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Adele interrompe show pra assistir à final dos 100m feminino nas Olimpíadas

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Adele, 36, interrompeu o seu show em Munique, na Alemanha, para assistir à final dos 100 metros rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Paris.

 

Fãs compartilharam nas redes sociais vídeos em que mostram a cantora transmitindo a corrida. Segundo a imprensa internacional, Adele reuniu cerca de 80 mil pessoas em seu show.

Apesar de nenhuma corredora alemã ter participado da final, a cantora fez questão de acompanhar a sua compatriota Daryll Neita, que terminou em quarto lugar. Julien Alfred venceu a prova e deu à Santa Lúcia a primeira medalha em Olimpíadas da história do país.

Adele está realizando sua turnê pela Europa e reuniu 80 mil pessoas em uma arena feita exclusivamente para ela. Segundo o jornal “BILD”, a estrutura custou 40 milhões de euros, o equivalente a R$ 250 milhões na cotação atual.

Ainda conforme o jornal, foi colocado uma tela de 220 metros de comprimento de LED no palco de quatro mil metros quadrados. O objetivo é o de entrar no Livro dos Recordes do Guinness como “A maior tela ao ar livre de todos os tempos”.

Gloria Perez faz piada com medida protetiva contra Davi Brito

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CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A novelista Gloria Perez usou sua conta no Twitter para fazer um comentário irônico sobre a medida protetiva concedida pela Justiça do Amazonas em favor da influenciadora Tamires Assis contra Davi Brito, campeão do BBB 24.

 

“Ela está se mudando para a Bahia?”, perguntou a escritora, ao publicar trechos de uma reportagem sobre a medida, que proíbe Davi de citar o nome de Tamires, assim como entrar em contato com ela nas redes sociais, além de impor uma distância mínima de 100 metros entre os dois. A modelo, conhecida por ser membro do Boi Garantido, mora em Manaus. Davi, em Salvador, na Bahia.

O pedido foi feito pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) do Amazonas e acolhido pela Justiça do estado. Em nota envidada ao F5, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirma que “uma mulher de 34 anos solicitou medida protetiva em face de um homem de 21 anos, alegando ter sofrido violência psicológica e ameaças”.

Carol e Bárbara perdem das australianas no vôlei de praia e se despedem de Paris-2024

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Após passar invicta na fase de grupos do vôlei de praia, a dupla brasileira se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris, neste domingo, pela fase de oitavas de final. Após um bom primeiro set, Carol Solberg e Bárbara Seixas acabaram derrotadas pelas australianas Mariafe e Clancy por 2 sets a 0, parciais de 24/22 e 21/14.

As brasileiras não suportaram o melhor jogo das rivais na soma das duas parciais. Após um bom primeiro set, o Brasil levou a virada no final. Depois, Mariafe e Clancy dominaram a disputa e definiram o duelo com facilidade em 2 a 0.

A partida começou com um ponto de abertura da dupla brasileira, mas o equilíbrio foi a marca deste primeiro set. Ora variando na força do ataque, ora utilizando a “largada” de segunda bola para surpreender as rivais, o Brasil apresentou um bom nível de jogo.

Do outro lado, no entanto, as australianas também mostraram suas armas. Um bom saque e um bloqueio eficiente foram suficientes para sustentar uma disputa acirrada, que apresentou uma igualdade no marcador de 6 a 6.

A partir daí, no entanto, o foco foi o diferencial da dupla formada por Bárbara e Carol. Três pontos em sequência, com direito a dois aces, colocaram a dupla nacional à frente: 10 a 6.

As funções divididas ajudaram o Brasil a deslanchar. Bárbara estava bem no ataque enquanto Carol fez a diferença tanto no saque como na preparação das tramas ofensivas contra Mariafe e Clancy.

Um pedido de tempo por parte das australianas, no entanto, voltou a equilibrar o confronto. Clancy passou a virar as bolas e exigiu muito esforço das brasileiras para evitar o empate em 12 pontos e voltar a sustentar uma pequena diferença na liderança do marcador: 17 a 14.

Longe de estar definido, o primeiro set teve uma reviravolta e, pela primeira vez, as australianas assumiram a liderança do marcador ao descontar quatro pontos e fazer 18 a 17. O jogo foi a 22 a 22 e, após quatro set points, a dupla australiana ganhou o primeiro set por 24 a 22.

A segunda parcial mostrou Mariafe e Clancy mais focadas. O reflexo deste cenário se mostrou no marcador: 4 a 1 para as australianas. Com Clancy fazendo a diferença no saque, o Brasil viveu o momento mais tenso da partida, quando chegou a estar perdendo por 10 a 5.

Organizada em sua estratégia, as australianas abriram a vantagem, chegaram a 18 a 11 e só administraram a boa distância no placar para definir o set em 21/14 e confirmar a classificação às quartas de final do torneio olímpico.

COI diz que recebeu testes de gênero de pugilistas, mas que exames ‘não são legítimos’

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ANDRÉ FONTENELLE
PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – O Comitê Olímpico Internacional (COI) admitiu ter recebido em junho uma carta da Associação Internacional de Boxe (IBA) contendo supostos resultados de testes de gênero das pugilistas Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan.

 

Acusadas de terem falhado nos testes, as duas estão participando do torneio olímpico de boxe, organizado pelo COI, apesar de terem sido excluídas das competições da IBA. A presença de ambas nos Jogos de Paris gerou uma controvérsia mundial nas redes sociais -onde foram falsamente apontadas como não sendo mulheres.

“Mesmo a forma como esse material foi compartilhado é contra a ética. São ataques graves aos direitos das mulheres envolvidas”, acrescentou Adams. “O método, a ideia do teste, feito da noite para o dia, nada disso é legítimo nem merece resposta, muito menos em detalhe.”

O COI se mantém em firme defesa das duas pugilistas, reiterando que não são homens nem trans. O critério usado para autorizá-las a competir é o gênero no passaporte.

Khelif e Lin vão subir ao pódio. Estão classificadas para as semifinais das categorias até 66 kg e até 57 kg, respectivamente. No boxe, os semifinalistas derrotados garantem a medalha de bronze, já que não há disputa do terceiro lugar.

A relação entre o COI e a IBA é a pior possível. Em 2019, o comitê retirou da entidade pugilística a organização do boxe olímpico, alegando falta de credibilidade e de governança.

Na sexta-feira (2), o presidente da IBA, o russo Umar Kremlev, ligado ao líder Vladimir Putin, publicou vídeo no YouTube dizendo que o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, “se borra nas calças” e que a cerimônia de abertura dos Jogos apresentou “sodomia”.

O que diz a IBA
Em nota publicada em seu site na última semana, a IBA reafirmou sua convicção de que as duas atletas deveriam estar proibidas de disputar lutas na categoria feminina. A entidade afirmou que elas foram testadas duas vezes, por dois laboratórios independentes, em 2022 e em 2023. Diz que Yu-ting nem sequer recorreu da decisão e que Khelif apresentou um apelo, mas depois desistiu do recurso. “A IBA nunca vai apoiar uma luta de boxe entre gêneros”, afirma anota.

“Nós não entendemos por que qualquer organização colocaria uma boxeadora em risco com o que poderia trazer uma potencial lesão grave dentro do ‘campo de jogo’. O principal papel do árbitro no ringue é garantir a segurança do boxeador em todos os momentos. Como isso é razoavelmente praticável quando um boxeador não atende aos critérios de elegibilidade para competir?”, questiona a IBA.

A agências internacionais, o presidente da IBA defendeu a decisão da entidade. “Baseado em testes de DNA, nós identificamos atletas que tentaram enganar seus colegas se passando por mulheres”, afirmou.

DESISTÊNCIA DA ITALIANA
A polêmica sobre gênero ressurgiu nestas Olimpíadas após a luta primeira luta de Khelif. Com poucos segundos de combate, a italiana Carini abandonou a disputa. “Não podia continuar. Meu nariz doía muito e eu disse: ‘Parem’. Era melhor não continuar”, afirmou. “Poderia ter sido a luta da minha vida, mas naquele momento eu também tinha que proteger minha vida”.

“Sempre lutei contra homens, treino com meu irmão, mas hoje senti muita dor”, afirmou Carini sobre a potência dos golpes recebidos.

Em entrevista à imprensa italiana, dias depois, ela minimizou o caso. “Essa polêmica toda me entristece. Também sinto muito por minha adversária. Se o COI disse que ela podia lutar, respeito essa decisão.”
Ao La Stampa, ela disse: “Se essa moça está aqui, há um motivo. Quem somos nós para julgar? Somos atletas, e não juízes.” Ela avaliou que errou ao deixar o ringue sem cumprimentar a adversária. “Saí com raiva, me equivoquei.”

“SÃO MENTIRAS”
No dia da luta, Khelif foi recebida no Paris Arena Norte com aplausos de muitos fãs da Argélia, que agitavam suas bandeiras nacionais.

Horas antes, o Comitê Olímpico Argelino (COA) saiu em defesa de sua boxeadora, garantindo que ela é vítima de “mentiras” e “ataques antiéticos”.
Em seu primeiro combate após a desistência da italiana, a lutadora se manifestou. “A polêmica me abalou psicologicamente, mas, ao mesmo tempo, me deu força para lutar”, disse Khelif aos jornalistas de idioma árabe após a luta.

Embaixada do Brasil no Líbano pede que brasileiros deixem o país

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Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio, a Embaixada do Brasil em Beirute orienta brasileiros que vivem no Líbano ou estão de passagem que considerem deixar o país “por meios próprios, até o retorno da normalidade”. 

Em nota, a embaixada pede ainda que brasileiros que não estejam no Líbano não viagem ao país neste momento. “Aos nacionais que julguem essencial a estadia no Líbano, evitar permanecer no sul do país, em zonas de fronteira ou em outras áreas de reconhecido risco”. 

No comunicado, a embaixada também recomenda que brasileiros adotem todas as indicações de segurança sugeridas por autoridades libanesas, com atenção às áreas consideradas de risco, e que reforcem medidas de precaução. 

Outras orientações listadas pela embaixada incluem não fazer parte de aglomerações e protestos; procurar estar informado sobre a situação atual do país e acompanhar os canais de comunicação; verificar se o passaporte possui ao menos seis meses de validade; e certificar-se de que possui documento de nacionalidade brasileiro (como certidão de nascimento) e/ou carteira de identidade válida brasileira ou libanesa.

Para manter os dados de cadastramento atualizados junto ao setor consular da embaixada, é preciso preencher o formulário de cadastro consular. 

Veja, abaixo, os canais de contato com a embaixada:

Página web

https://beirute.itamaraty.gov.br/ 

Facebook

Embassy of Brazil in Beirut

Twitter

twitter.com/ebeirute

Comunidade Whatsapp

https://chat.whatsapp.com/J0GirtTkZ4ELaM7gAfb3Lb

E-mails:

[email protected] 

[email protected]

Em caso de emergência consular, o telefone de plantão é +961 70 108 374 (plantão consular no Líbano, 24h) ou +55 61 98260-0610 (plantão consular do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, 24h).

O Irã prometeu responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, na semana passada, em Teerã – um de uma série de assassinatos de figuras importantes do grupo militante palestino, enquanto a guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, se intensifica. 

Tanto o Irã quanto o Hamas acusam Israel de ter cometido o assassinato e prometeram retaliar o inimigo. Israel, por sua vez, não reivindicou a responsabilidade pela morte nem a negou. 

O ataque foi um dos vários que mataram figuras importantes do Hamas e do movimento libanês Hezbollah, alimentando a preocupação de que a guerra em Gaza se transforme um um conflito regional. 

Após as ameaças do Irã e de seus aliados, Hamas e Hezbollah, o Pentágono informou que as Forças Armadas norte-americanas vão enviar novos caças e navios de guerra ao Oriente Médio. 

Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio acumula em R$ 12 milhões

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.757 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (3). O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 12 milhões para o próximo sorteio, na terça-feira (6).

Os números sorteados foram: 01 – 21 – 37 – 40 – 51 – 54

A quina teve 32 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 71.775,30. Já a quadra registrou 2.000 ganhadores, com prêmio de R$ 1.640,57 para  cada. 

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h.

 

Famosos que foram dados como mortos e chocaram os fãs!

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As fake news estão por toda a parte e é preciso ter cuidado com esse tipo de conteúdo, que costuma viralizar, quanto mais gente acreditar e compartilhar. E figuras públicas costumam ser os principais alvos de notícias bizarras sem fundamento, especialmente, quando essas celebridades são associadas a mortes. Quem nunca ouviu falar de um famoso que faleceu e, na verdade, era uma grande mentira?

No caso de Mariana Rios, a atriz não foi ‘morta’, mas foi alvo de previsão mórbida de vidente que preocupou os fãs. No dia 27 de julho de 2024, a também cantora falou sobre o susto que tomou de que poderia morrer no futuro de um acidente automotivo. “Nesse momento, estou na fazenda longe dos meus amigos e da minha família e comecei a receber muitas mensagens de todos super preocupados”, contou a artista nas redes sociais.

Em uma publicação feita por Chaline Grazik, conhecida como Vidente das Estrelas, disse que teve uma visão em que Mariana falecia e pedia orações para evitar o incidente. “Isso me trouxe o seguinte pensamento: se você não tem algo de bom a dizer, algo que vai acrescentar, tornar o dia mais feliz ou mexer positivamente com a emoção do outro, então se cale. Suas palavras podem gerar uma preocupação desnecessária sobre a qual a pessoa não tem controle”, desabafou Mariana.

Mais vivos do que nunca, relembre as personalidades que já foram equivocadamente declaradas como mortas. Clique na galeria!

Snoop Dogg posa ao lado da Mona Lisa no Museu do Louvre: ‘Irmão Gêmeo’

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Snoop Dogg brincou ao posar ao lado da obra de Mona Lisa, no Museu do Louvre, durante os Jogos Olímpicos de Paris.
O cantor publicou um vídeo para mostrar a sua visita privada ao local e falou a reação que teve ao se deparar com o “olhar” da Mona Lisa, famosa obra de Leonardo da Vinci. “Acabei de descobrir que sou irmão gêmeo de Mona Lisa – Tony Lisa”.

 

Snoop Dogg ainda testou se o olhar da Mona Lisa “segue” quando é vista de qualquer ângulo: “Deixe-me andar até aqui e ver se você está olhando para mim. Ok, eu gosto disso. Foi difícil. Ela sorri muito quando estou deste lado.”

Snoop Dogg tem sido um dos personagens principais das Olimpíadas de Paris. Levado pelo canal norte-americano “NBC” ao evento, o rapper participou do revezamento da tocha olímpica, teve aulas de natação com Michael Phelps, dançou com Simone Biles e até andou no ônibus da equipe de basquete dos Estados Unidos.

"Queremos protegê-los": Harry e Meghan falam dos filhos em entrevista

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O príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, voltaram a sentar-se juntos para uma entrevista para falar sobre a sua experiência como pais, nela eles afirmaram que tudo o que sempre quiseram foi “proteger” os filhos, Archie e Lilibet. 

 

Durante foi a primeira entrevista formal do casal desde a controversa conversa com Oprah Winfrey, há três anos, os duques de Sussex abordaram as ameaças que as crianças enfrentam na Internet.  

Tudo aconteceu no programa CBS News Sunday Morning, tendo Harry afirmado que “uma das coisas mais assustadoras” era saber que qualquer pai poderia perder um filho para o suicídio em consequência da exposição a conteúdos nocivos. De realçar que o casal lançou, recentemente, um programa denominado ‘The Parents Network’ e que se centra em apoiar pais afetados por esta situação.

“Os nossos filhos são jovens, têm três e cinco anos, são fantásticos, mas tudo o que queremos fazer como pais é protegê-los”, disse Meghan.

“E, como podemos ver o que está acontecendo no espaço online, sabemos que há muito trabalho a fazer e estamos felizes por fazer parte da mudança para o bem”, acrescentou.

Já Harry destacou que nos “velhos tempos” os pais sabiam sempre o que os filhos andavam a fazer, desde que estivessem em casa. “Pelo menos estavam seguros, certo? E, agora, podem estar no quarto ao lado, num tablet ou num telefone, e podem andar por essas tocas de coelho. E quando nos damos por conta, em 24 horas, podem estar se suicidando”, alertou.

O príncipe destacou que, em determinado momento, os pais têm de ser “socorristas”. “E mesmo os melhores socorristas do mundo não seriam capazes de identificar os sinais de um possível suicídio. Essa é a parte mais assustadora disto tudo”, confessou.

Falando desta nova iniciativa, Meghan disse que era importante “começar por algum lado” e pediu àqueles que assistiam à entrevista que olhassem para o assunto como se um filho seu tivesse sido afetado. 

Harry e  Meghan se mudaram para a California em junho de 2020, com o filho Archie. Lilibet nasceu em 2021.

Leia Também: Ônibus da dupla César Menotti e Fabiano colide com carretas em rodovia

Kaylia Nemour ganha ouro nas assimétricas e se torna 1ª ginasta africana medalhista olímpica

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BEATRIZ GATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aos 17 anos, a ginasta argelina faz história neste domingo (4). Ao conquistar o ouro nas barras assimétricas, ela se tornou a primeira ginasta representante de países africanos a ganhar uma medalha em Olimpíadas.

 

Namour recebeu nota 15.700 em sua apresentação na final, superando a marca que havia conseguido nas classificatórias (15.600).

Ela foi a sexta a se apresentar e, com essa nota, já havia garantido uma medalha, pois só restavam duas outras adversárias para competir. A americana Sunisa Lee, medalhistas no aparelho em Tóquio-2020, fechou a disputa, recebeu nota 14.800 e ficou com o bronze. A prata foi da chinesa Qiyuan Qiu, com 15.500.

Principais nomes da ginástica mundial, Simone Biles e Rebeca Andrade ficaram de fora ao terminarem na 9ª e 10º colocação na classificatória, respectivamente.

Nemour esteve na quinta-feira (1º) na final do individual geral –cujo pódio teve Biles e Rebeca– e terminou em 5º lugar, com 55.899 pontos, sendo 15.533 nas barras assimétricas. Nenhuma outra ginasta alcançou os 15 mil pontos.
Nascida e criada na França, onde treina até hoje, a atleta começou na ginástica aos quatro anos de idade. Aos 12, venceu com folga um campeonato de base.

Em 2021, aos 14, passou por duas cirurgias nos joelhos. Apesar de ter recebido liberação de seu médico para retornar, a atleta teve sua volta às competições adiada pela federação francesa.

Depois do episódio, Nemour manifestou seu interesse em defender a Argélia, país de seu pai e avós paternos. Para concluir a troca, porém, ela precisaria ficar um ano sem competir ou então receber autorização de sua federação antiga, que só saiu em 2023.

Ela disputou e venceu o Campeonato Africano do ano passado e garantiu sua classificação para o Mundial. Na competição realizada em Antuérpia, na Bélgica, a argelina faturou a prata nas barras assimétricas, a primeira medalha do país na história do torneio.

Também em 2023 ela passou a ter um elemento com seu nome no código de pontuação feminino da Federação Internacional de Ginástica.

“Eu diria que minha maior força é fazer ginástica facilmente”, disse Nemour em entrevista à Federação Internacional de Ginástica (FIG). “Ou seja, sinto muito a ginástica nos meus movimentos e no meu corpo”, acrescentou. Ela disse que tem como inspiração a francesa Youna Dufornet.

Boxe brasileiro encerra campanha ruim em Paris, afirma técnico

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JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
VILLEPINTE, FRANÇA (FOLHAPRESS) – Com apenas um bronze, a seleção permanente de boxe encerrou uma campanha “ruim” neste domingo (4), após Jucielen Romeu perder o combate de quartas de final na categoria até 57 kg. A descrição foi feita pelo técnico da equipe, Mateus Alves, na primeira autocrítica vinda da delegação brasileira em Paris, após um fim de semana de mais reveses que conquistas nestes Jogos.

 

Pelo menos no boxe, a barra estava alta, posicionada pela melhor performance da história, há três anos, em Tóquio-2020, quando o time alcançou três pódios (ouro, prata e bronze).

“A campanha não foi boa. Não é que eu estou reclamando de ganhar uma medalha de bronze, não é isso. O boxe veio com uma expectativa maior do que um bronze, essa é a questão. Então a gente classificou como uma campanha ruim”, afirmou Alves, desta vez mais calmo.

No sábado, após a derrota da favorita Bia Ferreira na semifinal da categoria até 60 kg, a classificação do técnico para seu time era “uma bosta”. “Não estou falando que todos são ruins. O desempenho não foi o que a gente apresenta em todos os eventos. É isso. Eu não posso sair satisfeito como head coach, com apenas um bronze, com uma equipe que tem quatro medalhistas mundiais, oito medalhistas pan-americanos.”

“Temos que sentar e considerar o prosseguimento ou não do trabalho para 2028, ver o que aconteceu, comparado com a nossa perspectiva de duas ou três medalhas”, afirmou o técnico, que há quatro Olimpíadas comanda o time de boxe brasileiro, com oito pódios conquistados nesse período.

Alves ficou especialmente decepcionado com o desempenho do time masculino, que venceu apenas 2 de 7 combates na Arena Paris Norte, em Villepinte, na região metropolitana da capital francesa. “A Bia fez a parte dela. É uma atleta que dispensa comentários. A gente tem que entender que nós somos uma equipe, masculina e feminina.”

Para o técnico, o time olímpico demonstrou uma “tensão” em Paris que não existia em outras competições. “Temos que estudar, mas é preciso lembrar que o boxe não é como o futebol, o vôlei, esportes que já têm o hábito de estar na mídia, de ser cobrado e de carregar isso. O boxe não tem esse padrão. A gente teve uma mudança muito drástica. Muitos torcedores, muitos atletas, muitos assessores, o ambiente mudou. Mas eu já estou justificando uma defesa.”

Alves afirmou que vai discutir sua permanência no comando da seleção, que dirige há 15 anos, com a Confederação Brasileira de Boxe. O modelo de seleção permanente, norma em diversas modalidades olímpicas, foi defendido por Jucielen.

“A equipe faz toda a diferença. Quando acabou a minha luta, estava todo mundo ali para me abraçar, para me apoiar, para não me deixar levar pelo resultado. Quando um perde, todo mundo fica triste.”

A peso-pena teve muita dificuldade no duelo contra a turca Esr Yildiz, que valia uma vaga nas semifinais. No primeiro round, se expôs muito ao esperar a adversária para tentar encaixar golpes. “Corrigi a distância no segundo, por orientação dos treinadores. No terceiro, reconheço que cansei.”

Djokovic bate Alcaraz, conquista sonhado ouro olímpico em Paris-2024

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Aos 37 anos e em sua quinta Olimpíada da carreira, Novak Djokovic enfim conquistou a sonhada medalha de ouro olímpica. O tenista sérvio completou sua coleção de grandes conquistas ao derrotar o espanhol Carlos Alcaraz por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/2), neste domingo, na quadra central do complexo de Roland Garros, nos Jogos de Paris-2024. O triunfo na batalha de 2h50min de duração também teve sabor de revanche para o número dois do mundo, derrotado pelo rival da Espanha nas últimas duas finais de Wimbledon.

Djokovic faturou o ouro em sua primeira final olímpica. Ele tinha apenas um bronze, obtido há 16 anos nos Jogos de Pequim-2008. Desde então, vinha batendo na trave até mesmo para repetir o terceiro lugar. Em Londres-2012, perdeu o bronze para Juan Martín del Potro. No Rio-2016, caiu logo na estreia, justamente diante do argentino. E, em Tóquio, em 2021, perdeu a disputa da medalha para o espanhol Pablo Carreño Busta.

As seguidas decepções em Jogos Olímpicos contrastavam com o incrível rendimento nos torneios do Grand Slam, os mais importantes do circuito profissional de tênis. Tanto que o sérvio se tornou o recordista de troféus, com 24, desbancando lendas como Rafael Nadal e Roger Federer nos últimos anos. Ao mesmo tempo, se tornou o tenista que mais tempo ocupou o posto de número 1 do mundo.

As inúmeras conquistas acompanharam recordes e marcas históricas de todos os tipos, que devem durar por muito tempo no mundo do tênis. Nem mesmo as novas gerações conseguiram impedir Djokovic de fazer história no circuito. Mas a medalha de ouro olímpica continuava fazendo falta na galeria de feitos do sérvio. Até que isso mudou neste domingo.

O tenista de Belgrado entrou para o seleto grupo de tenistas que completaram o Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e se sagraram campeões olímpicos. Somente três atletas alcançaram este feito antes de Djokovic: Nadal e o casal Andre Agassi e Steffi Graf.

Mais do que isso, o sérvio se igualou a Agassi ao completar o chamado “Career Super Slam”, marca alcançada quando um tenista vence os quatro torneios de Grand Slam, a Copa Davis, o ATP Finals (torneio que encerra a temporada e reúne os oito melhores do ano) e a medalha de ouro olímpica. Somente o americano, aposentado em 2006, atingiu esse feito antes do sérvio.

Djokovic e Alcaraz fizeram uma final olímpica equilibrada, de alto nível técnico e tensa na quadra central do complexo de Roland Garros, com cara de decisão de Grand Slam, algo que vem se tornando rotina na rivalidade dos dois. Como vem se tornando comum com Djokovic em grandes competições, ele enfrentou vaias em alguns momentos do confronto.

O primeiro set foi sintomático. Foram 13 break points desperdiçados em meio a gestos de insatisfação, gritos e olhares para suas equipes na arquibancada. Nenhum tenista conseguiu se impor no saque do adversário e a parcial foi resolvida no tie-break, quando o sérvio aproveitou rara oscilação do rival para fechar e abrir vantagem na partida.

Após a inesperada queda de rendimento de Alcaraz no tie-break, o segundo set retomou a estabilidade entre os dois tenistas. Eles alternavam bons e maus momentos, entre bolas vencedoras do fundo de quadra e deixadinhas na rede, principalmente com o espanhol. Mesmo usando uma proteção no joelho direito, o sérvio não demonstrava sinais de dores.

Sem uma quebra de saque sequer, o confronto foi novamente decidido no tie-break. E mais uma vez Alcaraz abusou das oscilações no momento decisivo. Cometendo mais erros do que de costume, o espanhol viu o sérvio manter o forte ritmo, sacramentar a vitória e cair em lágrimas diante da tão aguardada conquista.

A medalha de bronze ficou com o italiano Lorenzo Musetti, eliminado por Djokovic na semifinal. No sábado, Musetti superou o canadense Félix Auger-Aliassime por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 6/4, e garantiu o último lugar no pódio olímpico.

DUPLAS FEMININAS

Se Alcaraz faturou a prata, as espanholas Sara Sorribes e Cristina Bucsa faturaram o bronze na chave de duplas femininas, ao vencerem as checas Karolina Muchova e Linda Noskova por duplo 6/2, neste domingo. O ouro e a prata desta chave serão definidos ainda neste domingo, no último jogo da programação, entre as italianas Sara Errani e Jasmine Paolini e as russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider, que competem sob a bandeira de “Atletas Individuais Neutros” porque Rússia e Belarus foram impedidos de competir na capital francesa.

Homem é preso e tem drogas apreendidas em Campos

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Agentes da Polícia Militar prenderam nessa sexta-feira (02), um homem por tráfico de drogas, que resolutos também na apreensão de drogas, na Rua Irmã Djanira de Moraes, em Custodopolis, em Campos.

Os militares realizaram uma entrada estratégica no local conhecido pela prática do tráfico de drogas, onde foi possível avistar um suspeito, que ao perceber a presença dos policiais, começou a fugir, dispensando uma sacola. O homem foi alcançado e na sacola haviam 109 pinos de cocaína, R$96,00 em espécie proveniente do dinheiro do tráfico, um celular modelo Motorola, 71 buchas de maconha, e 14 pedras de crack.

O homem e os materiais foram encaminhados para a 146ª DP/Guarus, onde o suspeito foi autuado e preso.

Ataque a faca em Israel deixa 2 mortos e 2 feridos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ataque a faca em Holon, cidade a cerca de meia hora de carro de Tel Aviv, deixou dois mortos e dois feridos neste domingo (4), afirmaram serviços de emergência locais. O suspeito, um palestino que morava na Cisjordânia ocupada por Israel, foi morto a tiros pela polícia, segundo a corporação.

 

O atentado ocorreu durante a manhã e as vítimas estavam em três pontos diferentes, perto de um posto de gasolina e de um parque, a quase 500 metros de distância, segundo o serviço de resgate de Israel. A polícia afirmou que havia reforçado a patrulha na região e estava fazendo buscas com um helicóptero.

Após o ataque, as vítimas foram levadas ao hospital, e duas delas, que estavam em estado grave, morreram. Segundo a imprensa israelense, era um casal formado por uma mulher de 66 anos e um homem de 80. Além deles, um homem de 68 anos ficou gravemente ferido e outro de 26 anos está estável, segundo o serviço de emergência.

O suspeito também foi levado ao hospital, mas estava em estado crítico e não resistiu aos ferimentos, segundo o centro médico Shamir, em Holon.
O ataque acontece em um momento de grande tensão no Oriente Médio após o anúncio de mortes de líderes do Hamas, com quem Israel está em guerra na Faixa de Gaza há quase dez meses, e de membros de facções aliadas do grupo palestino.

Na terça-feira (30), Israel matou em Beirute o comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr; na quarta (31), o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, morreu um ataque em Teerã que não foi reivindicado por Tel Aviv. No dia seguinte, Israel anunciou que um dos líderes do braço militar do Hamas, Mohammed Deif, foi morto em um bombardeio em Gaza em julho.

Muitas dessas mortes têm o potencial de abrir novas frentes de guerra e espalhar o combate para outras partes da região. Na quinta, por exemplo, milhares de pessoas reunidas para o funeral de Haniyeh em Teerã pediram vingança. O Irã, que atualmente é o maior inimigo de Tel Aviv entre os países da região, já atacou diretamente Israel desde o início da guerra.

Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional e um dos políticos mais extremistas do governo mais à direita da história de Israel, visitou o local do ataque. “Nossa guerra não é apenas contra o Irã, mas também aqui nas ruas, e esta é exatamente a razão pela qual armamos a população israelense com mais de 150 mil licenças de armas”, disse ele à imprensa.

Galvão curte noitada com a esposa após vitória do futebol feminino em Paris

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Galvão Bueno, 74, comemorou a vitória da Seleção feminina de futebol por 1 a 0 em cima da França nas Olimpíadas de Paris.

 

O comentarista da Globo fez questão de demonstrar sua felicidade ao lado da esposa, Desirée Soares, 54, em um restaurante. “Ganhar é bom!! Ganhar da França também é muito melhor!!”.

No vídeo compartilhado, o narrador, em meio a uma alta música, movimenta uma taça de vinho na mão e grita: “As meninas vão disputar medalha no futebol. Paris enlouqueceu”.

A esposa de Galvão também aparece rodando um guardanapo de pano. Desireé está em Paris acompanhando o marido na cobertura das Olimpíadas.
A vitória do Brasil garantiu uma vaga na semifinal e as meninas seguem na disputa por uma medalha nas Olimpíadas de Paris 2024.

Reino Unido: arqueólogos encontram restos de avião da 2ª Guerra Mundial

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Restos de um bombardeiro da Segunda Guerra Mundial foram encontrados por arqueólogos no condado de Suffolk, no Reino Unido, próximo ao 80º aniversário de sua queda. Além da fuselagem da aeronave, a equipe encontrou estojos de balas e outros itens, segundo informações do jornal britânico The Telegraph.

Uma equipe de 40 profissionais, incluindo ex-militares do Reino Unido e militares americanos em atividade, passou vários meses escavando o local. A organização de arqueologia britânica Cotswold Archaeology liderou a equipe de voluntários para resgatar os itens encontrados.

O bombardeiro B-17 apelidado de “Little Blue Boy” foi partido ao meio em uma colisão no dia 19 de julho de 1944, enquanto tentava retornar a uma formação aérea. Oito dos dez tripulantes americanos morreram.

Os corpos do piloto Walter Malaniak, da Pensilvânia, 26, do copiloto Aaron Brinkoeter, do Texas, 24, e do operador de rádio Ronald Grey, de Nova York, 27, não puderam ser recuperados na época.

Agora, a equipe descobriu itens importantes do acidente, incluindo uma etiqueta de identificação de Brinkoeter.

“Este projeto tem sido uma experiência profundamente comovente para todos os envolvidos”, disse a líder da equipe e gerente de engajamento da Cotswold Archaeology, Rosanna Price. “Como arqueólogos, raramente recuperamos objetos de indivíduos com identidades e nomes conhecidos e parentes vivos”, afirmou.

Ataque de homens armados fere pelo menos 10 indígenas em Douradina

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Grupos representantes de indígenas divulgaram neste sábado (3) terem sido atacados por “jagunços fortemente armados” em Douradina (MS) um dia depois de a Força Nacional ter se retirado do local.

 

Segundo informações do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), os homens atiraram com munição letal e balas de borracha contra indígenas Guarani e Kaiowá.

Dez indígenas ficaram feridos, dois em estado grave, segundo o Cimi. Um deles foi atingido na cabeça e o outro, no pescoço – ainda não se sabe se foram alvejados por munição letal ou não. Ambos foram levados ao Hospital da Vida, em Dourados, junto com outros seis indígenas que ficaram feridos de maneira menos grave

O ataque deste sábado ocorreu na retomada Pikyxyin, uma das sete na Terra Indígena Lagoa Panambi, de acordo com o Cimi. Os indígenas informam também que outro ataque já havia sido registrado na terra na sexta-feira (2).
Representantes dos indígenas acionaram os ministérios da Justiça, dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos, além do MPF (Ministério Público Federal) e da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que atendeu ao chamado para atender os feridos.

O Ministério da Justiça, a quem a Força Nacional está subordinada, não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

 

Repórter da EBC sofre assédio durante a cobertura dos Jogos de Paris

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A repórter Verônica Dalcanal, que atua como correspondente dos veículos da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) nos Jogos Olímpicos, foi vítima de assédio de três homens que transitavam na região das casas dos países em Paris neste sábado (3), enquanto a jornalista participava de uma transmissão ao vivo da TV Brasil.

Enquanto a repórter relatava o dia dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris (no intervalo da transmissão de um jogo da Série B do Campeonato Brasileiro), três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles então chegou mais próximo da jornalista e beijou seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois outro dos homens também a beijou, o que novamente foi rechaçado por Verônica.

“Acho revoltante que jornalistas mulheres ainda passem por esse tipo de situação trabalhando. Pessoalmente, fico também triste porque essa cobertura vai ficar marcada também por esse episódio. Cobrir os Jogos Olímpicos em Paris é um sonho profissional que tive a felicidade de poder realizar. Como outros colegas, queria lembrar dessa cobertura apenas pelas entrevistas, pelas matérias escritas, pelas entradas ao vivo e pela emoção de acompanhar nossos atletas. Infelizmente não será assim. Mas vou me lembrar também da solidariedade dos meu colegas aqui e no Brasil, fundamentais para que eu encerre o dia de hoje bem. Em Paris as mulheres puderam participar de uma Olimpíada pela primeira vez. Nessa edição dos jogos buscou-se a igualdade no número de atletas homens e mulheres participando. 124 anos depois. Infelizmente ainda precisamos brigar para sermos tratadas com respeito. Mas não estamos sozinhas na luta”, declarou Verônica.

A diretora de jornalismo da EBC, Cidinha Matos, condenou o episódio em nome da Diretoria da instituição: “É inaceitável o assédio à repórter da TV Brasil, emissora da EBC, Verônica Dalcanal, durante transmissão ao vivo nas Olimpíadas, em Paris. É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, especialmente nesta edição em que as mulheres, em particular as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”, destacou. “Nossa solidariedade e apoio da EBC e todos os colegas de trabalho à Verônica e seu profissionalismo na cobertura das Olímpíadas de 2024”.

Com direito a recorde, nadadora adolescente leva terceiro ouro em Paris

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Com apenas 17 anos, Summer McIntosh deu mais um passo para se firmar como um dos fenômenos da natação. A canadense conquistou, neste sábado (3), seu terceiro ouro olímpico em Paris na final dos 200m medley.

 

Como se não bastasse o feito, quebrou o recorde olímpico da prova, com o tempo de 2min06s56, deixando para trás a norte-americana Kate Douglass, que foi prata. A australiana Kaylee McKeown, campeã dos 100m e 200m costas, levou o bronze com 2min08s08 depois da desclassificação da norte-americana Alex Walsh.

Antes, McIntosh já havia garantido o lugar mais alto do pódio nos 200m borboleta e 400m medley, além da prata na final dos 400m livre, batendo a lenda norte-americana Katie Ledecky.

Até aqui, o francês Léon Marchand foi o único a conquistar mais medalhas de ouro individuais na piscina do pavilhão de La Défense, com quatro.

A nadadora prodígio já havia estreado nos Jogos de Tóquio, realizado em 2021, com somente 14 anos. Foi, aliás, a mais jovem atleta de toda a história olímpica do Canadá. A mãe de Summer McIntosh, Jill, foi nadadora olímpica e competiu em Los Angeles-1984.

Hugo Calderano perde de francês e fica sem medalha no tênis de mesa em Paris-2024

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Hugo Calderano deixou a medalha de bronze escapar e encerrou sua participação no tênis de mesa individual nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 neste domingo. O carioca número 6 do ranking mundial foi derrotado pelo francês Felix Lebrun, de 17 anos, por 4 sets a 0, com parciais de 11/6, 12/10, 11/7 e 11/6. O brasileiro era candidato a subir ao pódio na capital francesa. Apesar de ficar sem medalha, Calderano registrou a melhor campanha da história do Brasil numa Olimpíada.

Contando com forte apoio da torcida, o mesa-tenista da casa conseguiu fazer um primeiro set muito tranquilo e com grande apoio da torcida da Arena 4 Paris Sul. A partida começou com equilíbrio, mas Felix abriu vantagem de quatro pontos e conseguiu se beneficiar de erros de Hugo até fechar o set.

O segundo set teve melhora do brasileiro. Lebrun abriu novamente quatro pontos de vantagem, mas viu Calderano virar e chegar ao set point. Entretanto, o carioca perdeu a oportunidade de fechar o set, errou e foi derrotado novamente.

O francês abriu o terceiro set pontuando, mais uma vez em falha de Calderano. O francês conseguia acelerar o jogo, forçando erros do brasileiro. Hugo passou a frente e conseguiu vantagem, mas logo viu o adversário encostar no placar.

A pressão cresceu para Hugo. Felix aproveitou e conseguiu virar o set. O técnico Jean-René Mounie pediu tempo para tentar redefinir a estratégia com Calderano. Foi o set de maior equilíbrio entre os dois, mas o francês novamente abriu vantagem e fechou com um erro de saque do brasileiro.

Lebrun começou avassalador o último set. Ele forçou erros de Hugo e não demorou para crescer no placar. O adolescente de 17 anos demonstrou experiência em jogar nos erros de Calderano. Ele poderia ter vencido mais rápido, caso não cometesse falhas também. Elas pouco valeram, já que o atleta da casa conseguiu ficar com a medalha.

Calderano ainda volta a jogar em Paris na disputa por equipes. Junto de Vitor Ishy e Guilherme Teodoro, ele estreia na categoria nesta segunda-feira, contra o time de Portugal, às 10h (horário de Brasília).

CALDERANO FAZ MELHOR CAMPANHA DO BRASIL NO TÊNIS DE MESA

Apesar da derrota, Calderano consolidou seu nome na história da modalidade no Brasil. A disputa pelo terceiro lugar é o melhor resultado de um brasileiro na história do tênis de mesa nos Jogos Olímpicos. A melhor campanha do País no tênis de mesa pertencia ao próprio Calderano, com as quartas de final em Tóquio, em 2021. Ao avançar à semifinal na capital francesa, ele havia se tornado o primeiro atleta de fora da Ásia ou da Europa a alcançar esta fase.

Se tivesse faturado o bronze, o brasileiro teria feito história também em nível continental e mundial. Isso porque o atleta se tornaria o primeiro medalhista das Américas nesta modalidade numa edição da Olimpíada. Ele se juntaria a um restrito grupo de não asiáticos que subiram ao pódio olímpico. O sonho foi adiado para os Jogos de Los Angeles-2028.