(FOLHAPRESS) – Ex-repúblicas soviéticas e alguns países ideologicamente aliados à Rússia estão sendo usados por Moscou para burlar as sanções impostas depois do início da guerra contra a Ucrânia. Desde fevereiro de 2022, exportações de EUA, UE e Japão, por exemplo, saltaram para países como Geórgia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Uzbequistão, que, por sua vez, ampliaram suas exportações para a Rússia.

O aumento é incompatível com a tendência dos últimos anos, o que leva a crer que essas nações estão sendo usadas como uma espécie de “porta giratória” para repassar produtos após o início das sanções.

As informações e a hipótese de os países estarem servindo de atalhos para suprir a Rússia constam em relatório do IIF (Instituto de Finanças Internacionais, baseado em Washington) e em dados da ONU.

No site da empresa de comércio exterior Imex.Expert, da Belarus, forte aliada de Moscou, componentes eletrônicos, chips de computador, máquinas e equipamentos, matérias-primas e peças de reposição de Alemanha, França, Polônia “e quaisquer outros países da União Europeia” podem ser destinados à Rússia.

“Você está procurando um sistema de trabalho que funcione bem com as sanções? Fornecemos serviços de importação paralela (…) que funciona bem nessas condições”, afirma o site da empresa.

A reportagem procurou a firma para obter detalhes sobre como as operações são realizadas, mas não obteve resposta. O mesmo tipo de serviço é oferecido a quem, na Rússia, deseja importar produtos dos EUA.

Números da ONU compilados na plataforma UN Comtrade Database revelam que, juntas, as exportações dos EUA e da União Europeia para Armênia, Geórgia, Quirguistão e Cazaquistão saltaram para US$ 20 bilhões (R$ 97,7 bilhões) no ano passado, ante US$ 11,6 bilhões (R$ 56,7 bilhões) em 2021. Na outra ponta, esses países aumentaram suas exportações para a Rússia em quase 50% neste ano.

Os dados do IIF mostram que, além das ex-repúblicas soviéticas, Turquia e China –Pequim firmou uma “amizade sem limites” com a Rússia dias antes do início do conflito no Leste Europeu– multiplicaram as vendas a Moscou no último ano, em volumes e valores bem maiores.

Embora o montante entre as ex-repúblicas soviéticas e a Rússia seja limitado em comparação às transações entre Rússia e China, hoje o maior fornecedor de Moscou, as novas rotas comerciais permitem o acesso a tecnologia ocidental que Vladimir Putin tem dificuldade de obter em outros locais.

“Enquanto a Rússia seguir ganhando moeda forte com suas exportações de energia, [ela] tentará importar produtos e tecnologia ocidentais”, afirma o IIF. Segundo o órgão, o aumento da corrente de comércio entre Moscou, Pequim e Ancara, por exemplo, foi grande o suficiente para abrandar o aperto financeiro sofrido pelos russos e para que o índice voltasse a um patamar próximo ao de antes do conflito.

A Rússia também intensificou as vendas externas de óleo e gás para a China e para ex-repúblicas soviéticas, contribuindo para elevar suas reservas em moeda estrangeira e melhorar o resultado de sua conta corrente (posição dos ativos financeiros líquidos em relação ao resto do mundo).

Desde o início da guerra, cerca de mil empresas deixaram completamente a Rússia ou diminuíram drasticamente suas operações no país, segundo levantamento de abril da Universidade de Yale. O resultado geral, no entanto, tem ficado aquém do que Washington e Bruxelas esperaram com as sanções, já que a economia russa sofreu baque limitado desde que as hostilidades começaram.

Em abril do ano passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) chegou a estimar que a economia russa afundaria -8,5% em 2022. Os números tiveram de ser revistos, e a entidade divulgou recentemente que a retração foi de apenas -2,2%. Para este ano, o órgão espera um leve crescimento, de 0,3%.

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A hipotética vitória das potências do Eixo na Segunda Guerra Mundial tem sido tema de muitas obras de ficção, de livros a filmes e séries de TV. Mas o que provavelmente teria acontecido ao mundo se os Aliados tivessem perdido esse conflito? O que viria a seguir, depois que a Alemanha nazista reivindicasse a vitória?

Nesta galeria, exploramos cenários hipotéticos em um mundo se o Terceiro Reich tivesse assumido. Clique para descobrir o que poderia ter acontecido com os países ao redor do globo – incluindo as nações da América do Sul – e seus povos.

Um pescador registrou o momento em que um tubarão atacou o caiaque em que ele estava próximo à ilha de Oahu, no estado norte-americano do Havaí.

As imagens foram capturadas na semana passada e compartilhadas nas redes sociais, onde se tornaram virais.

“No começo, pensei que fosse uma tartaruga. Aconteceu tão rápido. Eu nem percebi que tirei meu pé esquerdo da água para me proteger do impacto”, explicou Scott Haraguchi, conforme citado em publicações internacionais.

Segundo o homem, a aproximação do animal ocorreu em poucos segundos. Inicialmente, o pescador achou que o tubarão-tigre apenas havia batido no caiaque, mas ao rever a gravação, percebeu que realmente foi um ataque.

Scott conseguiu registrar o momento porque costuma gravar muitas de suas pescarias no Havaí, e essas imagens são usadas posteriormente para fazer recomendações de produtos de pesca em seu canal no YouTube.

Veja na galeria acima como ‘escapou’ este homem do ataque.

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Mario G, um enfermeiro de 27 anos, foi sentenciado a prisão perpétua por um tribunal em Munique, Alemanha, por ter assassinado deliberadamente dois pacientes ao administrar medicamentos não prescritos, a fim de ter “paz”.

Além disso, na segunda-feira, ele foi considerado culpado por seis tentativas de homicídio.

Durante o julgamento, Mario admitiu ter injetado sedativos e outras misturas de drogas em pacientes na sala de recuperação de um hospital em Munique.

“Eu queria ficar em paz”, disse o réu em tribunal.

Segundo os procuradores citados pelo The Times, o réu administrou as drogas porque queria ficar sozinho durante o turno, muitas vezes estando sob o efeito de ressaca.

Os dois pacientes que morreram como resultado das ações de Mario G tinham 80 e 89 anos.

Três das tentativas de homicídio visaram o intelectual e escritor alemão Hans Magnus Enzensberger, em novembro de 2020. Enzensberger sobreviveu e morreu dois anos depois de causas naturais, aos 93 anos.

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A União Europeia (UE) é uma confederação econômica e política única de 27 países na Europa. E com quase 450 milhões de habitantes, impacta nas políticas econômicas, políticas e sociais das pessoas que vivem em seus estados membros. Originalmente formada com o desejo de alcançar a paz na Europa após a Segunda Guerra Mundial, as políticas atuais da UE são adaptadas para garantir a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capital entre suas nações integrantes.

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Uma mulher acabou revelando acidentalmente seu próprio segredo depois de insistir na peculiaridade dos olhos de sua neta. Ela insinuou suspeitas de traição por parte da nora quando a criança nasceu com olhos verdes – uma característica incomum na família.

A mulher fez tantos comentários sobre o assunto que a nova mãe acabou decidindo submeter o marido e a recém-nascida a testes de DNA para limpar seu nome.

No entanto, algo inimaginável aconteceu quando foi descoberto que o marido não é filho do homem que ele acreditava ser seu pai.

“Há dois meses, dei à luz minha filha e, apesar de meu marido me garantir que confia em mim e sabe que nunca o traí, ele sugeriu fazer um teste de paternidade”, escreveu a mulher anonimamente no Reddit.

A mulher explicou: “A razão é que a nossa filha tem olhos verdes. Nem meu marido, nem eu, nem meus pais, nem meus sogros têm olhos verdes – ninguém em minha família possui essa característica.”

Ela continuou dizendo que seu marido inicialmente se recusou a fazer o teste, mas sua sogra continuou fazendo comentários.

Finalmente, para sua satisfação, o marido concordou em fazer o teste de paternidade e os resultados confirmaram que ele era o pai da criança.

No entanto, ao ler os resultados com mais atenção, ela percebeu que algo estava errado. “Nossa filha é dele, mas meu sogro não é o pai do meu marido”, acrescentou.

“Eles são casados há décadas, então a ideia de que minha sogra traiu meu sogro nunca passou pela cabeça de nenhum de nós”, escreveu.

Agora, o marido deseja confrontar a mãe, mas teme uma discussão “apocalíptica”.

“Tudo o que eu queria era trazer tranquilidade, mas, em vez disso, acabei desencadeando o fim do casamento de seus pais e possivelmente destruindo nossa família”, lamentou-se.

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Um pai recebeu críticas por “usar” seu filho, aos gritos, contra um passageiro de avião que reclamou sobre sua maneira de ser pai.

Em um desabafo anônimo no Reddit, o homem explicou como embarcou em um voo de seis horas com sua esposa e seu filho de um ano e meio, e como lutou para que a criança não incomodasse os demais passageiros.

Enquanto estava sentado com o filho no colo, a criança “batia” repetidamente na cadeira do passageiro da frente, o que o levou a confrontar os pais.

“Eu estava segurando nosso bebê no colo e ele estava passando por um momento muito desafiador – ele não estava dormindo, não ficava quieto e não se acalmava com os truques que tínhamos”, escreveu o pai.

“O homem no assento à nossa frente continuou sendo empurrado e ficou olhando para mim com cara feia”, relata, acrescentando que já se passavam cinco horas de voo quando o homem pediu para que ‘controlassem’ a criança.

“Eu respondi: ‘Estamos fazendo o nosso melhor’, e ele repetiu ‘você precisa controlar seu filho’, e eu continuei tentando explicar”, lê-se na postagem.

“Eu estava sarcástico e exausto e disse: ‘Vou transmitir a mensagem para nosso filho'”, conta. A ‘discussão’ prosseguiu e o pai relata que segurou o filho para que ele não pudesse chutar o banco da frente.

“Então, para maliciosamente obedecer ao cavalheiro, segurei nosso filho no colo, de frente para o assento dele, e meu filho gritou pelos 90 minutos restantes do voo”, revela o homem.

No Reddit, as opiniões são divididas, mas os usuários destacam que essa não foi a melhor atitude em relação ao desconforto da criança.

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Pelo menos seis pessoas perderam a vida e outras cinco ficaram feridas, duas delas em estado grave, em um incêndio que atingiu um albergue para trabalhadores e pessoas vulneráveis no centro de Wellington, a capital da Nova Zelândia. As autoridades já afirmaram que o número de vítimas pode aumentar.

Segundo os serviços de emergência, aproximadamente 94 pessoas estavam no albergue Loafers Lodge quando o incêndio começou na madrugada de terça-feira (noite de segunda-feira, horário de Brasília). Cerca de dez residentes estão desaparecidos, enquanto 52 foram resgatados, alguns deles tendo escapado para o telhado do prédio de quatro andares, onde foram salvos pelos bombeiros.

Seis pessoas foram levadas para o hospital e outras 15 receberam tratamento no local, de acordo com os Serviços de Emergência de Wellington.

A causa do incêndio ainda não foi explicada, informou a polícia, que está conduzindo uma investigação em conjunto com os bombeiros.

A prefeita de Wellington afirmou que o albergue abriga residentes de longo e curto prazo. Segundo Tory Whanau, alguns são pessoas vulneráveis que vivem com baixa renda ou estão temporariamente na Nova Zelândia, país que enfrenta uma crise imobiliária.

O primeiro-ministro prometeu uma análise minuciosa do desastre. “Teremos a oportunidade de verificar se este prédio cumpria todas as regras que deveria. No entanto, neste momento, o foco principal é apoiar nossos bombeiros”, disse Chris Hipkins.

Pode ver as imagens na galeria acima.

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Grupos de defensores dos direitos dos animais na Austrália estão defendendo o abate de milhões de cangurus como medida para conter a explosão populacional dessa espécie. Essa explosão, segundo os grupos, pode levar à morte de milhões de animais por falta de alimento, além de acarretar problemas como danos às terras agrícolas, propriedades e habitats, bem como aumentar os riscos para a segurança humana.

A existência de uma população excessivamente grande de cangurus pode resultar em escassez de alimentos, levando muitos animais à morte por inanição, conforme reportagem da emissora de televisão CBS News. Esse cenário já ocorreu em 2016 e 2017, quando a população de cangurus atingiu cerca de 45 milhões, quase o dobro da população humana do país, segundo a BBC.

Em ambos os casos, um período chuvoso que favoreceu o crescimento da vegetação pode ter sido responsável pelo aumento exponencial da população. Embora se diga que depois da tempestade vem a bonança, muitas vezes o que se segue é uma seca severa.

“No último período de seca, estimamos que 80 ou 90% dos cangurus em algumas áreas morreram. Estavam morrendo de fome, invadindo banheiros públicos para comer papel higiênico ou deitados nas estradas à beira da morte enquanto os mais jovens tentavam se alimentar”, afirmou a ecologista Katherine Moseby, citada pela AFP e pela CBS News.

Para a especialista, o abate é uma maneira de “manter os números [da população] baixos, para que, quando houver uma seca, não enfrentemos esses problemas de bem-estar”.

Dennis King, da Associação da Indústria dos Cangurus da Austrália, também falou à AFP, dizendo que o país está prevendo o cenário ideal para o crescimento da população de cangurus nos próximos anos. Se isso ocorrer, a população de cangurus no país poderá atingir 60 milhões, alertou King.

“O abate é considerado o método mais eficaz e humano para controlar os cangurus, pois os animais morrem rapidamente e reduz rapidamente o número de indivíduos”, afirmou o governo de Victoria em um documento sobre o controle populacional de cangurus em 2017, citado pela CBS News.

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