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Os esportes mais perigosos do mundo! Qual você se arriscava?

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Devido à sua própria natureza, quase todos os esportes podem ser perigosos. Eles exigem que os atletas levem seus corpos ao limite, o que pode causar lesões graves. Mas, para além disso, existem esportes que têm um nível de perigo associado que pode ser fatal, especialmente os radicais. Embora possa ser difícil descobrir qual é o mais perigoso, é necessário levar em conta o número de feridos, bem como as fatalidades envolvidas em cada esporte. Apesar de alguns esportes parecem óbvios de estarem nessa lista, alguns deles vão te surpreender.

 

Do snowboard ao basquete – e até mesmo ao cheerleading – estes são alguns dos esportes mais perigosos do mundo! Clique e descubra.

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Profundidade de futura estação de metrô de SP será equivalente a altura de prédio de 24 andares

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FÁBIO PESCARINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quando finalmente o metrô chegar à Vila Penteado, o morador desta região da zona norte paulistana precisará descer o equivalente a um prédio de 22 a 24 andares para chegar até o trem. Com 67 metros, a futura estação do bairro será a mais profunda da América Latina.

 

A Itaberaba-Hospital Vila Penteado é uma das 15 estações da linha 6-laranja do metrô paulistano, que estão sendo construídas simultaneamente. O ramal vai ligar a zona norte ao centro, com promessa de transportar 630 mil pessoas diariamente.

A comparação com a altura de um prédio foi calculada, a pedido da reportagem, por dois engenheiros civis, Roberto Racanicchi, coordenador adjunto do Colégio de Instituições de Ensino Superior do Crea-SP, e Bruno Higaki, coordenador de engenharia civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Os números desta estação impressionam. Segundo a Linha Uni, consórcio responsável pela obra e pela gestão da linha, serão 12 pavimentos, incluindo a cobertura, em 15.191 m² de área construída. Ao todo estão previstas 22 escadas rolantes.

Para efeito de comparação, a Itaberaba-Hospital Vila Penteado tem cerca de 26 metros a mais que a estação Santa Cruz, da linha-5 lilás, a mais profunda em atividade no metrô de São Paulo, com 41,26 metros.

Na futura estação quase caberiam, uma em cima da outra, duas estátuas iguais às do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, que tem 38 metros de altura.
A Itaberaba-Hospital Vila Penteado, entretanto, ainda fica longe dos 105 metros da Arsenalna, em Kiev, capital da Ucrânia, a estação de metrô mais profunda do mundo.

Até o fim da obra –está atualmente com 48% de conclusão– a estimativa é que sejam usados 24 mil m³ de concreto e cerca de 3.000 toneladas de aço na parada da zona norte.

O engenheiro Roberto Racanicchi, especialista em concreto armado, acredita que o volume concretado em uma obra desse porte seja ao menos três vezes maior que em um prédio de 67 metros de altura, a partir da superfície.
Ele aponta uma série de dificuldades encontradas em escavações tão profundas, como diferentes níveis de rigidez do solo, rochas e, principalmente, lençóis freáticos, com a necessidade de robustas obras para contenção da água.

A explicação é a mesma do consórcio, que cita entre os maiores desafios na construção de uma linha tão profunda o alto nível freático e o aumento da logística para coordenar volume de trabalho e recursos utilizados.

“Quanto mais complexa, mais cara é uma obra dessas”, afirma Racanicchi. “É um projeto que precisa do envolvimento de vários profissionais, como engenheiros civil, de minas e mecânico, além de geólogos, entre outros”, afirma.

De acordo com a Linha Uni, a profundidade da linha é consequência direta da geologia e da infraestrutura da cidade.

A maior profundidade, diz, é justificada pelo fato de a linha atravessar várias estruturas, como o rio Tietê e outros ramais de metrô –nas integrações, os trens da linha 6 passarão abaixo das linhas 4-amarela (estação Higienópolis) e 1-azul (estação São Joaquim) –além de conectar zonas com diferentes elevações.

O consórcio afirma que, para o desenvolvimento do projeto da linha 6, foi realizada uma extensa campanha de sondagem ao longo do traçado que estabeleceu novos padrões para a construção de metrôs em grandes profundidades.

Das 15 futuras estações da linha-6 laranja, nove são mais profundas que a Santa Cruz, da linha-5 lilás. A Higienópolis-Mackenzie, segunda maior, tem 65 metros –no site oficial da linha 6-laranja ela consta com 69 metros, mas o consórcio diz que irá atualizar informações.

A promessa é que parte da linha seja inaugurada em 2026. A estimativa era que todas as estações fossem inauguradas de uma vez só, em 2025.
Os problemas encontrados a dezenas de metros abaixo da superfície, e não identificados em investigação geotécnica, forçaram o consórcio a alertar, em março passado, que há o risco de a linha ficar pronta apenas em 2028, com 1.096 dias de atraso.

O metrô lembra que no caso da atual recordista Santa Cruz, inaugurada em setembro de 2018, o maior desafio foi realizar a obra sem grandes interferências no trânsito, com o metrô em funcionamento e fazendo a integração física e operacional da nova estação com a então existente da linha 1-azul.

A dificuldade está sendo enfrentada novamente. Entre os últimos dias 7 e 9, a ViaQuatro, responsável pela linha 4-amarela, precisou interromper a circulação de trens entre as estações Paulista-Pernambucanas e República, por causa da passagem da tuneladora da linha 6-laranja.

 

Profundidade de futura estação de metrô de SP será equivalente a altura de prédio de 24 andares

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FÁBIO PESCARINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quando finalmente o metrô chegar à Vila Penteado, o morador desta região da zona norte paulistana precisará descer o equivalente a um prédio de 22 a 24 andares para chegar até o trem. Com 67 metros, a futura estação do bairro será a mais profunda da América Latina.

 

A Itaberaba-Hospital Vila Penteado é uma das 15 estações da linha 6-laranja do metrô paulistano, que estão sendo construídas simultaneamente. O ramal vai ligar a zona norte ao centro, com promessa de transportar 630 mil pessoas diariamente.

A comparação com a altura de um prédio foi calculada, a pedido da reportagem, por dois engenheiros civis, Roberto Racanicchi, coordenador adjunto do Colégio de Instituições de Ensino Superior do Crea-SP, e Bruno Higaki, coordenador de engenharia civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Os números desta estação impressionam. Segundo a Linha Uni, consórcio responsável pela obra e pela gestão da linha, serão 12 pavimentos, incluindo a cobertura, em 15.191 m² de área construída. Ao todo estão previstas 22 escadas rolantes.

Para efeito de comparação, a Itaberaba-Hospital Vila Penteado tem cerca de 26 metros a mais que a estação Santa Cruz, da linha-5 lilás, a mais profunda em atividade no metrô de São Paulo, com 41,26 metros.

Na futura estação quase caberiam, uma em cima da outra, duas estátuas iguais às do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, que tem 38 metros de altura.
A Itaberaba-Hospital Vila Penteado, entretanto, ainda fica longe dos 105 metros da Arsenalna, em Kiev, capital da Ucrânia, a estação de metrô mais profunda do mundo.

Até o fim da obra –está atualmente com 48% de conclusão– a estimativa é que sejam usados 24 mil m³ de concreto e cerca de 3.000 toneladas de aço na parada da zona norte.

O engenheiro Roberto Racanicchi, especialista em concreto armado, acredita que o volume concretado em uma obra desse porte seja ao menos três vezes maior que em um prédio de 67 metros de altura, a partir da superfície.
Ele aponta uma série de dificuldades encontradas em escavações tão profundas, como diferentes níveis de rigidez do solo, rochas e, principalmente, lençóis freáticos, com a necessidade de robustas obras para contenção da água.

A explicação é a mesma do consórcio, que cita entre os maiores desafios na construção de uma linha tão profunda o alto nível freático e o aumento da logística para coordenar volume de trabalho e recursos utilizados.

“Quanto mais complexa, mais cara é uma obra dessas”, afirma Racanicchi. “É um projeto que precisa do envolvimento de vários profissionais, como engenheiros civil, de minas e mecânico, além de geólogos, entre outros”, afirma.

De acordo com a Linha Uni, a profundidade da linha é consequência direta da geologia e da infraestrutura da cidade.

A maior profundidade, diz, é justificada pelo fato de a linha atravessar várias estruturas, como o rio Tietê e outros ramais de metrô –nas integrações, os trens da linha 6 passarão abaixo das linhas 4-amarela (estação Higienópolis) e 1-azul (estação São Joaquim) –além de conectar zonas com diferentes elevações.

O consórcio afirma que, para o desenvolvimento do projeto da linha 6, foi realizada uma extensa campanha de sondagem ao longo do traçado que estabeleceu novos padrões para a construção de metrôs em grandes profundidades.

Das 15 futuras estações da linha-6 laranja, nove são mais profundas que a Santa Cruz, da linha-5 lilás. A Higienópolis-Mackenzie, segunda maior, tem 65 metros –no site oficial da linha 6-laranja ela consta com 69 metros, mas o consórcio diz que irá atualizar informações.

A promessa é que parte da linha seja inaugurada em 2026. A estimativa era que todas as estações fossem inauguradas de uma vez só, em 2025.
Os problemas encontrados a dezenas de metros abaixo da superfície, e não identificados em investigação geotécnica, forçaram o consórcio a alertar, em março passado, que há o risco de a linha ficar pronta apenas em 2028, com 1.096 dias de atraso.

O metrô lembra que no caso da atual recordista Santa Cruz, inaugurada em setembro de 2018, o maior desafio foi realizar a obra sem grandes interferências no trânsito, com o metrô em funcionamento e fazendo a integração física e operacional da nova estação com a então existente da linha 1-azul.

A dificuldade está sendo enfrentada novamente. Entre os últimos dias 7 e 9, a ViaQuatro, responsável pela linha 4-amarela, precisou interromper a circulação de trens entre as estações Paulista-Pernambucanas e República, por causa da passagem da tuneladora da linha 6-laranja.

 

‘Diabetes é verme’: juíza condena cientista a indenizar nutricionista em R$ 1 mil

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A juíza Larissa Boni Valieris, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo, condenou a divulgadora científica Ana Bonassa a indenizar em R$ 1 mil um nutricionista a quem atribuiu desinformação em um vídeo no Instagram. A gravação foi feita após o nutricionista publicar um vídeo que registra “diabetes é verme”. Na legenda, ele escreveu que “a desparasitação elimina toda e qualquer possibilidade de doença”. A defesa vai recorrer da decisão.

A avaliação da magistrada é que o vídeo, que trazia o print do perfil do nutricionista, extrapolou o “limite de consentimento de utilização da sua imagem por terceiros”.

Segundo Larissa Valieris, a ligação dos dados do nutricionista ao vídeo “resultou um uma “mancha” de sua imagem na venda de seus serviços”.

A decisão foi proferida em uma ação movida por André Luiz Lanca contra o perfil Nunca Vi um Cientista, mantido por Ana Bonassa, doutora em ciências biológicas. Ele questionou um vídeo publicado no Instagram em julho do ano passado. Por ordem da juíza Larissa Boni Valieris, a gravação está indisponível na rede social.

Na gravação, a divulgadora científica reproduz um print do perfil de Lanca no Instagram, público. Ela diz que Lanca estava “espalhando mentira” e que outros perfis na rede social estavam reproduzindo a narrativa. Em seguida, frisa que diabetes não é causada por verme e passa a explicar as causas da doença.

Em um outro momento do vídeo, ela reproduz o print do vídeo divulgado por Lanca com o registro “diabetes é verme”. Na legenda da fala do vídeo, registrada na captura de tela, há a inscrição “são vermes que atacam o pâncreas”. Já na legenda da publicação, o nutricionista afirma: “A desparasitação natural mata mais de 100 tipos de vermes, eliminando toda e qualquer possibilidade de doenças. Conheça nosso protocolo e apaixone-se”

Depois, no meio da gravação, Ana se apresenta como cientista e diz que “está aqui para ajudar vocês a não passar pelo que esse moço passou”: “Ele perdeu a mãe porque ela abandonou o tratamento de diabetes e acreditou em protocolo de desparasitação”.

À Justiça, Lanca alegou que tentou derrubar o vídeo com uma denúncia de propriedade intelectual no próprio Instagram, mas o pedido foi negado. Ele argumentou ainda que a divulgadora científica lhe imputava a “morte de seus clientes e seguidores”. Disse não buscar a retirada dos argumentos e críticas, mas sim a retirada das fotos, imagens e informações.

Segundo ele, o vídeo que foi questionado por Ana foi removido e nele afirmava que ” alguns vermes podem levar a pancreatite e diabetes Tipo 1. Ele citou dois estudos científicos, mas que dissertam sobre o impacto de uma infecção por vermes em pacientes com diabetes. “Não era um trabalho científico e sim um anúncio de oferecimento de serviços de nutrição sem qualquer prescrição de remédios ou procedimentos, tão somente alimentação saudável e que foi retirado do ar”, sustentou.

Em contestação, a cientista argumentou que todos os dados apontados no vídeo questionado estão disponíveis no perfil público do autor, sendo acessíveis a todos. Afirmou ainda que não atribuiu ao nutricionista a morte de pacientes, sendo que no vídeo há o relato acerca da diabetes.

Segundo Ana, o perfil foi mostrado “em razão de o tratamento por ele oferecido não ser corroborado pela ciência”.

Ao analisar o caso, a juíza entendeu que Ana “incorreu em culpa ao divulgar vídeo com o uso não autorizado dos dados” do nutricionista, apesar de não ter má intenção. “Restando evidenciado que a liberdade de expressão foi exercida pelo réu de forma a acarretar prejuízos morais ao autor, surge o direito à indenização correspondente”, anotou.

Segundo a magistrada, houve dano moral considerando a “situação de vergonha e tristeza a que fora submetido o autor, em razão da conduta do réu em publicar, sem autorização, seus dados em vídeo junto a rede social de amplo alcance”.

Ao arbitrar o valor da indenização, no entanto, a juíza indicou que as postagens do nutricionista têm “curas e teses no mínimo duvidosas”. Larissa Boni Valieris citou um parecer do Ministério Público sobre o caso. Nele, a Promotoria diz que o nutricionista defendeu “tese extremamente questionável, excêntrica e esdrúxula, já afastada pelas técnicas medicinais há muitos anos”.

Segundo o próprio nutricionista, ele chegou a ser alvo de uma representação ao Ministério Público por ‘charlatanismo’. O caso foi arquivado pela Promotoria.

‘Precedente preocupante’

Para Natasha Felizi, diretora do Instituto Serrapilheira, a decisão pode “abrir precedentes preocupantes que podem limitar as possibilidades de um debate cientificamente informado e oferecer riscos concretos”.

“A propaganda de tratamentos de saúde sem eficácia comprovada náo pode ser vista como mero exercício de autonomia de profissionais. É preciso que exista espaço para apontar os riscos de informações equivocadas que estão circulando nas redes sociais e alcançando milhões de pessoas”, indicou.

Felizi vê tentativas de “minar críticas à propaganda de tratamentos sem comprovação científica usando como recurso a judicialização baseada em argumentos de liberdade”.

 

‘Diabetes é verme’: juíza condena cientista a indenizar nutricionista em R$ 1 mil

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A juíza Larissa Boni Valieris, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo, condenou a divulgadora científica Ana Bonassa a indenizar em R$ 1 mil um nutricionista a quem atribuiu desinformação em um vídeo no Instagram. A gravação foi feita após o nutricionista publicar um vídeo que registra “diabetes é verme”. Na legenda, ele escreveu que “a desparasitação elimina toda e qualquer possibilidade de doença”. A defesa vai recorrer da decisão.

A avaliação da magistrada é que o vídeo, que trazia o print do perfil do nutricionista, extrapolou o “limite de consentimento de utilização da sua imagem por terceiros”.

Segundo Larissa Valieris, a ligação dos dados do nutricionista ao vídeo “resultou um uma “mancha” de sua imagem na venda de seus serviços”.

A decisão foi proferida em uma ação movida por André Luiz Lanca contra o perfil Nunca Vi um Cientista, mantido por Ana Bonassa, doutora em ciências biológicas. Ele questionou um vídeo publicado no Instagram em julho do ano passado. Por ordem da juíza Larissa Boni Valieris, a gravação está indisponível na rede social.

Na gravação, a divulgadora científica reproduz um print do perfil de Lanca no Instagram, público. Ela diz que Lanca estava “espalhando mentira” e que outros perfis na rede social estavam reproduzindo a narrativa. Em seguida, frisa que diabetes não é causada por verme e passa a explicar as causas da doença.

Em um outro momento do vídeo, ela reproduz o print do vídeo divulgado por Lanca com o registro “diabetes é verme”. Na legenda da fala do vídeo, registrada na captura de tela, há a inscrição “são vermes que atacam o pâncreas”. Já na legenda da publicação, o nutricionista afirma: “A desparasitação natural mata mais de 100 tipos de vermes, eliminando toda e qualquer possibilidade de doenças. Conheça nosso protocolo e apaixone-se”

Depois, no meio da gravação, Ana se apresenta como cientista e diz que “está aqui para ajudar vocês a não passar pelo que esse moço passou”: “Ele perdeu a mãe porque ela abandonou o tratamento de diabetes e acreditou em protocolo de desparasitação”.

À Justiça, Lanca alegou que tentou derrubar o vídeo com uma denúncia de propriedade intelectual no próprio Instagram, mas o pedido foi negado. Ele argumentou ainda que a divulgadora científica lhe imputava a “morte de seus clientes e seguidores”. Disse não buscar a retirada dos argumentos e críticas, mas sim a retirada das fotos, imagens e informações.

Segundo ele, o vídeo que foi questionado por Ana foi removido e nele afirmava que ” alguns vermes podem levar a pancreatite e diabetes Tipo 1. Ele citou dois estudos científicos, mas que dissertam sobre o impacto de uma infecção por vermes em pacientes com diabetes. “Não era um trabalho científico e sim um anúncio de oferecimento de serviços de nutrição sem qualquer prescrição de remédios ou procedimentos, tão somente alimentação saudável e que foi retirado do ar”, sustentou.

Em contestação, a cientista argumentou que todos os dados apontados no vídeo questionado estão disponíveis no perfil público do autor, sendo acessíveis a todos. Afirmou ainda que não atribuiu ao nutricionista a morte de pacientes, sendo que no vídeo há o relato acerca da diabetes.

Segundo Ana, o perfil foi mostrado “em razão de o tratamento por ele oferecido não ser corroborado pela ciência”.

Ao analisar o caso, a juíza entendeu que Ana “incorreu em culpa ao divulgar vídeo com o uso não autorizado dos dados” do nutricionista, apesar de não ter má intenção. “Restando evidenciado que a liberdade de expressão foi exercida pelo réu de forma a acarretar prejuízos morais ao autor, surge o direito à indenização correspondente”, anotou.

Segundo a magistrada, houve dano moral considerando a “situação de vergonha e tristeza a que fora submetido o autor, em razão da conduta do réu em publicar, sem autorização, seus dados em vídeo junto a rede social de amplo alcance”.

Ao arbitrar o valor da indenização, no entanto, a juíza indicou que as postagens do nutricionista têm “curas e teses no mínimo duvidosas”. Larissa Boni Valieris citou um parecer do Ministério Público sobre o caso. Nele, a Promotoria diz que o nutricionista defendeu “tese extremamente questionável, excêntrica e esdrúxula, já afastada pelas técnicas medicinais há muitos anos”.

Segundo o próprio nutricionista, ele chegou a ser alvo de uma representação ao Ministério Público por ‘charlatanismo’. O caso foi arquivado pela Promotoria.

‘Precedente preocupante’

Para Natasha Felizi, diretora do Instituto Serrapilheira, a decisão pode “abrir precedentes preocupantes que podem limitar as possibilidades de um debate cientificamente informado e oferecer riscos concretos”.

“A propaganda de tratamentos de saúde sem eficácia comprovada náo pode ser vista como mero exercício de autonomia de profissionais. É preciso que exista espaço para apontar os riscos de informações equivocadas que estão circulando nas redes sociais e alcançando milhões de pessoas”, indicou.

Felizi vê tentativas de “minar críticas à propaganda de tratamentos sem comprovação científica usando como recurso a judicialização baseada em argumentos de liberdade”.

 

Número de mortos provocados pelo tufão Yagi sobe para 113 em Myanmar

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“Em todo o país, 113 pessoas morreram, 64 estão desaparecidas e 14 ficaram feridas”, declarou o porta-voz, Zaw Min Tun, acrescentando que “mais de 320 mil pessoas, foram retiradas para campos de socorro temporários”.

 

Esta avaliação continua a ser provisória porque a informação é fragmentada, devido a estradas e pontes danificadas, assim como ao corte de linhas telefônicas e de Internet.

As inundações e deslizamentos de terras que se seguiram à passagem do Yagi, que atingiu a região no último fim de semana, provocaram um total de mais de 400 mortos, principalmente em Myanmar (antiga Birmânia) e no Vietnã, mas também no Laos e na Tailândia, segundo dados oficiais.

Vários voluntários acorreram hoje para ajudar as vítimas das regiões inundadas em Myanmar.

Um homem contou à agência France-Presse como tentou utilizar cordas, no dia 10 de setembro, para ajudar pessoas presas pela subida das águas que atingiu os quatro metros na cidade de Kalaw, no estado de Shan, situada no centro da Birmânia.

“A corrente era muito forte e alguns edifícios chegaram a ser destruídos”, explicou, afirmando ter visto móveis levados pelas ondas.

“Pude ver famílias encurraladas à distância, nos telhados das suas casas”, recorda este homem que trabalha para uma Organização Não Governamental local. “Ouvi dizer que havia 40 corpos no hospital.”

A cerca de 30 quilômetros, no Lago Inle, uma área muito turística, o nível das águas atingiu o segundo andar das casas palafitas, segundo um morador que veio ajudar a retirar a família.

Nas áreas próximas do lago, “aldeias inteiras ficaram submersas”, disse hoje à AFP, pedindo para permanecer anônimo.

“Os idosos garantem que este é o nível de água mais elevado alguma vez visto”, acrescentou.

Veículos que transportavam voluntários migraram do centro de Yangon para norte para chegar às áreas do desastre de Taungoo, na região de Bago e em redor da capital Naypyidaw, constataram os jornalistas da AFP.

Os camiões estavam carregados com paletes de água engarrafada, roupa e alimentos secos, e alguns transportavam barcos nos seus telhados.

Os rios Sittaung e Bago, que atravessam o centro e o sul do país, ainda estavam hoje acima de níveis perigosos, segundo os meios de comunicação estatais.

Esta catástrofe agrava a miséria no país, que entrou numa crise humanitária, de segurança e política desde o golpe de Estado de fevereiro de 2021 contra o governo eleito de Aung San Suu Kyi.

O gabinete meteorológico da Tailândia alertou para novas chuvas fortes nas províncias ao longo do rio Mekong durante o dia de hoje, segundo os meios de comunicação estatais.

Os cientistas dizem que as alterações climáticas estão tornando a estação das chuvas, que atingem o sudeste asiático entre junho e setembro, ainda mais fortes e erráticas.

Leia Também: Mundo ultrapassa 100 mil casos de Mpox desde 2022, diz OMS

Estudante levanta veículo que tombou sobre a mãe e a salva; vídeo

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Uma estudante do sétimo ano do ensino fundamental salvou a sua mãe depois que um tuktuk motorizado capotou sobre ela em Mangaluru, na Índia.

 

O caso ocorreu na noite de 6 de setembro. O condutor do tuktuk (veículo típico na região) tentou desviar de Chetana, de 35 anos, quando ela atravessou uma rua de forma imprudente. O veículo de três rodas atingiu a indiana e tombou sobre ela.

A estudante, identificada como Vaibhavi, rapidamente reuniu forças e levantou o veículo, que tinha um motorista e um passageiro dentro. Assista o vídeo acima!
 

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Focos de queimadas no Brasil se mantêm estáveis nas últimas 24 horas

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MAURÍCIO BUSINARI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Nas últimas 48 horas, o Brasil ainda possuía 6.251 focos de incêndio ativos, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Isso significa que, de sábado (14) para domingo (15), houve um aumento de apenas 0,06% em relação à estimativa de ontem, que era de 6.247 pontos de queimadas.

 

O campeão no ranking de queimadas do Inmet é o Pará, com 1.765 focos. Em segundo lugar, o Mato Grosso, com 1.150. Tocantins aparece em terceiro no ranking, com 637 focos. São Paulo surge em sétimo lugar, com 240.
São Paulo ainda registrava neste domingo (15) ao menos 12 cidades com focos ativos de incêndio, segundo informou a Defesa Civil estadual. E isso após uma operação do governo de São Paulo, no sábado (14), que contou com 20 aeronaves, com 100% do efetivo, no enfrentamento de focos ativos em 13 municípios do estado.

Até a manhã deste domingo, as áreas com mais focos de queimadas eram Franco da Rocha, na Grande SP; e Bananal e Campinas, no interior. Ao todo, sete municípios registraram ocorrências. Além disso, as regiões de Franca e Araçatuba também enfrentam queimadas em Itirapuã e Castilho.

De janeiro até sábado, o Brasil registrou 182.568 focos de incêndio. Quase o triplo do número registrado pela Bolívia, que surge em segundo lugar no ranking do Inpe, com 64.091 focos. A Venezuela aparece em terceiro lugar, com 39 mil focos; e a Argentina aparece na sequência, com 22.130 focos de incêndio.

Também de janeiro até sábado, o estado que mais apresentou focos de incêndio foi o Mato Grosso, com 40.403. O Pará surge em segundo, com 31.738; e Amazonas em terceiro, com 19.325. São Paulo aparece em nono lugar nesse ranking, com 7.168 focos de incêndio ativos no período.

De janeiro até agosto, foram queimados 224.381 quilômetros quadrados de biomas no Brasil. Desse total, 110.704 quilômetros quadrados foram consumidos somente no mês de agosto. A área que mais vem sofrendo é o Cerrado, com 44,3% do total de matas consumidas pelo fogo no mês.

O segundo bioma mais consumido pelo fogo é a Amazônia, com 32,5% do total. E o terceiro, a Mata Atlântica, com 10,8% do total. Os dados foram obtidos pelo Inpe, em parceria com o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais), do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O Cerrado perdeu, de janeiro a agosto desde ano, 106.677 quilômetros quadrados de florestas para as queimadas. A Amazônia, 62.268 quilômetros quadrados; e a Mata Atlântica, 29.211 quilômetros quadrados.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, até o dia 10 de setembro, foram empregados 842 profissionais em campo e 18 aeronaves no combate aos incêndios no Pantanal. Foram registrados 116 incêndios e 83 foram extintos.

 

Madri nega envolvimento de espanhóis presos em conspiração contra Maduro

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os dois cidadãos espanhóis presos na Venezuela não têm vínculos com o serviço secreto, e o país europeu não está envolvido em planos para desestabilizar o regime de Nicolás Maduro, diz comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Espanha publicado pelo jornal El País.

 

Autoridades do país caribenho detiveram neste sábado (14) três cidadãos dos Estados Unidos, dois da Espanha e um da República Tcheca acusados de estarem ligados a um suposto complô contra Maduro. Caracas também disse ter apreendido 400 armas que seriam provenientes de território americano.

“A Espanha desmente e rejeita qualquer insinuação de estar implicada em uma operação política na Venezuela. O Governo constatou que os detidos não fazem parte do CNI nem de qualquer outro organismo estatal. A Espanha defende uma solução democrática e pacífica para a situação na Venezuela”, afirma comunicado do ministério publicado pelo jornal espanhol neste domingo (15).

Fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores espanhol mencionadas pelas agências de notícias Reuters e AFP também corroboram a informação.
A família de Andrés Martínez Adasme, 32, e de José María Basoa, 35, diz que os dois são moradores de Bilbao sem qualquer relação com o serviço secreto, que estavam no país caribenho como turistas –ainda de acordo com a publicação europeia.

O jornal também diz que os familiares haviam pedido ajuda para localizá-los por meio das redes sociais, mencionando que Adasme e Basoa viajaram de Madri para Caracas, capital venezuelana,no dia 17 de agosto e alugaram um carro que deveria ter sido devolvido no dia 5 de setembro. No dia 2 de setembro, teriam feito o último contato.

Segundo informações do jornal El Mundo mencionadas pela agência de notícias AFP, a família de Adasme afirmou que não sabe sob qual acusação ele foi detido, que ele não faz parte do serviço de inteligência espanhol e que “aguarda informações por meio dos canais consulares e das embaixadas”.

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, disse, em uma entrevista coletiva, que os estrangeiros detidos estavam envolvidos em supostos planos para assassinar o presidente venezuelano Nicolás Maduro e outros funcionários.

Os cidadãos espanhóis foram detidos enquanto tiravam fotografias na cidade de Puerto Ayacucho, disse Cabello. O ministro também afirmou que os europeus seriam “parte de um contingente de mercenários do governo espanhol, por meio de sua central de inteligência, para atacar o país”.
Além disso, o ministro do interior da Venezuela associou os supostos planos de atacar a Venezuela à líder opositora María Corina Machado e outros dirigentes de oposição.

“Eles contataram mercenários franceses, contataram mercenários da Europa Oriental e estão em uma operação para tentar atacar nosso país”, acrescentou Cabello ao exigir explicações de Madri e Washington. Segundo ele, todos os detidos estariam confessando as informações.

Outras detenções anunciadas por Cabello foram de três americanos: Estrella David, Aaron Barren Logan e Wilbert Josep Castañeda –que seria um militar ativo dos Estados Unidos, apontado pelo ministro como chefe do plano.
O Departamento de Estado dos EUA disse no sábado que “qualquer alegação de envolvimento do país em um complô para derrubar Maduro é categoricamente falsa”.

O porta-voz do Departamento de Estado também confirmou que um membro das Forças Armadas dos EUA estava detido e disse que há relatos não confirmados de dois outros cidadãos americanos detidos na Venezuela.

As prisões ocorrem em meio a fortes tensões diplomáticas entre a ditadura venezuelana e os governos da Espanha e dos EUA, que exigem a publicação das atas de votação após as denúncias de fraude da oposição, que reivindica a vitória de seu candidato Edmundo González Urrutia. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez se encontrou na última quinta (12) com González.

A fala da ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, que chamou o regime de Maduro de ditadura, foi mais um episódio a estremeceu a relação entre os países.

Em resposta, a Venezuela convocou sua embaixadora em Madri para consultas e chamou o embaixador espanhol em Caracas para protestar contra os questionamentos à reeleição de Maduro.

Pedro Sánchez não reconhece a vitória de Maduro, mas também não a do seu adversário. Ele tem insistido, em consonância com a posição da União Europeia, em exigir a publicação das atas eleitorais.

Os Estados Unidos, que reconhecem a vitória da oposição, anunciaram nesta semana sanções contra 16 funcionários venezuelanos, incluindo juízes da Suprema Corte da Venezuela e membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), por “fraude eleitoral”, aumentando a pressão sobre o país sul-americano. A Venezuela classificou a medida como uma “agressão”, e Maduro condecorou quatro militares alvo das sanções em reação a Washington.

Mundo ultrapassa 100 mil casos de Mpox desde 2022, diz OMS

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O mundo registrou 103.048 casos confirmados em laboratório de Mpox entre 1º de janeiro de 2022 e 31 de julho de 2024, afirmou a OMS (Organização Mundial de Saúde) em relatório divulgado esta semana.

 

Ao todo, 121 países tiveram registros da doença até então e 229 mortes foram relatadas à OMS.

A organização declarou, no mês passado, a Mpox como uma emergência de saúde pública global pela segunda vez em dois anos, após um surto da infecção viral na República Democrática do Congo que se espalhou para países vizinhos.

A Mpox é transmitida por contato e geralmente é leve, mas pode ser fatal em casos raros. Causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus no corpo.

Em julho deste ano, o número de novos casos aumentou 11,3% em relação ao mês anterior. A maioria dos casos notificados no último mês foram na África (54,3%) e nas Américas (23,1%).

O Brasil é o segundo país com mais casos. Dentre os dez países mais afetados desde 2022 estão Estados Unidos (33.556), Brasil (11.841), Espanha (8.104), República Democrática do Congo (4.395), França (4.283), Colômbia (4.256), México (4.132), Reino Unido (4.018), Peru (3.939) e Alemanha (3.886). Juntos, esses países respondem por 80% do casos relatados globalmente.
Cinco países, no entanto, registraram seus primeiros casos em agosto: Burundi, Costa do Marfim, Quênia, Ruanda e Uganda.

Os dados são coletados por meio de relatórios dos estados-membros à OMS e seus parceiros ou de fontes oficiais dos países.

O pior momento da doença em termos de casos permanece em 2022. Naquele ano, uma cepa do clado 2 foi a responsável pelo surto mundial.

Por enquanto, não existem casos associados à nova cepa no Brasil, mas ao menos dois já foram observados fora da África, na Suécia e na Tailândia. Mesmo assim, autoridades de saúde pública brasileiras já anunciaram medidas contra a doença, como a compra de novas doses de vacina, algo que difere do ocorrido em 2022.

O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox em 2024 até o dia 7 de setembro, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. São Paulo tem mais da metade dos casos.

Existem dois grandes clados (grupos) do vírus identificados até agora. Na epidemia de 2022, o clado 2 se disseminou pela Europa e região das Américas. Menos agressivo, promovia uma doença mais leve.

O clado 1, que não levou a essa epidemia, ficou restrito à República Democrática do Congo (RDC), na África. Este tipo se mostrou mais agressivo, com maior mortalidade. Atualmente, há uma variante desse vírus chamada clado 1b.

Seca faz rios amazônicos atingirem recordes de baixa

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GIACOMO VICENZO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A seca extrema que atinge a Amazônia continua a fazer com que os principais rios da região registrem níveis abaixo da média histórica. O 37º Boletim de Alerta Hidrológico, publicado na sexta-feira (13), traz dados alarmantes sobre o nível dos rios na região, que não apresentam expectativa de melhora nos próximos dias.

 

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo.
Em Manaus, o rio Negro chegou a 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período. O nível do rio desce 24 cm por dia.

Segundo Andre Martinelli, gerente de Hidrologia da Superintendência Regional de Manaus do SGB, “não há projeções de melhoria a curto prazo”, declarou ele ao site do SGB.

De acordo com Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo, “estamos vivendo período de estiagem, normalmente ligado à diminuição de chuvas, mas que nesse ano houve ainda menos chuvas”.

“Na região Norte, a gente não tem estações definidas, mas, sim, um período chuvoso e outro menos chuvoso. O problema é que tanto no período chuvoso, que sempre chove, não choveu tanto. E agora, que seria o período menos chuvoso, menos ainda. Então, é esse o reflexo”, explicou Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo.Veja baixa histórica nos rios por região:

Solimões. Em Tabatinga (AM), o rio Solimões marcou -1,79 m, o nível mais baixo já registrado desde 1983.

Itapéua. O rio Solimões em Itapéua (AM) está em 2,3 m, sendo a terceira menor cota já registrada.

Fonte Boa. A cota do rio Solimões em Fonte Boa (AM) é de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.

Madeira. O nível do rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas, chegou a 41 cm às 12h do sábado (14), menor marca desde 1967.

Acre. Em Rio Branco (AC), o rio Acre está em 1,28 m, a segunda menor cota da história, atrás da marca de 1,24 m registrada em 2022.

São Félix do Xingu. O rio Xingu está entre os 10 menores níveis já registrados desde 1977. A cota atual é de 3,37 m na estação Boa Sorte..
Rio Amazonas. Em Óbidos (PA), o nível do rio Amazonas chegou a 1,17 m, o menor já registrado para essa data desde 1967.

 

Jojo diz que vai excluir música ‘Arrasou, Viado’, após foto com Michelle

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A cantora Jojo Todynho, 27, disse que vai solicitar que sua música “Arrasou, Viado” seja excluída do YouTube e das plataformas de streaming.

 

Jojo Todynho explicou que a música “Arrasou, Viado” foi criada como forma de agradecimento à comunidade LGBTQIAP+ após o sucesso de “Que Tiro Foi Esse”.

Ela disse que a comunidade a acolheu e, em resposta, decidiu homenageá-la com a canção. Nos Stories do Instagram, Jojo destacou a importância do respeito, independentemente de opiniões políticas, e afirmou que todos merecem respeito, independentemente de classe social ou escolhas pessoais.

Ela anunciou que vai pedir a retirada do clipe de “Arrasou, Viado” do YouTube e das plataformas digitais. Jojo enfatizou que nunca teve a intenção de se aproveitar da comunidade LGBTQIAP+, criticando aqueles que a atacam e afirmando que respeitar é uma obrigação de todos.
 

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Namorada de Benício Huck vai ao hospital após Rock in Rio: ‘Tenho um tumor faz tempo’

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GABRIEL VAQUER
ARACAJU , SE (FOLHAPRESS) – A influenciadora Duda Guerra, de 16 anos, precisou ir ao hospital na tarde do último sábado (15) após passar a noite no Rock in Rio na sexta (15) com Benício Huck, filho de Angélica e Luciano Huck. Ela, no entanto, tranquilizou os seus seguidores.

 

“Só para avisar o que eu vim fazer nessa clínica. Para quem não sabe, tenho um tumor que é benigno há muito tempo”, falou nos Stories do Instagram.

“Recentemente, estou sentindo dor e estou fazendo exames para acompanhar e ver se terá a necessidade de eu fazer uma cirurgia para remover ele. É isso. Estou fazendo os exames e espero que dê tudo certo”, acrescentou a jovem.

Duda deu mais informações sobre a doença e disse que convive com ela faz algum tempo, sem qualquer problema para a sua saúde.

“O tumor chama osteocondroma, eu tenho um no joelho esquerdo e eu o descobri bem novinha, nunca tive problema com dor nem nada do tipo, mas de umas três semanas pra cá, eu tenho sentido muita dor nele”, escreveu.

Duda é carioca e tem a mesma idade de Benício Huck, seu namorado. Mas ao contrário dele, que é discreto nas redes sociais, ela adora compartilhar a rotina com seus mais de 36 mil seguidores no Instagram e 17 mil no TikTok.

No dia a dia, além de estudar, a jovem mostra seus treinos, cuidados com o corpo, alimentação, dicas de beleza e maquiagem. Duda também gosta de cozinhar e frequentemente faz jantares com o namorado e a família.

Angélica e Luciano Huck ainda são pais de Joaquim, 19, e Eva, 11. O trio costuma ser reservado, tanto na internet quanto em eventos públicos.

Fã paga R$ 77 mil a mãe de santo para tirar Deolane da prisão

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A auto-intitulada Mãe Michelly da Cigana revelou na última sexta-feira (13), que foi contratada por uma fã de Deolane Bezerra para ajudar a tirar a influenciadora da cadeia. 

 

Em entrevista ao site Band.com.br, Mãe Michelly da Cigana afirmou que uma fã pagou R$ 77 mil para que ela realizasse o trabalho e pediu sigilo na contratação do serviço. No entanto, a fã autorizou que a informação fosse divulgada na internet, mas sem revelar sua identidade.

“O trabalho dentro de uma casa de religião é como um confessionário na igreja, ele tem que ser sigiloso e ter discrição total”, disse.

Mãe Michelly da Cigana também explicou que o trabalho realizado é direcionado para Deolane Bezerra e sua mãe, Solange, que também está presa. 

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Famosos que foram abandonados pelos próprios pais!

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Ser abandonado por um familiar impacta muito a vida de uma pessoa, e muita gente famosa já passou por isso. Várias celebridades foram abandonadas pelos pais quando eram muito jovens, enquanto outras tiveram que lidar com o afastamento deles por muitos anos.

 

Desde famosos adotados até aqueles criados por pais ou mães solteiros, nesta galeria você conhecerá as tristes histórias por trás das personalidades que conhecemos e que foram abandonadas pelos pais.

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Patrick de Paula reencontra Palmeiras em ‘retomada’ da carreira no Criciúma

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FLAVIO LATIF E BRUNO BRAZ
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Palmeiras e Criciúma se enfrentam neste domingo (15), às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, pela 26ª rodada do Brasileirão. O duelo marca o reencontro da torcida palmeirense com o meio-campista Patrick de Paula. A cria da Academia busca reconstruir sua carreira no Tigre após ficar um ano e três meses sem poder atuar.

 

Sem espaço no Botafogo, Patrick de Paula aceitou a ideia de jogar no Criciúma até o final da temporada para reconstruir sua carreira. O jogador de 25 anos sofreu uma grave lesão multiligamentar no joelho esquerdo em fevereiro de 2023 e só voltou a atuar em março deste ano. O bom momento de Marlon Freitas e Gregore deixaram PK sem muito espaço na equipe e ele buscou um novo clube.

O Botafogo acredita na recuperação de Patrick e paga 100% do salário do atleta. O Alvinegro sugeriu ao estafe do atleta que ele fosse emprestado até o final da temporada, em um clube que não disputasse a Série B, mas que ele pudesse ter mais minutos e foi isso que encontrou no Criciúma -mesmo antes de ser apresentado no novo clube já fez sua estreia. Ele até foi titular do Tigre na vitória por 1 a 0 contra o RB Bragantino no final do mês passado.

“Escolhi esse desafio porque me recupero de uma grave lesão, jogando pouco. Eu entendo esse período, é difícil, de readaptação. Você precisa aprender a andar, correr, e isso demora. Vim para cá [Criciúma] para retomar minha forma física, voltar a competir, voltar a ser grande”, declarou Patrick de Paula em sua apresentação no Criciúma.

Patrick encara os meses de Criciúma como um passo muito importante do seu futuro. O jogador levou fisioterapeuta, nutricionista, preparador físico e um analista de desempenho para morar com ele em Criciúma. A ideia é terminar o ano em alta pare começar tudo do zero no Botafogo, onde ele pouco atuou por conta das graves lesões.

O Criciúma acredita que fez uma boa aquisição com o empréstimo de Patrick de Paula. Ele foi apresentado pelo executivo de futebol Juliano Camargo como um atleta que “dispensa apresentações”. Patrick teve um grande destaque no Palmeiras, onde conquistou dois Campeonatos Paulistas (2020 e 2022), duas Copas Libertadores (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2020) e uma Recopa Sul-Americana (2022).

BOTAFOGO ABRIU OS COFRES EM OUTRO MOMENTO
O Botafogo anunciou a contratação de Patrick de Paula em março de 2022 por R$ 33 milhões junto ao Palmeiras. Na época, a maior contratação da história do clube.

No entanto, as lesões do meia atrapalharam sequência. Em setembro do ano passado, o jogador foi diagnosticado com paralisia de Bell — que se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial -e a doença exigiu a ingestão de fortes medicamentos, e fez o meia perder a reta final da temporada. Já em março deste ano, Patrick rompeu ligamentos do joelho esquerdo.

O Alvinegro acreditava tanto no atleta que colocou no contrato com o jogador que se ele fosse negociado com o Crystal Palace, clube inglês que também pertence a John Textor, teria a opção de pagar 3,5 milhões de euros (R$ 18,6 milhões na cotação atual) por mais 20% dos direitos econômicos, até o meio de 2023. Mas a falta de jogos do atleta tornaram a cláusula irrelevante. O Palmeiras manteve 50% do passe do atleta e acredita que fez um ótimo negócio.

Rebeldes do Iêmen fazem ataque inédito com míssil contra Israel

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IGOR GIELOW
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os rebeldes houthis do Iêmen realizaram um ataque inédito contra Israel neste domingo (15), lançando o que chamaram de míssil hipersônico contra a região central do Estado judeu, 2.040 km distantes de sua base.

 

Não houve feridos. Segundo o porta-voz houthi Yahua Sarea, o modelo balístico percorreu a distância em 11 minutos e meio. Às 6h32 (0h32 em Brasília), o aplicativo oficial de alerta de ataques apontava que sirenes soaram em mais de 140 localidades em torno e em Tel Aviv.

Segundo moradores, foi ouvido um estrondo típico da quebra da barreira do som, e rastos de fumaça eram visíveis. Destroços do míssil, ou dos interceptadores lançados contra ele, caíram perto de uma estação de trem, sem causar danos.

O premiê Binyamin Netanyahu convocou uma reunião de seu gabinete e disse que iria cobrar “um preço pesado” pelo ataque. “Qualquer um que necessite de um lembrete está convidado a visitar o porto de Hodeidah”, disse.

Foi uma referência à instalação destruída por Israel em julho, após um único drone houthi também voar cerca de 2.000 km, enganar as defesas aéreas e explodir em Tel Aviv, matando uma pessoa.

Os rebeldes estão envolvidos na guerra entre o Estado judeu e o grupo terrorista palestino Hamas, iniciada há quase um ano, em 7 de outubro de 2023. Ambas as agremiações, assim como o Hezbollah libanês, são apoiadas e bancadas pelo Irã, arqui-inimigo de Israel e dos Estados Unidos, fiadores de Tel Aviv.

Desde o começo da guerra, os houthis atacam navios comerciais no mar Vermelho que consideram ligados aos rivais. São combatidos por uma força americana-britânica, além de provocar reação de outras nações ocidentais, como a França.

Eles também lançaram mísseis e drones contra Eilat, o principal porto meridional de Israel no mar Vermelho, que fica a cerca de 1.800 km de suas bases, mas sem nunca causar danos significativos.

O ataque de julho acendeu um alerta entre os militares israelenses. Armados pelo Irã, os houthis têm um sofisticado arsenal de mísseis balísticos de aviões robô, mas ninguém sabia nada acerca de tecnologia hipersônica –algo que Teerã diz ter desenvolvido no modelo Fattah, com velocidade de 15 mil km/h.
Já na frente norte da guerra, o atrito ente Israel e o Hezbollah, 20 projeteis foram disparados na manhã do domingo pelo grupo fundamentalista. Não houve feridos, mas Netanyahu disse novamente que a situação não é sustentável, elevando o temor de que, com o conflito em Gaza reduzindo de intensidade, ele se volte para o Líbano.

Até aqui, os ânimos foram contidos. O Irã até hoje não exerceu a vingança prometida pelo assassinato, em sua capital, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho.

Horas antes, um chefe militar do Hezbollah havia sido explodido por um míssil israelense em Beirute. Até aqui, a retribuição dos grupo foi tolhida por um ataque preventivo de Israel no fim de agosto, e ficou por isso. Radicais livres no processo, os houthis agora entraram no jogo, mas não citaram os assassinatos como sua motivação, e sim Gaza.

Entra na equação a pressão militar americana, que até a semana passada mantinha dois porta-aviões na região. Um foi embora, mas outro grupo ficou, além ao menos um submarino de ataque e vários reforços em bases.

O atentado de 7 de outubro matou 1.170 pessoas, a mais mortífera ação do tipo na história israelense. Os meses seguintes deixaram, segundo os palestinos divulgaram neste domingo, 41.206 mortos até aqui.

A questão das capacidades de ataque, de lado a lado, ganhou um elemento novo envolvendo a Rússia de Vladimir Putin, aliado do Irã e que vive às turras com EUA e o Ocidente desde que invadiu a Ucrânia em 2022.

Na sexta (13), segundo relatos vazados à mídia, o presidente Joe Biden e o premiê britânico, Keir Starmer, expressaram preocupação com a suspeita de que Putin possa estar fornecendo tecnologia para acelerar a produção de uma bomba nuclear por Teerã.

Não foram apresentadas evidências, apenas um raciocínio: como os iranianos firmaram um acordo militar com Moscou e já forneceram, segundo o Ocidente, mísseis de curta distância para Putin poupar os seus de maior alcance na guerra contra Kiev, essa seria uma moeda de troca. O Kremlin nega.

A Agência Internacional de Energia Atômica diz que o Irã investiu muito na produção de matéria-prima para uma bomba desde que os EUA sob Donald Trump deixaram o acordo que impedia isso em troca do fim de sanções.

Só que, de ter o material e montar a bomba a obter a capacidade de instalá-la de forma empregável num míssil, há um caminho, e os russos segundo essa visão podem fornece o atalho. A lógica é a mesma que incentiva Israel, que tem 90 ogivas atômicas, a usar qualquer ataque retaliatório do Irã como justificativa para atacar as instalações nucleares da teocracia.

‘Minha assessoria pediu para eu não falar com sites de fofoca’, diz Flávia Saraiva

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CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A ginasta Flávia Saraiva botou o piercing no umbigo à mostra e se mandou para Rock in Rio na noite deste sábado (14).

 

Apareceu sozinha, toda pequenininha e sorridente na área VIP, e logo foi cercada por jornalistas –entre eles, representantes de alguns dos principais veículos de comunicação do país e influenciadores com relevância no mundo digital.

Ela sorriu, posou para fotos, mas quando lhe pediram uma entrevista, foi de uma sinceridade desconcertante –e admirável. “Gente, desculpa, não é por mal não, mas minha assessora me pediu para eu não falar com site de fofoca”, disse a medalhista de bronze nas Olimpíadas de Paris.

“Hoje vim sozinha para me divertir e ela me fez prometer que eu não falaria com ninguém”, contou, repetindo que não se sentia segura para falar com a imprensa sozinha.

Questionada sobre o motivo de a assessora não estar ao seu lado, Flávia explicou que contratou a profissional para acompanhá-la em seus dias de trabalho. “E hoje eu estou de folga. Desculpe, tá, gente?”

Boni avalia que Faustão saiu chateado da Globo

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, 88, disse acreditar que Fausto Silva, 74, “saiu chateado” da Globo em 2021.
Boni admitiu que Faustão nunca reclamou pessoalmente de ter sido dispensado pela Globo. Entretanto, em entrevista ao jornalista Cesar Filho, ao ser questionado se acredita que o apresentador ficou chateado com o fim do contrato, Boni falou que sim.

 

“Ele nunca me fez essa queixa, mas eu acredito que sim. E eu nunca perguntei, mas ele também jamais reclamou”, declarou Boni sobre saída de Faustão da Globo.

O ex-todo-poderoso da Globo relembrou que Faustão foi essencial para alavancar a audiência da emissora aos domingos. “Nós só conseguimos enfrentar o Silvio Santos quando completamos o domingo da Globo com o Fausto Silva, que foi brilhante, e nós conseguimos fazer uma competição de igual para igual [com o SBT]. Respeito o trabalho do Fausto e tenho uma paixão danada por ele, que é um ser humano extraordinário.”

Fausto Silva encerrou contrato com a Globo em 2021, após 32 anos de parceria. O apresentador, entretanto, jamais demonstrou mágoas da emissora. Em recente entrevista ao próprio Cesar Filho, Faustão disse ser grato à Globo pelos anos em que foi contratado da empresa.

Boni é um dos principais responsáveis pelo chamado “padrão Globo de qualidade”. Ele saiu da empresa em 1997, mas mantém laços com a emissora. Seu filho mais famoso, Boninho, era um dos principais nomes da empresa até ter sua saída anunciada na última sexta-feira (13). Além disso, Boni é sócio da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

Depois de Xuxa, Paquitas expõem traumas e acertam contas em série da Globoplay

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BRUNO GHETTI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – “Ninguém é insubstituível.” Foi ouvindo essa frase repetida por Marlene Mattos como um mantra -e mais ainda como uma ameaça- que as Paquitas construíram uma carreira de assistentes de palco de Xuxa, mas com status de estrelas da TV. As loiras sabiam que a empresária tinha métodos autoritários, mas assim como a própria apresentadora a obedeciam sem pestanejar. Era o preço a ser pago.

 

Um ano depois de a própria Rainha dos Baixinhos revisitar sua trajetória na série “Xuxa, o Documentário”, agora são as Paquitas que fazem o mesmo, em “Pra Sempre Paquitas”, também exibida pelo Globoplay.

Com o mesmo propósito de compreender um fenômeno e fazer um acerto de contas com erros do passado, a série em cinco episódios estreia nesta segunda, 16, na plataforma, já com todos os capítulos disponíveis.

“A gente pensou em fazer de forma cronológica, porque como somos muitas Paquitas, de três gerações, a gente quis dar voz a todas as meninas e trazer toda essa história”, diz Ana Paula Guimarães, ex-Paquita e diretora artística da série. Das 29 Paquitas já existentes, 27 participam da atração.

“A série vai fazendo um paralelo social também, sabe? Da sociedade, desde a década de 1980 até os anos 2000, e passando pela nossa história. A gente fez uma história grandiosa no audiovisual, que a Xuxa dominou, de 1986 a 2002”, complementa.

As meninas bonitas, loiras e de shortinhos curtos no começo apenas ajudavam Xuxa na trabalhosa tarefa de domar as várias crianças espalhadas pelo palco. Com o tempo, foram se tornando elas também figuras queridas pelo público, lançando-se como uma atração à parte do “Xou da Xuxa”. Gravaram discos, estrelaram filmes e viraram ídolos infantis.

Mas a rotina não era fácil. Trabalhavam muito, dormiam pouco, muitas repetiam de ano no colégio. E tinham uma enorme autoexigência. Também ex-Paquita e cocriadora do projeto, com Guimarães, Tatiana Maranhão conta que a série não ignora um problema duplo que as assistentes de palco enfrentavam: serem mulheres e terem muito pouca idade.

“Tem as tensões dos bastidores, né? Porque nós éramos meninas, e meninas nos anos 1980, quando era uma sociedade muito machista. Mas, além de tudo, nós éramos crianças. Então você já pode imaginar”, diz Maranhão. “Na série a gente aborda tudo: racismo, pressão estética, empoderamento feminino, a coisa do cabelo.”

A tal “coisa do cabelo” a que Maranhão se refere era a obrigação de, ao menos nos primeiros anos, as assistentes de Xuxa serem loiras. E preferencialmente com as madeixas lisas – como que versões juvenis da apresentadora. Exigência de Marlene Mattos, que detectava entre os brasileiros um fascínio especial por moças assim.

Muitos dos traumas profissionais e até pessoais das ex-Paquitas, segundo a série, podem ser atribuídos à dureza da empresária. Como em “Xuxa, o Documentário”, o que não faltam são acusações contra Mattos.

“O nosso projeto existe antes do da Xuxa, mas o dela estrear antes deixou a gente mais à vontade, mais confortável, mais segura”, diz Maranhão. “Porque falamos de coisas que nós mesmas nunca tínhamos falado entre nós. E que servem não só para as gerações que estiveram com a gente naquela época, que vão se ver ali e falar: ‘Nossa, mas eu nem imaginava que isso acontecia com essas meninas’. Mas também para essa nova geração que vai poder trazer essa reflexão.”

Guimarães diz que houve uma preocupação em não normalizar os abusos e erros que aconteciam naquela época. “Era uma engrenagem, que funcionava daquela forma. Hoje, com nosso olhar maduro, a gente não acha certo o que acontecia. Mas mágoa? Jamais. Até porque a gente também tem gratidão, porque a gente aprendeu muito ali.”

Mattos foi convidada a participar da série, mas não aceitou. “Ela falou que preferia não participar. Agradeceu. E é isso”, diz Guimarães.

Outra ausência entre os entrevistados é Luciana Vendramini, que não quis dar depoimento à série. A atriz nunca foi oficialmente uma Paquita, embora tenha participado de vários programas ainda em etapa de testes. No primeiro episódio, Vendramini é mostrada como alguém que se fez valer da experiência para se promover, inclusive posando para uma revista masculina vestida de Paquita na capa.

Mas Xuxa fez questão de participar, e como em seu próprio documentário, também desta vez ela fala de assuntos sensíveis. Mas aparece sobretudo para ressaltar o valor de suas protegidas.

Aliás, Maranhão diz que o legado de Xuxa e das Paquitas não é valorizado como deveria. “Nos anos 1980, a gente já falava [da inclusão] de pessoas com deficiência, de [proteção aos] bichos, dos LGBTs, já era uma mulher com um microfone na mão… As pessoas ficam falando do shortinho, mas nosso papel foi muito maior, mais bonito.”PRA SEMPRE PAQUITAS
– Quando Estreia nesta segunda (16) no Globoplay
– Classificação 12 anos
– Produção Brasil, 2024
– Direção Ana Paula Guimarães e Ivo Filho