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Dois taxistas são feitos de refém em menos de 24 horas

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Um taxista passou momentos de terror na tarde desta segunda (22), em Campos. O condutor de um veículo modelo Cobalt, de cor prata, foi feito de refém por assaltantes que o libertaram na Estrada de Fazendinha.

Os criminosos solicitaram uma corrida até o o CEPOP e em seguida fosse em Martins Lage. Acontece que ao chegar em Martins Lage, os criminosos tiraram o taxista do veículo e o colocaram em outro veículo de cor prata. Ele foi deixado na Estrada de Fazendinha por este veículo, que ele não soube identificar o modelo.

Policiais Militares seguiram em direção a Estrada Principal de Mergulhão, onde encontraram o táxi da vítima com a chave na ignição. Os criminosos levaram apenas os pertences do taxista.

O caso foi registrado na 134ªDP/Centro, onde será investigado.

TAXISTA AMARRADO EM ARARUAMA
Um taxista foi amarrado e feito de refém durante um assalto na noite desta segunda-feira (22) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio. De acordo com a Políca Militar, um homem e uma mulher fingiram ser passageiros para entrar no veículo no bairro Engenho Grande; armados, eles anunciaram o assalto e levaram dois celulares, dinheiro e um conversor de TV digital. Os dois foram detidos e levados para a 124ª Delegacia de Polícia, em Saquarema.

Segundo a PM, a dupla anunciou o assalto logo ao entrar no veículo, amarraram o taxista e fugiram sentido Bacaxá. Eles foram localizados pelos policiais militares em um posto de combustíveis na RJ-106, no distrito de Saquarema, e reconhecidos pela vítima do assalto, de acordo com o 25º Batalhão de Polícia Militar.

Prefeitura de Campos divulga nota esclarecendo polêmicas no processo seletivo da FMIJ

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Na noite deste domingo (20), diversos relatos surgiram nas redes sociais de uma possível irregularidade envolvendo o processo seletivo para cuidador/educador da Fundação Municipal de Infância e Juventude – FMIJ.

Os relatos eram dos mais variados, onde o principal foco eram supostos erros envolvendo diversos candidatos que foram aprovados em uma lista prévia, divulgada em Diário Oficial. O erro mais gritante teria sido que o primeiro colocado no processo seletivo recebeu 10 pontos de títulos comprobatórios, o que corresponderiam à 5 anos de serviço prestado na função para a FMIJ, segundo o edital. Acontece que o jovem tem 19 anos, para o título ter validade, ele teria que ter atuado na função pelo menos desde os 14 anos, o que não seria autorizado.

Na tarde desta segunda (21), a Prefeitura Municipal de Campos enviou uma em nota ao Click Campos, onde esclareceu que o fato foi um erro de digitação, não condizendo com a realidade. Outros questionamentos feitos por nossa equipe foram respondidos, como diversos episódios de notas divulgadas estarem abaixo do que realmente eram e pessoas que tiveram a nota zerada. Confira abaixo a nota na íntegra:

“A Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) divulga, nesta terça-feira (23), no Diário Oficial do Município, a homologação do resultado final do Processo Seletivo Simplificado (PSS) que oferece 305 vagas para os cargos de educador/cuidador social e auxiliar de educador/cuidador social.

Em relação ao questionamento da pontuação de título do jovem de 19 anos, a Comissão do PSS reconheceu ter havido equívoco de digitação na inclusão da mesma no sistema. A confirmação se deu através da abertura do envelope do candidato, quando constatou-se que ele não havia entregue documentação que comprovasse experiência na área. Houve retificação para a publicação da homologação do resultado final, nesta terça-feira (23).

Quanto aos demais questionamentos, como previsto em edital, a Comissão do PSS respeitou e fez valer o prazo para interposição de recursos. Todos os candidatos que se sentiram prejudicados de alguma forma tiveram a oportunidade de recorrer. As notas que sofreram alteração por consequência dos recursos também foram modificadas para que constem corretamente na homologação do resultado final”.

Veículo pega fogo no Centro de Campos

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Um veículo modelo Fiat Doblô ficou parcialmente destruído na manhã desta segunda (22), após um incêndio. O veículo estava estacionado no Cais da Lapa, no Centro de Campos.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou para o local e controlou as chamas. Apesar do susto, ninguém ficou ferida. As causas do incêndio não foram informadas.

‘Se quiserem, me derrubem’, afirma Temer ao negar de novo a renúncia

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Enfrentando a mais grave crise de seu governo, o presidente Michel Temer (PMDB) diz que renunciar seria uma admissão de culpa e desafia seus opositores: “Se quiserem, me derrubem”.

Em entrevista à Folha de São Paulo no Palácio da Alvorada, Temer afirma que não sabia que Joesley Batista, que o gravou de forma escondida, era investigado quando o recebeu fora da agenda em sua residência em março –embora, naquele momento, o dono da JBS já fosse alvo de três operações.

Sobre o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, flagrado correndo com uma mala de dinheiro, Temer diz que mantinha com ele apenas “relação institucional”. A atitude de Loures, para o presidente, não foi “aprovável”. Mas ele defende o caráter do ex-assessor. “Coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole.”

O sr. estabeleceu que ministro denunciado será afastado e, se virar réu, exonerado. Caso o procurador-geral da República o denuncie, o sr. vai se submeter a essa regra?
*Michel Temer – * Não, porque eu sou chefe do Executivo. Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros, por evidente não será a linha de corte para o presidente.

Mas o sr. voluntariamente poderia se afastar.
Não vou fazer isso, tanto mais que já contestei muito acentuadamente a gravação espetaculosa que foi feita. Tenho demonstrado com relativo sucesso que o que o empresário fez foi induzir uma conversa. Insistem sempre no ponto que avalizei um pagamento para o ex-deputado Eduardo Cunha, quando não querem tomar como resposta o que dei a uma frase dele em que ele dizia: “Olhe, tenho mantido boa relação com o Cunha”.

[E eu disse]: “Mantenha isso”. Além do quê, ontem mesmo o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim. E até o contrário. Na verdade, ele me contestou algumas vezes. Como eu poderia comprar o silêncio, se naquele processo que ele sofre em Curitiba, fez 42 perguntas, 21 tentando me incriminar?

O Joesley fala em zerar, liquidar pendências. Não sendo dinheiro, seria o quê?
Não sei. Não dei a menor atenção a isso. Aliás, ele falou que tinha [comprado] dois juízes e um procurador. Conheço o Joesley de antes desse episódio. Sei que ele é um falastrão, uma pessoa que se jacta de eventuais influências. E logo depois ele diz que estava mentindo.

Não é prevaricação se o sr. ouve um empresário dentro da sua casa relatando crimes?
Você sabe que não? Eu ouço muita gente, e muita gente me diz as maiores bobagens que eu não levo em conta. Confesso que não levei essa bobagem em conta. O objetivo central da conversa não era esse. Ele foi levando a conversa para um ponto, as minhas respostas eram monossilábicas…

Quando o sr. fala “ótimo, ótimo”, o que o sr. queria dizer?
Não sei, quando ele estava contando que estava se livrando das coisas etc.

Era nesse contexto da suposta compra de juízes.
Mas veja bem. Ele é um grande empresário. Quando tentou muitas vezes falar comigo, achei que fosse por questão da [Operação] Carne Fraca. Eu disse: “Venha quando for possível, eu atendo todo mundo”. [Joesley disse] “Mas eu tenho muitos interesses no governo, tenho empregados, dou muito emprego”. Daí ele me disse que tinha contato com Geddel [V. Lima, ex-ministro], falou do Rodrigo [Rocha Loures], falei: “Fale com o Rodrigo quando quiser, para não falar toda hora comigo.”

Ele buscou o sr. diretamente?
Ele tentou três vezes me procurar. Ligou uma vez para a minha secretária, depois ligou aquele rapaz, o [Ricardo] Saud, eu não quis atendê-lo. Houve um dia que ele me pegou, conseguiu o meu telefone, e eu fiquei sem graça de não atendê-lo. Eu acho que ele ligou ou mandou alguém falar comigo, agora confesso que não me recordo bem.

Por que não estava na agenda? A lei manda.
Você sabe que muitas vezes eu marco cinco audiências e recebo 15 pessoas. Às vezes à noite, portanto inteiramente fora da agenda. Eu começo recebendo às vezes no café da manhã e vou para casa às 22h, tem alguém que quer conversar comigo. Até pode-se dizer, rigorosamente, deveria constar da agenda. Você tem razão.

Foi uma falha?
Foi, digamos, um hábito.

Um hábito ilegal, não?
Não é ilegal porque não é da minha postura ao longo do tempo [na verdade, está na lei 12.813/13]. Talvez eu tenha de tomar mais cuidado. Bastava ter um detector de metal para saber se ele tinha alguma coisa ou não, e não me gravaria.

É moralmente defensável receber tarde da noite, fora da agenda, um empresário que estava sendo investigado?
Eu nem sabia que ele estava sendo investigado.

O sr. não sabia?
No primeiro momento não.

Estava no noticiário o tempo todo, presidente [Joesley naquele momento era investigado nas operações Sepsis, Cui Bono? e Greenfield].
Ele disse na fala comigo que as pessoas estavam tentando apanhá-lo, investigá-lo.

Um assessor muito próximo do sr. [Rocha Loures] foi filmado correndo com uma mala pela rua. Qual sua avaliação?
Vou esclarecer direitinho. Primeiro, tudo foi montado. Ele [Joesley] teve treinamento de 15 dias, vocês que deram [refere-se a reportagem da Folha, para gravar, fazer a delação, como encaminhar a conversa.

A imagem dele correndo com dinheiro não é montagem.
[Irritado] Não, peraí, eu vou chegar lá, né, se você me permitir… O que ele [Joesley] fez? A primeira coisa, o orientaram ou ele tomou a deliberação: “Grave alguém graúdo”.

Depois, como foi mencionado o nome do Rodrigo, certamente disseram: “Vá atrás do Rodrigo”. E aí o Rodrigo certamente foi induzido, foi seduzido por ofertas mirabolantes e irreais.

Agora, a pergunta que se impõe é a seguinte: a questão do Cade foi resolvida? Não foi. A questão do BNDES foi resolvida? Não foi.

O Rocha Loures errou?
Errou, evidentemente.

O sr. se sente traído?
Não vou dizer isso, porque ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole.

Ele foi filmado com R$ 500 mil, que boa índole é essa?
Sempre tive a convicção de que ele tem muito boa índole. Agora, que esse gesto não é aprovável.

O sr. falou com ele desde o episódio?
Não.

O sr. rompeu com ele?
Não se trata de romper ou não romper, não tenho uma relação, a não ser uma relação institucional [com ele].

Quando o sr. diz para o Joesley que ele poderia tratar de “tudo” com o Rodrigo Rocha Loures, o que o sr. quer dizer?
Esse tudo são as matérias administrativas. Não é tuuudo [alongando o “u”]. Eu sei a insinuação que fizeram: “Se você tiver dinheiro para dar para ele, você entregue para ele”. Evidentemente que não é isso. Seria uma imbecilidade, da minha parte, terrível.

O sr. o conheceu há quantos anos?
Quando ele era deputado, portanto, há uns dez anos.

E mesmo o conhecendo há dez anos, ele tendo sido seu assessor…
Mas espera aí, eu conheço 513 deputados há dez anos.

Mas apenas ele foi seu assessor próximo.
Como são próximos todos os meus assessores.

E mesmo próximo era apenas uma relação institucional?
Institucional, sem dúvida.

Nos últimos dias, o sr. veio numa escalada nas declarações. Acha que a Procuradoria-Geral armou para o sr.?
Eu percebo que você é muito calma [risos]. Espero que você jamais sofra as imputações morais que eu sofri. Eu estava apenas retrucando as imprecações de natureza moral gravíssimas, nada mais do que isso. Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa.

No pronunciamento, o sr. foi muito duro com o acordo de delação.
Não faço nenhuma observação em relação à Procuradoria. Agora, chamou a atenção de todos a tranquilidade com que ele [Joesley] saiu do país, quando muitos estão na prisão. Ou, quando saem, saem com tornozeleira. Além disso, vocês viram o jogo que ele fez na Bolsa. Ele não teve uma informação privilegiada, ele produziu uma informação privilegiada. Ele sabia, empresário sagaz como é, que no momento em que ele entregasse a gravação, o dólar subiria e as ações de sua empresa cairiam. Ele comprou US$ 1 bilhão e vendeu as ações antes da queda.

Se permanecer no cargo, em setembro tem de escolher um novo procurador. O sr. acha que tem condição de conduzir esse processo sem estar contaminado depois de tudo isso que está acontecendo?
Contaminado por esses fatos? Não me contamina, não. Aliás, eu tiro o “se”. Porque eu vou continuar.

É preciso alguma mudança na maneira como esses acordos são feitos? Mudança na lei?
Acho que é preciso muita tranquilidade, serenidade, adequação dos atos praticados. Não podem se transformar em atos espetaculosos. E não estou dizendo que a Procuradoria faça isso, ou o Judiciário. Mas é que a naturalidade com que se leva adiante as delações… Você veja, as delações estão sob sigilo. O que acontece? No dia seguinte, são públicas. A melhor maneira de fazer com que eles estejam no dia seguinte em todas as redes de comunicação é colocar uma tarja na capa dizendo: sigiloso.

Esse processo dá novo impulso ao projeto de lei de abuso de autoridade?
É claro que ninguém é a favor do abuso de autoridade. Se é preciso aprimorar toda a legislação referente a abuso de autoridade, eu não saberia dizer. Abusar da autoridade é ultrapassar os limites legais.

O sr. falou muito do Joesley. Mas qual a culpa que o sr. tem?
Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.

Além dos áudios, há depoimentos em que os executivos da JBS fazem outras acusações. Por exemplo, que o sr. pediu caixa dois em 2010, 2012 e 2016. Inclusive para o [marqueteiro] Elsinho Mouco, para uma campanha da internet.
No caso do Elsinho, ele fez a campanha do irmão do Joesley, e por isso recebeu aquelas verbas. Fez trabalhos para a empresa. Diz que até recentemente, esse empresário grampeador pediu se o Elsinho poderia ajudá-lo na questão da Carne Fraca.

Empresário grampeador?
Mas qual é o título que ele tem de ter? Coitadinho, ele tem de ter vergonha disso. Ele vai carregar isso pelo resto da vida. E vai transmitir uma herança muito desagradável para os filhos.

Nos depoimentos, há conversa do Loures com o Joesley sobre a suposta compra do Cunha que é muito explícita.
Por que é explícita?

Porque eles conversam sobre pagamentos.
Você está falando de uma conversa do Joesley com o Rodrigo. De repente, você vai me trazer uma conversa do Joesley com o João da Silva.

O Rocha Loures não é um João da Silva.
[Irritado] Eu sei, você está insistindo nisso, mas eu reitero que o Rodrigo era uma relação institucional que eu tinha, de muito apreço até, de muita proximidade. Era uma conversa deles, não é uma conversa minha.

Um desembarque do PSDB e do DEM deixaria o sr. em uma situação muito difícil. O sr. já perdeu PSB e PPS.
O PSB eu não perdi agora, foi antes, em razão da Previdência. No PPS, o Roberto Freire veio me explicar que tinha dificuldades. Eu agradeci, mas o Raul Jungmann, que é do PPS, está conosco.

Até onde o sr. acha que vai a fidelidade do PSDB?
Até 31/12 de 2018.

Até que ponto vale a pena continuar sem força política para aprovar reformas e com a economia debilitada?
[Irritado] Isso é você quem está dizendo. Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes.

O sr. acha que consegue?
Tenho absoluta convicção de que consigo. É que criou-se um clima que permeia a entrevista do senhor e das senhoras de que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. Eu não estou perdido.

O julgamento da chapa Dilma-Temer recomeça no TSE em 6 de junho. Essa crise pode influenciar a decisão?
Acho que não. Os ministros se pautam não pelo que acontece na política, mas pelo que passa na vida jurídica.

Se o TSE cassar a chapa, o sr. pretende recorrer ao STF?
Usarei os meios que a legislação me autoriza a usar. Agora, evidentemente que, se um dia, houver uma decisão transitada e julgada eu sou o primeiro a obedecer.

O sr. colocou ênfase no fato de a gravação ter sido adulterada. Se a perícia concluir que não há problemas, o sr. não fica em situação complicada?
Não. Quem falou que o áudio estava adulterado foram os senhores, foi a Folha [com base em análise de um perito feita a pedido do jornal]. E depois eu verifiquei que o “Estadão” também levantou o mesmo problema. Se disserem que não tem modificação nenhuma eu direi: a Folha e o “Estadão” erraram.

Como o sr. vê o fato de a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] ter decidido pedir o seu impeachment?
Lamento pelos colegas advogados. Eu já fui muito saudado, recebi homenagens da OAB. Tem uma certa surpresa minha, porque eles que me deram espada de ouro, aqueles títulos fundamentais da ordem, agora se comportam dessa maneira. Mas reconheço que é legítimo.

Em quanto tempo o sr. acha que reaglutina a base?
Não sei se preciso reaglutinar. Todos os partidos vêm dizer que estão comigo. É natural que, entre os deputados… Com aquele bombardeio, né? Há uma emissora de televisão [TV Globo] que fica o dia inteiro bombardeando.

Essa crise atrasou quanto a retomada da economia?
Tenho que verificar o que vai acontecer nas próximas semanas. [Henrique] Meirelles [Fazenda] me contou que se não tivesse acontecido aquele episódio na quarta [dia da divulgação do caso], ele teria um encontro com 200 empresários, todos animadíssimos. Causam um mal para o país.

Como o sr. está sentindo a repercussão de seus dois pronunciamentos, mais incisivo?
Olha, acho que eles gostaram desse novo modelito [risos]. As pessoas acharam que “enfim, temos presidente”.

CODEMCA inicia recadastramento dos permissionários do município

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A Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) vai recadastrar cerca de 1.100 permissionários que atuam em áreas de espaço público licenciadas pelo município. Segundo publicação no Diário Oficial, o recadastramento começa nesta segunda-feira (22) com os permissionários do Farol de São Thomé e Lagamar, e segue até sexta-feira (26) nesses pontos. No total, o trabalho terá a duração de três meses e é uma das ações previstas pela gestão visando estruturar uma relação de parceria com os trabalhadores.
— A relação da Codemca é de aproximação, estamos estruturando uma relação de transparência e legalidade. Desde janeiro, vínhamos observando muitas inconsistências nos cadastros dos permissionários. Mediante a este fato, realizamos um estudo que identificou muitas falhas e encontramos no recadastramento geral uma forma de corrigir e regularizar esta situação para que todos os trabalhadores em áreas públicas atendam todos os requisitos.  É uma forma de estabelecermos uma parceria com os permissionários — afirma Vinicius Vieira, presidente do órgão.
Segundo a diretora jurídica da Codemca, Claudia Schwartz, o recadastramento também servirá para conhecer a realidade desses trabalhadores, além de incentivar a formalização de suas atividades através da qualificação profissional. Ao fim do processo, a permissão para utilização de espaços públicos no município estará disponível somente através de processo de licitação, para evitar a utilização inadequada dos espaços.
— A intenção da Codemca é se aproximar desta realidade para entender as necessidades dos permissionários, transformando-os em parceiros. A Companhia já está firmando parcerias para qualificar esses trabalhadores e trazê-los para a formalidade. Ao fim do processo de recadastramento, os profissionais que não estiverem atuando de forma correta deixarão de atuar nos espaços públicos — explica.
O recadastramento será realizado na sede da Codemca, no Shopping Estrada. Os permissionários devem levar os seguintes documentos:
— Cópia do comprovante de inscrição no CNPJ e/ou do Contrato Social, quando o permissionário for pessoa jurídica;
— Original e cópia dos documentos pessoais (carteira de identidade e CPF) do permissionário ou de seu responsável, quando pessoa jurídica;
— Cópia do comprovante de residência atualizado;
— O Termo de Permissão de Uso que mantém com o Município;
— Comprovantes de pagamentos, em dia, às concessionárias de água e energia elétrica;
— Quando o permissionário for pessoa jurídica deverá comprovar a regularidade dos pagamentos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Homem fica ferido após acidente na RJ-140

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Um acidente na RJ-140, deixou uma pessoa ferida após um capotamento, na cidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

O acidente aconteceu por volta das 7h da manhã desta segunda. Uma equipe do Socorro Municipal encaminhou a vítima para a unidade hospitalar do Morro dos Milagres. Não há informações sobre a gravidade dos ferimentos do condutor do veículo.

 

Aécio Neves: crises de choro, goles de uísque e conversas com advogados

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Após o presidente da JBS, Joesley Batista, revelar gravação em que Aécio Neves pede R$ 2 milhões ao empresário sob a justificativa de que precisava do dinheiro para pagar sua defesa na Lava Jato, o parlamentar se viu afastado do Senado e da presidência de seu partido, o PSDB. Além disso, sua irmã e braço direito, Andréa Neves, foi presa, o que afetou mais ainda Aécio.

Segundo a revista “Veja”, “desde o minuto em que soube das gravações até a noite de quinta-feira, Aécio alternou crises de choro, goles de uísque e conversas com advogados. Atendeu a poucas ligações e ignorou até mesmo telefonemas de assessores próximos”.

Uma das maiores preocupação agora é com Andréa. De acordo com a revista, Aécio mobilizou advogados e amigos em busca de um meio de libertá-la. No telefonema que deu ao ex-ministro do STF Carlos Velloso, chorou. “Ela é quase uma mãe para mim”, disse.

Motorista de van que tombou com equipe de Futsal de Macaé é indiciado por homicídio culposo; uma atleta morreu

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O motorista da van que tombou com a equipe feminina de futsal do New Macaé no domingo (21) foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal, de acordo com a Polícia Civil. O homem foi ouvido e liberado da 119ª Delegacia de Polícia na manhã desta segunda-feira (22). O acidente aconteceu na altura do Km 266 da BR-101, em Rio Bonito. A atleta Lívia Oliveira, de 19 anos, morreu e nove pessoas ficaram feridas. A atleta foi enterrada na manhã desta segunda (22) no Cemitério Memorial em Macaé.

Segundo o boletim da Polícia Rodoviária Federal, a van tinha o pneu traseiro liso (careca) e a porta traseira amarrada com cordas. Ainda de acordo com a PRF, o condutor não tinha curso específico para transporte de passageiros.

O Hospital Público de Macaé (HPM), para onde duas vítimas mais graves foram transferidas, informou na manhã desta segunda-feira que uma atleta continua internada com estado de saúde estável. A outra teve alta também nesta manhã.

O acidente foi por volta das 7h30 em uma curva fechada e sob chuva da rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o carro colidiu contra a mureta de metal que divide as pistas e tombou com o condutor e mais 17 passageiros. Nove precisaram ser hospitalizados.

Com informações do G1

SERÁ QUE COLA? Temer afirma que não sabia que Joesley era investigado e diz que foi ‘ingênuo’

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Em entrevista à Folha de S. Paulo no Palácio da Alvorada no último domingo, o presidente Michel Temer voltou a afirmar que não vai renunciar e acrescentou que se o fizesse seria uma admissão de culpa. “Se quiserem, me derrubem”, disse. Temer ainda falou que não sabia que Joesley Batista, delator da JBS, era investigado pela Justiça. E, sobre o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que teria sido indicado por ele para tratar dos assuntos da empresa e posteriormente foi flagrado recebendo propina, disse que mantinha apenas uma “relação institucional”.

O presidente disse que o empresário tentou três vez procurá-lo e que, após duas recusas, quando finalmente foi pego, ficou “sem graça de não atendê-lo. Temer conversou com Joesley fora da agenda, por volta de 22h30, no Palácio do Jaburu.

— Você (jornalista) sabe que muitas vezes eu marco cinco audiências e recebo 15 pessoas. Às vezes à noite, portanto inteiramente fora da agenda. Eu começo recebendo às vezes no café da manhã e vou para casa às 22h, tem alguém que quer conversar comigo. Até pode-se dizer, rigorosamente, deveria constar da agenda. Você (jornalista) tem razão — admitiu.

Temer, porém, negou que receber Joesley tenha sido uma falha e corrigiu: “foi, digamos, um hábito”. E, indagado se não seria um hábito ilegal, rebateu que não.

— Não é ilegal, porque não é da minha postura ao longo do tempo [está na lei 12.813/13]. Talvez eu tenha de tomar mais cuidado. Bastava ter um detector de metal para saber se ele tinha alguma coisa ou não, e não me gravaria — disse ele para, depois afirmar que não sabia das investigações em andamento contra Joesley:

— Eu nem sabia que ele estava sendo investigado — afirmou, acrescentando: — No primeiro momento não. Ele disse na fala comigo que as pessoas estavam tentando apanhá-lo, investigá-lo — explicou Temer, após o repórter dizer que o nome de Joesley como investigado já figurava no noticiário em diferentes operações.

Depois, diz que agiu com ingenuidade com Joesley.

— Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.

TEMER SOBRE ROCHA LOURES: ‘BOA ÍNDOLE’
Na entrevista, Temer refere-se ao deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) como “um homem de muito boa índole”, apesar de ter errado. O presidente disse que a JBS poderia tratar de seus assuntos junto a Rocha Loures. Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo R$ 500 mil.

— Não vou dizer isso (que se sente traído por Loures), porque ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole. Sempre tive a convicção de que ele tem muito boa índole. Agora, que esse gesto (receber R$ 500 mil) não é aprovável.

Questionado sobre a regra que definiu para ministros de seu governo de que se fossem denunciados na Justiça seriam afastados e, se virassem réus, seriam exonerados, Temer negou que o mesmo servisse para ele.

— Não, porque sou o chefe do Executivo. Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros, por evidente não será a linha de corte para o presidente.

Homem mata ex-marido de sua mulher com golpes de espada em Campos

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Um homem identificado como Rodolfo Soares da Silva, de 25 anos, foi assassinado na noite de domingo (21), na Rua Cláudio Ribeiro, na localidade de Santo Eduardo, na Zona Rural de Campos.

Segundo informações da Polícia Militar, o autor do crime teria sido o atual companheiro de sua ex-esposa, com quem Rodolfo teve um desentendimento minutos antes. Os dois discutiram em via pública, onde trocaram ofensas. O suspeito do crime teria ido em casa e retornado com uma espada ninja e assassinado Rodolfo no mesmo local onde discutiram.

Populares tentaram socorrer Rodolfo, mas sem sucesso. O caso foi registrado na 146ªDP/Guarus. O corpo de Rodolfo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. Até a publicação desta matéria, ninguém foi preso.

 

Casal é morto a tiros em praia

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Um casal foi assassinado na manhã de sábado (20), na Praia de Abricó, na cidade de Rio das Ostras. Segundo informações, o rapaz foi encontrado morto com diversas marcas de tiro, já a mulher chegou a ser encaminhada para o Pronto Socorro Municipal, mas morreu instantes após dar entrada na unidade hospitalar.

O crime foi registrado na 128ªDP/Macaé, onde será investigado. Até a publicação desta matéria, ninguém foi preso.

Campos e Garotinho aparecem em delação da JBS em suposto esquema de propina

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Uma nota fiscal com o brasão da cidade de Campos apareceu em uma reportagem do Jornal Nacional deste sábado (20). Segundo a matéria exibida pelo JN, a nota seria fria, e tinha como objetivo destinar propina para o senador Antônio Carlos Rodrigues do PR, que é do mesmo partido da ex-prefeita Rosinha Garotinho.

A nota fiscal é do ano de 2014, e corresponde a empresa Ocean Link Solutions, e tem valor de pouco mais de R$ 3 milhões. A nota seria referente ao serviço de “engenharia de telecomunicações – prestação de serviços em consultoria e desenvolvimento de softwere(sic)”.

Também em 2014, o PR teria destinado ao PR-RJ um total de R$ 3 milhões oriundos da JBS, que foi para a campanha do partido no estado, que tinha Anthony Garotinho como presidente e candidato ao governo do estado. Já para Pezão (PMDB), a JBS teria doado cerca de R$ 6,6 milhões. As doações foram registradas nas prestações de conta das campanhas dos dois no Tribunal Regional Eleitoral.

É a segunda vez que Campos aparece entre as grandes delações da Lava-Jato. A primeira foi através de executivos da Odebrecht, que citaram um grande esquema de propinas envolvendo as obras dos conjuntos habitacionais do programa Morar Feliz, também durante a gestão de Rosinha Garotinho.

GAROTINHO APARECE EM DOCUMENTO
O jornalista Ricardo André Vasconcelos, mostrou em seu blog que a nota fiscal fria tem a citação “PR Garotinho 17′.

Polícia apreende material da ‘pulha esportiva’ e dois são detidos em Campos

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Um homem foi detido na tarde de sexta (19), com material de jogo de apostas esportivas na Rua João Antunes de Freitas, no Parque São José, em Guarus. O homem identificado pelas iniciais A.C.R., de 59 anos estava com um tablet, um celular, uma calculadora, um talão de apostas, duas máquinas de impressão e R$ 189 em espécie.

Já na Pelinca, outro homem foi detido pelo mesmo motivo. O homem identificado pelas iniciais A.J.A.G., de 39 anos, estava com um tablet, uma máquina de jogo de apostas esportivas online, além de uma impressora e a quantia de R$ 910 em espécie.

Os dois foram ouvidos na 146ªDP/Guarus e 134ªDP/Centro, respectivamente, e em seguida foram liberados. O material permaneceu apreendido.

Zico critica duramente elenco do Flamengo e oba-oba: ‘cheirinho é o cacete’

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O ‘cheirinho de hepta’ do Flamengo foi notícia durante praticamente todo o Campeonato Brasileiro do ano passado e foi utilizado até pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, antes da estreia no Brasileirão deste ano, mas não caiu no gosto de Zico, que criticou o clima de oba-oba da torcida rubro-negra.

Em entrevista ao ‘Correio Braziliense’, o Galinho de Quintino demonstrou toda sua insatisfação com a eliminação do clube na Libertadores, após derrota para o San Lorenzo, nos últimos minutos.

“O problema dessa [eliminação] agora é que o Flamengo fez investimentos, gerou expectativa demais no torcedor. A cobrança acaba sendo maior. Os caras [torcida] estavam pensando lá no Real Madrid. Foi igual no ano passado, quando começou esse negócio de cheirinho. Cheirinho é o cacete! Não tem isso. Tem quem deixe se levar por isso. Aí, a sacanagem aumenta quando perde”, esbravejou o ex-jogador.

Além disso, Zico fez questão de dar sua opinião sobre o elenco rubro-negro. Para o craque, a imagem não corresponde ao que o time realmente vale, mas o ídolo deixou claro que não apoia uma possível saída do técnico Zé Ricardo.

“Venderam que o Flamengo tem um p… plantel, um time excepcional, mas não é nada disso. Os resultados da Libertadores estão aí. As pessoas falam que sou muito crítico. Eu não sou muito crítico, eu sou exigente. Não vou passar a mão na cabeça. Agora é seguir em frente. Não acho que deva trocar o técnico. O Zé Ricardo só melhora com as coisas acontecendo.”

O Flamengo volta a campo neste sábado, às 19h, quando visita o Atlético-GO, no Serra Dourada, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Em troca de ganhar fábrica de presente, JBS pagou R$ 27,5 milhões a Cabral

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O ex-governador Sérgio Cabral foi fundamental para o grupo JBS ganhar sem gastar um centavo a fábrica abandonada pela BRF, empreendimento, em Piraí, em junho de 2014, com direito a incentivos fiscais de R$ 1,5 milhão. As negociações começaram em 2012.

“Só tratei de propina com o Sérgio Cabral”, contou o diretor Ricardo Saud, diretor da JBS, em depoimento à Procuradoria-Geral da República. “Nem nós acreditávamos que conseguiríamos”, revelou Saud. Mas a contrapartida que Cabral queria era de R$ 30 milhões até R$ 40 milhões, valores de propinas considerados altos pelo delator à época, que aceitou pagar em torno de R$ 27,5 milhões.

“Uma parte seria para eleição de Pezão e outra para eleger deputados que Cabral queria”, afirmou Saud, negando que Pezão tenha participado do esquema. Segundo Saud, R$ 20 milhões foram dissimuladas em doações oficiais, além de mais R$ 900 mil destinados para o PDT.

O partido nega, segundo o RJ-TV, da TV Globo. Outros R$ 7,5 milhões foram em dinheiro vivo, como consta em planilha que consta na investigação. Hudson Braga que foi ex-secretário de estadual de Obras do governo Cabral e coordenador de campanha de Pezão recebeu R$ 5 milhões.

Hudson e Cabral estão presos desde novembro acusados de montar esquema pagamento de propina que desviou R$ 224 milhões dos cofres públicos. O envolvimento da JBS com a campanha do governador consta na denúncia que levou a cassação da chapa Pezão-Francisco Dornelles, o vice, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Eles recorreram da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O recurso ainda não foi julgado pela Corte. Na documentação que foi entregue por Saud e Joesley Batista, dono da JBS, aos procuradores consta doações para 28 partidos. Só para deputados estaduais do Rio de Janeiro há 13 nomes. Os valores somados ultrapassam a casa dos R$ 3 milhões.

Delitos atribuídos a Michel Temer têm penas de até 12 anos

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O presidente Michel Temer é investigado por integrar organização criminosa, obstruir a justiça e por corrupção passiva. As penas variam de dois a 12 anos de prisão. Os crimes foram apontados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em delação premiada de empresários da JBS.

Um deles, Joesley Batista, o dono da empresa, gravou conversa com Temer, em março na qual ele chega a confessar que montou um esquema no Ministério Público Federal de vazamento de informação , o que levou à prisão, na quinta-feira, do procurador regional Ângelo Goulart Villela.

Para o criminalista Luiz Flávio Gomes , o conjunto de provas para organização criminosa e obstrução da justiça estão claros. “O empresário prestou contas a Temer, o chefe do grupo. Está mais do que caracterizada a participação no grupo do presidente”, avalia Gomes.

No inquérito, Janot aponta a trama entre Temer e o agora afastado senador Aécio Neves (PSDB-MG) para aprovar a lei de abuso de autoridade, uma anistia geral para políticos acusados de Caixa 2 e troca delegados da Polícia Federal para esvaziar os inquéritos abertos contra parlamentares e ministros acusados de corrupção.

Temer disse a Joesley que o deputado federal, agora afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) era o homem que resolveria tudo para o empresário. Loures foi filmado recebendo propina. “Os crimes estão bem descritos pelo procurador diante do conjunto probatório”, explica André Mendes, professor da FVG Rio.

Uma das defesas de Temer é a de que a gravação feita por Joesley é clandestina. O argumento foi contestado por Luiz Flávio Gomes. “Há 15 anos, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que esse tipo de gravação feita por interesse do autor é legítima”, afirmou Gomes.

Para o presidente Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, a prisão de Villela mostra a impessoalidade das investigações. Villela pode até ser demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

Adolescente de 17 anos é suspeita de matar o filho após o parto

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Uma adolescente de 17 anos é suspeita de ter assassinado o próprio filho após o parto, em Maricá, no Estado do Rio. Segundo a Polícia Civil, a jovem provavelmente teve o bebê em casa.

Ainda de acordo com a polícia, a adolescente acionou o serviço de emergência médica por telefone, informando que estava passando mal. Quando os enfermeiros chegaram, viram indícios de que ela havia acabado de dar à luz, apesar dela negar.

Os enfermeiros encontraram o bebê dentro de um cesto de roupa suja, e, segundo a polícia, a criança tinha marcas de lesões no corpo, provavelmente de facadas ou tesouradas. A família da jovem informou à polícia que não sabia da agravidez da adolescente.

A adolescente foi levada para o Hospital Conde Modesto Leal, que ainda não passou o estado de saúde dela. O corpo do bebê foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itaboraí.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, em Niterói, que informou que a mãe irá responder pelo crime.

JOGOU TUDO NO VENTILADOR: Beth Megafone diz que quem comandava esquema era Anthony Garotinho

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Em depoimento a justiça, a radialista Beth Megafone deu detalhes sobre o ”escandaloso esquema” de compra de votos envolvendo o benefício do Cheque Cidadão. Por mais de 1 hora de depoimento, Beth esclareceu como era feito todo o esquema, como os candidatos eram beneficiados e quem comandava tudo.

AVAL DO CHEFE
O esquema teve o aval de Anthony Garotinho, que deu a determinação de colocar mais beneficiários no programa com o objetivo de beneficiar os candidatos da coligação, sendo vereadores e o candidato a prefeito, Dr. Chicão.

Segundo Beth, Garotinho recebeu todos os candidatos na sede da Prefeitura de Campos, com a intenção de combinar quantos cadastros seriam distribuídos para cada candidato. Esse número variava de acordo com a zona eleitoral e números em pesquisas internas. Candidatos que não iam bem nas pesquisas, não recebiam cadastros de Cheque Cidadão.

Garotinho exigia que os candidatos não ”invadissem” as áreas eleitorais de outros candidatos, como por exemplo na localidade de Travessão, que era dominado por Ozéias Martins.

O PROCEDIMENTO
O procedimento para captar novos beneficiários acontecia sem avaliação das assistentes sociais. O critério para inserir novos beneficiários era feito por ”lideranças” da coligação, que procurava pessoas que provavelmente iriam trazer votos para a coligação. Um exemplo citado por Beth, seriam os “síndicos” dos condomínios Morar Feliz, que eram vistas como pessoas que tinham alta capacidade de dar Cheques e receber votos. Essas lideranças, em sua grande maioria recebiam da prefeitura através de RPA ou DAS.

Beth também deixou claro que a inclusão de novos beneficiários só acontecia com autorização de Anthony Garotinho. Quando perguntada se haveria hipótese de algum candidato receber os cadastros sem autorização de Garotinho, Beth respondeu ‘Nunca! Nunca o Garotinho deixaria isso acontecer’.

Ela ainda disse no depoimento, que ao fornecer os benefícios ela deixava claro que a pessoa deveria votar em Linda Mara e Dr. Chicão. Beth ainda informou que não existia controle se os novos beneficiários tinham a necessidade de fato de ter o benefício, o único objetivo era conseguir votos em troca do benefício.

AMEAÇAS E ATAQUES VIRTUAIS
Beth encerrou o depoimento dizendo que vem sofrendo ameaças de morte e também vem sofrendo com ataques direcionados a ela em redes sociais, citando Áquila Dias como um dos autores dos ataques em redes sociais. Segundo Beth, essas pessoas eram instruídas a atacar adversários políticos em rede social “Eu era instruída por rede social, por grupos de whatsapp. Inclusive, eles me mandam até hoje para o meu número”, ao ser perguntada quem comandava esses grupos de whatsapp, Beth mais uma vez afirmou que era Anthony Garotinho.

Confira o depoimento completo de Beth Megafone:

A moeda de um lado só

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É comum ver nas redes sociais e nas ruas, diversas pessoas defendendo seus políticos de forma fervorosa. Uma militância que escolhe com o que se revolta tem surgido e de uma forma absurda tem dito suas meias verdades por aí. A ideia não é defender nenhum político aqui, muito pelo contrário, todos que tem sido citados e indiciados devem ser totalmente investigados e se forem declarados culpados devem sim ser punidos da forma como a lei prevê.

O que é altamente revoltante é ver a parcialidade crítica que as pessoas tem desenvolvido, vemos pessoas que criticam métodos da investigação quando atingem seu candidato, mas aplaudem assim que o mesmo método é utilizado contra um adversário, chamam a imprensa de mentirosa, tendenciosa e vendida a cada manchete que aponta possíveis erros do seu candidato, mas compartilham toda e qualquer informação que afete a imagem de seus inimigos.

Dilma em momento de descontração com Temer quando ela ainda era presidente

Essa hipocrisia coletiva e altamente difundida tem enojado os verdadeiros críticos do cenário político brasileiro. É altamente importante que as pessoas defendam suas ideologias, debatam e lutem pelos seus projetos políticos para a nação. Mas é um absurdo ver a militância colecionando bandidos de estimação, absolvendo automaticamente os atos dos políticos que admiram e condenando automaticamente os que no campo ideológico se posicionam de forma diferente.

O Tucano que rouba é tão ladrão quando o Petista que comete o mesmo crime, assim como existem tucanos e petistas honestos por todo o país. É preciso que haja discernimento, que bandidos sejam tratados como bandidos assim que forem condenados, que réus sejam tratados com réus também, com o devido direito a defesa.
Todos os acusados de envolvimento nos diversos esquemas de corrupção que tem sido denunciados, tem muitas coisas em comum. O Grupo JBS, segundo os delatores, pagou propina a Aécio Neves (PSDB), negociou coisas obscuras com Michel Temer (PMDB), fizeram doações a diversos candidatos de diversos partidos e ameaçam agora explodir delações que atingem mortalmente, pela ordem, os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra (PSDB).

Senador Aécio Neves ao lado do Ex Presidente Lula

Pelos indícios apresentados, o pão com mortadela e as coxinhas são comprados com o mesmo dinheiro. A militância vai pra rua brigar como inimigos, enquanto seus líderes sentam a mesa, tomam cafezinho e repartem os dividendos do assalto que tem sido feito ao nosso país. Líderes políticos de partidos diferentes são vistos sempre como adversários honrados, quando acabam na realidade sendo parte de um mesmo esquema de beneficiação própria.

Cabral, Rosinha e Garotinho, quando pertenciam ao mesmo partido

Esse tipo de coisa não está só em Brasília, podemos ver isso aqui bem perto também. Sabe a Odebrecht? Seus executivos afirmam ter pago mais de R$ 20 milhões de reais a família Garotinho, também sabemos que a Odebrecht obteve dois contratos cujos valores somados chegam a R$ 800 milhões para a construção de casas populares em Campos. Também segundo delatores, obras da Odebrecht no Rio pagaram R$ 120 milhões a Cabral e Pezão. A corrupção financia a esquerda, a direita, o centro e quem quer que esteja disposto a dar qualquer tipo de vantagem para manter o funcionamento do sistema.

A militância tem se dividido pra defender e acusar esses políticos, durante muito tempo o povo tem sofrido na mão desses políticos, não temos nem mais motivos para acreditar neles. Enquanto isso todos eles estão do mesmo lado da moeda, do lado que tem ganho o ‘Cara ou Coroa’ nas ultimas décadas, apostando nossos futuros, tirando tudo que nós temos. É preciso acordar, lutar contra isso, buscar algo novo.

É possível e plausível que alguns dos citados sejam inocentes, que algumas das acusações sejam infundadas, que algumas das manchetes sejam mentiras. Mas o que é mais importante é que devemos ser racionais, pensar criticamente, defender somente o que é defensável. Não devemos colocar políticos em pedestais como se eles não fossem capazes de errar, e ao mesmo tempo não podemos condenar ninguém sem que o devido processo legal o faça.

‘Ministro da Justiça é um bosta do c…’, diz Aécio em áudio gravado

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No despacho em que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), transcreveu trechos de um diálogo do tucano com o empresário Joesley Batista, do Grupo JBS. O site Buzzfeed Brasil divulgou nesta quinta-feira (18), com exclusividade, a conversa que mergulha Aécio na trama contra a Lava Jato.

‘TEMOS DOIS CARAS FRÁGEIS’

Aécio — Esses vazamentos, essa porra toda, é uma ilegalidade.

Joesley — Não vai parar com essa merda?

Aécio — Cara, nós tamos vendo (…) Primeiro temos dois caras frágeis pra caralho nessa história é o Eunício [Oliveira, presidente do Senado] e o Rodrigo [Maia, presidente da Câmara], o Rodrigo especialmente também, tinha que dar uma apertada nele que nós tamos vendo o texto (…) na terça-feira.

Joesley — Texto do quê?

Aécio — Não… São duas coisas, primeiro cortar o pra trás (…) de quem doa e de quem recebeu.

Joesley — E de quem recebeu.

Aécio — Tudo. Acabar com tudo esses crimes de falsidade ideológica, papapá, que é que na, na, na mão [dupla], texto pronto nãnã. O Eunício afirmando que tá com colhão pra votar, nós tamo (sic). Porque o negócio agora não dá para ser mais na surdina, tem que ser o seguinte: todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A ideia é votar na… Porque o Rodrigo devolveu aquela tal das Dez Medidas, a gente vai votar naquelas dez… Naquela merda das Dez Medidas toda essa porra. O que eu tô sentindo? Trabalhando nisso igual um louco.

Joesley — Lógico.

Aécio — O Rodrigo enquanto não chega nele essa merda direto, né?

Joesley — Todo mundo fica com essa. Não…

Aécio — E, meio de lado, não, meio de leve, meio de raspão, né, não vou morrer. O cara, cê tinha que mandar um, um, cê tem ajudado esses caras pra caralho, tinha que mandar um recado pro Rodrigo, alguém seu, tem que votar essa merda de qualquer maneira, assustar um pouco, eu tô assustando ele, entendeu? Se falar coisa sua aí… forte. Não que isso? Resolvido isso tem que entrar no abuso de autoridade… O que esse Congresso tem que fazer. Agora tá uma zona por quê? O Eunício não é o Renan.

Joesley — Já andaram batendo no Eunício aí, né? Já andaram batendo nas coisas do Eunício, negócio da empresa dele, não sei o quê.

Aécio — Ontem até… Eu voltei com o Michel ontem, só eu e o Michel, pra saber também se o cara vai bancar, entendeu? Diz que banca, porque tem que sancionar essa merda, imagina bota cara.

Joesley — E aí ele chega lá e amarela.

Aécio — Aí o povo vai pra rua e ele amarela. Apesar que a turma no torno dele, o Moreira [Franco], esse povo, o próprio [Eliseu] Padilha não vai deixar escapulir. Então chegando finalmente a porra do texto, tá na mão do Eunício.

(…)

Ministro da Justiça é “um bosta de um caralho”, diz Aécio.

Joesley — Esse é bom?

Aécio — Tá na cadeira (…). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (…). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João.

Joesley — Pro João.

Aécio — É. O Aécio vai pro Zé (…)

[Vozes intercaladas]

Aécio — Tem que tirar esse cara.

Joesley — É, pô. Esse cara já era. Tá doido.

Aécio — E o motivo igual a esse?

Joesley — Claro. Criou o clima.

Aécio — É ele próprio já estava até preparado para sair.

Joesley — Claro. Criou o clima.