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Cost-free VPN To get Android

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AVG Secure VPN Review

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Another beneficial feature is definitely AVG’s ability to remotely locking mechanism and clean mobile devices. You can even use its network inspector to view all your network internet connections.

AVG Secure VPN offers access to thirty six countries. While it doesn’t provide a detailed machine list, as well as cover most of the world’s many popular districts.

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You may access AVG’s settings by using a menu pub applet. Otherwise, you can open up the Control Panel.

Minas Gerais registra 220 cidades em situação de emergência

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Em Minas Gerais,  220 cidades estão em situação de emergência, de acordo com o boletim de ocorrência divulgado neste sábado (14) pela Defesa Civil de Minas Gerais. Não há nenhuma cidade em estado de calamidade pública. A lista de cidades em situação de anormalidade em decorrência das chuvas pode ser visualizada no site da Defesa Civil.

Segundo o boletim, no acumulado de 21 de setembro do ano passado até este sábado, 21 pessoas morreram em decorrência das chuvas, 2.015 pessoas ficaram desabrigadas e 11.256 desalojadas. 

Na última sexta-feira (13), devido às chuvas intensas que têm ocorrido na região de Capitólio, no sudoeste do estado, o Rio Piumhi saiu da calha e provocou alagamentos na parte baixa da cidade e dificuldade de escoamento do acúmulo das águas no canal do rio, informou a Defesa Civil do estado. 

As duas entradas principais da cidade encontram-se inundadas e com o tráfego prejudicado pela falta de visibilidade. No município existem rotas alternativas, a estrada do Dique para quem vai sentido Passos e a estrada do Socorro para quem vai para Piumhi. 

Segundo a coordenadora municipal de defesa civil, todas as residências próximas à área de inundação foram visitadas e vistoriadas. Os serviços de fornecimento de água e esgoto foram interrompidos na área inundada. Três pessoas estão desabrigadas e 60 desalojadas.

Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, neste fim de semana, as condições meteorológicas favorecem o tempo instável com ocorrência de pancadas de chuva, típicas da estação do verão, sobretudo, nas regiões oeste, sul e Triângulo Mineiro. O ar mais seco ganha força sobre o norte e leste do estado e contribui para a redução da cobertura de nuvens e também das chuvas. 

Faz calor acima dos 30ºC em todas as regiões mineiras e a máxima do estado deve atingir 34°C no Vale do Jequitinhonha. Na capital e na Grande Belo Horizonte, após um longo período de chuva a tendência é de tempo estável no domingo (15) e segunda-feira (16).

Rússia lança mais mísseis após atingir infraestrutura de Kiev

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A Rússia disparou uma segunda onda de mísseis contra a Ucrânia neste sábado (14), forçando as pessoas a se protegerem enquanto sirenes soavam em todo o país poucas horas depois de ataques aéreos matinais que atingiram infraestrutura crítica em Kiev e na cidade de Kharkiv, no Leste do país.

Autoridades em Mykolaiv, na cidade ocidental de Lviv e no porto de Odesa, no Mar Negro, disseram que as defesas aéreas estavam tentando derrubar mísseis. Explosões foram ouvidas na região central de Vynnytsa, informou a emissora pública ucraniana Suspilne.

Moscou, que invadiu a Ucrânia em fevereiro passado, vem atacando a infraestrutura de energia da Ucrânia com mísseis e drones desde outubro, causando blecautes e interrupções em centrais de aquecimento e no fornecimento de água.

O segundo ataque neste sábado ocorreu horas depois que jornalistas da Reuters ouviram uma série de explosões em Kiev pela manhã, antes mesmo de a sirene de ataque aéreo soar, o que é altamente incomum. A extensão de quaisquer danos ou baixas na segunda onda ainda não estava clara.

Ninguém ficou ferido após a primeira onda, mas destroços de mísseis causaram um incêndio e casas foram danificadas fora da capital, disseram autoridades.

“Uma instalação de infraestrutura foi atingida. Nenhum dano crítico ou incêndio. Todos os serviços de emergência estão trabalhando no local. Ninguém está ferido”, disse o governo em um comunicado.

A Ukrenergo, que administra a rede elétrica, disse que seus funcionários estavam correndo para consertar os danos e que a rede estava enfrentando um déficit de energia causado por ataques anteriores, embora estivesse -2 graus Celsius (°C) em Kiev.

A DTEK, a maior empresa privada de eletricidade, introduziu operações contra blecautes em Kiev e na região de Odesa.

O prefeito de Kiev disse que os destroços de um míssil caíram em uma área não residencial no distrito de Holosiivskiy, no oeste da cidade, causando um incêndio, mas não ferindo ninguém.

A infraestrutura residencial também foi atingida no vilarejo de Kopyliv, na região próxima à capital. As janelas e telhados de 18 casas particulares foram quebradas ou danificadas pela explosão, disse Oleksiy Kuleba, governador regional.

O porta-voz da Força Aérea, Yuriy Ihnat, disse que os mísseis da Rússia provavelmente foram disparados ao longo de uma trajetória balística alta e circular do norte, o que explicaria por que a sirene de ataque aéreo não soou.

A Ucrânia não é capaz de identificar e abater mísseis balísticos, disse ele ao canal online Ukrainska Pravda.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Lula enviará embaixador para iniciar processo de reabertura da embaixada na Venezuela

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THIAGO RESENDE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviará na próxima semana um representante à Venezuela para dar início à reabertura da embaixada brasileira no país.

O embaixador Flávio Macieira terá a tarefa de listar as providências a serem tomadas para retomar o funcionamento dos prédios da representação diplomática no país do ditador Nicolás Maduro.

As relações diplomáticas entre os dois países já foram reativadas, mas ainda não há prazo para a reabertura da embaixada brasileira em Caracas e dos consulados -um deles fica na cidade venezuelana de Santa Elena do Uairén.

Essa previsão será conhecida após a avaliação do embaixador, que viajará ao país como encarregado de negócios.

O Brasil tem três prédios em Caracas –a embaixada, um consulado e a residência do embaixador. O governo Lula ainda não tem informações precisas sobre a atual situação desses locais, que foram fechados pelo ex-ministro Ernesto Araújo, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, é necessário um levantamento da situação dos funcionários locais, que foram afastados após o fechamento dos serviços.

Macieira é considerado um diplomata experiente pelo governo Lula. Ele já foi embaixador em Oslo, na Noruega, e atuou nas embaixadas de Bagdá, Paris e Berna.

Ainda não há uma decisão sobre quem irá assumir o posto de embaixador na Venezuela agora que as relações bilaterais foram retomadas.

A reabertura da embaixada no país de Maduro foi um pedido de Lula ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O governo petista avalia que não ter uma representação num país vizinho e que comercializa com o Brasil é a negação da diplomacia. Além disso, o fechamento da embaixada e dos consulados na gestão Bolsonaro encerrou a prestação de serviços aos brasileiros que moram na Venezuela.

Outras embaixadas foram fechadas por Bolsonaro, principalmente na África e no Caribe. A justificativa foi a redução de custos. Eventual reabertura dessas representações diplomáticas serão avaliadas caso a caso pelo governo Lula.

Acidente entre trem e ônibus deixa 12 feridos em Nova Iguaçu

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Um acidente envolvendo um ônibus e um trem deixou 12 pessoas feridas no início da manhã deste sábado, 14, próximo à estação de Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Segundo a Supervia, o ônibus “não respeitou a sinalização da passagem em nível oficial nas proximidades da estação Austin (ramal Japeri), causando abalroamento com um trem”, por volta das 6h da manhã. Todas as vítimas tiveram ferimentos leves e foram atendidas por agentes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Os feridos foram levados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, informou o Corpo de Bombeiros. O acidente na linha férrea interrompeu a circulação de trens até as 11h para a extensão Paracambi, mas já foi normalizada.

“O Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para as medidas necessárias”, informou a Supervia, em nota. “A SuperVia lembra que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9503/97), os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos. Buscar sinais de aproximação dos trens é uma conduta prudente e necessária que deve ser adotada por todos ao atravessar a linha férrea. A concessionária acredita que é de grande importância o respeito à sinalização por todo motorista ou pedestre ao cruzar a linha férrea no intuito de evitar acidentes, que colocam em risco a vida das pessoas e causam prejuízos à circulação”, alertou.

Prima de adolescente que tomou soda cáustica por engano revela áudio

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O adolescente Heitor Santos Poncidônio, de 16 anos, que morreu após beber soda cáustica como se fosse água enquanto comprava produtos de limpeza em uma loja, contou à família que não foi alertado pelos funcionários de que líquido na garrafa era um composto químico. Ao g1, a prima dele, Eduarda Poncidônio Costa, revelou neste sábado (14) um dos últimos relatos do rapaz aos familiares. “Pediu a eles água para beber. Entregaram uma garrafa que tinha soda cáustica”.

De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), o jovem morreu em Guarujá, no litoral de São Paulo, devido a uma esclerose esofágica [varizes no esôfago, que podem vir a sangrar, causar hemorragia e levar a óbito]. Em depoimento à Polícia Civil, que investiga o caso, o dono do comércio negou a história (confira a versão no fim da matéria).

Eduarda acrescentou que, após o ocorrido, o primo passou a falar menos por conta de dores na boca causadas pelo produto químico. “Na última vez que estive com o Heitor, ele sentia dor, apenas”. O g1 teve acesso a um áudio gravado pelo adolescente ainda no hospital, em que ele detalhou, já com dificuldade para falar, o que estava fazendo na loja.

“Perguntei se eles tinham cloro e desinfetante, e a mulher [funcionária] disse que sim. Eu perguntei se tinham ‘Casa Limpa’ [produto de limpeza], e ela falou que só teriam ‘Casa Nova’. Não lembro de mais nada”, disse a vítima, gravada pela prima no hospital.

Heitor foi descrito por Eduarda como um “menino alegre e do bem”. Segundo ela, o rapaz ocupava o dia com compromissos e momentos de lazer. “Ele fazia curso técnico de informática e estudava na escola à noite. Quando chegava, gostava de jogar bola na rua, fazer academia e também crossfit”.

 

 

Portugal estuda devolver patrimônio cultural a ex-colônias

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GIULIANA MIRANDA
LISBOA, PORTUGAL (FOLHAPRESS) – A repatriação de patrimônio cultural oriundo de antigas colônias virou tema de discussão em Portugal depois de repercutir em outros países europeus. O país se prepara para fazer um levantamento junto a museus lusitanos, mas ainda não fez qualquer promessa de que, de fato, devolverá peças hoje pertencentes ao acervo português.

O que existe, por enquanto, é apenas a manifestação pública de interesse em investigar a questão, expressa em declarações do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva. “Este é um debate que ocorre em todos os países, nomeadamente nos países europeus que foram potências coloniais, e Portugal não é exceção. Esta é uma discussão que deve incidir sobre casos concretos, e não só sobre princípios abstratos”, resume, em nota, a pasta da Cultura.

Desde que o ministro começou a falar sobre o tema, no fim de novembro, o tema vem dividindo opiniões no país, assim como quase tudo o que envolve o legado colonial português. O partido de ultradireita Chega apresentou um pedido para que Adão e Silva prestasse esclarecimentos ao Parlamento sobre a possibilidade de devolução das obras, mas a requisição acabou reprovada.

No começo de 2020, o Partido Socialista, que governa o país desde novembro de 2015, ajudou a rejeitar uma proposta semelhante à que se cogita agora. O “Programa para a Descolonização da Cultura” incluía a formação de um grupo de trabalho para realizar um levantamento nacional do patrimônio trazido de ex-colônias portuguesas e em posse de museus e arquivos nacionais. O objetivo era permitir que os itens pudessem ser “facilmente identificados, reivindicados e restituídos a Estados e comunidades de origem”.

Além dos entraves políticos, o esforço necessário para fazer um inventário de dimensão nacional também é um obstáculo. Já existem, no entanto, iniciativas de identificação de procedência em curso. É o caso do projeto “Transmat – Materialidades Transnacionais (1850-1930): Reconstituir Coleções e Conectar Histórias”, que vem estudando a origem das peças das coleções etnográficas do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, e do Museu Municipal Santos Rocha, em Figueira da Foz.

O grupo multidisciplinar faz uma análise aprofundada dos artefatos, traçando em detalhes raízes e caminhos percorridos até chegarem às coleções em Portugal. “Seguimos uma metodologia de reconstituição do itinerário. Recolhemos dados e fontes históricas que o museu possui sobre ele e seguimos pistas. Normalmente são os nomes dos doadores. Tentamos perceber quem são. Normalmente eram pessoas ligadas às antigas colônias, como administradores coloniais, militares ou missionários”, explica Elisabete Pereira, coordenadora do projeto e pesquisadora da Universidade de Évora.

Ao longo da pesquisa, o Transmat já identificou peças com potencial percurso problemático até Portugal. Isso significa que são artefatos provavelmente obtidos mediante violência e exploração de comunidades locais. É o caso de uma panela oriunda do Brasil, atribuída ao povo indígena kaingang e provavelmente obtida no que os colonizadores chamavam, eufemisticamente, de “operação de pacificação”.

Em junho de 2021, a ICOM-Portugal, comissão portuguesa do Conselho Internacional de Museus, abriu um inquérito para identificar o patrimônio proveniente de fora da Europa em posse de instituições em Portugal. O questionário foi enviado a museus públicos e privados, em um esforço da instituição para ajudar a promover o debate sobre o tema. A participação, no entanto, foi baixa.

“A fraca adesão pode também refletir a falta de funcionários e de recursos nas instituições. Houve um desinvestimento nas instituições, que padecem de várias carências, até mesmo ao nível dos vigilantes para as coleções”, pondera Pereira, do Transmat.

Em outros países europeus, como França e Alemanha, a discussão -também sempre imersa em polêmica- está mais avançada. Em 2018, a pedido do presidente Emmanuel Macron, Paris produziu um relatório sobre o patrimônio africano em seus museus. O documento indica que há mais de 90 mil peças oriundas das antigas colônias nas coleções públicas francesas, muitas delas fruto de saques e pilhagens.

As conclusões do estudo foram contestadas por especialistas e diretores de museus, e o dossiê ficou em segundo plano. Por enquanto, apesar do documento e da declaração de Macron de que tem a intenção de intensificar a devolução de peças aos países de origem, poucos objetos de fato foram devolvidos. Entre as notáveis exceções estão um sabre, enviado ao Senegal, e 26 peças de bronze, repatriadas ao Benim.

Outro país que realizou um inventário sobre a origem do patrimônio nos museus é a Bélgica, que começou a devolver artefatos à República Democrática do Congo, sua ex-colônia. Em fevereiro, o primeiro-ministro Alexander De Croo deu um passo considerado de grande simbolismo, entregando às autoridades congolesas a lista de mais de 84 mil peças no acervo do país europeu. Museus belgas querem um processo de negociação para permitir que parte das peças seja mantida, mas com o pagamento de uma espécie de aluguel compensatório aos congoleses. A negociação continua em curso.

China admite 60 mil mortes por Covid após críticas por subnotificação

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A China registrou cerca de 60 mil mortes relacionadas à Covid-19 em pouco mais de um mês, informou o regime comunista neste sábado (14). Esse é o primeiro grande número de mortes publicado oficialmente desde o mês passado, quando o país suspendeu a política de Covid zero.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, 59.938 pessoas morreram entre 8 de dezembro e 12 de janeiro. Dessas, 5.503 teriam morrido por insuficiência respiratória proporcionada pelo coronavírus e 54.435 por doenças combinadas com a Covid. Mais de 90% das vítimas mortais tinham mais de 65 anos e a maioria já sofria de doenças subjacentes -a idade média dos mortos é de 80,3 anos.

O número divulgado neste sábado difere daqueles publicados recentemente pelo regime. Desde dezembro, autoridades deixaram de anunciar os números de infectados e mortos diariamente e, quando comunicavam, os óbitos nunca passavam de cinco. Os dados, aliás, eram vistos pela comunidade internacional como inconsistentes, já que no mesmo período imagens mostravam funerárias movimentadas e sacos de cadáveres saindo de hospitais lotados.

Ainda neste sábado, Jiao Yahui, funcionário da Comissão Nacional de Saúde, disse a jornalistas que as hospitalizações de emergência por Covid atingiram o pico na China e que o número de pacientes hospitalizados com a doença vem diminuindo.

“Em todo o país, o número de pacientes de clínicas de febre está em tendência de declínio, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais”, disse. Ele acrescentou que o número de infectados com a doença também vem caindo, assim como os casos graves -o último, porém, segue alto e acomete principalmente idosos.

Nesta semana, aliás, uma autoridade do regime desencorajou a população a visitar parentes idosos durante o Ano-Novo Chinês, que começa no próximo dia 22 e vai até 5 de fevereiro. “Vocês têm diversas maneiras de mostrar que se importam com eles. Não precisam, necessariamente, levar o vírus para suas casas”, afirmou nesta quinta-feira (12) Guo Jianwen, membro do Conselho de Prevenção da Pandemia no país, citado pelo jornal britânico The Guardian.

Modelo brasileiro é encontrado morto na Itália; companheiro é investigado

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O modelo brasileiro Gabriel Luiz Dias da Silva, de 27 anos, foi achado morto com um saco na cabeça pelas autoridades em um apartamento no município de Padova, na Itália. O caso ocorreu na última quinta-feira (12).

De acordo com a imprensa italiana, o companheiro da vítima, um empresário de 71 anos, é o principal suspeito do crime. Gianclaudio DB teria feito o pedido de socorro as autoridades, que quando chegaram ao local já encontraram o brasileiro sem vida, o corpo não apresentava marcas de violência física.

Ainda de acordo com a imprensa local, Gianclaudio prestou depoimento à polícia no qual afirmou que ele conhecia Gabriel desde 2019, e que ele e o brasileiro organizaram uma festa em seu apartamento na noite de terça-feira (10), na manhã seguinte, Gabriel teria “passado mal, tomado remédios e voltado para a cama” após fazer a refeição do café da manhã. 

O empresário afirmou que este teria sido a última vez em que viu o brasileiro. Ele relatou que no final da noite de quarta-feira (11) entrou no quarto em que o modelo estava para desligar o aquecedor e foi dormir no sofá — só se dando conta que o jovem estava morto no dia seguinte. De acordo com o jornal Corriere della Sera, o modelo brasileiro, que também trabalhava como instrutor fitness, havia se mudado para o apartamento do empresário há pouco tempo.

 

 

CPF passa a ser número único de identificação, define nova lei

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O Cadastro de Pessoa Física (CPF) passará a ser adotado como um documento suficiente para identificar um cidadão no Brasil e promete facilitar o acesso das pessoas aos serviços públicos e ao cumprimento de algumas obrigações. A mudança ocorre após a sanção da Lei 14.534/2023, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas passará a valer depois de adequações.

A nova lei determina que fornecimento do número do CPF seja o suficiente para uma pessoa conseguir utilizar alguns serviços, como acessar os prontuários no Sistema Único de Saúde (SUS), informações fiscais e tributárias, se inscrever em programas de transferência de renda e, inclusive, votar. Na prática, ela vai substituir outras numerações de identificações utilizadas e exigidas por diferentes órgãos.

“A numeração do CPF será protagonista, e os indivíduos não mais terão que se recordar ou valer-se de diferentes números”, afirma o senador Esperidião Amin (PP-SC), relator do projeto que originou a lei. “Um número único capaz de interligar todas as dimensões do relacionamento do indivíduo com o Estado e com todas as suas manifestações”, diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após recorde de mortes por dengue, Brasil tem 218 cidades com alto risco de infestação de Aedes

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(FOLHAPRESS) – O Brasil registrou em 2022 o maior número de mortes por dengue de sua história. Foram 1.016 óbitos pela doença, segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Outros 109 casos estão em investigação.

Entre os estados, São Paulo foi o que registrou o maior número de vítimas: 282. Aparecem em seguida Goiás (162), Paraná (109), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Ao todo, foram 1.450.270 casos prováveis, sendo 1.473 graves e 18.145 com sinais de alarme.

O recorde já era previsto por infectologistas, conforme mostrou a Folha de S.Paulo.

O médico Antonio Carlos Bandeira, membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), explica que 2022 reuniu diferentes fatores que contribuíram para a alta de casos.

Além da sazonalidade da doença (há picos de casos em intervalos de três a cinco anos), ocorreram períodos com fortes chuvas e temperaturas altas, gerando um ambiente propício para a proliferação dos mosquitos.

A pandemia também afetou as ações de prevenção, que, segundo Bandeira, foram deixadas em segundo plano. “Houve atraso na entrega de larvicidas e de material para o fumacê.”

Em dezembro, ao ser questionado sobre o alto número de mortes por dengue no país, o Ministério da Saúde afirmou que monitorava constantemente a situação epidemiológica das arboviroses e investia em ações de combate ao mosquito, como campanhas de prevenção, distribuição de inseticidas e larvicidas aos estados e municípios e que fazia reuniões com gestores para avaliação do cenário e estratégias de combate.

No ano passado, a região Centro-Oeste teve a maior taxa de incidência da doença, com 2.086,9 casos a cada 100 mil habitantes, seguida pelo Sul (1.050,5 casos/100 mil hab.), Sudeste (536,6 casos/100 mil hab.), Nordeste (431,5 casos/100 mil hab.) e Norte (277,2 casos/100 mil hab.).

O quadro regional, afirma o médico, coincide com uma rota semelhante à da febre amarela. “Por razões que ainda desconhecemos, observamos taxas muito altas no Centro-Oeste, com os casos agora descendo para a parte mais a oeste do Sudeste e do Sul”, diz.

O estado de São Paulo fechou 2022 com 355.479 casos, o equivalente a 762 registros a cada 100 mil habitantes. Minas Gerais contabilizou 93.412 ocorrências (436,3/100 mil hab.) e Rio de Janeiro, 11.476 (65,7/100 mil hab.).

Os municípios com mais casos prováveis de dengue ao longo do ano foram: Brasília (70.672), Goiânia (56.503), Aparecida de Goiânia (27.810), Joinville (21.353), Araraquara (21.070), São José do Rio Preto (20.386), Fortaleza (19.094), Anápolis (17.452), Teresina (17.169) e Natal (16.268).

O boletim mais recente do Ministério da Saúde também traz dados preocupantes para 2023. O 4º LIRAa/LIA (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti/Levantamento de Índices Amostral) de 2022, realizado entre outubro e novembro, aponta 218 cidades com alto risco no IIP (Índice de Infestação Predial).

Isso quer dizer que, nesses municípios, a cada 100 imóveis visitados pelos agentes de saúde, 4 ou mais continham larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue como do zika, chikungunya e febre amarela.

Em cidades como Itapuí (SP), Barra do Quaraí (RS) e Alvorada D’Oeste (RO), o índice passa de 20, indicando que mais de um quinto dos imóveis têm criadouros, conforme dados do Ministério da Saúde repassados à reportagem.

Dos 5.086 municípios que realizaram o levantamento, 3.130 (62%) obtiveram IIP menor do que 1, taxa considerada satisfatória. Outros 1.738 (34%) ficaram com o índice entre 1 e 3,9, indicando uma situação de alerta em relação à infestação do mosquito.

“O índice mais alto diz que há condições sanitárias ruins. Se somarmos a isso a questão climática, temos um terreno pronto para a proliferação do mosquito”, afirma Renato Grinbaum, membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor do curso de medicina da Unicid.

Entre os possíveis criadouros mais frequentes, o LIRAa indica a prevalência dos depósitos de água (caixas d’água, tambores, cisternas) em estados do Nordeste e de depósitos domiciliares (como vasos e frascos, bebedouros, piscinas não tratadas e bromélias) no Sudeste.

Em estados como Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina, pneus, latas, garrafas PET, sucata e entulho são os depósitos mais recorrentes.

Os infectologistas afirmam que o LIRAa foi criado para servir como subsídio à ação e, quando os dados são usados dessa forma, o maior IPP não resulta em surto. “Em teoria, o risco é maior, mas nem sempre a relação é linear porque depende das ações do município”, aponta Bandeira.

Os dados permitem às secretarias municipais de saúde se antecipar, aplicar larvicidas em regiões críticas, realizar o fumacê nos bairros com alto grau de infestação e reforçar o trabalho de conscientização. A ideia, ressalta Bandeira, não é esperar que vire uma epidemia.

“Dessas 218 cidades, aquelas que adotarem todas as medidas de enfrentamento terão impacto menor do que cidades em alerta ou com nível satisfatório”, adianta.

E, independentemente do nível no levantamento, os dois reforçam a importância dos cuidados. “Com as chuvas, imaginamos um mês de janeiro com muita água parada, o que vai aumentar a proliferação do mosquito e os casos de dengue. No final deste mês, creio que já começaremos a perceber de forma mais clara esse aumento”, sinaliza Grinbaum.

Atualmente, há no mercado particular uma vacina contra dengue do laboratório Sanofi, porém ela só pode ser aplicada em pessoas que já tiveram a doença. Os outros dois imunizantes no horizonte são o da Takeda, que submeteu o pedido de registro à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2021, e a do Butantan, ainda em fase de testes.

Criança morre após ser encontrada dentro de máquina de lavar em Paris

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Uma menina de apenas três anos morreu, nesta quinta-feira, após ser encontrada dentro de uma máquina de lavar roupa, de acordo com o jornal francês Le Parisien, desconhecendo-se as circunstâncias sobre a sua morte.

A criança foi encontrada pelo pai e por um irmão por volta das 22h30, na sua casa em Paris, contaram as autoridades ao Le Parisien. Ainda foi levada para o hospital, em estado crítico, mas o óbito acabou por ser declarado uma hora depois de ser encontrada.

A menina tinha celebrado o seu terceiro aniversário há apenas uma semana.

A causa da morte é desconhecida, mas, segundo uma fonte da equipe de investigação, julga-se que a criança tenha morrido por asfixia.

“Devemos ter cuidado, não sabemos o que se passou. Aparentemente, ela não apresentava sinais de agressão. A autópsia revelará mais detalhes”, disse a mesma fonte ao Le Parisien.

Em depoimentos às autoridades, o pai, de 48 anos, contou que a porta do eletrodoméstico estava fechada e não tinha sido ligado qualquer programa de lavagem.

A família é composta por outros quatro irmãos, além do pai e da mãe, de 37 anos. Os irmãos da criança têm idades entre os 7 e os 18 anos. Os pais desconhecem o que as crianças estavam fazendo e só notaram pela ausência da menina mais nova durante a hora de jantar.

O grupo começou então a procurar a criança, pedindo a ajuda de vizinhos, até que esta foi finalmente encontrada no interior da máquina de lavar.

Peru Wedding Customs

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Peru presents a one-of-a-kind wedding experience that may be sure to be recalled for years https://mylatinabride.com/peruvian-women/ to arrive. The country’s incredible scenery, a rich customs, and one of a kind traditions set a perfect decision for a special day.

https://i.ytimg.com/vi/AAZQaYKZMTI/hqdefault.jpg

City and Faith based Ceremonies

Being legally betrothed in Peru, you need to first become officially authorized by local municipality where you decide to get married (the ceremony is termed “cimiento”. This means you have to swap out your marital status on your DNI). Foreign people must sign-up with Reniec as well (if they want their relationship certificate for being recognized abroad too) and have absolutely their contencioso translator apostilled by the Ministry of Foreign Affairs in Lima.

Traditional Wedding Clothing

In a great many rural villages in Peru, the wedding couple wear colorful outfits made from hand-woven fabric and with geometric designs. Women usually dress in multiple tiers of colorful skirts and men often celebrate in ponchos and sandals.

The formal procedure itself features a speech from an ancestral https://open.spotify.com/track/2Kerz9H9IejzeIpjhDJoYG reminding the a number of their tasks in the marital life and true blessing them for his or her future together. A ritual associating Pacamama, the Earth Empress, is also the main event.

A ‘despaccho’, or perhaps stiched baskets, is filled with representational what to represent the couple and their family group. Guests write down their dreams make them inside the basket.

During the reception, hors d’oeuvres are distributed and a multitude of drinks will be served. There is also a delicacy table with truffles and other special treats to share.

Sexta-feira 13: medo da data tem até nome; entenda a superstição

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Muitos acreditam que cruzar com gato preto, passar por debaixo de escadas e quebrar espelhos podem trazer ainda mais azar às sextas-feiras 13. Marcada pela ideia de mau agouro, a data pode desenvolver até fobia em alguns: triscaidecafobia, por exemplo, é o nome dado ao medo irracional e incomum ao número 13; já parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia são termos usados para o medo específico para esse dia.

Para a parcela da população que leva a superstição muito a sério, um alerta: neste ano, o dia 13 cai duas vezes em uma sexta-feira. A primeira é nesta sexta e a próxima só em outubro. Em 2022 e em 2021, por exemplo, o número mal-assombrado só caiu uma vez no sexto dia da semana.

Há diferentes possíveis origens para o tabu. Uma delas relaciona a falta de sorte e a data com a mitologia nórdica. De acordo com a lenda, um banquete oferecido pelo deus Odin aconteceu para 12 convidados.

Loki, considerado o deus do mal, da trapaça e da discórdia, soube do encontro para o qual ele não foi chamado e matou um dos participantes. Assim, passou-se a acreditar que um encontro entre 13 pessoas pode terminar em tragédia.

Outras explicações estão ligadas ao cristianismo, uma vez que, segundo a tradição, Jesus foi crucificado numa sexta-feira. Além disso, a Santa Ceia contou com a presença de 13 pessoas.

Há, ainda, a possibilidade de que a superstição esteja ligada ao livro “Sexta-feira 13”, lançado em 1907 por Thomas Lawson e que conta a história de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos e os deixa na miséria. Embora não o tenha criado, a obra teria ajudado a disseminar o temor pelo dia.

Rússia anuncia conquista de cidade na Ucrânia e abre crise com mercenários

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IGOR GIELOW (FOLHAPRESS) – O Ministério da Defesa da Rússia anunciou nesta sexta (13) que suas Forças Armadas tomaram a estratégica cidadezinha de Soledar, em Donetsk, proporcionando um trampolim estratégico para tentar controlar toda a província no leste da Ucrânia.

Ainda há alguns pontos de resistência relatados na cidade, mas o silêncio de Kiev sobre o tema indica que Soledar caiu mesmo. Quem não se calou, contudo, foi o poderoso líder do grupo mercenário russo Wagner, escancarando uma crise militar sob as asas de Vladimir Putin.

Ievguêni Prigojin havia postado uma foto dentro de uma das minas de sal que fazem a fama da vila, que tinha 10 mil habitantes antes da guerra, na quarta (11), clamando tê-la tomado somente com suas forças -compostas por muitos condenados retirados de cadeias russas.

O “chef de Putin”, apelido do tempo em que sua empresa cuidava dos serviços de alimentação do Kremlin, divulgou uma nota inusual após o anúncio do ministério liderado por seu rival Serguei Choigu, que em nenhum momento cita o Wagner.

“Eles constantemente tentam roubar a vitória do Grupo Wagner, e tentam diminuir seus méritos. Lutas internas, corrupção, burocracia e autoridades agarradas a suas cadeiras são uma ameaça significativa para a existência [do grupo]”, disse.

Na quarta, Prigojin viu um aliado, o general Serguei Surovikin, perder o posto de comandante da campanha militar russa para o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valeri Gerasimov -um dos principais alvos do “chef de Putin” e de outro expoente da linha dura com forças próprias na Ucrânia, o líder tchetcheno Ramzam Kadirov.

A mexida é mais política do que militar, tanto que Surovikin permanece na guerra como 1 dos 3 adjuntos de Gerasimov. De quebra, Putin tem agora uma figura de proa da Defesa para culpar se as coisas derem errado.

Outra avaliação é que o novo chefe, que é o número 3 das Forças Armadas após o presidente e o ministro, tem maior envergadura como autoridade caso as forças da ditadura de Belarus, ao norte da Ucrânia, entrem na guerra ao lado da Rússia –como diversos movimentos nas últimas semanas sugerem.

O tratamento dispensado ao Grupo Wagner, visto como brutal mas de eficiência tática questionável na Ucrânia, mostra que Putin segue com sua política de estimular rivalidades entre os subordinados, permanecendo numa posição imperial.

Politicagem à parte, a conquista de Soledar, se confirmada, é uma vitória importante para os russos não só pelo controle das ricas minas de sal do local. A partir dali, será possível em tese cortar o suprimento das forças ucranianas em Bakhmut, uma cidade dez vezes maior que fica 15 km a sudoeste de lá.

Desde outubro, Bakhmut é o centro do que os militares ucranianos chamam de moedor de carne de Donetsk, com baixas altíssimas de lado a lado. A cidade, diz o presidente Volodimir Zelenski, foi reduzida a ruínas.

Se cair, as chances de Putin conquistar os talvez 45% restantes de Donetsk que não estão em suas mãos crescem muito, na avaliação do analista militar Ivan Barabanov, de Moscou. A região é 1 das 4 anexadas ilegalmente pelo Kremlin em setembro, e compõe com Lugansk o Donbass, a área mais russófona da Ucrânia depois da Crimeia –esta absorvida pela Rússia em 2014.

Nem todo mundo pensa assim. O analista Michael Kofman, do think-tank CNA (Arlington, EUA), diz que o custo em vidas e material da ofensiva pode exaurir o esforço russo, apesar do influxo gradual dos 320 recrutas convocados no fim do ano passado. Por outro lado, aponta, o mesmo pode acontecer com os ucranianos, que não têm tal capacidade de mobilização.

“Mesmo que Bakhmut e Soledar caiam, isso não terá impacto estratégico na guerra em si e não irá parar os ucranianos”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, na quinta (12). Ele pode estar certo em sua primeira asserção, mas a segunda é torcida: Kiev tem tido dificuldades de avançar desde que teve uma série de vitórias entre setembro e dezembro.

Lei aumenta pena e torna inafiançável e imprescritível crime de injúria racial

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Com a sanção de uma nova lei nesta semana, o crime de injúria racial passa agora a ser punido com mais tempo de reclusão e se torna inafiançável e imprescritível. A injúria, caracterizada pela ofensa contra um indivíduo ou grupo de indivíduos com base em raça, cor, religião ou origem, passa a constar na Lei de Racismo e se equipara no maior rigor de punição.

Com a mudança, a injúria racial passa a ser punida com 2 a 5 anos de reclusão além de pagamento de multa – a pena anterior era de 1 a 3 anos. Qualquer ato de injúria racial praticado a partir de 11 de janeiro, data em que a lei foi sancionada, é definitivo, permanente e não pode caducar.

Há ainda lacunas a serem esclarecidas no combate a essas violências. O tempo de reclusão previsto pode chegar a mais de dez anos se houver algum dos agravos previstos, como injúria praticada por funcionário público, por grupos de duas pessoas ou mais e em “contexto ou intuito de descontração, diversão ou recreação”. Nesses casos, a pena pode ser aumentada pela metade ou ter acréscimo de um terço do tempo previsto inicialmente.

Há agravo também se o crime for cometido “em contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao público”. Nesses casos, a pessoa condenada fica proibida de frequentar locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais por três anos.

Discriminação

A nova lei ainda reforça que uma injúria racial não precisa necessariamente ser cometida de forma explícita para ser caracterizada como tal. Assim, é considerado discriminatório “qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos”.

“Existe uma questão que é de cultura institucional”, diz Marlon Reis, coordenador jurídico do Educafro e ex-juiz de Direito. “A mensagem que essa lei passa é de que a injúria racial é tão grave quanto o racismo. Agora, está tudo equiparado.”

Dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Brasil teve 13,8 mil denúncias de injúria racial ao longo de 2021, último ano disponível no levantamento. Ao mesmo tempo, pouco mais de 6 mil casos de racismo foram registrados ao longo desse período.

Reis aponta que, ao aumentar o período de reclusão, a lei impede que uma pessoa condenada por injúria racial recorra a penas alternativas e seja, de fato, presa pelo crime. “É muito emblemático, porque antes rendia apenas uma medida de restrição ou cesta básica. Agora, casos mais graves e com pena acima de quatro anos não poderão ser convertidos em penas alternativas.”

A lei foi sancionada por Lula anteontem na mesma cerimônia que deu posse a Anielle Franco, irmã da ex-vereadora carioca Marielle Franco, como a primeira ministra da Igualdade Racial do Brasil. Em suas redes, ela comemorou a aprovação do texto: “Enfim um governo comprometido com reparação! Que orgulho fazer parte dele. Estejam com a gente pro nosso trabalho ser maior!”.

Para Reis, o parágrafo da nova legislação que aumenta a gravidade da pena nos casos de injúria racial cometidos por funcionários públicos também carrega seu próprio simbolismo. “As circunstâncias das autoridades públicas, lamentavelmente, vemos com muita frequência no Brasil, especialmente entre a polícia.”

LGBTfobia

O texto da nova lei sancionada por Lula não chega a citar especificamente a população LGBT+, mas juristas ouvidos pelo Estadão afirmam que a inclusão de injúria racial na Lei do Racismo prevê que ofensas e agressões contra essas pessoas também serão punidos de forma mais rigorosa, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a discriminação com base em orientação sexual ou identidade de gênero aos crimes racistas.

Segundo Paulo Iotti, diretor-presidente do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero e responsável pelas ações que fizeram o STF reconhecer LGBTfobia como racismo, a nova lei “acaba de vez com uma resistência inepta por parte da jurisprudência e da doutrina” de reconhecer essa equivalência.

“O STF reconheceu a homotransfobia como ‘crime por raça’, enquanto forma de racismo social, e a injúria racial é a injúria qualificada por ofensa racial”, afirma Iotti.

Lacunas e brechas

Criado originalmente em 2015 pelos ex-deputados Bebeto (PSB-BA) e Tia Eron (Republicanos), o texto assinado pelo presidente é um substitutivo do Senado de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

A lei mantém a pena de reclusão de 1 a 3 anos para injúrias raciais de ordem religiosa, praticadas contra pessoas idosas ou com deficiência. Ao mesmo tempo, agrava os crimes cometidos em contextos religiosos, mas não explica como eles seriam punidos sem esbarrar no artigo da Constituição Federal que prevê “a liberdade de consciência e de crença” e assegura “o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”.

O Ministério da Justiça informou que “qualquer pessoa que pratica crime está sujeita às penas previstas na lei”.

Outro ponto em aberto é em relação à xenofobia, que no texto da lei é caracterizado por “procedência nacional”. Nos últimos meses, por exemplo, brasileiros do Nordeste têm sido alvos de ataques e ofensas. Especialistas dizem que a legislação não deixa claro se esses casos se enquadram na Lei do Racismo.

“Isso vai continuar sendo discutido, mas já é uma discussão antiga e poderia ter sido alterada de uma vez para já estabelecermos esse ponto”, afirma Matheus Falivene, doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Restam dúvidas sobre como o governo pretende proibir pessoas condenadas por injúria racial de acessarem eventos pelo período de três anos. O texto também não deixa claro de quem será a responsabilidade por essa fiscalização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Casal e criança ficam feridos em acidente entre carro e moto na RJ-232

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Foto: Reprodução VNoticia

Na manhã desta sexta-feira (13) um casal e uma criança de 4 anos ficaram feridos após um acidente entre um carro e uma moto na RJ-232, na localidade da Fazendinha, entre Guaxindiba e o Centro de São Francisco de Itabapoana.

Segundo informações do Resgate, as vítimas estavam na moto e voltavam do Hospital Manoel Carola, quando colidiram com o carro.

O homem a criança foram socorridos pelo Resgate Municipal para o Hospital Municipal Manoel Carola com ferimentos leves. Já a mulher sofreu ferimentos mais graves e foi transferida para o Hospital Ferreira Machado (HFM) em Campos, onde está em observação.

Por conta do acidente, o trânsito no local registrou lentidão.

Empresas de reciclagem são suspeitas de contaminar rios na Grande SP

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(FOLHAPRESS) – O coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba (Grande SP) iniciou a caminhada por um matagal, às margens do córrego Jaguari, à procura da origem do inconfundível cheiro de amônia. Não demorou para encontrar um cano de PVC do qual escorria um líquido escuro diretamente no curso d’água.

“É da borra de alumínio”, disse Anderson Marchiori dos Santos Silva, o coordenador. “A borra, em contato com a água, produz a amônia”, explicou ele, sobre a pista para encontrar infratores.

O flagrante realizado por funcionários de Itaquaquecetuba, acompanhado pela Folha no final de novembro, é exemplo de um problema enfrentado por municípios da região metropolitana com empresas de reciclagem de alumínio, suspeitas de contaminarem rios e lençóis freáticos.

Ao menos seis empresas foram flagradas em irregularidades desde 2021. Metade delas é alvo de investigações da Polícia Civil ou do Ministério Público sob a suspeita de descarte irregular de produtos em cursos d’água e era monitorada a pedido da Promotoria.

As suspeitas envolvem empresários conhecidos no setor como “lavadores de borras”, contratados pela própria indústria de reciclagem de alumínio para tentar recuperar o metal remanescente no subproduto resultante do processo de fundição de sucatas, a “borra preta” ou “borra salina”.

“É um problema sério. Há uma concentração dessas empresas ali na região de Suzano, Itaquaquecetuba, na cabeceira do rio Tietê”, disse o presidente da Abrem (Associação Brasileira dos Recicladores de Metais).

O nome “lavadores” ocorre porque as empresas ficam à margem de rios ou córregos e utilizam água na dissolução das borras para, daí, extrair o alumínio. A cada 1.000 toneladas de borra são retiradas cerca de 50 toneladas de alumínio.

Pelas regras ambientais, após a “garimpagem” do metal, a água utilizada nesse processo deve ser recuperada, e a sobra do material obrigatoriamente descartada em aterros classe 1 -especiais para receber resíduos perigosos, prejudiciais à saúde.

A situação de Itaquaquecetuba chamou a atenção da associação, segundo Lopes, após o prefeito Eduardo Boigues Queroz (PP) compartilhar nas redes sociais vídeos nos quais denunciava a degradação ambiental provocada pelas empresas e pedia à população que denunciasse infratores.

“A gente vem fazendo o desassoreamento do rio, com o Daee [Departamento de Águas e Energia Elétrica]. São meses de trabalho, e, quando você vê, em um final de semana, o trabalho de meses é jogado fora. Eles não são empresários, são criminosos”, disse o prefeito.

De acordo com o município, a fiscalização encontra certa dificuldade em flagrar as irregularidades porque os descartes de resíduos são feitos geralmente à noite, em feriados ou em dias chuvosos -a chuva ajuda a reduzir o odor da amônia.

Além das empresas de Itaquaquecetuba, também houve registro de problemas em Suzano e Guarulhos.

A associação de recicladores estima que cada uma das empresas que atuam na região de Itaquaquecetuba produza cerca de 1.000 toneladas de resíduos ao mês. No estado, ainda segundo ela, há cerca de dez empresas trabalhando nesse ramo, cerca de 30 em todo o país.

“Com tanto sal, vai deixar a água salobra, e deixando a água salobra, mata todos os peixes e toda a vida que tem ali naquele rio. Fora isso, esse sal pode penetrar no solo e atingir até os lençóis freáticos. [A água] Vai ficar imprópria para consumo, para potabilidade, para irrigação, para uma porção de coisas”, afirma Lopes.

O flagrante presenciado pela Folha, no final de novembro, foi feito pelas equipes de Itaquaquecetuba, mas a empresa estava na vizinha Suzano. Por isso, restou aos fiscais o acionamento da fiscalização local por telefone.

De acordo com Yasmin Zampieri Sampaio, secretária do Meio Ambiente de Itaquaquecetuba, três empresas estavam sendo monitoradas no final do ano, instalada às margens do Caputera.

Uma delas tinha sido multada duas vezes após ter sido constatado o descarte irregular, em 2021 e 2022.

“Nessa empresa foi constatado o descarte em flagrante. Retiramos as tubulações clandestinas com a máquina escavadeira e os responsáveis foram conduzidos ao DP [distrito policial]”, disse a secretária.

A Folha procurou por uma semana os responsáveis pela empresa Ecológica Reciclagem, mas não teve resposta. A reportagem enviou mensagens para os celulares dos responsáveis que aparecem nos registros oficiais, ligou para todos os telefones registrados em nome da empresa e enviou e-mail ao contador da empresa, que aparece em sites especializados, também sem retorno.

Para o presidente da associação dos recicladores, há necessidade de uma alteração nas leis sobre a destinação dos resíduos da reciclagem. As empresas geradoras da borra, defende, deveriam ser impedidas de vender o material como sucata e serem obrigadas a dar uma destinação correta.

Procurada, a Prefeitura de Suzano informou que a empresa flagrada pela equipe de Itaquaquecetuba tinha sido fechada em novembro após trabalho de fiscalização, por estar em uma área irregular. “As medidas administrativas com relação à empresa foram tomadas e as medidas jurídicas estão sendo analisadas junto ao setor jurídico da prefeitura”, diz nota enviada à reportagem.

“Vale destacar ainda que crimes do gênero são acompanhados pela Polícia Civil, pelo Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), pela Cesteb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e demais órgãos competentes, voltados à proteção ambiental”, diz nota.

A Cetesb, também procurada, diz que realizou ações conjuntas de fiscalização com equipes da Prefeitura de Itaquaquecetuba em empresas que atuam no ramo de recuperação e lavagem de borra de alumínio, no mês de setembro de 2022, mas não foram observadas irregularidades.

A companhia informou, ainda, que, nos últimos dois anos, duas dessas empresas “foram objeto de autuação mediante advertências e multas, por funcionamento sem as devidas licenças, disposição inadequada de resíduos ou lançamento de efluentes em corpo d’água”.

Ainda segundo a nota, a Agência de Guarulhos, aplicou um Auto de Interdição Temporária em uma empresa que, desde janeiro de 2021, “encontra-se com suas atividades paralisadas”.

“No caso, o empreendimento possuía Licença de Operação da Cetesb, no entanto, a sua renovação foi indeferida, uma vez que a empresa não estava atendendo às exigências técnicas estabelecidas para o seu funcionamento, o que motivou a aplicação de multas e finalmente a interdição mencionada.”

Defesa Civil descarta risco de transbordamento do Valão da Cehab, em Itaperuna

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Defesa Civil de Itaperuna

A Defesa Civil de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, descartou o risco de transbordamento do Valão da Cehab depois de constatar que houve o escoamento da água.

A possibilidade de transbordo chegou a ser levantada pela Defesa Civil por conta de uma chuva que atingiu a localidade conhecida como Valão do Cágado, na zona rural do município.

Na cidade, o rio Muriaé também começou a recuar na manhã desta sexta-feira (13). Às 08h15, o nível do rio chegou a 4,28m. Ou seja, 28 centímetros acima da cota de transbordo, que é de 4 metros. Na última segunda (9), a medição chegou a 4,90m, gerando transtornos em várias partes da cidade.

A Defesa Civil informou ainda que o trânsito da av. Senador Francisco Sá Tinoco, Beira Rio, já foi liberado e que há apenas um ponto com um pouco de alagamento, que fica atrás do antigo Shopping Bittencourt.

Com a situação normalizada, o plantão presencial da da Defesa Civil, que estava funcionando 24h, retomou ao atendimento, de 8h às 18h, na Rua Alcides Augusto Magalhães, 470, no bairro Aeroporto. Mas o atendimento 24h segue pelo WhatsApp.

Em caso de emergência, o órgão pede para que a população faça contato com número do WhatsApp que é o (22) 3824-6334. Orienta ainda que os moradores se cadastrem ao serviço de alerta SMS pelo número 40199.

Fonte: g1