas ao ser notado os sintomas da doença, o menino foi então transferido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde foram feitos diversos exames, e em seguida o menino foi novamente encaminhado ao hospital particular.

O menino, que não teve nome revelado, é morador de São Fidélis e aguarda os resultados dos exames para a comprovação ou não da doença.

 

Próximas operações da PF no estado do RJ faz com que políticos e autoridades fiquem apreensivos

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Uma nova fase da operação “O quinto do Ouro” está prestes a acontecer no estado do Rio de Janeiro nas próximas semanas e já deixa políticos e autoridades de todo o estado apreensivos. A operação que nasceu com base em delações da Operação Lava Jato, terá como principal motivo as delações de Jonas Lopes de Carvalho e o seu filho, o advogado Jonas Lopes de Carvalho Neto.

O ex-presidente do TCE, que foi indicado ao cargo por Anthony Garotinho, deu detalhes importantes de diversos esquemas de propina envolvendo o governo estadual e governos municipais de diversas cidades do estado do Rio de Janeiro.

Vale lembrar que Jonas Lopes de Carvalho delatou até os seus “parceiros”, o que causou a prisão de cinco dos seis conselheiros do TCE para a cadeia.

CHEQUINHO
Também existe a possibilidade de um novo desdobramento da operação Chequinho, onde o foco seria políticos da cidade de Campos, e deve acontecer até o início do mês de junho.

O motivo seria possíveis ameaças à testemunhas do caso, além de que alguns réus estariam desobedecendo ordens judiciais.