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Furto de equipamentos interrompe abastecimento de água em localidades de Campos

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Águas do Paraíba/Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (24) a concessionária Águas do Paraíba informou que o abastecimento de água nas localidades de Martins Lage, Cambaíba, Cambaibinha e Mergulhão foi interrompido devido ao furto de cabos de equipamentos da captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Martins Lage.

Em nota, eles informaram que equipes da concessionária já estão atuando para solucionar o problema e restabelecer o abastecimento o mais breve possível.

Para esclarecimento de dúvidas ou solicitações, os clientes devem entrar em contato pelos canais de relacionamento: WhatsApp: (21) 97211-8064, aplicativo Cliente Águas, site www.aguasdoparaiba.com.br, ou 0800 772 0422.

14 anos depois, processo contra ex-prefeito Alexandre Mocaiber é arquivado

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Alexandre Mocaiber enquanto era prefeito de Campos
Alexandre Mocaiber enquanto era prefeito de Campos

O magistrado Glaucenir Silva de Oliveira, da 3ª Vara Criminal de Campos, decidiu por arquivar o processo contra o ex-prefeito de Campos, Alexandre Mocaiber, pelos supostos crimes relativos as contratações irregulares de eventos artísticos, ocorrendo, que gerou a operação Telhado de Vidro. O Ministério Público já havia optado pelo arquivamento no ano de 2020.

Na decisão, Glaucenir argumenta que caso fosse condenado, já havia passado o tempo legal para o cumprimento da pena. “Considerando a pena prevista para o tipo (2 a 12 anos de reclusão), tenho que resta a conduta prescrita pela pena ideal, de aplicação em casos excepcionais, quando demonstrado nos autos, como no caso, que seria infrutífera a prolação de sentença meritória de cunho condenatório”.

OPERAÇÃO TELHADO DE VIDRO

A operação Telhado de Vidro da Polícia Federal iniciada aconteceu em março de 2008, em Campos, onde foram presos o procurador-geral do município de Campos, Alex Pereira Campos; o secretário de Obras do município, José Luiz Púglia; o assessor do prefeito de Campos, Edilson Quintanilha; o coordenador de bolsas de estudo da prefeitura, Francisco de Assis Martins, e um empresário. O secretário de Fazenda de Campos, Carlos Edmundo de Oliveira, também teve a prisão decretada, mas durante a operação estaria no exterior.

Os mais de 150 agentes da PF cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em diversos áreas de Campos. As acusações eram de formação de quadrilha, superfaturamento de obras e fraudes em licitações públicas. Um agente da PF esteve também na casa Alexandre Mocaiber, prefeito de Campos.

Os detidos na operação saíram de Campos em um avião da Polícia Federal e foram encaminhados para o Rio de Janeiro.

Lanchonete e lava a jato são flagrados furtando energia em Macaé

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Foto: Divulgação Polícia Civil

Nessa quarta-feira (23), a equipe da 123ª Delegacia de Polícia de Macaé realizou a prisão em flagrante de dois indivíduos suspeitos de praticar furto de energia em estabelecimentos comerciais. Os alvos dessa operação foram uma lanchonete localizada no bairro Ajuda de Cima e um lava a jato na região de Lagomar, em Macaé.

A ação conjunta, que contou com a colaboração da empresa Enel, teve início após a empresa de energia constatar a existência de ligações diretas de eletricidade em ambos os estabelecimentos. Essas ligações foram realizadas sem passar por qualquer dispositivo de medição, evidenciando a prática ilegal.

Os suspeitos responsáveis por esses estabelecimentos comerciais foram detidos e encaminhados à 123ª DP. Após a prisão em flagrante, os indivíduos serão liberados mediante o pagamento de fiança e aguardarão o andamento do processo em liberdade.

A operação resultou no desmantelamento das ligações irregulares realizadas pelos suspeitos, com a colaboração da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região. Como consequência, os estabelecimentos envolvidos foram privados do fornecimento elétrico até que a situação seja regularizada dentro dos parâmetros legais.

Foto: Divulgação Polícia Civil
Foto: Divulgação Polícia Civil

Filho de Bolsonaro é alvo de operação por estelionato, sonegação e lavagem de dinheiro

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O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, é alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal, na manhã desta quinta-feira (24). A operação é contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília.

Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão de dois de prisão. Os alvos são:

  • Jair Renan
  • Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan
  • Terceira pessoa ainda não identificada

De acordo com a apuração da TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos alvos de mandado de prisão. Ele é o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Maciel era instrutor de tiro de Jair Renan, filho de Bolsonaro, e já tinha sido preso em janeiro deste ano.

Como o grupo atua
O grupo agiria a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação. A apuração da reportagem aponta ainda que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, usada para abertura de conta bancária e proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.

Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.

A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.

STF retoma julgamento da descriminalização de drogas para uso pessoal

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O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que retomará nesta quinta-feira (24) o julgamento sobre descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. O processo foi incluído na pauta de julgamento no início desta noite. A sessão está prevista para começar às 14h.

O julgamento foi suspenso no dia 2 de agosto, quando foi formado placar de 4 votos a 0 para descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

Durante o julgamento, o STF vai decidir se a Corte pode determinar a descriminalização, se a medida vai valer para todos os tipos de drogas ou somente a maconha, além de definir a quantidade que deve ser considerada para caracterizar o uso pessoal. 

O Supremo julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas. 

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com três gramas de maconha.

Para os advogados, o crime de porte de drogas para uso pessoal é inconstitucional por ofender o princípio constitucional da intimidade e da vida privada.  A defesa sustentou que o uso pessoal não afronta a saúde pública.

A sessão está prevista para começar às 14h nesta quinta-feira (24) 

Homem é preso após invadir e furtar estabelecimento comercial em São Fidélis

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Foto: Divulgação Polícia Militar

Nesta quarta-feira (23) um homem foi preso pela Polícia Militar após invadir e furtar um estabelecimento comercial na Rua Major Vicente, em São Fidélis.

Durante um patrulhamento de rotina, os policiais do 8º BPM foram alertados por um cidadão que relatou ter testemunhado uma pessoa pulando o muro de um depósito de materiais de construção. Ao chegarem ao local indicado, os agentes avistaram o indivíduo identificado cujas iniciais correspondem ao nome “KFSMG”, escalando o muro para sair do depósito. Ao perceber a aproximação da viatura policial, o suspeito empreendeu fuga, evadindo-se do local antes de ser detido.

Apesar de não conseguirem capturá-lo no momento da fuga, os policiais conseguiram recuperar os materiais que haviam sido subtraídos. A identidade do indivíduo foi confirmada, e a partir dessa informação, as equipes policiais iniciaram diligências que culminaram na localização e detenção do suspeito. Durante a ação, foram recuperados seis martelos e um rolo de arame farpado, que haviam sido furtados do depósito.

O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido à 141ª Delegacia de Polícia para os procedimentos legais. Na delegacia, o suspeito foi autuado com base no artigo 155 do Código Penal, que trata de furto, e permaneceu sob custódia.

Casal tem duas filhas com diferença de 25 dias; bebês não são gêmeas

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Depois de cinco anos tentando ter um filho, um casal do Texas, nos EUA, acabou tendo dois em apenas 25 dias.

Segundo o The Sun, Angela, de 33 anos, e Jason Owens, de 35, foram pais de uma menina, devido ao sucesso de uma fertilização in vitro, e 25 dias depois, de outra menina, de uma barriga de aluguel que os ajudou a concretizar o sonho de serem pais, com os óvulos fertilizados do casal. As bebês Avery e Sienna nasceram no mesmo hospital, na maternidade de Frisco, no Texas.

A história de Angela e Jason teve um final feliz, contudo os dois passaram por momentos muito angustiantes até a chegada das bebês. Foram anos tentando engravidar. O casal gastou quase 1 milhão de reais em tratamentos e Angela sofreu cinco abortos até ter as suas filhas nos braços. Por essa razão, mesmo depois de saber que estava grávida, a norte-americana não quis desistir da hipótese de ter uma barriga de aluguel, com medo que a sua gravidez não fosse em frente.

Hoje as irmãs estão muito bem de saúde. “Lutei muito para ser mãe e durante muito tempo achei que isso não seria possível. Então ter duas filhas lindas é a melhor sensação do mundo”, confessou ao The Sun.

 

Líder mercenário que desafiou Putin na Rússia morre em queda de avião

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Exatos dois meses depois de comandar um motim de seu grupo mercenário Wagner contra a cúpula militar do governo de Vladimir Putin, Ievguêni Prigojin morreu na queda de um de seus jatos executivos nesta quarta (23), perto de Moscou.

Aliados do empresário de 62 anos, no canal do Telegram ligado ao Wagner Greyzone, acusaram Moscou pela morte. Dizem, a partir de um vídeo gravado por moradores que circula em redes sociais, que o jato foi abatido, o que a esta altura não é passível de comprovação.

O episódio ocorreu na noite desta quarta (tarde no Brasil) na rota que o jato de fabricação brasileira Embraer Legacy 600 fazia entre Moscou e São Petersburgo, um dia depois de Prigojin reaparecer em suas redes sociais com um vídeo que teria sido gravado durante operações do Wagner na África.

Segundo o Ministério das Situações de Emergência, a lista de pessoas a bordo tinha três tripulantes e sete passageiros, incluindo o líder mercenário. Mas o primeiro relato do órgão sobre as buscas afirma que só foram encontrados oito corpos nos escombros. Sete foram identificados pela Autoridade de Aviação da Rússia: além de Prigojin, morreu na queda o principal comandante militar do Wagner, Dmitri Utkin.

O vídeo nas redes mostra o aparelho em chamas caindo, e foi georreferenciado por canais especializados. O que não se sabe é o que ocorreu: uma explosão por bomba, defeito catastrófico ou míssil adversário.

O jato tinha matrícula RA-02785 e desde 2019 estava sob sanção dos Estados Unidos por ser considerado de propriedade de Prigojin, que era um aliado próximo de Putin. Ele foi visto embarcando na aeronave diversas vezes, inclusive quando foi para a Belarus após o motim fracassado no final de junho.

O episódio nunca foi explicado totalmente, com várias contradições em seu curso. Será, contudo, difícil para o Kremlin evitar as acusações de queima de arquivo com a morte de Prigojin e seu principal braço-direito militar.

Também nesta quarta, um dos principais generais russos, Serguei Surovikin, conhecido como “general Armagedom”, foi demitido da chefia das Forças Aeroespaciais depois de uma nebulosa investigação acerca de suas ligações com Prigojin e o motim, embora ninguém comente isso oficialmente na Rússia.

Na semana passada, um general acusado pelo opositor Alexei Navalni de ter gerenciado a construção de um palácio para Putin, que estava preso, morreu, assim como um coronel ligado ao alto escalão militar, por suspeita de envenenamento, o que levou a especulações acerca de uma ação coordenada.

Ao longo dos anos, rivais de Putin, em especial políticos rivais como Boris Nemtsov, morto a tiros em 2015, e jornalistas como Anna Politkovskaia, executada em 2006, tiveram mortes violentas ou misteriosas. Desde o início da Guerra da Ucrânia, ao menos 12 executivos de destaque tiveram tal destino.

Prigojin é o mais próximo ex-auxiliar do presidente russo a morrer em circunstâncias obscuras. Conhecido como “chef de Putin”, por ter fornecido serviços de alimentação no Kremlin e ao governo russo, em contratos anuais de US$ 1 bilhão, ele operava o grupo mercenário desde 2014 a serviço do Kremlin em diversos países. Para tal, recebia outro US$ 1 bilhão e foi instrumento importante no conflito até o rompimento com a cúpula militar russa, antes do motim.

Prigojin bateu de frente com o poderoso ministro da Defesa, Serguei Choigu, a quem acusava de sabotar os trabalhos de seus mercenários. No auge de sua atuação na Ucrânia, talvez 50 mil soldados tenham estado sob controle do Wagner, boa parte deles condenados que trocaram a liberdade pelo combate.

Na brutal batalha de Bahkmut, ele disse ter perdido 16 mil homens, 10 mil dos quais ex-detentos -como ele, que iniciou a carreira como um criminoso de rua na mesma São Petersburgo em que Putin cresceu.

O Wagner, que tem atuação forte também na Síria e em países africanos como o Níger ora vivendo um golpe militar, prevaleceu naquele embate em maio, depois de meses. Mas Choigu buscou enquadrar os mercenários na sequência, obrigando-os a assinar contratos com seu ministério.

O motim de Prigojin, segundo o próprio, foi para salvar o controle de seu grupo, que ele dizia ter 25 mil homens armados na Rússia. Mas tudo no episódio permaneceu obscuro, até porque Putin recebeu o ex-aliado e o comando do Wagner cinco dias após a rebelião, para ouvir suas razões.

Ao mesmo tempo, a TV estatal o ridicularizava, mostrando disfarces toscos, armas, ouro e dinheiro apreendidos em sua casa. A fama de brutalidade dele e de seus comandados era lendária, com o emprego de marretas para punir adversários. Mesmo o canal Greyzone concedeu: “No inferno, ele será o maior”.

Putin oscilou no caso do motim, chamando os rebeldes de traidores da pátria inicialmente e, depois, os perdoando. Ninguém foi preso ou punido oficialmente, ainda que cerca de 12 soldados russos tenham morrido em combate com os mercenários, que abateram helicópteros e um avião na marcha fracassada a Moscou.

Mesmo Prigojin seguia uma incógnita. O Kremlin disse que o Wagner deixaria de receber fundos públicos e não poderia trabalhar na Rússia, mas que poderia manter seus contratos em países africanos, por exemplo. No vídeo divulgado na terça (22), ele aparentava estar em terreno africano e falava do orgulho de levar a força da Rússia para o continente, embora não fosse possível verificar de quando era a gravação.

Outra interrogação é o papel do ditador belarusso, Aleksandr Lukachenko, aliado do Kremlin que mediou o acordo que pôs fim à revolta em 24 de junho. Ele recebeu membros do Wagner, naquilo que vizinhos da Otan, a aliança militar ocidental, considera um prelúdio para ações de desestabilização na fronteira, dizendo que eles treinariam seu exército. Nunca ficou clara a relação entre Lukachenko e Prigojin no caso, objeto também da apuração que levou à detenção do general Surovikin.

Queda na fiscalização na Amazônia fez dobrar emissões de carbono sob Bolsonaro

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quedas expressivas na fiscalização ambiental nos dois primeiros anos do governo Jair Bolsonaro (PL), ou seja, 2019 e 2020, tiveram responsabilidade central em uma explosão nas emissões de gases-estufa na Amazônia.

Mesmo sem condições de seca severa, o que potencializa queimadas, as emissões nesses dois anos foram tão elevadas quanto as vistas durante o El Niño extremo registrado em 2015 e 2016 -que levou a alguns dos mais elevados graus de crescimento de CO2 atmosférico já vistos.

Essas conclusões fazem parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, um dos principais periódicos científicos do mundo, nesta terça-feira (23).

O governo Bolsonaro ficou marcado por discursos do próprio presidente e de membros do seu governo que relativizaram a importância da fiscalização contra crimes ambientais e a gravidade da destruição da floresta.

Os cientistas autores do estudo, entre eles pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), compararam as emissões registradas em 2019 e 2020 com a média do período 2010-2018.

Segundo os pesquisadores, apesar de desde 2018 o desmatamento ter aumentado em 80%, “como consequência da redução de políticas públicas, observamos uma redução de 50% nas multas”.

“Nós estimamos que as emissões tenham dobrado nos anos de 2019 e 2020, em comparação ao período 2010-2018, como consequência dessas mudanças, e, em 2020, também por estresse climático”, afirma o artigo, que tem como principal autora a pesquisadora Luciana Gatti, do Inpe.

Olhando os anos individualmente e sempre em comparação ao período-base (2010-2018), em 2019 houve um aumento de 89% nas emissões de carbono. Em 2020, o crescimento foi de 122%.

O cenário de crescimento de emissões em 2019 é explicado, segundo os autores, por um aumento de 82% no desmatamento e de 14% na área queimada na Amazônia. Como precipitação e temperatura se mantiveram dentro da variabilidade esperada, as condições climáticas não explicam o acentuado salto.

Já em 2020, a explosão de emissões esteve relacionada a um aumento de 77% no desmatamento e de 42% na área queimada, mas também com uma redução de 12% na precipitação anual -que ocorreu predominantemente na estação chuvosa, de janeiro a março, onde também se viu um aumento de temperatura de 0,6°C.

Menor precipitação e maiores temperaturas levam a condições de estresse para a floresta e para as árvores, afetando o balanço entre fotossíntese (quando ocorre a captura de CO2) e respiração (quando ocorre a liberação de CO2) e, consequentemente, o cenário de emissões de gás carbônico.

“Independentemente de ser resultado de uma respiração aprimorada, de decomposição ou fogo associado ao desmatamento e degradação, nossos resultados de fluxo de carbono mostram que a Amazônia está emitindo mais carbono, amplificando as consequências para a mudança climática global”, destacam os cientistas.

A derrubada de floresta diminui a evapotranspiração e as chuvas, aumenta as temperaturas e também a vulnerabilidade ao fogo. “Aquecimento global e regional são sinérgicos e se reforçam mutuamente”, ressaltam os autores.

O estudo lembra que a Amazônia era um importante agente de sequestro de carbono no passado recente, mas que tal potencial tem sido diminuído especialmente por causa da mortalidade de árvores, que é resultado de desmatamento e mudança climática.

Em cerca de meio século, os humanos devastaram aproximadamente 18% da Amazônia, sendo que 14% foram convertidos para agropecuária, especialmente para pasto.

COMO O ESTUDO FOI FEITO

Para calcular as emissões de gases-estufa, os pesquisadores sobrevoaram quatro áreas da floresta amazônica, em diferentes altitudes, para coletar amostras.

De 2010 a 2020, foram feitos 742 perfis verticais do ar sobre a floresta. As amostras foram coletadas cerca de duas vezes por mês em cada área, entre 12h e 13h (no horário local). As amostras de gases foram então analisadas no Inpe.

Além de olhar para os gases-estufa, os cientistas fizeram o levantamento das multas aplicadas pelos órgãos de fiscalização. “O aumento das taxas de desmatamento juntamente com as emissões mais altas coincidem com o declínio das agências federais responsáveis pela fiscalização na região, especialmente depois de 2018”, afirmam os autores, que destacam ainda que o número de autuações e julgamentos que resultaram em multas pagas atingiram o menor patamar da última década.

Em relação à média do desmate registrado no período 2010-2018, os anos de 2019 e 2020 tiveram aumentos de 82% e 77%, respectivamente, na destruição da floresta.

A média de autuações na Amazônia de 2010 a 2018 era de 4.734 para crimes contra a flora, os quais, em sua maioria, dizem respeito a desmatamento.

Já em 2019, as autuações caíram para 3.331 e, em 2020, para 2.193, o que representa quase metade do número do período-base. A queda no número de multas pagas até o ano subsequente teve uma diminuição mais drástica ainda, com um mergulho de 74% em 2019 e 89% em 2020.

Os autores da pesquisa citam que o senso de impunidade influenciou o desmatamento após 2012 e o acelerou após 2018.

Entre as ações que ajudaram na contenção do desmatamento anteriormente, os pesquisadores citam a combinação de políticas pública e privada, como a expansão de áreas protegidas -medida constantemente atacada por Bolsonaro-, a implementação do Deter -monitoramento quase em tempo real de derrubada de floresta-, e o PPCDam (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) -programa que foi interrompido por Bolsonaro e recentemente retomado sob o governo Lula (PT).

O governo Bolsonaro ficou marcado por discursos que relativizaram a importância da fiscalização cont… 

94% dos brasileiros apoiam aumento de impostos para produtos nocivos à saúde, diz Datafolha

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nove em cada dez brasileiros (94%) apoiam o aumento de impostos para produtos nocivos à saúde, como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados, e ao meio ambiente, tema recorrente nas discussões em torno da reforma tributária.

A maioria da população (73%) também é favorável que o valor arrecadado com a maior tributação desses produtos vá para o SUS (Sistema Único de Saúde).

A conclusão é de uma pesquisa Datafolha encomendada pela ACT Promoção da Saúde. O levantamento ouviu 2.005 pessoas a partir de 16 anos em todo o país, entre os dias 10 e 14 de julho deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados serão apresentados nesta quarta (23), às 14h, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, no Senado.

De acordo com a versão do texto da reforma tributária aprovada em julho na Câmara, itens classificados como prejudiciais à saúde, como tabaco e bebidas alcoólicas, e ao meio ambiente teriam uma tributação adicional com um imposto seletivo. A lista pode ser revista pelo Senado e, depois, ainda será preciso regulamentar a reforma por meio de uma lei.

A pesquisa mostrou que, para 79% dos entrevistados, cigarro e outros produtos de tabaco devem ter impostos mais altos. A porcentagem dos que defendem o mesmo para bebidas alcoólicas é de 71%.

A maioria da população (57%) também é contrária aos incentivos fiscais a setores que produzem produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente -41% são favoráveis.

“Quando a gente fala em tributação em geral, as pessoas não querem mais imposto de nenhum tipo. Mas a pesquisa mostra que, quando se trata de produtos nocivos à saúde, a população apoia esse tipo de medida”, diz Mônica Andreis, diretora-geral da ACT Promoção da Saúde.

No ano passado, a Colômbia aprovou uma reforma tributária com impostos para bebidas e alimentos ultraprocessados. A indústria chegou a dizer que a mudança levaria ao desemprego, mas organizações sociais apresentaram evidências provando o contrário.

No Brasil, uma simulação da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que a aplicação de uma alíquota de 20% sobre bebidas açucaradas aumentaria a procura por itens menos tributados e mais saudáveis, promovendo crescimento econômico e criação de empregos.

Sete em cada dez entrevistados pelo Datafolha defendem que os recursos arrecadados com o aumento dos impostos sobre esses produtos sejam destinados ao SUS. Por enquanto, a vinculação dos recursos à saúde não consta no texto aprovado pela Câmara.

“Todo mundo viu a importância do SUS durante a pandemia de Covid-19 e a necessidade de maior financiamento. A tributação de produtos nocivos pode ser uma fonte inovadora para garantir mais recursos para medidas preventivas, diagnóstico e tratamento”, afirma Andreis.

Aumento de imposto por produto (em %) 94% dos brasileiros são a favor do aumento de impostos para produtos nocivos

Cigarro e outros produtos de tabaco – 79
Produtos responsáveis por altas taxas de emissão de carbono – 72
Bebidas alcoólicas – 71
Agrotóxicos – 64
Embalagens plásticas, sacolas etc. – 55
Bebidas adoçadas – 47
Alimentos ultraprocessados – 46
Combustíveis fósseis – 36

Fonte: Datafolha – pesquisa estimulada e única ouviu 2.005 pessoas a partir de 16 anos em todo o país, entre os dias 10 e 14 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A maioria da população (72%) concorda com impostos seletivos para produtos responsáveis por altas taxas de emissão de carbono; 64%, para agrotóxicos; e 55%, para embalagens e sacolas plásticas.

Os índices de aprovação para uma maior taxação de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados são de 47% e 46%, respectivamente. E em relação aos combustíveis fósseis, ainda menor: 36%.

Para Andreis, as discussões sobre os malefícios desses produtos à saúde são recentes. “Ainda não está claro para a população que aquele suco de caixinha que parece que tem fruta, vitamina, tem muito mais açúcar do que qualquer outra coisa. Muitas pessoas também nem entendem o que é um alimento ultraprocessado. Não é um termo de domínio público.”

Uma pesquisa anterior da ACT mostrou que só um terço da população tinha conhecimento do que significa um alimento ultraprocessado -aquele que não conseguimos identificar qual é o alimento que o originou e que conta com ingredientes como gordura vegetal hidrogenada, xarope de frutose e corantes.

Ela lembra que apenas recentemente o país adotou um modelo de rotulagem, o de lupa, que deixa mais claro os produtos com níveis elevados de gordura, açúcar e sódio. “Essas medidas associadas a uma maior tributação ajudam a população a fazer melhores escolhas para o futuro.”

O levantamento também ouviu a população sobre os principais fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis, com as cardiovasculares e o câncer, que são responsáveis por mais da metade do total de mortes no Brasil.

Grande parte (83%) concorda que impostos de produtos de tabaco devam ser mais altos para desestimular o consumo -hoje há cigarros vendidos a partir de R$ 5. Para 84% dos entrevistados, as fabricantes devem pagar ao SUS pelo tratamento das doenças relacionadas ao consumo de tabaco.

A maioria é a favor que os aditivos de sabores como menta, cravo ou baunilha, que estimulam a iniciação ao tabaco, sejam proibidos por lei, e que os dispositivos eletrônicos para fumar (categoria que inclui cigarros eletrônicos ou tabaco aquecido), continuem proibidos -70% e 79%, respectivamente.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, há dez anos, regulação que proíbe os aditivos, mas o assunto ainda é objeto de disputas judiciais. Em 2022, a agência manteve a regulação que proíbe os dispositivos eletrônicos.

Sobre as bebidas alcoólicas, metade da população entende que beber, mesmo que vez em quando, faz mal à saúde. Para 38% dos entrevistados, as bebidas estão associadas a acidentes de trânsito; para 36%, à dependência; e para 36%, à violência doméstica.

Já 59% das pessoas são contra a veiculação de propaganda de cerveja na TV, redes sociais e eventos esportivos. A veiculação de propaganda de cerveja é mais aceita entre os homens, mais jovens (até 34 anos), com ensino superior e nas classes A e B.

O percentual dos que consideram o consumo de álcool prejudicial à saúde é maior entre a classe D e E (60%) e aqueles com apenas o ensino fundamental (57%).

A pesquisa Datafolha mostra aprovação maciça pela população, que chega a 89%, de uma cesta básica só com alimentos saudáveis, incluindo frutas, arroz e feijão. “Isso deveria ser óbvio, mas não é. Infelizmente a gente ainda vê muitos alimentos ultraprocessados, como salsichas, compondo a cesta básica”, afirma Mônica Andreis.

A venda de ultraprocessados em cantinas de escolas e a publicidade desses produtos voltada para crianças têm alta rejeição -73% e 79%, respectivamente.

A maioria da população (73%) também é favorável que o valor arrecadado com a maior tributação desses… 

Menina de 12 anos rouba carro do pai e morre em acidente na Argentina

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Uma menina de 12 anos perdeu a vida, na terça-feira (22), depois de ter roubado o carro do pai e ter batido contra um poste, numa estrada em Villa Posse, Córdoba, na Argentina.

No momento do acidente, a vítima estava acompanhada dos seus três irmãos mais novos, de cinco, seis e 11 anos, revela o TN.

De acordo com o relato dos pais à polícia, a menor estava aprendendo a dirigir e até a deixavam fazer pequenos passeios pela região.

Contudo, apesar do pai ter pedido para que esperasse por ele para sair, a menina tomou a iniciativa de levar os irmãos para passear.

No caminho, depois de conduzir durante alguns metros, perdeu o controle do veículo, colidiu com um poste de madeira e capotou.

A pequena condutora sofreu ferimentos considerados graves, que acabaram por lhe tirar vida.

Por sua vez, os irmãos foram encaminhados para o hospital, mas não sofreram ferimentos graves, acabando já por ter alta.

Senado aprova mudanças no Código Penal Militar; tráfico de drogas terá pena maior

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O Senado aprovou nesta terça-feira, 22, projeto que atualiza o Código Penal Militar, cujo texto original fora editado durante a ditadura militar. Entre as mudanças está artigo que deixa de qualificar como crime militar a violência doméstica e sexual cometida contra mulheres. Com essa alteração, militares acusados desses crimes responderão processo na Justiça comum. Caso os crimes sejam cometidos dentro de instalações das Forças Armadas, o processo permanecerá na esfera militar.

O projeto agora vai à sanção do presidente da República. O novo texto aumenta pena para crime de tráfico de drogas envolvendo militares. A pena máxima era de 5 anos e subiu para 15 anos. O militar que for flagrado sob efeito de drogas no serviço pode ser condenado a até cinco anos de prisão.

A nova versão do Código Penal Militar suprimiu dispositivos da versão original que permitiam enquadrar alunos de escolas militares com menos de 18 anos como se fossem adultos.

A atualização do Código ainda ajustou o texto para a classificação de crimes hediondos aprovada em 1990 que inclui nessa categoria crimes como estupro e extorsão mediante sequestro. O texto aprovado no Senado manteve a redação que já tinha sido votada na Câmara.

Quando o projeto foi apreciado pelos deputados no ano passado, um acordo permitiu que fosse retirado do texto trecho que poderia eximir de culpa militares que matasse alguém no exercício da atividade profissional, a chamada excludente de ilicitude. Na época, a proposta foi considerada como um cheque em branco para assegurar que policiais militares não fossem punidos durante operações de segurança.

O projeto agora vai à sanção do presidente da República 

Operação conjunta entre polícias Civil e Militar prende oito pessoas e apreende aproximadamente R$30 mil em Ururaí

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Foto: Divulgação Polícia Civil

A titular da 134ª Delegacia de Polícia do Centro de Campos, Natália Patrão, realizou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23) para fornecer informações sobre a “Operação Reacta” realizada no período da manhã em Ururaí. Durante a coletiva, a delegada revelou que os detidos têm conexão com um ataque criminoso ocorrido em Tapera.

A ação policial resultou na prisão de oito indivíduos, sendo apreendidas armas, substâncias entorpecentes e quantias em dinheiro. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Militar.

Segundo Natália Patrão, o conflito teve início com um ataque por parte da comunidade de Ururaí à localidade de Tapera, impulsionado por rivalidades entre facções opostas. Logo após esse incidente, membros da facção local de Tapera realizaram uma transmissão ao vivo em uma plataforma nas redes sociais, proferindo ataques verbais aos integrantes da facção de Ururaí. No dia 16 de maio, integrantes da facção atacaram a região de Tapera, resultando em dois homicídios e duas tentativas de homicídio.

A delegada esclareceu que os responsáveis pelo ataque em Ururaí já haviam sido detidos algumas semanas atrás. “Na localidade de Tapera, prendemos os autores da tentativa de homicídio em Ururaí, que resultou em três vítimas, há três semanas”, afirmou Natália.

Hoje, a operação foi lançada em Ururaí para deter os envolvidos no ataque em Tapera. Foram emitidos nove mandados de prisão temporária, sendo sete cumpridos, resultando em quatro prisões em flagrante. Dois indivíduos ainda estão foragidos.

Ao longo da operação, foram apreendidos cerca de R$ 30 mil em dinheiro, uma pistola 9mm raspada, 36 munições calibre 9mm, dois carregadores de calibre 40, 19 munições calibre 40, 33 invólucros de maconha, 274 pinos de cocaína, pasta base de cocaína e uma máscara utilizada durante o ataque.

Autoridades do Havaí estimam ao menos 1.100 desaparecidos após incêndio

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas semanas após os incêndios florestais que devastaram a ilha de Maui, as autoridades do Havaí anunciaram nesta terça-feira (22) que ao menos 1.100 pessoas continuam desaparecidas, segundo contagem provisória compilada pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.

Pelo menos 115 pessoas morreram devido às chamas no incidente do tipo mais letal em cem anos nos EUA. As autoridades admitem que o número ainda deve aumentar. Steven Merrill, agente especial do FBI, disse que centenas de pessoas continuam desaparecidas e que a lista das pessoas procuradas deve sofrer mudanças porque os investigadores “continuam com o processo de compilar dados adicionais”.

Na segunda-feira, o prefeito de Maui, Richard Bisse, havia dito que os incêndios tinham deixado 850 pessoas desaparecidas. Autoridades alertam, porém, que a tragédia pode ter sido muito mais grave.

Desde que as chamas destruíram quase por completo a cidade turística de Lahaina, de 12 mil habitantes, circulam nas redes sociais, entre forças de segurança e equipes de emergência listas com milhares de nomes de pessoas supostamente desaparecidas. Agora, o FBI trabalha para verificar os dados. “Estamos cruzando as listas para que possamos determinar quem, de fato, continua desaparecido”, disse Merrill.

O FBI divulgou um número telefônico exclusivo para pessoas que procuram desaparecidos e pediu aos familiares que entrem em contato para fornecer informações adicionais, como sobrenomes ou a data de nascimento, o que pode ajudar a polícia a localizar ou confirmar o desaparecimento de uma pessoa.

As autoridades estão fazendo o possível para refinar os dados e pretendem publicar uma lista definitiva de desaparecidos nos próximos dias, acrescentou o chefe de polícia de Maui, John Pelletier.

A identificação dos corpos encontrados entre as cinzas é complexa. Das 115 vítimas, apenas 27 tinham sido identificadas esta quarta (23). Nos últimos dias, as autoridades vêm reforçando os pedidos para que os moradores da ilha e familiares enviem amostras de DNA, fundamentais para o trabalho dos peritos.

Como parte dos esforços, o FBI mobilizou agentes para coletar o material de parentes que não podem viajar ao Havaí. Ao mesmo tempo, os investigadores admitiram a possibilidade de que nem todas as vítimas sejam identificadas.

Operação “Shamar” desencadeia cumprimento de mandado de busca e apreensão em Campos

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Foto: Divulgação DEAM

Na manhã desta quarta-feira (23), uma ação coordenada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM-Campos) resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de J C S F F. A operação, denominada “Shamar”, foi liderada pela Delegada Titular Madeleine Dykeman e teve como objetivo investigar a denúncia de ameaças e agressões físicas perpetradas pelo indivíduo.

Os eventos que culminaram nesse desdobramento tiveram início quando a comunicante/vítima identificada pelas iniciais Y P F, de 20 anos, procurou a DEAM em 14 de junho de 2023. A jovem relatou ter mantido um relacionamento afetivo com o homem identificado pelas iniciais J C S F F, de 22 anos, durante um ano, mas havia se separado há três meses.

Após a separação, o homem alugou uma residência nas proximidades da moradia da vítima, localizada no Bairro Cidade Luz, nesta cidade. Segundo a vítima, o ex-companheiro passou a ameaçá-la, afirmando que a vigiaria de perto e que ela não teria mais paz. A situação atingiu seu auge no dia 14 de agosto, quando, por volta das 15h, o homem surpreendeu a jovem em sua casa. Ele adentrou o local após pular uma janela e confrontou a mulher, alegando ter ouvido uma conversa dela ao telefone. As ameaças logo se tornaram agressões físicas, com socos e tapas desferidos contra a vítima.

O histórico do relacionamento revela que essa não foi a primeira vez que a mulher sofreu agressões por parte de suspeito. Durante o período em que estiveram juntos, ela foi agredida em três ocasiões distintas, porém, por receio, optou por não denunciar anteriormente. A jovem enfatiza que o agressor não possui histórico de alcoolismo, mas faz uso de substâncias entorpecentes e é detentor de uma arma de fogo.

De acordo com informações apuradas, o homem é associado à facção criminosa “TCP – Terceiro Comando Puro”, fator que acrescenta um temor adicional à segurança da vítima. Diante dessa situação de risco, a vítima decidiu dar prosseguimento à denúncia, preenchendo o questionário FRIDA para avaliar seu grau de vulnerabilidade e necessidade de medidas protetivas urgentes.

A partir das informações coletadas, a Delegada Madeleine Dykeman encaminhou um pedido de busca e apreensão, visando à localização da arma de fogo mencionada e do celular pertencente ao suspeito. O pedido foi acatado pelas autoridades competentes.

Hoje, agentes da DEAM se dirigiram à residência do suspeito, onde cumpriram o mandado de busca e apreensão. O procedimento transcorreu sem resistência por parte do suspeito, entretanto, não foi encontrada a arma de fogo mencionada. Contudo, o celular do indivíduo foi apreendido para posterior investigação.

O caso permanece em andamento, sujeito a investigações adicionais e possíveis desdobramentos judiciais.

Rússia ataca instalações de grãos na região ucraniana do Danúbio

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A Rússia atacou portos ucranianos na região sul de Odesa e na área do rio Danúbio em ataques noturnos com drones, incendiando pelo menos uma instalação de armazenamento de grãos, disseram autoridades da Ucrânia nesta quarta-feira (23).

A Ucrânia utiliza essas infraestruturas portuárias para transportar cereais até o porto romeno de Constanta, desde que Moscou desistiu de um acordo mediado pela ONU que permitia a Kiev enviar grãos por meio do Mar Negro.

“O inimigo atingiu instalações de armazenamento de grãos e um complexo de produção e transbordo na região do Danúbio. Um incêndio eclodiu nos armazéns e foi rapidamente contido. Os bombeiros continuam trabalhando”, disseram militares ucranianos em uma postagem no aplicativo de mensagens Telegram.

Os militares publicaram fotografias mostrando pilhas de grãos sob a estrutura queimada e destruída do armazém.

O governador de Odesa, Oleh Kiper, disse que o ataque à região durou três horas e que a força aérea ucraniana destruiu nove drones russos.

“Infelizmente, ocorreram ataques nos complexos de produção e transbordo onde ocorreu um incêndio… Os danos incluem instalações de armazenamento de grãos”, disse Kiper no Telegram.

As defesas aéreas ucranianas afirmaram ainda que tinham abatido 11 dos 20 drones lançados pela Rússia durante a noite.

Uma fonte da indústria disse à Reuters que os portos ucranianos do Danúbio eram os principais alvos. A Ucrânia opera dois portos principais no Danúbio: Izmail e Reni.

Os portos do Danúbio representavam cerca de um quarto das exportações de grãos ucranianos antes de a Rússia ter se retirado do acordo que garantia passagem segura da exportação de grãos ucranianos através do Mar Negro, em julho.

Desde então, os portos tornaram-se a principal rota de saída, com os grãos também enviados em barcaças para o porto romeno de Constanta, no Mar Negro, para embarque posterior.

Os preços globais de grãos subiram no início deste mês, quando a Rússia atacou Izmail – o principal porto interior da Ucrânia, do outro lado do rio Danúbio, a partir da Romênia, e o porto de Reni.

Drogas e materiais usados no tráfico são apreendidos em tonéis durante operação

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Foto: Polícia Civil/Divulgação

Cargas de drogas escondidas em tonéis e materiais usados no tráfico foram apreendidos na zona rural de Itaperuna, no Noroeste Fluminense.

O trabalho faz parte da “Operação Itaperuna Segura”, que teve mais uma etapa realizada nesta terça-feira (22) por policiais civis da 143ª Delegacia de Polícia e militares do 29° Batalhão da Polícia Militar.

“A Polícia Civil conta com o apoio da Polícia Militar, Ministério Público e Justiça para cada vez mais estar empenhada na Operação Itaperuna Segura. Buscamos combater crimes relacionados ao tráfico de drogas e homicídios que aconteceram no município”, explica o delegado titular Dr. Flipi Poeys Lima, responsável pelas investigações.

De acordo com o comandante do 29° BPM, tenente-coronel Luiz Cláudio Regis, as equipes foram até o distrito de itajara verificar informações que apontavam para cargas de drogas escondidas.

Durante buscas foram apreendidos dez tabletes de maconha, uma bucha grande de cocaína, oito balanças de precisão, um tonel, cinco facas e objetos diversos usados para embalar as drogas.

“Denúncias anônimas sobre procurados pela polícia ou crimes em Itaperuna podem ser passadas ao disque denúncia da 143ª DP pelo whatsapp (22) 98831-8027“, destaca o delegado Flipi Poeys.

Fonte: g1

AGU abre caminho para exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas

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A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou nesta terça-feira, 22, um parecer técnico favorável a estudos que podem levar à exploração de petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas. O documento é o mais recente capítulo de uma forte queda de braço no governo Lula. O parecer pela autorização contraria a posição do Ministério do Meio Ambiente, pasta chefiada por Marina Silva, e reforça a posição do Ministério de Minas e Energia. Como revelou o Estadão, as duas pastas travam embate sobre a possibilidade de explorar petróleo na região.

No entendimento da AGU, a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é indispensável e não pode impedir a realização de licenciamento ambiental de empreendimentos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

A exigência de uma avaliação prévia ambiental foi usada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para negar o pedido da Petrobras para prospectar novos poços na foz do Amazonas.

A manifestação da AGU é uma resposta a uma solicitação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vinculada ao processo para perfuração na chamada Margem Equatorial – a 175 quilômetros da foz do Rio Amazonas, no norte do País. “A mera ausência de AAAS não pode constituir entrave ao prosseguimento do processo das licenças ambientais para exploração do objeto pretendido”, diz o parecer da Advocacia-Geral da União.

Negativa

Em maio, o Ibama negou licença para a perfuração do poço no bloco pela Petrobras. O órgão argumentou, entre outros pontos, que era necessária a realização de estudos de caráter estratégico – a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar – na bacia da foz do Amazonas. O indeferimento da licença foi assinado no dia 17 daquele mês pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho. O Ministério de Minas e Energia discordou da avaliação e pediu então o parecer técnico da AGU.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já defendeu o empreendimento. No início do mês, em entrevista a pool de rádios da Amazônia, o petista disse querer “continuar sonhando” com a exploração de petróleo na região. Lula foi questionado se o Amapá pode “continuar sonhando com petróleo jorrando progresso” para o Estado. “Vocês podem continuar sonhando e eu também quero continuar sonhando”, respondeu o presidente. Lula avaliou que a margem equatorial “deve ter petróleo” e pontuou que ela fica a uma distância longe da foz.

Ambientalistas veem risco de danos aos biomas. No governo, o assunto testa a força e influência de Marina Silva. A ministra já disse que o processo de exploração de petróleo na região é “complexo”, mas defendeu que a última palavra sobre autorização ambiental é do Ibama. Ela já classificou como “injustas” as críticas de que o Ibama teria adotado uma postura política e ideológica ao negar à Petrobras a licença para a perfuração na foz do Amazonas.

Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vem defendendo com ênfase a realização de pesquisas exploratórias na Margem Equatorial. “Essa discussão está em debate no governo, mas confio plenamente que venceremos esse debate, e a pesquisa acontecerá nesse bloco e nos demais”, disse ele à Rádio BandNews no último dia 9.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, se anunciou como o mediador da divergência, dizendo que esse é o papel do órgão.

Entendimento

O despacho à manifestação do Ministério de Minas e Energia é assinado pelo subconsultor-geral da União de Políticas Públicas da AGU, Bruno Moreira Fortes. “Comungo do entendimento no sentido de que seja no plano jurídico, ou no plano fático, no âmbito do licenciamento ambiental não é exigível a AAAS”, diz no documento.

O parecer da AGU é um revés para Marina. O caso já gerou reflexos também no espectro político-partidário da ministra. No mesmo dia em que o Ibama negou o licenciamento, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que é líder do governo no Congresso, foi às redes sociais criticar a decisão do órgão, que, segundo ele, “não ouviu o governo local e nenhum cidadão” do Amapá.

“Junto a todas as instâncias do governo federal, reuniremos todos aqueles que querem o desenvolvimento sustentável do Amapá, para, de forma técnica, legal e responsável, lutarmos contra essa decisão”, escreveu Randolfe, que dias depois anunciou sua desfiliação da Rede – partido criado por Marina -, em “caráter irrevogável”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O parecer pela autorização contraria a posição do Ministério do Meio Ambiente, pasta chefiada por Ma… 

Jovem morre ao colocar cabeça fora de ônibus para acenar a amigos

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Uma jovem morreu depois de se ter inclinado na janela de um ônibus para acenar aos amigos e de ter batido com a cabeça num poste de cimento.

Fernanda Pacheco Ferraz, de 13 anos, ia a caminho de casa após um dia de aulas, quando a tragédia aconteceu.

Segundo o The Mirror, a menina ia sentada nos bancos traseiros do ônibus quando se decidiu levantar, para ir até à janela para acenar a um grupo de colegas, mas acabou batendo com  a cabeça num poste, sofrendo ferimentos fatais na cabeça.

A tragédia aconteceu em Nova Friburgo, perto do Rio de Janeiro, quando a jovem vítima voltava para casa do Colégio Estadual Professor Carlos Cortes. Segundo a empresa Novafaol, o motorista parou o veículo depois de ter sido informado, por outros passageiros, do acontecido.

O motorista, que trabalha para a empresa há mais de 10 anos, informou as autoridades competentes e a equipe de gestão da empresa antes da chegada dos serviços de emergência médica.

Os paramédicos confirmaram a morte da jovem no local.

A vítima tinha 13 anos 

Desabamento de ponte em construção mata 26 trabalhadores na Índia

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Vinte e seis trabalhadores de uma ponte ferroviária em construção na Índia morreram após a estrutura colapsar na manhã desta quarta-feira (23).

O acidente foi registrado na cidade de Sairang, no estado de Mizoram, quando 28 trabalhadores estavam no local. A construção fazia parte do Projeto Ferroviário da Nova Linha Bhairbi-Sairang.

Um vídeo publicado pelo governo indiano nas redes sociais mostra que uma estrutura metálica da construção caiu em um vão montanhoso. Somente duas pessoas sobreviveram.

Até o fim da manhã, 18 dos 26 corpos tinham sido recuperados pelas autoridades e outros oito mapeados pelas equipes de resgate, que continuam a trabalhar, informou o ministro dos Transportes T.J. Lalnuntluanga em publicação nas redes sociais.

Uma investigação para saber o que aconteceu foi instaurada pela Northeast Frontier Railway, responsável pela administração da linha férrea.

“As operações de resgate estão em andamento e toda a assistência possível está sendo prestada às pessoas afetadas”, disse Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, em publicação nas redes sociais.